2 de dezembro de 2013
Escatologia - Teologia 17.09 - Entre os Reformadores
Escatologia - Teologia 17.09
b)
Entre os reformadores
Durante
quase toda a idade média a igreja Católica Romana teve o domínio da
interpretação bíblica atribuindo a si mesma, como a única capaz de fazê- lo corretamente:
“Pois tudo
o que concerne
à maneira de
interpretar a Escritura,
está sujeito em
última estância ao
juízo da igreja,
que exerce o
mandato e ministério divino de guardar e interpretar a
palavra de Deus”. (Bíblia Ave Maria, Constituição
dogmática Dei Verbum sobre a revelação divina).
Com a reforma protestante, o método literal volta com
grande força por ser este o método usado por seus líderes. Weldon E. Viertel em
seu artigo sobre os “Princípios
Hermenêuticos de João Calvino”, escreve:
“Calvino doutrinava
que a primeira responsabilidade de um intérprete é deixar que o autor diga
aquilo que de fato diz, em vez de atribuir
a ele o
que nós pensamos
que ele deveria
dizer. É tarefa
do intérprete mostrar a
mente do escritor.
Considerou como sacrilégio
o uso da
Escritura à mercê
do prazer de
cada um. Ele
recusou apresentar seus
pontos de vista
teológicos em conjunto
com sua interpretação
da Escritura. Os princípios de
Calvino sobre a interpretação incluíam o sentido literal (princípio
gramático-histórico) (...)”.
Sabemos que parece um pouco contraditório o fato de
Calvino ser literalista e espiritualizar vários textos, principalmente
escatológicos, para que seus ensinos
sejam fundamentados, porém o que nos importa é seu reconhecimento quanto ao uso
indispensável do método literal.
Todo o
movimento reformista aderiu ao método literal, a declaração de fé de
Westminster tem o seguinte parágrafo:
“A regra infalível
de interpretação da
Escritura é a
mesma Escritura; portanto,
quando houver questão
sobre o verdadeiro
e pleno sentido
de qualquer texto
da Escritura (sentido
que não é
múltiplo, mas único),
esse texto pode
ser estudado e
compreendido por outros
textos que falem mais claramente”.
Este
foi incluído também, na declaração de fé Batista de 1689.
Paulo
R. B. Anglaba em seu artigo faz comentário sobre o rompimento com o alegorismo
medieval:
John Colet (1467-1519) foi um dos primeiros reformadores
a romper com o método alegórico medieval, ao expor em 1496, em Oxford, as cartas do apóstolo Paulo em seu sentido
literal e no seu contexto histórico. Três anos depois, em 1499, ele
já sustentava o princípio de que as
Escrituras não podem ter senão um único significado: o mais
simples.
Lutero também rejeitou a interpretação alegórica. Defendeu
que ‘‘nós devemos nos ater ao sentido simples, puro e natural das
palavras, como requerido pela gramática
e pelo uso do idioma criado por Deus entre os homens.’’
Quanto a Calvino, sua aversão à interpretação alegórica
era de tal ordem que ele chegou a afirmar ser satânica, por desviar o homem
da verdade das Escrituras. ‘‘É uma
audácia próxima do sacrilégio’’, escreveu ele, ‘‘usar as Escrituras ao nosso
bel-prazer e brincar com elas como com
uma bola de tênis, como muitos antes de nós o fizeram’’.
Muitos outros nomes poderiam ser citados, porém os
destacados falam por todo o grupo, que mesmo divergindo em questões
doutrinárias tinham comum parecer
quanto ao método de interpretação.
A conclusão que chegamos, tendo em vista que
a igreja moderna e a contemporânea seguiram os passos da reformada quanto à
hermenêutica, é que não há outro método
de interpretar a palavra de Deus, que não seja o de respeitar e não deturpar o
seu sentido original, ou seja, levar em consideração aquilo que o escritor realmente queria dizer. O fato é
que na escatologia lidamos com textos de difícil elucidação, no entanto não
temos o direito de dar-lhe outro sentido
apenas baseando-se em nossos pensamentos e
raciocínios e é justamente o que tem acontecido em nossos dias. Sobre os que
brincam com o sentido das Escrituras,
Teodoro de Mopsuéstia disse “agem como se toda a narrativa histórica
da Escritura divina de nenhum modo diferisse de sonhos à noite”.
