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Sobre O Autor: Sergio C A

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31 de agosto de 2013

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.18 - Em casos graves - 7. Sujeitai-vos pois à Deus - Satanas x O sangue de Cristo

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.18



6. Em casos graves


Ache outros irmãos logo que possível. Junte-se com eles para orar e resistir ao maligno. Não tente exorcizar ou confrontar sozinho um demônio, exceto quando é difícil de achar ajuda. Nos casos de habitação demoníaca, seria sábio em procurar líderes cristãos que tem experiência nisso. Entretanto, você, bem preparado, pode exorcizar sozinho.



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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.17 - Passo três: Como Vencer Satanás e os Demônios

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.17



Passo três: Como Vencer Satanás e os demônios

1.. Seja sempre sóbrio e vigilante - 1 Pe 5:8-9a

2.. Quando você confrontar a presença satânica, não seja tolo. Tome cuidado - Jd 9; 2 Pe 2:10s; At 19:12-17

3.. Reconheça a sua autoridade em Jesus Cristo - Lc 9:1; 10:1-20; At 5:16; 8:7; 16:16-18; I Jo 4:4; Mc 16:17.

4.. Também; os demônios crêem e tremem - Tg 2:19

5.. Imediatamente, no nome de Jesus, peça que o Senhor quebre os poderes de Satanás e os demônios e limpe a situação. Lembre-se que o Sangue de Cristo é a prova que Satanás foi conquistado na cruz, e que o seu juízo foi selado.

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.16 - A espada do Espírito - O Poder Conquistador da Oração.

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.16



2. A espada do Espírito = a Palavra de Deus (Mt 4:4)

3. O poder conquistador da oração:

No nome de Jesus - Jo 14:13,14'; 15:7;16; 16:23-27
Com consciência pura - Tg 4:2,3; 5:16; I Jo 3:21s.
Poder do Espírito Santo - Rm 8:26s; Ef 6:18; Jd 20s
Com fé - Hb 11:1-6; Mc 11:22-24; Tg 1:5-8; 5:14,15
Com perseverança - Ef 6:18; Cl 4:2; Lc 11:5-10
Às vezes com jejum - At 13:2-3; 14:23; Mc 9:29

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.15 - Revesti-vos de Toda a Armadura de Deus.

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.15



1.. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, 


cada peça tem propósito para lutar, e sugere como satanás ataca.
O largo cinto da verdade
A couraça da justiça
Calçai os pés com a preparação do evangelho
O escudo da fé
O capacete da salvação


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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.14 - Mas Devemos Buscar a Santidade.

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.14



2.. Mas devemos buscar a santidade, 

Experimentalmente realizando Sua chamada alta. O pecado na vida nos destrói, abrindo a porta para opressão.

Seja santificado pela Palavra - Jo 17:17: 2 Tm 3:16
Confessar e renunciar tudo na nossa vida contra Deus - Ef 4:27; I Ts 4:3 cf. Êx 20:4-6.
Nada disponhais para a carne - Rm 13:12-14
Chegai-vos a Deus - Tg 4:8
Passo dois: As armas de Deus

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.13 - Passo Um: Pureza - Cristo Adquiriu Nossa Pureza na Cruz.

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.13



Passo Um: Pureza


1. Cristo adquiriu nossa pureza na cruz. 

Apesar de falhas nas nossas vidas - das quais satanás gosta de nos acusar (Zc 3:1-5; Ap 12:10) - somos posicionalmente puros, vestidos na justiça de Jesus Cristo. Satanás não pode tocar nossa salvação, nem nos separar do amor de Deus (Rm 8:38,39); temos uma posição de aceitação e autoridade em Jesus Cristo. (Rm 8:1; Ef 1:6)

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.12 - Satanás e os Demônios são Limitados por Deus

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.12



3.. Satanás e os demônios são limitados por Deus. 

O Senhor os permitem ser ativos, mas a graça que restrita não deixa-os fazem tudo que quiserem (Jó 1:6 , 2:7; Lc 22:31; 2 Co 12:7-9). Em qualquer situação. "...Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças... (mas) com a tentação vos proverá livramento..." (I Co 10:13). Cristo, nosso Sumo-Sacerdote, constantemente intercede por nós - Jo 17:15; Hb 7:25: I Jo 2:1-2.

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.11 - Satanás é Finito

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.11



2.. Satanás é finito: 


Não é onipotente, onipresente ou onisciente. Geralmente, no sentido direto, o diabo e os seus demônios não nos tentam diariamente. Claro, o mundo está controlado espiritual e moralmente por satanás. Mas tentação vem principalmente da nossa própria carne: cobiça, orgulho, concupiscência, falta de auto-controle, etc. (Tg 1:13-16; 4:1-8)


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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.10 - Como Devemos Lutar? - Três passos à vitória.

