Antropologia - Teologia 03.52
6.2.1 A Teoria Monista
6.2.1 A Teoria Monista
Antes de
ventilarmos acerca da dupla constituição da natureza humana, a parte material e
a parte imaterial apresentamos a teoria monista ou simplesmente monismo,
cosmovisão que remonta “aos filósofos pré-socráticos que apelavam a um único
princípio unificador para explicar toda a diversidade da experiência
observada”. No entanto, pode adotar um enfoque muito mais estreito e o faz
quando se aplica ao estudo dos seres humanos.
Os monistas teológicos argumentam
que os vários componentes dos seres humanos descritos na Bíblia perfazem uma
unidade indivisível e radical.
Parcialmente o monismo era uma reação
neo-ortodoxa ao liberalismo, que havia proposto uma
ressurreição da
alma, mas não a do corpo.
Os monistas
defendem que, onde o Antigo Testamento emprega a palavra “carne” (basar), os
escritores no Novo Testamento aparentemente empregam tanto “carne” (sarx)
quanto “corpo” (soma).
Qualquer desses termos pode referir-se ao ser humano
inteiro porque, nos termos bíblicos, ele era considerado um ser unificado.
Segundo o monismo, pois, devemos considerar o ser humano como um todo
unificado, e não como vários componentes que podem ser individualmente
identificados e classificados.
Quando os escritores sagrados falam de “corpo e
alma...” deve-se considerar uma descrição exaustiva da personalidade humana.
No
conceito do Antigo Testamento”, cada pessoa individual “ é uma unidade
psico-física, carne animada pela alma”.
A dificuldade do monismo, obviamente, é o fato de
não deixar lugar para um estado intermediário entre a morte e a ressurreição
física no futuro.
Esse ponto de vista discorda de numerosos textos bíblicos.
Jesus também faz clara referência ao corpo e à alma como elementos divisíveis
quando adverte: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma” (Mt
10.28).
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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