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Escatologia - Teologia 17.08 - Na Igreja Primitiva
Escatologia - Teologia 17.08
a)
Na igreja primitiva
Grandes nomes da igreja primitiva criam nas Escrituras
assim como elas ensinavam, como exemplo, temos Papias que viveu entre 70 e 140
d.C que ao escrever sobre a profecia de
Apocalipse que menciona a existência do reino milenial ele diz:
"Haverá dias em
que nascerão vinhas que terão, cada uma, dez mil videiras; cada videira terá
dez mil ramos; cada ramo terá mil galhos;
cada galho terá dez mil cachos e cada cacho terá dez mil uvas e cada uva
espremida renderá vinte e cinco metretes de vinho. E quando um dos santos
pegar um dos cachos, o
outro cacho gritará:
'pega-me porque sou
o melhor e,
por meu intermédio,
bendize o Senhor'.
Da mesma forma,
um grão de
trigo produzirá dez
mil espigas e cada espiga
dará dez mil
grãos; cada grão
dará dez libras
de farinha branca
e limpa.
Também
os outros frutos, sementes e ervas produzirão nessa mesma proporção. E todos os
animais que se alimentam dos alimentos dessa
terra se tornarão pacíficos e viverão em harmonia entre si,
submetendo-se aos homens sem qualquer relutância".
Isso quer dizer que enquanto hoje, muitos teólogos
ensinam que o milênio nunca existirá literalmente, os cristãos primitivos
acreditavam piamente em sua existência.
Outro texto
antigo que nos
informa como os
cristãos antigos viam
as promessas de
Jesus, é uma frase
extraída da “Apologia
de Aristides” que foi
escrita por volta do século II, onde o autor fala da vinda de Cristo, “A
glória de sua vinda poderás ó Rei conhecê-la, se lerdes o que entre eles (os cristão) se chama Escritura Evangélica”. Aqui
Aristides não só defende o ensino da volta de Cristo como fala de sua
referência nas Escrituras.
Atanásio, teólogo do século quatro, em sua carta a
Marcelino, a respeito da interpretação dos Salmos, faz ligação entre os
acontecimentos verídicos do Pentatêuco
e Juizes com os Salmos interpretando-os de maneira literal, como sendo
narrativas dos eventos passados e não trazendo novos sentidos a eles como fazem os alegoristas.
Os fatos concernentes
a Josué e aos Juízes como o referem brevemente o Salmo 106 com as palavras: "Fundaram
cidades para habitar nelas, semearam
campos e plantaram
vinhas" (Sal 106, 36-37). Pois foi sob Josué que se lhes entregou a terra prometida. Ao repetir reiteradamente no mesmo Salmo: "Então
gritaram ao Senhor em sua atribulação, e Ele os livrou de todas suas
angústias" (Sal 106,6), está
indicando o livro
dos Juizes. Já que quando
eles gritavam os
suscitavam juízes a
seu devido tempo
para livrar a
seu povo daqueles
que o afligiam. O referente aos reis se canta no
Salmo 19 ao dizer: "Alguns se vangloriam em carros, outros em cavalos,
porém, nós, no nome do Senhor
nosso Deus. Eles foram detidos e caíram; porem nós nos levantamos e
mantivemo-nos em pé. Senhor ,
salva ao Rei e escuta-nos quando te
invocamos!" (Sal 19,8-10). E o que se refere a Esdras, o canta no
Salmo 125 (um dos salmos graduais): "Quando o Senhor trocou o
cativeiro de Sião,
ficamos consolados" (Sal 125,1); e novamente no 121: "Me
alegrei quando me
disseram: 'Vamos à
casa do Senhor'.
Nossos pés percorreram
teus palácios, Jerusalém;
Jerusalém está edificada
qual cidade completamente
povoada. Pois ali
sobem as tribos,
as tribos do
Senhor, como testemunho para Israel" (Sal 121,1-4). (A
numeração dos Salmos é referente ao texto original Católico Romano)
Teodoro de Mopsuéstia, grande teólogo e pensador cristão
do século IV e V perseguiu de maneira voraz o método alegórico de
interpretação, e ao comentar disse:
“Há pessoas que se empenham em distorcer os sentidos das
Escrituras divinas e fazem tudo quando está escrito servir a seus próprios fins... Eles arquitetam algumas fábulas
tolas em sua própria mente e dão à sua tolice o nome de alegoria. Usam mal o
termo do apóstolo como uma autorização
em branco para suprimir todos os sentidos da Escritura divina”.