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.10


III - COMO DEVEMOS LUTAR?

Três passos à vitória

Observações Iniciais:

1.. Satanás é feroz: "A razão pela qual muitos cristãos falham por toda vida é esta: eles sub-estimam o poder do inimigo. Temos um inimigo terrível com quem temos que lutar. Não deixa Satanás nos enganar. Pois assim estaremos mortos! Isto é guerra. Quase tudo que nos rodeia (neste mundo) nos desvia de Deus. Não saltamos do Egito ao trono de Deus num pulo só. Há um deserto, uma viagem, e há inimigos na terra." (D.L.Moody, cf. I Pe 5:8)

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.09 - Os Juízos de Satanás e seus anjos

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.09


B. Os Juízos de Satanás e seus anjos:

Satanás e os anjos perderam sua posição no céu (Ez 28:16)
Ele foi julgado profeticamente no jardim do Éden
(Gn 3:16)
Cristo veio a primeira vez para destruir as obras do maligno. (I Jo 3:8; 5:18; Cl 2:14,15)
Quando Cristo voltar, Satanás receberá um castigo temporário dum mil anos no abismo (Ap 20:1-3)
No fim do milênio, no juízo final, Satanás e os seus anjos serão lançados no lago de fogo e enxofre para eternidade. (Ap 20:10)

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.08 - Quem é o Vencedor? O poder do Sangue de Cristo

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.08


II - QUEM É O VENCEDOR? O poder do Sangue de Cristo

A.) O que Cristo fez na cruz: 17 cumprimentos

"Porque Jesus Cristo é Deus e homem, a Sua morte na cruz tem valor infinito para todos que crêem" (F.Schaeffer)
Substituição: Ele morreu no nosso lugar (Lv 1:4; Mt 20:28; Tm 5:6-8; 2 Co 5:15-21; 1 Pe 3:18)
Redenção: pagou o preço para libertar-nos (At 20:28; Rm 3:24; Ef 1:7; 1 Pe 1:18-19)
Propiciação: satisfez a ira santa de Deus contra os pecados (Rm 3:25; Hb 2:17; 1 Jo 2:2)
Reconciliação: o homem pode ser amigo de Deus (Rm 5:10,11; 2 Co 5:18-21; Ef 1:10; 2:16)
Justificação: a justiça de Cristo é imputada a nós (At 13:39; Rm 3:19-26; 5:9; 8:30,31; 2 Co 5:21; Ef 1:4)
Base do perdão dos pecados antes da cruz (Rm 3:25; Hb 9:15; 10:1-14)
O fim da lei Mosaica; agora há "a lei de Cristo", a lei do Espírito. Rm 3:19-28; 6:14; 8:2-4; 10:4; 13:8s; 2 Co 3:6-17: Gl 3:19-25; Fp 3:3; Cl 2:14; I Jo 3:23)
Base da adoção como filhos e herdeiros maduros - Rm 8:14-17; Gl 3:23-26; 4:1-7.
Base da obra do Espírito Santo em nós - Jo 3:1-7; 16:8-11; I Co 12:13; Ef 1:13-14; 4:30; 5:18)
Base da santificação - posicional e experimental - I Co 1:2; 6:11; Ef 5:26-27; I Ts 4:3; I Pe 1:15-16.
O juízo da natureza pecaminosa: quebrou o poder controlador do pecado; podemos viver vidas que agradam a Deus. Rm 6:1-14; Gl 5:13-25.
Base do perdão dos pecados do crente: filhos que caem da comunhão com Deus devido ao pecado. Rm 8:1s; I Jo 1:7; 2:2.
Jesus é o primogênito do processo da morte, ressurreição, ascensão e glorificação que nós seguiremos (I Co 15:12-23; Cl 1:18; I Ts 4:13-17: Hb 2:9-15; I Jo 3:1,2.)
Base da redenção da natureza. Rm 8:18-22; Is 65:17-25; Ap 21:1s.
Base da purificação das coisas no céu - Hb 9:22-24 (cf. 8:1-5; 9:11)
A cruz é a base do juízo dos incrédulos - o dom da salvação rejeitado - Jo 16:8-11, cf. Jo 3:14-18,36; 2 Ts 1:6-11; Ap 20:11-15.
Na cruz, o pecado, a morte e Satanás foram vencidos:
o pecado - I Jo 5:18-19; cf. n.11 acima
a morte - Jo 5:24-27; I Co 15:55-57; Hb 2:14-15; Ap 20:14
Satanás e os demônios - Jo 12:31-33; Hb 2:14,15; Ap 20:10

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.07 - Possessão é Demoníaca e Opressão é Satânica

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.07


Possessão é Demoníaca e Opressão é Satânica:

Na Possessão a vítima é dominada pelo demônio, corpo, alma e espírito.

