O Sacerdócio - Êxodo Cap.28
Tudo o que foi escrito no Antigo Testamento, para nosso ensino foi escrito.
Não devemos esquecer que a Igreja primitiva se congregava e reunia estudando e meditando nos escritos do Antigo Testamento, embora os Apóstolos escrevessem as Epistolas hás Igrejas era no Antigo Testamento que a maioria aprendia os ensinos Bíblicos, pois o Velho Testamento fala da Pessoa de Jesus e de sua Vinda.
Romanos 15:4 Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
Vamos então aprender um pouco do que O Espirito Santo tem para nos ensinar e revelar dos Mistérios de Deus no Antigo Testamento.
No capitulo 29 fala do que nos é necessário para ter acesso ao Trono o Sacrifício e Sangue de Jesus. Em Êxodo cap. 12 diz o seguinte vendo eu Sangue passarei por cima, havia Juízo sobre todo Egipto, mas para aqueles que estavam protegidos pelo Sangue havia plena Paz e segurança dentro de portas.
Estes capítulos 28 2 29 mostram-nos o Sacerdócio em todo o seu valor e eficácia, e estão cheios de interesse. A própria palavra «sacerdócio» desperta no coração um sentimento da mais profunda gratidão pela graça que não só nos abriu um caminho para entrarmos na presença de Deus, como nos deu o necessário para ali nos mantermos, segundo o carácter e as exigências dessa posição elevada e santa.
O sacerdócio de Aarão era um dom de Deus por um povo que, por natureza própria, estava distante e necessitava de alguém que aparecesse em seu nome continuamente na Sua presença. O capítulo 7 da epístola aos Hebreus ensina-nos que a ordem do sacerdócio estava ligada com a lei, que fora estabelecida segundo «a lei do mandamento carnal» (versículo 16) e que fora impedida de permanecer pela morte (versículo 23) e que os sacerdotes dessa ordem estavam sujeitos às fraquezas humanas.
Portanto, esta ordem não podia dar perfeição, e por isso devemos bendizer a Deus por não ter sido instituída com «juramento». O juramento de Deus só podia fazer-se em ligação com aquilo que devia durar eternamente, e isto era o sacerdócio perfeito, imortal, e intransmissível do nosso Grande e Glorioso Jesus, que dá ao Seu sacrifício e ao Seu sacerdócio todo o valor, e a dignidade e glória da Sua incomparável Pessoa. O simples pensamento de que temos um tal sacrifício e um tal Sacerdote faz com que o coração palpite com as mais vivas emoções de gratidão.
Mas devemos prosseguir com o exame dos capítulos que ainda temos à nossa frente. Em capítulo 28 temos as vestes sacerdotais, e em capítulo 29 trata-se dos sacrifícios. Aquelas estão mais em ligação com as necessidades do povo, enquanto que estes se relacionam com os direitos de Deus.
As vestes representam as diversas funções e atributos do cargo sacerdotal. O «éfod» era o manto sacerdotal, e estando inseparavelmente ligado às ombreiras e ao peitoral, ensina-nos, claramente, que a força dos ombros do sacerdote e o afecto do seu coração estavam inteiramente consagrados aos interesses daqueles que representava, e a favor dos quais levava o éfod. Estas coisas, que eram simbolizadas em Aarão, são realizadas em Cristo
O Seu poder omnipotente e amor infinito pertencem-nos eternamente e incontestavelmente. Os ombros que sustém o universo protegem até o mais fraco membro da congregação redimida a preço de sangue. O coração de Jesus bate com afecto até mesmo pelo membro menos considerado da assembleia ( congregação ) redimida.
Os nomes das doze tribos, gravados sobre pedras preciosas, eram levados tanto sobre os ombros como sobre o peito do sumo sacerdote veja versículos 9 a 12, 15 a 29). A excelência peculiar de uma pedra preciosa consiste no facto que quanto mais intensa é a luz que sobre ela incide, tanto maior é o seu brilho esplendente.
A luz nunca pode obscurecer uma pedra preciosa; apenas aumenta e desenvolve o seu brilho. As doze tribos, tanto uma como outra, a maior como a menor, eram levadas continuamente à presença do Senhor sobre o peito e os ombros de Aarão. Eram todas, e cada uma em particular, mantidas na presença Divina em todo este resplendor perfeito de formosura inalterável que era próprio da posição em que a graça perfeita do Deus de Israel as havia colocado.