Mesmo
com o início da ascensão do alegorismo o método literal foi defendido pelos
mais ilustres teólogos e mestres da história, um exemplo destes é
Tertuliano,
tido por muitos, como o maior depois do apóstolo Paulo.
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Escatologia - Teologia 17.07 - O Literalismo na História da Igreja
Escatologia - Teologia 17.07
1.2.3 O literalismo na história da igreja
Por toda a
história da igreja, mesmo com
o surgimento de outros métodos de
interpretação os grandes nomes do cristianismo
verdadeiro sempre interpretaram as
Escrituras da mesma
forma que Jesus
ensinou e os
apóstolos praticaram, o que segue
são breves comentários
referentes ao uso
do literalismo no decorrer da
história da igreja de Cristo.
Veja Aqui:
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Escatologia - Teologia 17.06 - O Literalismo no Novo Testamento.
Escatologia - Teologia 17.06
1.2.2 O literalismo no Novo Testamento.
Não só Jesus, mas também os discípulos sempre
interpretaram os livros do antigo testamento de maneira literal. Jesus em Mt
12:17 ao mencionar a si mesmo, disse
que nele se cumpriria a profecia de Isaias que está em Is 42:1-4, ou seja, o
que disse o profeta, Jesus interpretou como literal não alegorizando seu sentido; outro versículo interessante
que mostra a interpretação literal está em Lc 18:31.
Tomando consigo os
doze, disse-lhes Jesus: Eis que subimos para Jerusalém, e vai cumprir-se ali
tudo quanto está escrito por intermédio dos profetas, no tocante ao Filho do
Homem;
Os apóstolos procediam da mesma maneira, João 19:24, 28,
36 demonstram que o apóstolo via na crucificação e morte de cristo, o
cumprimento literal de profecias do
antigo testamento.
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Escatologia - Teologia 17.05 - Os Judeus e o Literalismo.
Escatologia - Teologia 17.05
1.2.1 Os judeus e o literalismo.
Os muitos mandamentos
e advertências de Deus para seu povo necessitavam de que fossem passados a eles
seja pelo profeta, juiz ou sacerdote e isto
fazia com que
este interpretasse as
palavras de Deus
para então serem
transmitidas, quando estas
mensagens eram escritas
pelos receptores também
careciam de interprete
para que o
ensino fosse totalmente
entendido, mas qual
método era usado
para esta interpretação? Quando
Deus falava, suas
palavras eram entendidas literalmente? A resposta é sim. O método usado
pelos Judeus para interpretar todos os oráculos do Senhor era o literal.
Quando Deus disse para Adão e Eva que
se comessem o fruto da arvore do conhecimento
morreriam ele queria que assim como falou fosse entendido, e comendo
o fruto o casal provou do castigo da
literal advertência de Deus.
Quanto às profecias, os judeus aguardavam delas um
cumprimento literal, as que falavam da vinda do Messias (Gn 3:15; Nm 24:17; Gn
49:10; Is 9; Mq 5:2 etc) alimentavam a
esperança da nação que aguardava um cumprimento literal de todas elas.
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Escatologia - Teologia 17.04 - O Literalismo
Escatologia - Teologia 17.04
1.2-
O LITERALISMO
Também conhecido como método histórico-gramatical o
literalismo difere do alegorismo por interpretar as palavras e frases de uma
maneira natural como elas se
apresentam; o Dr J.D. Pentecost define o método literal da seguinte maneira:
“O método literal de interpretação é o que dá a cada
palavra o mesmo sentido básico e exato que teria no uso costumeiro,
normal, cotidiano empregada de modo
escrito oral ou conceitual”.
Com certeza este é o
único método que satisfaz as exigências bíblicas no sentido de trazer uma
interpretação equilibrada e dentro de um contexto correto, ou seja, ele não modifica a idéia
inicial que o autor procurou transmitir, mas a explica de maneira coerente. A
bíblia foi elaborada por Deus para que
o homem conhecesse seus propósitos e mandamentos e, portanto não
permitiria que este mesmo homem interpretasse seus ensinos literais dando a
eles um
novo sentido, portanto
Deus espera que
suas palavras sejam
entendidas da maneira
como ele as
disse, é certo
que temos linguagens
figuradas, simbólicas e
alegorias nos textos bíblicos, no entanto o fato deles existirem não obriga ao
interprete usar outros métodos, pois por trás das parábolas, tipos, figuras
e símbolos estão
verdades literais, sabemos
também que, não
podem ser interpretados
ao pé da
letra, mas deve-se
sempre buscar dentro
do contexto, em passagens
paralelas, tipos paralelos que tenham a explicação contida na bíblia, a
compreensão correta do texto.
