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9 de agosto de 2013

Antropologia - Teologia 03.41 - Por que a teoria da evolução é amplamente aceita?

Antropologia - Teologia 03.41

5.1.3 Por que a teoria da evolução é amplamente aceita? 


Em vista do que foi dito anteriormente, por que, então, grande parte dos cientistas e da população em geral, acredita que a teoria da evolução representa um fato comprovado? Uma das razões desta ampla aceitação é que muita gente está predisposta a ela. 
Através da explicação do surgimento da vida como resultado das forças naturais fortuitas, as pessoas se consideram autorizadas a negar a existência do criador e a acreditar que nossa vida aqui não tem uma finalidade predeterminada. 
Esta teoria foi formulada precisamente quando os movimentos agnósticos ganharam terreno na Europa. 
O movimento da hascalá – o iluminismo judaico – também se originou nesse período. 
De fato, o século XIX foi conhecido como o século ateu. 

A teoria da evolução também serve aos teóricos políticos e a distintos partidos, que se autoproclamaram ateístas, comunistas ou nazistas, e a teóricos sociais. 
Para estes, a luta de classes pode ser considerada um exemplo da luta natural do indivíduo para sobreviver. 
E a luta natural do indivíduo serve, como seleção natural, para aperfeiçoar a espécie. O credo racial de Hitler é o exemplo mais aterrorizante do que acontece quando os princípios da teoria de Darwin são aplicados à sociedade humana. 
Hitler propôs, entre outras atrocidades, a “eutanásia” para os casos afetados de males incuráveis, porque: “a natureza não tem piedade das criaturas mais fracas que são destruídas, sobrevivendo apenas os aptos. 
Ir contra a natureza causa a ruína ao homem... e isso é um pecado contra a vontade do Eterno Criador... somente o descaramento judeu pode exigir que dominemos a natureza!” (Mein Kampf). 

A razão mais importante para a ampla aceitação da teoria da evolução entre os seculares é o fato de que ela é lecionada nas escolas – e mesmo nas universidades – como um fato cientificamente comprovado. 
Ela é descrita através de impressionantes termos latinos e reconstruções gráficas. 
Sua natureza hipotética, entretanto, suas inconsistências, as questões sem respostas e a crítica dos cientistas acerca dela são ignoradas. 
Acrescente o fato de que é lecionada por cientistas. 
Assim, não é de se espantar que muita gente acredite que esta teoria seja uma verdade incontestável.

O público em geral, bem como muitos cientistas, sabe muito pouco sobre os fundamentos da ciência, a validade das hipóteses, ou a base axiomática do método científico. 
Em conseqüência, muitas pessoas têm a impressão de que, se um cientista diz alguma coisa, deve ser verdade. 
Por outro lado, as pessoas tendem a confundir a ciência aplicada com a ciência teórica. 
Os surpreendentes avanços tecnológicos que a ciência logrou não lhe outorgam crédito a hipóteses no terreno da biologia. 

A maior dificuldade é entender o modo de pensar dos grandes cientistas. 
Em vista dos fatos, eles devem decidir se é correta a teoria da evolução ou se é mais lógico aceitar a existência de um supremo criador, que criou o mundo para um fim determinado. 

Ao contrário de uma questão como: “poderia uma moeda, perfeitamente balanceada, cair 84.000 vezes seguidas sobre o mesmo lado?” Cuja resposta na teria sérias implicações para ninguém, a questão da origem da vida certamente tem. 
Se a resposta for que a teoria de Darwin não é racional, então dependemos de um supremo Criador que criou o mundo para um fim determinado, e precisa de nós para cumprir alguma função. 
A aceitação de que a vida tem um sentido e uma finalidade implica em admitir que o homem não é uma ocorrência acidental. 
Se a vida possui um sentido, então existem conseqüências às ações do homem e ele deve ser responsável por seus atos, esta é a concepção da fé religiosa, em oposição à visão de um mundo sem sentido e, portanto, niilista. 

Seria de se esperar que uma pessoa decidisse esta questão crucial somente com base numa análise intelectual, pura e determinada, e só então determinasse qual seu papel e o que deveria desempenhar durante sua vida. 
Mas, na prática, isso não ocorre. 
Pelo contrário! É comum que os desejos do homem ditem suas decisões intelectuais. 

