Angelogia - Teologia 02.28
Teoria de que os “filhos de
Deus” não eram os anjos e sim os descendentes de Sete
Em Gênesis
6 encontramos a corrupção geral do gênero humano bem como um protesto de Deus
contra os casamentos entre os da linhagem reta de Sete e os da linhagem ímpia
de Caim. Eis o texto: v.1 “E aconteceu que, como os homens começaram a
multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos
de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de
todas as que escolheram. Então, disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito
para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão
cento e vinte anos”. Esses filhos de Deus, sem dúvida, não eram
anjos como teorizam alguns, mas, descendentes da linhagem piedosa de Sete (Dt
14.1; Sl 73.15; Os 1.10); eles deram início aos casamentos mistos com as filhas
dos homens, isto é, mulheres da família ímpia de Caim. A teoria de que os
filhos de Deus eram anjos, não subsiste ante as palavras de Jesus, que os anjos
não se casam (Mt 22.30; Mc 12.25). Essa união entre os justos e os ímpios levou
à maldade do versículo 5, isto é, os justos passaram a uma vivência iníqua.
Como resultado, a terra corrompeu-se e encheu-se de violência. Observemos
alguns pontos que invalidam a teoria de que os filhos de Deus neste eram anjos:
a) Se anjos de fato se relacionam sexualmente com
mulheres, este é um prodígio espetacular da história que viola as normas da
natureza, e não há nada na Bíblia que diga que anjos têm poderes sexuais.
b) Em Gn 6, encontramos em seu contexto a seqüência do
termo “homem”, vv 1,2,3.
c) A
distinção entre os “filhos de Deus” e Satanás nos textos de Jó 1.6; 2.1 de modo
que, claramente entendemos que o título “filhos de Deus” não se refere aos
anjos caídos.
d) Se esta relação entre anjos e mulheres gerou os
“nefilins-gigantes”, como se explica a presença destes, antes deste ato, e
depois do dilúvio em Nm 13.33?
e) A linguagem de Gn 6.2 é normal para expressar relação
entre humanos.
f) Os textos do Novo Testamento não provam que são anjos:
(a) 1Pd 3.18-20 não menciona nada sobre estes “espíritos em prisão” serem
anjos, pelo contrário, o contexto indica homens (1Pd 4.6); (b) 2Pd 2.4 e Judas
6,7 são referências de anjos, mas não provam que estiveram envolvidos em Gn 6.
g) Os livros apócrifos, provavelmente foram produzidos
pelos essênios, os quais adotaram a interpretação angélica. E tão somente pelo
fato de serem apócrifos, isso lhes nega toda autenticidade em termo de
canonicidade. 3.3.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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