O povo era representado diante de Deus pelo sumo sacerdote. Quaisquer que fossem as suas fraquezas, os seus erros, ou faltas, os seus nomes resplandeciam sobre o «peitoral»
O Senhor havia-lhes dado esse lugar, e quem poderia arrancá-los dali? Jeová tinha-os posto assim, e quem podia pô-los de outra forma? Quem teria podido penetrar no santuário para arrebatar de sobre o coração de Aarão o nome de uma das tribos de Israel? Quem teria podido manchar o brilho que rodeava esses nomes no lugar onde Deus os havia colocado? Ninguém. Estavam fora do alcance de todo o inimigo — longe da influência de todo o mal
Quão animador é para os filhos de Deus, que são provados, tentados, e humilhados, pensar que Deus os vê sobre o coração de Jesus! Perante os Seus olhos, eles brilham sempre em todo o fulgor de Cristo, revestidos de toda a graça divina. O mundo não pode vê-los assim; mas Deus vê-os desta maneira, e nisto está toda a diferença. Os homens, ao considerarem os filhos de Deus, vêem apenas as suas imperfeições e defeitos, porque são incapazes de ver qualquer coisa mais; de sorte que o seu juízo é sempre falso e parcial.
Não podem ver as jóias brilhantes com os nomes dos remidos gravados pela mão do amor imutável de Deus. É certo que os cristãos deveriam ser cuidadosos em não dar ocasião a que os homens do mundo falem injuriosamente; deveriam procurar, fazendo bem, tapar a boca à ignorância dos homens maus (I Ped. 2:15). Se ao menos compreendessem, pelo poder do Espírito Santo, a graça em que brilham sem cessar, aos olhos de Deus, realizariam certamente As características de uma vida de santidade prática, pureza moral e engrandecimento perante os olhos dos homens.
Quanto mais compreendermos, pela fé, a verdade objectiva, ou tudo o que somos em Cristo, tanto mais profunda, prática e real será a obra subjectiva em nós, e maior será a manifestação do efeito moral na nossa vida e carácter.
Mas, graças a Deus, não temos que ser julgados pelos homens, mas por Ele Próprio: e misericordiosamente mostra-nos o nosso sumo sacerdote levando o nosso juízo sobre seu coração diante do Senhor continuamente (versículo 30). Esta segurança dá paz profunda e sólida ao coração — uma paz que nada pode abalar.
Podemos ter de confessar
lamentar as nossas faltas e defeitos constantes; a nossa vista pode estar, por vezes, obscurecida de tal maneira por lágrimas de um verdadeiro arrependimento que não possa ver o brilho das pedras preciosas com os nossos nomes gravados, e todavia eles estão nelas. Deus os vê, e isto é suficiente. É glorificado pelo seu brilho:
brilho que não é conseguido por nós, mas com que Ele nos dotou. Nada tínhamos senão trevas, tristeza, e deformidades; mas Deus deu-nos brilho, pureza e beleza. A Ele seja dado o louvor pelos séculos dos séculos!
O «cinto» é o símbolo bem conhecido do serviço; e Cristo é o Servo perfeito — o Servo dos desígnios divinos das necessidades profundas e variadas do Seu povo. Com espírito de sincera dedicação, que nada podia impedir, Ele cingiu-se para a Sua obra; e quando a fé vê assim o Filho de Deus cingido julga, certamente, que nenhuma dificuldade é grande demais para Si.
No símbolo que temos perante nós vemos que todas as virtudes, méritos, e glórias de Cristo, na Sua natureza Divina e humana, entram plenamente no Seu carácter de servo. «E o cinto de obra esmerada, do seu éfod, que estará sobre ele, será da mesma obra, da mesma obra de ouro, de azul e de púrpura, e de camersim e de linho fino torcido» (versículo 8).
A fé nisto deve satisfazer todas as necessidades da alma e os mais ardentes desejos do coração. Não vemos Cristo apenas como a vítima imolada no altar, mas também como o Sumo Sacerdote cingido sobre a casa de Deus.