Um
exemplo de alegoria se vê em João 15:5 quando Jesus diz que Ele é uma videira e
seus discípulos os ramos, ou em João 6:51-58 onde diz:
“Eu sou o pão vivo
que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente;... Em verdade, em
verdade vos digo: se não comerdes a carne
do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós
mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.
Quem comer a minha carne e beber o meu
sangue permanece em mim, e eu, nele”.
É obvio que
Jesus não é
uma videira ou
um pão, nem
também ele gostaria
que literalmente sua
carne fosse comida,
no entanto o
que os textos
expressam é o fato da comunhão, a ligação que o homem precisa ter com
Cristo. Mesmo sendo uma alegoria o texto traz uma verdade literal e absoluta
que não aceita outra interpretação
senão a que o texto sugere.
Vejamos um exemplo de um texto que tem uma linguagem
figurada que não pode ser levada ao pé da letra, mas que traz uma verdade
literal. Lucas 19:40: “Mas ele lhes
respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão”.
Nos é claro que as pedras não falariam, porém usa esta expressão para advertir aos que se
incomodavam com o clamor do povo.
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Escatologia - Teologia 17.03 - O Alegorismo
Escatologia - Teologia 17.03
1.1-
O ALEGORISMO
O alegorismo tem suas
raízes no platonismo e no alegorismo judaico, dois de seus defensores são
Orígenes (185-254) escritor, teólogo e professor e Clemente de Alexandria que faziam parte da
escola de Alexandria. Orígenes defendia que a interpretação era dividida em
três aspectos o literal, ao nível do
corpo, o moral, ao nível da alma, e o alegórico, ao nível do espírito.
Clemente por outro lado defendia cinco pontos a serem usados para interpretação
de um texto: o histórico, o
doutrinário, o profético, o filosófico e o místico. Agostinho de Hipona
reformulou os sentidos do alegorismo e os transformou em quatro: o sentido literal, o que o texto realmente
quer dizer; o sentido moral, uma visão do texto que retratasse um ensinamento
sobre conduta; sentido alegórico, como
crer e em quem crer e de que maneira; o sentido anagógico, o que o texto
promete ou representa para o futuro. Assim vemos que agostinho ao ler um texto tinha consciência de seu sentido
literal, mas empregava outros mecanismos para que o texto dissesse mais que o
que estava escrito.
Para definirmos
o alegorismo podemos
dizer que este método
é aquele que
em lugar de
reconhecer o texto
como naturalmente se
apresenta, perverte-o dando um
sentido secundário anulando a intenção primária do escritor, um exemplo deste
tipo de interpretação está em Apocalipse 20 quando João fala a respeito de um período de mil
anos em que a teocracia seria instituída e o próprio Jesus reinaria sobre a
terra, os alegoristas ou espiritualizadores
de textos dizem
que este período
está sendo cumprido
agora pela igreja,
e os mil anos não
são literais, mas
sim espirituais. Grandes
perigos rondam a
alegorização já que esta não interpreta as Escrituras, mas dá um novo
sentido a ela baseados na imaginação do
intérprete, sendo que, como diz a regra
fundamental da hermenêutica, a Bíblia deve explicar-se por si mesma.
Por muitos motivos a
interpretação das Escrituras por alegorização deve ser rejeitada, no entanto é
importante que fique claro que num sermão usa-se de alegorias para trazer um ensino à igreja
dentro de um texto que às vezes foge do seu sentido literal, porém isso é
permitido, pois se trata apenas da
aplicação de conceitos contidos no texto em uso, o que não se permite é
estabelecer doutrinas baseadas em textos alegorizados como o exemplo acima citado que perverte um ensino bíblico com
uma interpretação mística de um texto que não poder ser compreendido de outra
maneira senão literalmente. É
importante ressaltar que o método alegórico trata-se de um sistema usado
para interpretar a bíblia e nada tem a ver com alegorias existentes nas
Escrituras.
