Quando o Vento Sopra Contrário
Irmã Claudia em 19/1/2009 16:52:
"Navegando vagarosamente muitos
dias e tendo chegado com dificuldade defronte de Cnido, não nos sendo permitido
prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos sob a proteção de Creta, na
altura de Salmona." (Atos, 27.7)
Há momentos da nossa vida em que os
ventos parecem ser contrários.
Nada dá certo!
Nada funciona!
Tentamos,
tentamos, mas não vamos a lugar nenhum porque os ventos nos são contrários
Esta é a conclusão a que chega Lucas, pelo fato de que nada estava dando certo na viagem de Paulo, que queria chegar
a Roma, mas não estava indo a lugar nenhum.
Dois anos e meio preso, jogado de um
lado para o outro, a vida andando em círculos, patinando, seus dias resumiam-se
à vida monótona de uma cadeia.
Finalmente, parecia que tudo ia dar
certo: ele conseguiu embarcar em um navio que estava partindo para Roma.
Diz o texto que os ventos voltaram a
soprar contrário e a viagem de Paulo tornou-se mais um problema, mais uma
dificuldade e mais uma provação.
O que fazer quando tudo parece
conspirar contra a nossa vida?
O que fazer quando, por mais que tentemos nós,
não conseguimos ir a lugar nenhum?
O que fazer quando em nossa vida os ventos
sopram contrário, os céus estão blindados,
Deus parece estar silente e o nosso
barquinho começa a ser açoitado pelas ondas da vida?
Esse texto nos dá algumas dicas
preciosas para enfrentarmos esses momentos de crise:
Devemos reavaliar as nossas
prioridades.
A crise tem esse efeito didático em nossas vidas. ela nos leva a
reavaliar as nossas prioridades.
E é exatamente isso o que Paulo e seus
companheiros de viagem fazem naquele momento crítico da viagem.
Diz o texto que
eles não tiveram receio de jogar fora os seus pertences (vv. 18, 19 e 38).
A crise nos leva a reavaliar as nossas
prioridades.
Ela nos faz ver aquilo que realmente é importante e aquilo que não
é importante.
Então quando o barco das nossas vidas estiverem sendo açoitados,
é hora de revermos as prioridades, é hora de jogar ao mar aquilo que não tem
muito valor e nos agarrar àquilo que realmente importa.
Devemos nos agarrar às promessas
iniciais de Deus.
O navio estava sendo açoitado de um lado para o outro, todo
mundo desesperado, mas havia alguém sereno dentro do barco.
Quem era? Paulo.
Porque ele tinha uma promessa inicial
de Deus, dita pelo anjo que aparecera para ele na noite anterior: ele, apesar
de todas as dificuldades, iria chegar a Roma para testemunhar de Cristo perante
o César.
Os ventos eram impiedosos, o navio
estava se partindo, mas Paulo estava sereno porque sabia que Deus jamais deixou
de cumprir as Suas promessas.
Portanto, quando o barco de nossas vidas não
estiver indo a lugar nenhum por causa dos ventos contrários, agarremo-nos às
promessas de Deus, porquanto são infalíveis.
Devemos lembrar que Deus não promete
sermos poupados de sofrer, mas nos promete sermos poupados no sofrer.
Um anjo
do Senhor aparece para Paulo, consola-o e anima-o. Porém, não o saca da
tempestade.
Dá ânimo, mas não lhe poupa do sofrer.
E aqui está o nosso privilégio em
termos fé.
Deus não nos poupa DE sofrer.
Deus nos poupa NO sofrer. Não nos dá
pernas ágeis para correr, nos dá ombros largos para suportar o peso da cruz.
Quando o barquinho das nossas vidas
estiver sendo açoitado pelos ventos que nos são contrários, devemos sempre nos
lembrar dessas verdades que nos dão a certeza de que nossas vidas estão seguras
nas mãos do nosso Deus e que toda crise obedece a um propósito determinado
dentro de Seu plano eterno.
Que Deus te abençoe meu amigo Sergio...
Quando o Vento Sopra Contrário - Irmã Claudia em 19/1/2009.
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