Bem pode, pois, o apóstolo inspirado dizer, cheguemo-nos,... retenhamos... consideremo-nos uns aos outros» (Heb. 10:19 a 24).
«Também porás no peitoral do juízo Urim e Thummim», (luzes e perfeições) «para que estejam sobre o coração de Aarão, quando entrar diante do Senhor: assim Aarão levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração, diante do Senhor, continuamente» (versículo 30).
Aprendemos em várias passagens da Escritura que o Urim estava relacionado com a comunicação da mente de Deus, quanto às diferentes questões que se levantavam nos pormenores da história de Israel.
Assim, por exemplo, na nomeação de Josué, lemos, «E se porá perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor» (Num. 27:21). «E de Levi disse: Teu Thummim e teu Urim (as tuas perfeições e luzes) são para o teu amado... ensinaram os teus juízos a Jacob e a tua lei a Israel» (Deut. 33:8 a 10).
Vemos assim que o sumo sacerdote não só levava o juízo da congregação perante o Senhor, como comunicava também o juízo do Senhor à congregação — solenes, importantes, e preciosas funções! É o que temos, com perfeição divina, no nosso «grande sumo sacerdote, ... que penetrou nos céus» (Heb. 4:14).
Leva continuamente o juízo do Seu povo sobre o coração, e, por intermédio do Espírito Santo, comunica-nos o conselho de Deus a respeito dos pormenores mais insignificantes da nossa vida diária. Se andarmos em Espírito, desfrutaremos toda a certeza que pode conceder o perfeito «Urim» sobre o coração do nosso Sumo Sacerdote.
«Também farás o manto do éfod todo de azul... e nas suas bordas farás romãs de azul, de púrpura e de carmesim, ao redor das suas bordas; e campainhas de ouro no meio delas, ao redor. Uma campainha de ouro e uma romã, outra campainha de ouro e outra romã haverá nas bordas do manto, ao redor. E estará sobre Aarão, quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do Senhor e quando sair, para que não morra» (versículos 31 a 35).
O manto azul do «éfod» exprime o carácter celestial do nosso Sumo Sacerdote, que penentrou nos céus, para além do alcance da visão humana; porém, pelo poder do Espírito Santo, há um testemunho da verdade de estar vivo na presença de Deus: e não apenas um testemunho, mas fruto também. «Uma campainha de ouro e uma romã, outra campainha de ouro e outra romã».
Tal é a ordem cheia de beleza. O verdadeiro testemunho da grande verdade que Jesus vive sempre para interceder por nós estará sempre ligado com fertilidade no Seu serviço. Ó, se ao menos pudéssemos compreender mais profundamente estes mistérios preciosos e santos!
«Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás, à maneira de gravuras de selos, SANTIDADE AO SENHOR. E atá-la-ás com um cordão de azul, de maneira que esteja na mitra; sobre a frente da mitra estará. sobre a testa de Aarão, para que Aarão leve a iniquidade das coisas santas, que os filhos de Israel santificarem em todas as ofertas de coisas santas; e estará continuamente na sua testa, para que tenham aceitação perante o Senhor» (versículos 36 a 38).
Eis aqui uma verdade importante para a alma. A lâmina de ouro sobre a testa de Aarão era figura da santidade do Senhor Jesus Cristo: «e estará CONTINUAMENTE NA SUA testa, para que TENHAM aceitação perante o Senhor».
Que descanso para o coração por entre as flutuações da nossa experiência! O nosso Sumo Sacerdote está sempre na presença de Deus por nós. Somos representados por ele e aceites n'Ele. A Sua santidade pertence-nos.
Quanto mais profundamente conhecermos a nossa própria pouca força e fraquezas, tanto mais experimentaremos a verdade humilhante que em nós não habita bem algum, e mais fervorosamente bendiremos o Deus de toda a graça por esta verdade consoladora:
«estará continuamente na sua testa, para que tenham aceitação perante o Senhor».
Se o você for um daqueles que são frequentemente tentados e sobrecarregados com dúvidas e temores, com altos e baixos no seu estado espiritual, com tendência a contemplar o seu pobre coração, frio, inconstante e rebelde — se for tentado com incerteza excessiva e falta de santidade—, deve apoiar-se de todo o coração sobre esta verdade preciosa: que o seu Sumo Sacerdote representa-o diante do trono de Deus.