O crente que estiver andando com Deus em fé e obediência não pode ser possuído de um espírito demoníaco, cf: (Ap 3:20; Rm 12:1;2; II Co 5:17; Jo 3:3-5; Ef 1:13-14; Jo 14:23-30; Jo 14:16; II Co 2:16: 12-13; 1 Co 3:16-18; 1 Co 6:19-20; Rm 8:9-10; 1 Jo 5:19; Jo 14:30).

Opressão - todos os cristão são alvos de Satanás para cairmos numa vida de pecado, por isso muitos cristãos podem sofrer, cf. (E 6:13; Tg 4:7)

Obsessão demoníaca - é um ataque mais intenso de ataque demoníaco (II Co 12:7-10).

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.06 - Atividade do Diabo e seus anjo

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.06


3.) Atividade do Diabo e seus anjos:

Tentar: (Gn 3:1; Mt 4:11; 16:23; Lc 22:31; At 5:3; I Co 7:5; I Tm 3:6,7; I Jo 2:16)
Confundir, enganar, contrafazer, imitar ( I Co 10:20; 2 Co 4:3,4; 11:13-15 (anjo de luz); 2 Ts 2:9; Ap 16:13s; 20:3)
Destruir - (Lc 8:12 (tirar a Palavra); I Pe 5:8; Ap 12:13-17)
Habitação: "possessão demoníaca" não comunica bem o conceito do gg. daimonizomenos (Mt 15:22) = "endemoninhado", que é um estado de passividade humana causada pelos demônios; o controle de alguma forma dum demônio (cf. Mt 12:22-28, 43-45)
Especificamente contra os cristãos: tenta-os a mentir (At 5:3); à imoralidade (1 Co 7:5); semeia o joio para enganar e atrapalhar (Mt 13:38s; 1 Ts 2:18); perseguição (Ap 2:10); difamação e calúnia (Ap 12:10); cria problemas físicos (2 Co 12:7-10)
Qual a diferença entre Opressão Satânica e Possessão Demoníaca?

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.05 - Posição de Satanás

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.05



2.) Posição de Satanás:


Ele ainda tem acesso ao trono de Deus.
(Jo 1:6; 2:1; Zc 3:1-6; Lc 22:31; Ap 12:7-10)
Ele reina sobre a hierarquia dos demônios.
(Mt 25:4; Ef 6:12: Ap 12:7)
Ele reina sobre este mundo.
(Lc 4:5,6; 2 Co 4:3;4; Ef 2:1-3; I Jo 5:19-20)




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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.04 - Caráter e Atividade de Satanás

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.04


B. Caráter e Atividade de Satanás:

1.) A pessoa de Satanás (Ez 28:12,17; Is 14:12-15)
No mundo antigo, um rei freqüentemente foi deificado e visto como o mediador entre a sua cidade-país (i.é., Tiro, Babilônia, Roma) e o deus nacional. Nestas passagens, os profetas falam não somente ao rei, mas ao deus-espírito atrás do rei.
Satanás foi criado "querubim da guarda ungido, o sinete da perfeição, formoso, poderoso, mas finito.
Ele caiu por causa do orgulho (Is. 14:12-14; Ez 28:15-17 cf.. I Tm 3:6)
O que Satanás tem, é dado, permitido e limitado pelo Deus soberano.
"O Diabo acha que ele está livre; mas ele tem um freio na boca e Deus segura as rédeas"(B.B. Warfield).

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.03 - Diabo: gg. diábolos, 33 vezes, "caluniador, difamador".

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.03



Diabo: gg. diábolos, 33 vezes, "caluniador, difamador".

Outros nomes de Satanás: Nos nomes vemos o caráter de Satanás:
"O grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás,
"O sedutor de todo mundo" Ap. 12:9;
"Acusador dos nossos irmãos , Ap.12:10:
"Lúcifer" ou "a estrela da manhã" Is.14:12 (cf. 2 Co 11:14: anjo de luz)
"Belzebu" maioral dos demônios - Mt 12:24
"Maligno" Mt 13:38
"Belial" - "sem lei; anárquico; desordenado" 2 Co 6:15
"Tentador" - Mt 4:3; 1 Ts 3:5
"Inimigo" Mt 13:28,29
"Homicida" Jo 8:44
"O Pai da mentira" Jo 8:44
"O deus deste século" - 2 Co 4:4
"O Príncipe da potestade do ar" Ef. 2:2
"O Príncipe deste mundo" Jo 14:30; 16:11
"O Abadom" (Hb); "Apoliom" (gg) Ap. 9:11
destruidor; exterminador" (Abadom = sheol ou hades 3 vezes; a morte 2 vezes; provavelmente aqui "o anjo do abismo", o rei dos demônios.
Demônios, gg. daímon 5 vezes: daimónion 60 vezes vb. daimonízomai 13 vezes: fora de 10 vezes, todos os usos ficam nos Evangelhos. Geralmente = seres espirituais e maus (às vezes, deuses dos pagãos); provavelmente os demônios sãos os anjos de Satanás que caíram com ele.