A inclinação do homem para esquivar-se de responsabilidades e de sua dependência de Deus condicionam, de certa forma, sua mente, seus desejos lhe ensinam que “o mundo não é de ninguém; pegue o que quiser e desfrute dele o máximo possível”. 
É como o “suborno que cega os olhos dos sábios” (Devarim 16.19). 

Este estranho fato, de que o intelecto de uma pessoa e sua lógica sejam distorcidos por seus desejos, também foi observado pela psicologia moderna. 
A Psicologia criou o termo “racionalização” para o processo pelo qual uma pessoa idealiza explicações racionais de suas ações, quando não está em condições de admitir seus motivos reais, ou quando está renitente em relação a eles. 
Um bom exemplo disto é o caso de um homem hipnotizado, a quem foi ordenado tirar a camisa quando o hipnotizador estalasse seus dedos futuramente. Também lhe foi dito que esquecesse que esteve hipnotizado. 
No entanto, quando o hipnotizador estala seus dedos futuramente, o homem começa a tirar sua camisa sem saber porquê. 
Hesita por um instante mas, ao completar a ação, exclama: “que calor, não é verdade?!”. 
Em seu desejo de ser lógico, uma pessoa recorre freqüentemente a explicações de uma lógica duvidosa. 
O Talmud sabia tudo sobre a “racionalização” muito antes de sua descoberta pela moderna psicologia. 
No tratado de San’hedrin (63b) está escrito: “O povo de Israel praticou a idolatria somente para poder cometer abertamente pecados relativos a sexualidade”, admitindo que o verdadeiro criador fosse uma estátua qualquer, estariam então autorizados pela estátua, a cometer tais atos imorais. 

A base psicológica do suposto conflito entre ciência e religião é o seguinte: o desejo subconsciente do homem de evitar a responsabilidade por suas ações e negar um objetivo à vida. Através do processo de racionalização ele procura obter explicações que contradigam a crença religiosa. 

O espaço disponível não nos permite dedicar a essas idéias toda a atenção que merecem, mas resultarão mais claras se considerados o que escreveram alguns cientistas notáveis. 

Aldus Huxley, o famoso cientista e filósofo contemporâneo era um dos fortes defensores da Teoria da Evolução. 
No final de sua vida publicou um ensaio intitulado “Confissões de um Ateísta Profissional”, no qual afirmou entre outras coisas: “Eu tinha motivos para não aceitar que o mundo tem uma certa finalidade e, como conseqüência, supus que realmente não tinha, sendo que facilmente encontrei explicações satisfatórias para tal suposição... Para mim, como sem dúvida para muitos de minha geração, a filosofia da falta de finalidade era um instrumento de libertação... de um certo sistema moral. Nos opomos a moralidade porque ela interfere em nossa libertinagem”. 

A isto podemos acrescentar as palavras do notável filósofo Herbert Spencer, o qual afirmou: “Se fossemos obrigados a escolher entre explicar manifestações metafísicas em termos físicos ou explicar manifestações físicas em termos metafísicos, a segunda alternativa nos parecia mais racional”. 
De qualquer modo, esta escolha entre a segunda (a da fé religiosa) e a primeira alternativa, não acontece em geral de forma intelectual e imparcial, mas sim através de desejos que escravizam a mente e distorcem o pensamento.

Em seu livro “A Onipotência da Seleção Natural”, o professor Weisman escreve: “Devemos aceitar o princípio da seleção natural porque oferece a única explicação da finalidade do mundo natural sem que necessitemos tomar consciência de que foi criado por uma força que assim o quis e o fez intencionalmente”. 
Eis aqui um argumento convincente! 

Finalmente, observamos a ironia nesta proposição material para a vida, que rejeita a possibilidade de qualquer força sobrenatural no mundo. 
Como temos assinalado, esta visão se torna tão penetrante por causa do desejo do homem de libertar-se de sua dependência de Deus e considerar a si mesmo o mestre do Universo. 
Mas o que conseguiria com isso? De fato seria um “mestre do Universo”? Ao invés de se elevar, certamente se degradaria, convertendo-se em um aparato químico criado pelo mero acaso; um robô que se destaca no mundo inanimado somente pelo seu grau de complexidade.


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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