Deve fixar os seus olhos na lâmina de ouro e ler, na inscrição gravada nela, a medida da sua aceitação eterna perante Deus. Que o Espírito Santo o ajude a provar a doçura peculiar e o poder da Redenção de Cristo e desta doutrina divina e celestial!
Temos tendência em olhar para nossas fraquezas e dizer eu não mereço
O perdão de Deus, mas aqui em toda esta cena vemos que nosso Grande Sumo Sacerdote leva a lamina de ouro na sua testa escrito “Santidade ao Senhor”, para que nos os que estamos em Cristo tenhamos aceitação na presença do Trono de Deus.
A palavra de Deus diz em colossenses 2: 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade;
Aqui nesta passagem não diz um dia seres perfeitos, mas que estamos perfeitos Nele, no céu perante O Trono e os Anjos de Deus.
Se você diz eu não mereço o perdão então faz de Deus mentiroso e também há sua Santa e Bendita Palavra.
Veja ainda o que diz Hebreus 4: 14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Glória a Deus o nosso Grande Sumo Sacerdote segundo diz no versículo 15 de Hebreus 4: nunca pecou podendo assim apresentar-se diante do Trono levando sua Santidade em representação dos que chegam ao Trono com confiança no Sacrifício de Jesus em suas vidas.
Tu és uma pedra preciosa de Jesus, Ele te ama e estás bem junto de seu Coração, tu és forte porque está sobre os ombros Daquele que criou o universo e o cosmos, tua força reside Nele não digas estou fraco, não posso, tu podes todas as coisas Naquele que te fortalece Jesus o Cristo.
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
Amem, amem e amem . Fim.
IMAGENS DE ILUSTRAÇÃO TIRADAS DA NET
AUTOR DO TEXTO: Henrique Gonçalves
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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O Sacerdócio - Êxodo Cap.28
Tudo o que foi escrito no Antigo Testamento, para nosso ensino foi escrito.
Não devemos esquecer que a Igreja primitiva se congregava e reunia estudando e meditando nos escritos do Antigo Testamento, embora os Apóstolos escrevessem as Epistolas hás Igrejas era no Antigo Testamento que a maioria aprendia os ensinos Bíblicos, pois o Velho Testamento fala da Pessoa de Jesus e de sua Vinda.
Romanos 15:4 Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
Vamos então aprender um pouco do que O Espirito Santo tem para nos ensinar e revelar dos Mistérios de Deus no Antigo Testamento.
Tudo o que foi escrito no Antigo Testamento, para nosso ensino foi escrito.
Não devemos esquecer que a Igreja primitiva se congregava e reunia estudando e meditando nos escritos do Antigo Testamento, embora os Apóstolos escrevessem as Epistolas hás Igrejas era no Antigo Testamento que a maioria aprendia os ensinos Bíblicos, pois o Velho Testamento fala da Pessoa de Jesus e de sua Vinda.
Romanos 15:4 Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
Vamos então aprender um pouco do que O Espirito Santo tem para nos ensinar e revelar dos Mistérios de Deus no Antigo Testamento.
No capitulo 29 fala do que nos é necessário para ter acesso ao Trono o Sacrifício e Sangue de Jesus. Em Êxodo cap. 12 diz o seguinte vendo eu Sangue passarei por cima, havia Juízo sobre todo Egipto, mas para aqueles que estavam protegidos pelo Sangue havia plena Paz e segurança dentro de portas.
Estes capítulos 28 2 29 mostram-nos o Sacerdócio em todo o seu valor e eficácia, e estão cheios de interesse. A própria palavra «sacerdócio» desperta no coração um sentimento da mais profunda gratidão pela graça que não só nos abriu um caminho para entrarmos na presença de Deus, como nos deu o necessário para ali nos mantermos, segundo o carácter e as exigências dessa posição elevada e santa.
O sacerdócio de Aarão era um dom de Deus por um povo que, por natureza própria, estava distante e necessitava de alguém que aparecesse em seu nome continuamente na Sua presença. O capítulo 7 da epístola aos Hebreus ensina-nos que a ordem do sacerdócio estava ligada com a lei, que fora estabelecida segundo «a lei do mandamento carnal» (versículo 16) e que fora impedida de permanecer pela morte (versículo 23) e que os sacerdotes dessa ordem estavam sujeitos às fraquezas humanas.