Os demônios tem personalidade; inteligência (2 Co 11:3); vontade (2 Tm 2:26); emoções (Ap 12:17)
Eles sabem da sua condenação (Mt 8:29; Lc 8:28-31)
Alguns já estão encarcerados no abismo e alguns destes serão libertados na grande tribulação (2 Pe 2:4; Jd 6; Ap 9:14; 16:14: Lc 8:31, etc.)
Eles conhecem a Jesus (Mt 8:29: Mc 1:24)
Eles tem suas doutrinas e promovem doutrinas falsas (1Tm 4:1-3)
Podem habitar em homens e animais (Mc 4:24; 5:13)
Eles podem causar doenças (Mt 9:33; cf. Jo 2:7)
Alguns poderosos enganam as nações (Dn 10:13; Ap 16:13,14; Is 24:21)

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Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.02 - Quem é o Inimigo: Satanás e seus anjos

Batalha Espiritual Estratégica - Teologia 34.02


I - QUEM É O INIMIGO: Satanás e seus anjos

A.) Terminologia bíblica: Satanás é achado em 7 livros do A.T., e por cada autor do N.T.:

Satanás:
a.) A.T. hb. satan, "adversário" do verbo "ficar em emboscada (como inimigo); opor-se"; satã é usado 15 de 23 vezes para a pessoa de Satanás.
b.) N.T. gg. satanás é quase sempre o grande adversário de Deus e do homem - o Diabo; das 36 vezes, só três não se referem absolutamente à pessoa de Satanás. (Mt 16:23; Mc 8:33: Jo 6:70).

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30 de agosto de 2013

Discípulado - Teologia 13.12 - Como Fazer Discípulos? Part 2/2 - Cuidado com o Bilingüismo

Discípulado - Teologia 13.12
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Como Fazer Discípulos? Part 2/2

E cuidado com o bilingüismo. Muitos missionários se contentam em ministrar através duma língua franca ou nacional, mesmo quando lidando com pessoas que têm outra língua materna.  Creio que raramente se conseguirá fazer discípulo através de uma segunda língua (quer dizer, não a língua materna), por mais bilíngüe que o evangelizando pareça ser (para comprar e vender ou tratar de assuntos corriqueiros ele pode até ser fluente na língua franca), pois quase sempre a vida espiritual de uma pessoa se processa na língua materna. Aqui eu poderia relatar vários exemplos dentro da minha própria experiência e do próprio conhecimento. Quando alguém é tão bilíngüe que tem praticamente duas línguas maternas (por assim dizer), ou se chegou até o nível superior (universidade)  numa segunda língua, então essa língua poderá servir--é que aí ele já conseguiu o domínio de idéias abstratas e filosóficas nessa língua. Mas tais casos são muito poucos diante dos 350 milhões de pessoas que compõem as 4.000 etnias sem um versículo da Palavra de Deus.  É claro que devemos traçar os planos e as táticas a fim de enfrentar e resolver o grosso, não as exceções. Cuidado com o bilingüismo!

Conclusão: Quem for fazer trabalho transcultural deve se esforçar para dominar a língua e a cultura do povo para o qual for enviado. Se não existe Escritura na língua ainda, deve fazer por onde providenciá-la. Onde já tem a Bíblia devemos incentivar o seu uso, por todos os meios. Enfim, devemos ensinar a obedecer todas as coisas que Jesus ordenou. E nós temos que dar o exemplo, pois para fazer discípulo é preciso ser discípulo. Vários ministérios e missões têm preparado material que fornece instruções detalhadas acerca do discipulado. Qualquer livraria evangélica terá livros sobre o assunto, à disposição do interessado.
Implicações

Encerrando este capítulo gostaria de tecer umas rápidas observações sobre algumas implicações de tudo isso. Primeiro, sua compreensão da ordem e estratégia de Cristo vai determinar seu procedimento, sua maneira de trabalhar, fatalmente. Se alguém quer fazer uma barraca de palha, vai seguir um procedimento e utilizar material apropriado para tal. Se outrem quer edificar um prédio de vinte andares, aí o procedimento e o material vão ser bem diferentes. É evidente que nem todo mundo tem condições de construir um prédio de vinte andares--requer preparo adequado. Similarmente, nem todo obreiro tem condições de alimentar as ovelhas. Muitos não sabem estudar, não sabem como analisar e interpretar o Texto Sagrado. Não sabem preparar comida para ovelha--falta preparo. (Comida para bode qualquer um faz; bode come quase tudo.) Quando um pastor trabalha oito horas por dia numa atividade secular, será que vai ter tempo e energia para preparar refeições boas? Parece-me ser uma questão que merece ser estudada. Se vamos levar a sério a estratégia de fazer discípulos poderemos enfrentar a necessidade de fazer algumas modificações nas nossas vidas. Fazer discípulo é uma coisa; meramente ganhar alma é outra.