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Escatologia - Teologia 17.02 - Capítulo 1 - A Hermenêutica e a Escatologia
Escatologia - Teologia 17.02
CAPÍTULO
1
A
HERMENÊUTICA E A ESCATOLOGIA
Sendo a hermenêutica
a responsável pelo estudo das regras de interpretação bíblica não seria
possível deixa-la de fora de um trabalho como este, já que a escatologia trabalha em meio a muitas
profecias e passagens de difícil compreensão, por isso precisaremos conhecer os
dois principais métodos de
interpretação para que tomemos um caminho coerente nas Escrituras, e
acima de tudo não a deturpemos para provar teorias infundadas.
O alegorismo e o literalismo são hoje, os métodos mais
utilizados sendo que o primeiro vem ganhando mais espaço entre os teólogos,
espaço este antes dominado, quase em
totalidade, pelo método literal.
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Epistolas Paulinas - Teologia 16.30 - Vivendo Pela Fé
Epistolas Paulinas - Teologia 16.30
Vivendo pela Fé
– "Como está escrito: mas o
justo viverá da fé" Cristo é "a nossa vida" (Colossenses 3:4).
Somos "salvos por Sua vida"
(Romanos 5:10). É pela fé que recebemos a Jesus Cristo, já
que Ele mora em nossos corações pela fé (Efésios 3:17). Ao habitar em nossos corações isso significa vida, já que
do coração "procedem as fontes da vida" (Provérbios 4:23).
Agora vem a palavra: "Ora, como
recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados,
e edificados, e confirmados na
fé..." (Colossenses 2:6 e 7). Ao recebê-Lo pela fé e andar com Ele
da mesma forma que O havemos recebido, "andamos pela fé e não por vista".
"De fé em fé" Esta expressão aparentemente complexa, que
foi objeto de não pequena controvérsia, é em realidade muito simples quando permitimos que a Escritura se
explique a si mesma. No evangelho "a justiça que procede de Deus é
revelada de fé em fé. Como é escrito: Mas o
justo viverá da fé" Observe-se o paralelismo entre "de fé em fé"
e "o justo viverá da fé" Justo significa reto.
Na primeira epístola de João 1:9
lemos que Ele (Deus), é fiel e "justo". A vida de Deus é justiça. É
Seu desejo que a nossa também seja
assim, de forma que nos oferece Sua própria vida. Essa vida se torna
nossa pela fé. Da mesma maneira que respiramos, assim temos de viver
espiritualmente pela fé;
e toda a
nossa vida há
de ser espiritual.
A fé é
o alento (respiração)
de vida para
o cristão. Por
conseguinte, do mesmo jeito em que vivemos fisicamente de respiração em
respiração, deveríamos viver espiritualmente de fé em fé.
Somente podemos viver pelo que
respiramos neste momento; assim, só podemos viver espiritualmente pela fé que
temos agora. Se vivermos uma vida de
consciente dependência de Deus, Sua justiça será nossa, já que a respiraremos
continuamente. A fé nos dá força, uma
vez que os que a exercitam "tiraram força da fraqueza" (Hebreus
11:34).
Dos que aceitam a revelação da
justiça de Deus "de fé em fé", se diz que "vão indo de força em
força" (Salmo 84:7).
Não nos esqueçamos de que é das
próprias palavras da Bíblia que temos de aprender. Toda a real ajuda
que um instrutor pode dar a alguém, no
estudo da Bíblia, consiste em ensinar-lhe como fixar sua mente com maior
clareza nas exatas palavras do registro sagrado. Portanto, primeiramente, leia o texto várias
vezes. Não o faça com precipitação, mas cuidadosamente, prestando atenção
especial a cada declaração.
Nem desperdice um
único momento especulando
sobre o possível
significado do texto.
Não há nada
pior do que
inventar idéias sobre o significado de um texto da
Escritura, para fazê-lo dizer o que alguém pensa. Ninguém pode saber
mais sobre a Bíblia do que a própria
Bíblia. Ela está tão disposta a contar sua história a uma pessoa como a
qualquer outra.
Pergunte atentamente
ao texto. Examine-o
uma e outra
vez, sempre com
um espírito reverente,
de oração, para
que o texto
se explique a si mesmo. Não
desanime se você não for capaz de compreender de uma só vez todo o conteúdo do
texto. Lembre-se de que se trata da
Palavra de Deus e que ela é infinita em profundidade, de maneira que jamais
chegará a esgotá-la. Quando chegar a uma
passagem difícil, volte atrás e considere-a em relação ao que a precede.