Portanto, esta ordem não podia dar perfeição, e por isso devemos bendizer a Deus por não ter sido instituída com «juramento». O juramento de Deus só podia fazer-se em ligação com aquilo que devia durar eternamente, e isto era o sacerdócio perfeito, imortal, e intransmissível do nosso Grande e Glorioso Jesus, que dá ao Seu sacrifício e ao Seu sacerdócio todo o valor, e a dignidade e glória da Sua incomparável Pessoa. O simples pensamento de que temos um tal sacrifício e um tal Sacerdote faz com que o coração palpite com as mais vivas emoções de gratidão.
Mas devemos prosseguir com o exame dos capítulos que ainda temos à nossa frente. Em capítulo 28 temos as vestes sacerdotais, e em capítulo 29 trata-se dos sacrifícios. Aquelas estão mais em ligação com as necessidades do povo, enquanto que estes se relacionam com os direitos de Deus.
As vestes representam as diversas funções e atributos do cargo sacerdotal. O «éfod» era o manto sacerdotal, e estando inseparavelmente ligado às ombreiras e ao peitoral, ensina-nos, claramente, que a força dos ombros do sacerdote e o afecto do seu coração estavam inteiramente consagrados aos interesses daqueles que representava, e a favor dos quais levava o éfod. Estas coisas, que eram simbolizadas em Aarão, são realizadas em Cristo
O Seu poder omnipotente e amor infinito pertencem-nos eternamente e incontestavelmente. Os ombros que sustém o universo protegem até o mais fraco membro da congregação redimida a preço de sangue. O coração de Jesus bate com afecto até mesmo pelo membro menos considerado da assembleia ( congregação ) redimida.
Os nomes das doze tribos, gravados sobre pedras preciosas, eram levados tanto sobre os ombros como sobre o peito do sumo sacerdote veja versículos 9 a 12, 15 a 29). A excelência peculiar de uma pedra preciosa consiste no facto que quanto mais intensa é a luz que sobre ela incide, tanto maior é o seu brilho esplendente.
A luz nunca pode obscurecer uma pedra preciosa; apenas aumenta e desenvolve o seu brilho. As doze tribos, tanto uma como outra, a maior como a menor, eram levadas continuamente à presença do Senhor sobre o peito e os ombros de Aarão. Eram todas, e cada uma em particular, mantidas na presença Divina em todo este resplendor perfeito de formosura inalterável que era próprio da posição em que a graça perfeita do Deus de Israel as havia colocado.
O povo era representado diante de Deus pelo sumo sacerdote. Quaisquer que fossem as suas fraquezas, os seus erros, ou faltas, os seus nomes resplandeciam sobre o «peitoral»
O Senhor havia-lhes dado esse lugar, e quem poderia arrancá-los dali? Jeová tinha-os posto assim, e quem podia pô-los de outra forma? Quem teria podido penetrar no santuário para arrebatar de sobre o coração de Aarão o nome de uma das tribos de Israel? Quem teria podido manchar o brilho que rodeava esses nomes no lugar onde Deus os havia colocado? Ninguém. Estavam fora do alcance de todo o inimigo — longe da influência de todo o mal
Quão animador é para os filhos de Deus, que são provados, tentados, e humilhados, pensar que Deus os vê sobre o coração de Jesus! Perante os Seus olhos, eles brilham sempre em todo o fulgor de Cristo, revestidos de toda a graça divina. O mundo não pode vê-los assim; mas Deus vê-os desta maneira, e nisto está toda a diferença. Os homens, ao considerarem os filhos de Deus, vêem apenas as suas imperfeições e defeitos, porque são incapazes de ver qualquer coisa mais; de sorte que o seu juízo é sempre falso e parcial.
Não podem ver as jóias brilhantes com os nomes dos remidos gravados pela mão do amor imutável de Deus. É certo que os cristãos deveriam ser cuidadosos em não dar ocasião a que os homens do mundo falem injuriosamente; deveriam procurar, fazendo bem, tapar a boca à ignorância dos homens maus (I Ped. 2:15). Se ao menos compreendessem, pelo poder do Espírito Santo, a graça em que brilham sem cessar, aos olhos de Deus, realizariam certamente As características de uma vida de santidade prática, pureza moral e engrandecimento perante os olhos dos homens.