Por favor, não me entendam mal! Não estou combatendo o ganhar almas; não sou contra o evangelismo. É claro que temos de ganhar as almas—ninguém pode crescer sem nascer! Os problemas aparecem quando ficamos só nisso, quando não criamos nossos filhos. Também não estou propondo desprezo para com o dom de evangelista. Se você tem esse dom, graças a Deus! Só gostaria de sugerir que ao exercitar o dom tenha o cuidado de não deixar um rasto de menor abandonado. Deve se associar a quem tenha o dom de ensino para que juntos possam fazer um serviço melhor.

Quando enfatizamos as 2.000 etnias sem porta-voz de Cristo, ou as 4.000 línguas sem versículo da Bíblia, não é para sugerir que todos devam ir a outro povo, absolutamente. Imagino que se todo crente estivesse igualmente disponível na mão de Deus Ele não mandaria mais do que 10% para outros povos.  Primeiro, trabalho transcultural é muito difícil e nem todos têm capacidade para tanto. Segundo, é preciso que alguém fique discipulando por aqui.  Terceiro, trabalho transcultural pioneiro exige tempo integral e portanto os obreiros que enfrentarem esse serviço precisarão de sustento integral--alguém tem que trabalhar para produzir esse sustento. Nem todos devem ir, mas todos têm obrigação perante a Grande Comissão de Cristo.  Todos devemos interceder, contribuir, divulgar e incentivar. Tudo que fazemos deve ser em prol do reino de Cristo aqui na terra. 

Já disse, nem todo mundo deve ser obreiro transcultural, mas todos devem ser discípulos e fazer discípulos, cada um no lugar e na função que Deus determinar. Entendo que Jesus quer seus discípulos atuando em todas as áreas e profissões honestas da nossa sociedade--sendo discípulo e fazendo discípulo. Qualquer um pode vestir a fachada de "santinho" aos domingos, na igreja, mas refletir adequadamente o caráter de Deus no "batente" durante os dias úteis, aí a coisa muda de aspecto. A dona de casa faz discípulos dos próprios filhos, das vizinhas e das crianças delas. Professor e aluno fazem discípulos na escola. Carpinteiro, motorista, advogado, bancário, comerciante, político, etc., etc., cada um sendo discípulo e fazendo discípulos no seu ambiente. Penso que é assim que devemos fazer nosso evangelismo. Em vez de levar bode à igreja para ser evangelizado, devemos ganhá-lo primeiro e então levar o novel cordeiro à igreja para ser alimentado e discipulado. Penso que o ministério da Palavra em nossas igrejas deve girar em torno das ovelhas, não dos bodes. 

Resumindo, a ordem (e estratégia) de Cristo é fazer discípulos, não meramente ganhar almas. Criança não trabalha; dá trabalho. Aqui termina a exposição do primeiro quesito colocado no final do capítulo anterior. Por tudo que acabamos de ver, torno a afirmar que é imprescindível que candidato a missionário seja um discípulo genuíno de Jesus Cristo. Caso contrário há de fracassar. Mas ainda mais importante, se possível, é o segundo quesito: tem de saber como conduzir a guerra espiritual. Senão, vejamos.

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Discípulado - Teologia 13.11 - Como Fazer Discípulos? Part 1/2 - O primeiro passo é ser Discípulo

Discípulado - Teologia 13.11


Como Fazer Discípulos? Part 1/2

            O primeiro passo é ser discípulo. Vem ao caso tudo que já se expôs a esse respeito. Tudo o mais está resumido em Mateus 28:20: "ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado". Discipular implica em ensinar. Ensinar o quê? Ensinar a guardar, isto é, obedecer. Obedecer o quê? Obedecer todas as coisas que Jesus ordenou. Como ninguém vai obedecer coisa que ignora, é necessário primeiro ensinar as próprias coisas que Jesus ordenou--nada melhor nesse sentido do que seguir o exemplo de Paulo, ensinando "todo o conselho de Deus" (Atos 20:27).