Não pense que lhe será possível capturar o significado mais pleno isolando-a de seu contexto.
Aplicando-se com perseverança às palavras do texto, a fim de ficar seguro de
conhecer exatamente o que ele quer
dizer, logo você chegará a gravá-lo em sua mente; é então que você começará a
saborear alguns dos mais ricos frutos do
estudo da Bíblia.
Quando menos esperar,
brilhará nova luz
dessas passagens, e
através delas, enquanto
estuda outras partes
das Escrituras.
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Epistolas Paulinas - Teologia 16.29 - A Segunda e Mais Profunda Aproximação
Epistolas Paulinas - Teologia 16.29
A segunda e mais profunda aproximação
Jesus Cristo é a justiça de Deus. E
Deus não enviou Seu Filho ao mundo "para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por
Ele". (João 3:17). Deus não nos revela Sua justiça no evangelho para que
fiquemos encolhidos perante ela devido
à nossa injustiça, senão para que possamos receber Sua justiça e viver por ela.
Somos injustos e Deus
deseja que nos demos conta disso, de
maneira que desejemos receber Sua justiça perfeita. É uma revelação de amor
porque Sua justiça é Sua Vida e Ele
veio para que tenhamos Vida e Vida em abundância.
Assim, "se confessarmos os
nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça" (I João 1:9).
Quando a pregação do evangelho nos revelar o amor de Deus, e nós o
rejeitarmos e a ele nos opusermos porque condena nosso curso de ação, o que estamos dizendo é
simplesmente que não queremos que Deus coloque Sua justiça em nós.
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Epistolas Paulinas - Teologia 16.28 - A Primeira Aproximação
Epistolas Paulinas - Teologia 16.28
A primeira aproximação
Jesus disse que o Espírito Santo
convenceria o mundo do pecado e da justiça (João 16:8). Essa é a revelação da justiça de Deus no evangelho. Assim como
contemplamos uma magnífica montanha. O mesmo que acontece diante da visão
da imensidão da
montanha – "A
Tua justiça é
como as montanhas
de Deus" (Sal.
36:6), "cresce" ante
nossa visão, à
medida que a
contemplamos. Então, o que olha continuamente para a justiça de Deus,
reconhecerá continuamente sua condição de pecado.
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Epistolas Paulinas - Teologia 16.27 - Justiça no Evangelho
Epistolas Paulinas - Teologia 16.27
Justiça no Evangelho
"A justiça que vem de Deus se revela de
fé em fé" Onde é revelada? "No evangelho" Não se esqueça de que
a justiça de Deus é Sua Vida perfeita,
da qual encontramos uma declaração visível em Jesus. Somos
"salvos por Sua vida" (Romanos 5:10). O evangelho revela a lei justa de Deus,
posto que ele comporta a lei em si mesmo. Não pode haver evangelho sem lei.
Qualquer que ignore ou rejeite a lei de
Deus, desconhece o evangelho.
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Epistolas Paulinas - Teologia 16.26 - Justiça e Vida
Epistolas Paulinas - Teologia 16.26
Justiça e Vida
Posto que
todos os Seus caminhos são justiça, deduz-se que a justiça de Deus é nada menos
que a vida de Deus.
A vida e o caráter de Deus são vistos
em Jesus Cristo. E
assim como não há ninguém bom, senão Deus, infere-se que não há justiça, exceto na vida de Deus. A justiça e a vida
de Deus são uma só e a mesma coisa.
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Epistolas Paulinas - Teologia 16.25 - A justiça de Deus
Epistolas Paulinas - Teologia 16.25
A justiça de Deus
O Senhor disse: "Levantai os
olhos para os céus e olhai para a terra embaixo, porque os céus desaparecerão
como a fumaça, e a terra envelhecerá
como um vestido, e os seus moradores morrerão como mosquitos, mas a Minha
salvação durará para sempre, e a Minha
justiça não será anulada. Ouvi-Me, vós que conheceis a justiça, vós, povo em
cujo coração está a Minha lei..."
(Isa. 51:6 e 7).
A expressão "a justiça de
Deus" ocorre freqüentemente no livro de Romanos, e defini-la de modo
diversificado e arbitrário produziu
considerável confusão. Se
aceitarmos a definição
dada pela Bíblia
e nunca a
abandonarmos, as coisas
ficarão mui simplificadas: A
justiça de Deus é uma extensão de sua misericórdia.
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