Quanto mais compreendermos, pela fé, a verdade objectiva, ou tudo o que somos em Cristo, tanto mais profunda, prática e real será a obra subjectiva em nós, e maior será a manifestação do efeito moral na nossa vida e carácter.
Mas, graças a Deus, não temos que ser julgados pelos homens, mas por Ele Próprio: e misericordiosamente mostra-nos o nosso sumo sacerdote levando o nosso juízo sobre seu coração diante do Senhor continuamente (versículo 30). Esta segurança dá paz profunda e sólida ao coração — uma paz que nada pode abalar.
Podemos ter de confessar
lamentar as nossas faltas e defeitos constantes; a nossa vista pode estar, por vezes, obscurecida de tal maneira por lágrimas de um verdadeiro arrependimento que não possa ver o brilho das pedras preciosas com os nossos nomes gravados, e todavia eles estão nelas. Deus os vê, e isto é suficiente. É glorificado pelo seu brilho:
brilho que não é conseguido por nós, mas com que Ele nos dotou. Nada tínhamos senão trevas, tristeza, e deformidades; mas Deus deu-nos brilho, pureza e beleza. A Ele seja dado o louvor pelos séculos dos séculos!
O «cinto» é o símbolo bem conhecido do serviço; e Cristo é o Servo perfeito — o Servo dos desígnios divinos das necessidades profundas e variadas do Seu povo. Com espírito de sincera dedicação, que nada podia impedir, Ele cingiu-se para a Sua obra; e quando a fé vê assim o Filho de Deus cingido julga, certamente, que nenhuma dificuldade é grande demais para Si.
No símbolo que temos perante nós vemos que todas as virtudes, méritos, e glórias de Cristo, na Sua natureza Divina e humana, entram plenamente no Seu carácter de servo. «E o cinto de obra esmerada, do seu éfod, que estará sobre ele, será da mesma obra, da mesma obra de ouro, de azul e de púrpura, e de camersim e de linho fino torcido» (versículo 8).
A fé nisto deve satisfazer todas as necessidades da alma e os mais ardentes desejos do coração. Não vemos Cristo apenas como a vítima imolada no altar, mas também como o Sumo Sacerdote cingido sobre a casa de Deus.
Bem pode, pois, o apóstolo inspirado dizer, cheguemo-nos,... retenhamos... consideremo-nos uns aos outros» (Heb. 10:19 a 24).
«Também porás no peitoral do juízo Urim e Thummim», (luzes e perfeições) «para que estejam sobre o coração de Aarão, quando entrar diante do Senhor: assim Aarão levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração, diante do Senhor, continuamente» (versículo 30).
Aprendemos em várias passagens da Escritura que o Urim estava relacionado com a comunicação da mente de Deus, quanto às diferentes questões que se levantavam nos pormenores da história de Israel.
Assim, por exemplo, na nomeação de Josué, lemos, «E se porá perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor» (Num. 27:21). «E de Levi disse: Teu Thummim e teu Urim (as tuas perfeições e luzes) são para o teu amado... ensinaram os teus juízos a Jacob e a tua lei a Israel» (Deut. 33:8 a 10).
Vemos assim que o sumo sacerdote não só levava o juízo da congregação perante o Senhor, como comunicava também o juízo do Senhor à congregação — solenes, importantes, e preciosas funções! É o que temos, com perfeição divina, no nosso «grande sumo sacerdote, ... que penetrou nos céus» (Heb. 4:14).
Leva continuamente o juízo do Seu povo sobre o coração, e, por intermédio do Espírito Santo, comunica-nos o conselho de Deus a respeito dos pormenores mais insignificantes da nossa vida diária. Se andarmos em Espírito, desfrutaremos toda a certeza que pode conceder o perfeito «Urim» sobre o coração do nosso Sumo Sacerdote.
«Também farás o manto do éfod todo de azul... e nas suas bordas farás romãs de azul, de púrpura e de carmesim, ao redor das suas bordas; e campainhas de ouro no meio delas, ao redor. Uma campainha de ouro e uma romã, outra campainha de ouro e outra romã haverá nas bordas do manto, ao redor. E estará sobre Aarão, quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do Senhor e quando sair, para que não morra» (versículos 31 a 35).