            Será que se faz assim na maioria das nossas igrejas? Não é mais mensagens evangelísticas que se ouvem? Mas pregação evangelística é praticamente inútil para crente. Ele vai fazer o quê, salvar-se de novo cada domingo?  Ali está um crente que tem freqüentado a igreja dominicalmente durante vinte anos; mais uma vez ele vai e escuta o quê--ele ouve pela milésima vez como é que se salva. Mas ele já está salvo! Essa pregação é sem valor para ele; entrou com fome e sai com fome do mesmo jeito. Que tragédia! Comida de bode não serve para ovelha! (Refiro-me a crente e incrédulo, assim como em Mateus 25:33.)  No entanto, se têm 300 ovelhas e três bodes num culto, já viu! A pregação vai em cima dos três bodes. E se têm 300 ovelhas e nenhum bode--a pregação vai em cima dos bodes que não estão! É ou não é? Meus amados irmãos, comida de bode não serve para ovelha.  Agora, comida de ovelha bode também pode comer. Se o pastor oferece uma refeição farta, bem preparada e temperada, pode dar vontade de comer em qualquer bode. Será que não? Mas o principal é que as ovelhas saiam bem alimentadas.  Afinal, o negócio é fazer discípulos, e é esse o enfoque que deveria dominar os nossos cultos.

            Até aqui eu vinha pressupondo a existência da Bíblia na língua do povo.  Para ensinar a Palavra ela tem que existir. Certo? Quando Jesus disse em João 8:31, "se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos," fatalmente estava pressupondo a existência dessa Palavra, pois como permanecer numa coisa que não existe? Quer dizer, tem que existir para a pessoa; a pessoa tem que ter acesso efetivo à Palavra. Então, se Deus te mandar para uma das 4.000 etnias que nada têm da Bíblia ainda, como você vai fazer?

Mesmo que você ache que basta evangelizar, com que autoridade vai falar se não existe Palavra de Deus na língua? E não estaria esquecendo da verdade que encontramos em Romanos 10:17, "a fé é pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus"? E se você conseguir algum convertido mesmo assim, onde está o alimento para essa criança recém-nascida? Como poderá chegar a ser discípulo? Se alguém não providenciar a Palavra de Deus nessa língua, esse convertido fica condenado a ser sempre criança.  Está bom? Condenar um povo a ser sempre criança? Essa não!

Entre as ordens de Cristo não há nenhuma que mande traduzir a Bíblia. Só tem a Grande Comissão que manda fazer discípulos. Mas no momento que entendemos que é impossível ser discípulo sem acesso efetivo às Escrituras, o fornecer das mesmas torna-se logicamente necessário. Não há como cumprir a Grande Comissão junto às 4.000 etnias sem sequer um verso da Bíblia enquanto alguém não traduz a Palavra para suas línguas. É por isso, diga-se de passagem, que o grupo Wycliffe para tradução da Bíblia, a nível internacional, e a missão brasileira ALEM (Associação Lingüística Evangélica Missionária) fazem questão de ver a Palavra de Deus traduzida para cada língua que se fala no mundo (isso levando em consideração fatores como bilingüismo e extinção de língua).

Onde a Bíblia já existe mas há crentes analfabetos devemos montar cursos de alfabetização nas igrejas para que cada um possa se alimentar em casa. Creio existir uma analogia bastante estreita entre os âmbitos físico e espiritual no que diz respeito à alimentação. Já pensou, comer só aos domingos? Quem agüentaria fazer assim no âmbito físico? Mas multidões de crentes fazem exatamente assim no âmbito espiritual. Tem jeito? Crente que sabe ler e possui Bíblia passa fome porque quer--poderia ler e meditar na Palavra em casa. Já crente analfabeto está quase sem jeito, a não ser que alguém leia para ele em voz alta, ou a viva voz ou mediante uma gravação. Mas nesse caso como poderá estudar a Palavra, e meditar nela à vontade? Parece-me claro que a melhor opção é levar as pessoas a ler por conta própria, sempre que possível. Sei que existem missiólogos que vão discordar da ênfase que estou dando à alfabetização e à leitura, principalmente para povos cujos idiomas eram ágrafos até há pouco e que estão acostumados a fazerem tudo oralmente.  Respeito as opiniões contrárias, mas por todos os argumentos já apresentados mantenho a posição aqui esboçada. Vamos ver se levamos todo mundo a meditar na Palavra em casa, diariamente.

No que diz respeito a trabalho transcultural creio que só conseguiremos fazer discípulos se respeitarmos a língua e cultura do povo--assim como fez Jesus. Ele se encarnou na língua e cultura dos judeus da época (João 1:14).  No dia de Pentecostes o Espírito Santo respeitou a língua materna de cada qual ao ponto de fazer milagre para garantir que cada um ouvisse mediante ela (Atos 2:4-11). Enquanto um missionário não vestir a língua e cultura do povo, e (mais importante ainda) enquanto a Palavra de Deus não for vertida para essa língua, o Evangelho fica condenado a ser sempre uma coisa estrangeira, uma coisa de fora. Será que qualquer porta-voz de Cristo não deveria se interessar por tornar seu ministério o mais eficiente possível?