O manto azul do «éfod» exprime o carácter celestial do nosso Sumo Sacerdote, que penentrou nos céus, para além do alcance da visão humana; porém, pelo poder do Espírito Santo, há um testemunho da verdade de estar vivo na presença de Deus: e não apenas um testemunho, mas fruto também. «Uma campainha de ouro e uma romã, outra campainha de ouro e outra romã».
Tal é a ordem cheia de beleza. O verdadeiro testemunho da grande verdade que Jesus vive sempre para interceder por nós estará sempre ligado com fertilidade no Seu serviço. Ó, se ao menos pudéssemos compreender mais profundamente estes mistérios preciosos e santos!
«Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás, à maneira de gravuras de selos, SANTIDADE AO SENHOR. E atá-la-ás com um cordão de azul, de maneira que esteja na mitra; sobre a frente da mitra estará. sobre a testa de Aarão, para que Aarão leve a iniquidade das coisas santas, que os filhos de Israel santificarem em todas as ofertas de coisas santas; e estará continuamente na sua testa, para que tenham aceitação perante o Senhor» (versículos 36 a 38).
Eis aqui uma verdade importante para a alma. A lâmina de ouro sobre a testa de Aarão era figura da santidade do Senhor Jesus Cristo: «e estará CONTINUAMENTE NA SUA testa, para que TENHAM aceitação perante o Senhor».
Que descanso para o coração por entre as flutuações da nossa experiência! O nosso Sumo Sacerdote está sempre na presença de Deus por nós. Somos representados por ele e aceites n'Ele. A Sua santidade pertence-nos.
Quanto mais profundamente conhecermos a nossa própria pouca força e fraquezas, tanto mais experimentaremos a verdade humilhante que em nós não habita bem algum, e mais fervorosamente bendiremos o Deus de toda a graça por esta verdade consoladora:
«estará continuamente na sua testa, para que tenham aceitação perante o Senhor».
Se o você for um daqueles que são frequentemente tentados e sobrecarregados com dúvidas e temores, com altos e baixos no seu estado espiritual, com tendência a contemplar o seu pobre coração, frio, inconstante e rebelde — se for tentado com incerteza excessiva e falta de santidade—, deve apoiar-se de todo o coração sobre esta verdade preciosa: que o seu Sumo Sacerdote representa-o diante do trono de Deus.
Deve fixar os seus olhos na lâmina de ouro e ler, na inscrição gravada nela, a medida da sua aceitação eterna perante Deus. Que o Espírito Santo o ajude a provar a doçura peculiar e o poder da Redenção de Cristo e desta doutrina divina e celestial!
Temos tendência em olhar para nossas fraquezas e dizer eu não mereço
O perdão de Deus, mas aqui em toda esta cena vemos que nosso Grande Sumo Sacerdote leva a lamina de ouro na sua testa escrito “Santidade ao Senhor”, para que nos os que estamos em Cristo tenhamos aceitação na presença do Trono de Deus.
A palavra de Deus diz em colossenses 2: 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade;
Aqui nesta passagem não diz um dia seres perfeitos, mas que estamos perfeitos Nele, no céu perante O Trono e os Anjos de Deus.
Se você diz eu não mereço o perdão então faz de Deus mentiroso e também há sua Santa e Bendita Palavra.
Veja ainda o que diz Hebreus 4: 14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Glória a Deus o nosso Grande Sumo Sacerdote segundo diz no versículo 15 de Hebreus 4: nunca pecou podendo assim apresentar-se diante do Trono levando sua Santidade em representação dos que chegam ao Trono com confiança no Sacrifício de Jesus em suas vidas.
Tu és uma pedra preciosa de Jesus, Ele te ama e estás bem junto de seu Coração, tu és forte porque está sobre os ombros Daquele que criou o universo e o cosmos, tua força reside Nele não digas estou fraco, não posso, tu podes todas as coisas Naquele que te fortalece Jesus o Cristo.
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
Amem, amem e amem . Fim.
IMAGENS DE ILUSTRAÇÃO TIRADAS DA NET
AUTOR DO TEXTO: Henrique Gonçalves
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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