Não é difícil encontrar pessoas que andam ministrando através de intérprete. Mas eu gostaria que refletíssemos um pouco na seguinte pergunta: é possível fazer discípulos mediante intérprete? Quem falar através de intérprete não tem como fiscalizar as alterações que o intérprete fatalmente vai introduzir. Fatalmente. Quando o intérprete é servo de Cristo, está por dentro do assunto da mensagem e é tranqüilamente bilíngüe então o recado poderá ser entregue de forma adequada (embora quase nunca tão bem como se o preletor dominasse a língua dos ouvintes). Mesmo com um intérprete assim, no entanto, numa tentativa de discipular alguém, não seria o intérprete que discipula em vez do missionário? Agora, quando o intérprete nem é convertido, a mensagem será fatalmente deturpada, muitas vezes de forma irreconhecível. O intérprete vai filtrar a mensagem por sua própria cosmovisão, inescapavelmente, mesmo inconscientemente. Se o missionário pudesse entender o que o intérprete realmente está dizendo ficaria horrorizado e arrasado! Dificilmente se faz discípulo mediante intérprete.

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Discípulado - Teologia 13.10 - Fazer Discípulos, Não Meramente Convertidos Part 6/6

Discípulado - Teologia 13.10


FAZER DISCÍPULOS, NÃO MERAMENTE CONVERTIDOS PART 6/6

            Em João 8:31 Jesus disse a uns que haviam crido nEle: "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos." E se não permanecer? (E como permanecer se não existe, na língua da gente?)  Em 2 Timóteo 3:16-17 lemos assim: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." Um homem de Deus perfeito e perfeitamente habilitado só pode ser um discípulo que está levando a sério mesmo. A expressão "a fim de que" nos faz entender que é o uso da Escritura Sagrada que leva a essa condição. 1 Pedro 2:2 nos ensina que a Palavra é nosso alimento; precisamos dela assim como nenê precisa de leite. Salmo 1:2-3 deixa claro que nossa saúde espiritual depende da "lei do SENHOR"; é nossa água espiritual e necessitamos dela todos os dias. Aliás, devemos mesmo é meditar nela. Em Josué 1:8 o próprio Deus recomenda a Josué meditar no livro da lei dia e noite, e promete o resultado seguinte: "então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido". Enfim, é impossível ser discípulo de Cristo sem acesso efetivo à Palavra de Deus.

            Novamente estou sendo radical; por "ser discípulo" refiro-me ao manter em pé da condição. Mas será mesmo necessário meditar na Palavra cada dia? Bem, aí estão vários textos relevantes, entre outros. Se devemos nos exhortar cada dia, "por causa do pecado que engana" (Heb. 3:13), quanto mais não devemos olhar em nosso "espelho" (Tiago 1:22-25) e nos expor à "espada do Espírito" (Heb. 4:12, Ef. 6:17) cada dia?

Mas como poderia o Apóstolo Paulo discipular, e como ficaria a situação dos justos do Antigo Testamento?  Devemos lembrar que Salmo 1:2-3 e Josué 1:8 (e Deut. 32:47) são do Antigo Testamento, mas creio que as "regras do jogo" mudam um pouco com a progressão da Revelação. Temos mais que os justos do Antigo Testamento, e certamente Deus vai nos cobrar mais. Para exemplificar, o padrão da graça é mais elevado que o padrão da lei. A lei exigia o dízimo, a graça exige 100% (Lc. 14:33). A Lei exigia amar ao próximo como a si mesmo, a graça exige amar ao irmão assim como o Pai ama o Filho (João 13:34 e 15:9)! E temos o Espírito Santo que habita em nós. Creio também que a geração dos Apóstolos foi de certa forma uma época de transição. Mesmo assim, Paulo se empenhou no sentido de escrever o que faltava, complementando o material neotestamentário que já existia e que vinha aparecendo. Despedindo-se dos efésios ele não deixou por menos, dizendo: "encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça que é poderosa para vos edificar e dar herança entre todos os santificados" (Atos 20:32). Sei que embora os padrões que a Bíblia coloca sejam absolutos, ou pelo menos apresentados em termos absolutos, o nosso viver não é absoluto. Sei. Mas o alvo aí está e não me atrevo a diminuí-lo. Vamos agora à segunda questão.
Fazer Discípulos de Quem?

            Para começar, toda e qualquer pessoa se enquadra no âmbito das ordens de Cristo, e portanto é alvo legítimo da tentativa de discipular. Claro. Isto posto, no entanto, gostaria de voltar à ordem em Mateus 28:19, "fazei discípulos em todas as etnias". Através dos séculos e milênios Deus tem demonstrado sua preocupação com o bem estar de todas as etnias do mundo.  A primeira declaração aberta dessa preocupação está na aliança abraâmica: "em Ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gen. 12:3).  Podemos vislumbrar a importância que Deus dá ao assunto pelo fato inédito dEle repetir essa afirmação quatro vezes mais, a saber em Gênesis 18:18, 22:18, 26:4 e 28:14! Hebreus 6:13-18 explica que ao jurar por si mesmo (ver Gen. 22:16-18) Deus deu a garantia máxima ao propósito declarado. Todas as famílias da terra terão que ser abençoadas. Tanto Pedro (ver Atos 3:25) como Paulo (ver Gal. 3:8) ligam o Evangelho de Cristo à promessa divina de abençoar todas as famílias da terra. No Novo Testamento várias passagens reafirmam esse propósito de Deus: Mateus 12:21 e 24:14, Marcos 13:10, Lucas 2:32 e 24:47. Grande parte de Atos e do ministério de Paulo de forma geral tem a ver com as nações. Apocalipse 5:9 (onde todos os manuscritos gregos menos um dizem: "com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e etnia"), 7:9 e 14:6 são enfáticos, e para terminar, Apocalipse 22:2.

Muito bem, o Senhor Jesus quer discípulos em cada etnia. Já no primeiro capítulo explicamos que devem existir pelo menos 6.000 etnias no mundo, das quais umas 200 no Brasil. E boa parte delas, tanto no Brasil como no mundo, não tem porta-voz de Cristo ainda. Pior ainda, dois terços das etnias do mundo (e do Brasil) não têm sequer um versículo da Palavra de Deus na sua língua. Como já demonstramos, sem a Palavra é impossível manter em pé a condição de discípulo; de modo que, no momento, estamos sem jeito de fazer discípulos junto a 4.000 etnias. Dá para agüentar isso?

            Quando falamos em 2.000 etnias sem obreiro, ou 4.000 etnias sem Escritura, creio que devemos esclarecer um detalhe. As etnias ainda não alcançadas são povos minoritários. Embora a maioria dessas etnias sejam compostas por milhares e dezenas de milhares de pessoas (e até centenas de milhares), existem etnias com menos de mil pessoas. No Brasil (e na Austrália) têm muitas etnias bem reduzidas, às vezes com menos de cem pessoas. Imediatamente uma indagação invade a mente. Será que vale a pena tentar alcançar um povo assim? (Lembrar que trabalho transcultural pioneiro é pelo menos dez vezes mais difícil que evangelismo na sua própria língua e cultura—pode levar anos para conseguir discípulo.)

            Tamanho importa? Jesus mandou fazer discípulo só nas etnias com pelo menos mil pessoas, ou dez mil? Jesus não mandou pregar a cada pessoa? (Uma etnia reduzida a um único sobrevivente ainda estaria dentro do âmbito da ordem.)  Aqui eu gostaria de fazer umas perguntas aparentemente simplórias. Alguém escolheu quem viria a ser seu pai ou sua mãe, onde viria nascer, de que cultura viria fazer parte? Não escolhi nascer de pais seguidores do Senhor Jesus, para uma língua que tem a Bíblia há séculos, numa cultura que me permite escolher qualquer carreira que o mundo atual oferece. Não escolhi, nem mereci; Deus me deu. De igual modo, nenhum índio catauixi escolheu nascer em plena selva amazônica, para um povo reduzido, desprezado, perseguido, explorado e quase acabado, com uma língua que sequer tem forma escrita (ainda), numa cultura que o condena a morrer na selva sem nenhum conhecimento do Evangelho após uma vida de luta contra os demônios e o "inferno verde" (quem chamou a selva de "inferno verde" certamente andou por lá uma vez, pois acertou). Também ele não escolheu.

Agora eu gostaria que você pensasse em tudo quanto Jesus representa na sua vida, não só agora mas no porvir. Pronto? Agora vou pedir uma ginástica da imaginação. Procure imaginar que nada disso você tem, que de repente você trocou lugar com um catauixi e você está lá sem Cristo, sem esperança e sem saída, e é ele que está aqui. Nessa hipótese você não gostaria que alguém achasse que valesse a pena chegar até você com a luz do Evangelho? 

Dito isso, quero deixar bem claro que não estou aqui para fazer um apelo emocionante. Não quero que todo mundo saia correndo selva adentro para ver se acha um índio para evangelizar. Antes, eu diria "não vá!", a não ser que tenha certeza que é a vontade de Deus para sua vida. Trabalho transcultural é muito difícil e não se faz na base de apelo emocionante, e nem na base de romantismo, mas sim na certeza inabalável da vontade específica de Deus para sua vida. Não há emoção nem idéia romântica que agüente a realidade.

            Irmãos, temos que levar a sério o desafio das etnias não alcançadas. No momento que assim fizermos vamos enfrentar várias implicações, mas antes de comentá-las vejamos a terceira questão.

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