Apologética - Teologia 04.24
2.2. O Criacionismo Bíblico e
o Evolucionismo Moderno Part 2
2) O argumento de
Darwin, tirado dos dados da embriologia, é demonstravelmente cheio de falácias.
Segundo seu raciocínio, o feto, ao se desenvolver no útero, recapitula a
totalidade do seu passado evolucionário, enquanto o óvulo fertilizado vai
crescendo e produzindo mais e mais órgãos e membros complicados.
As bolsas
viscerais no embrião humano, por exemplo, seriam o equivalente às guelras dos
peixes, indicando portanto, a emergência do homem duma forma de vida de peixe.
Mas este tipo de raciocínio ignora convenientemente o fato indubitável de que
estas estruturas nunca funcionam como guelras em qualquer estágio da vida do
embrião.
Realmente, é difícil perceber como a teoria de recapitulação possa ser
harmonizada com a real seqüência do desenvolvimento dentro do feto. Por
exemplo, a superfície respiratória não se desenvolve até um estágio bem
avançado do desenvolvimento do embrião dentro do útero; mas é inconcebível que
em qualquer estágio pré-humano, o suposto ancestral do homem pudesse ter
sobrevivido sem qualquer mecanismo respiratório sequer.
Além disto, a cabeça do
embrião é enorme em proporção ao restante do corpo enquanto que a cabeça de
todos os ancestrais putativos da raça humana era relativamente pequena em
proporção ao corpo.
Não é sequer verdade que os órgãos simples do feto iam se
complicando.
O olho, por exemplo, é o resultado do ajustamento de várias partes
diferentes, que, segundo parece, foram formadas separadamente no inicio, sendo
então combinadas de acordo com um padrão predeterminado que não tem nenhuma
causa física que se possa descobrir.
Decerto, é bem
verdade que os embriões de todos os mamíferos se desenvolvem de óvulos
unicelulares, que parecem quase idênticos, e que durante os primeiros estágios
permanece esta semelhança.
Mas será que este fato requer uma teoria de que
todos os mamíferos se desenvolveram dos mesmos ancestrais pré-mamíferos? Uma
explicação muito mais óbvia é que, no desenvolvimento do embrião, do seu
estágio inicial de óvulo unicelular, as partes mais simples têm que ser
formadas antes que se possam desenvolver as partes mais complicadas.
Dificilmente poderíamos imaginar que os ajustamentos mais delicados, e os
órgãos complicados, pudessem chegar a existir antes da estrutura básica à qual
terão que ser ligadas.
Mas postular uma origem ancestral comum para explicar as
semelhanças das primeiras formas é tão irrazoável (citando a expressão pungente
de Clark), como imaginar que as gotas de chuva se derivam de pedregulhos,
porque ambos têm forma esférica. “Há uma conexão real, mas esta é matemática,
inerente à natureza ·do universo, e não se deve a qualquer conexão direta entre
os objetos”.
Pode-se dizer com
segurança que não há quaisquer dados da embriologia que não revelam a operação
do desígnio e propósito deliberados dum Criador todo sábio, mais do que a
operação mecânica da seleção natural. Muito ocasionalmente, no crescimento dum
embrião, parece haver mal funcionamento dum dos mecanismos de crescimento.
Então acontece que um novo mecanismo, totalmente diferente, pode entrar em
jogo, para produzir a estrutura desejada.
As vezes, dois ou três destes
mecanismos de “segurança” são chamados a desempenhar seu papel, para garantir o
desenvolvimento apropriado do feto; mas, inexplicavelmente, começam a agir no
momento necessário.
Mas sendo porém raros tais maus funcionamentos, é quase
impossível explicá-los pela teoria da “sobrevivência dos mais aptos”.
Assemelha-se muito mais à intervenção duma inteligência divina.
Não é que se
pretende negar que alguns fetos se desenvolvem incorretamente, produzindo
exemplares defeituosos que dificilmente poderiam sobreviver ou cumprir qualquer
função útil.
No caso dos seres humanos, os resultados podem ser bem trágicos, e
de difícil explicação.
Seguindo-se as pressuposições darwinianas, porém, seria
difícil explicar o senso do patético causado por este exemplo de disteleologia.
O darwinista consistente só poderia dar de ombros e dizer: “É surpreendente que
não haja mais exemplares deste tipo”. Não há, afinal, para o darwinista nenhuma
resposta além da seleção natural mecanística e a sobrevivência dos mais
aptos”.
3) A seleção
natural não pode esclarecer os inúmeros exemplos de adaptação, nos quais não
há, aparentemente, nenhum estágio transitório. A seleção natural nos levaria a
imaginar que as formigas e os cupins aprenderam a conviver em colônias por
terem descoberto, através da experiência, que isto incrementaria suas
possibilidades de sobrevivência.
Não existe, porém, qualquer evidência entre os
fósseis que tenha havido formigas ou cupins antes de surgir esta vida
organizada em colônias.
Se o animal tivesse possuído (na sua fase
transitória) uma simples área de pele especialmente sensível à luz, e se o
processo de seleção natural se tivesse aplicado às suas sucessivas mutações,
como é que algo menos do que a própria vista poderia ter equipado o animal para
sobreviver com mais sucesso do que seus competidores que não tinham esta pele
fotossensível? A hipótese darwinista necessariamente implica em que, a cada
estágio do desenvolvimento de organismos novos e mais complicados, até antes de
poderem ser utilizados na prática, o animal em desenvolvimento tenha gozado
alguma vantagem específica sobre seus competidores.
Quanto ao exemplo, muito
citado, do ciclo de crescimento dará, o princípio da seleção natural não
explica muita coisa.
Pode, sim, concebivelmente servir como explicação de como
os girinos aprenderam a nadar, alimentar-se e fugir dos inimigos mais
eficientemente do que seus ancestrais menos capacitados.
Mas será que isto
lança luz sobre o motivo pelo qual se transformaram finalmente em rãs? Será que
se pode argumentar com seriedade que as rãs são mais capazes de sobreviver do
que peixes? É claro que é necessário achar uma explicação mais sofisticada do
que a seleção natural meramente mecânica.
Em resumo, a teoria darwinista explica os dados da
biologia muito menos adequadamente do que a afirmação de Gênesis capítulo 1,
sublimemente singela, que todas as espécies de vida vegetal e animal surgiram
como resposta à vontade criadora de Deus onipotente e onisciente, e que seu
desenvolvimento posterior tem sido governado, em cada estágio, por Seus
desígnios.
Todas as semelhanças estruturais (tais como as semelhanças
esqueléticas tão citadas para indicar uma relação genética entre o homem e as
ordens inferiores de vertebrados) podem ser esclarecidas de maneira
satisfatória como sendo uma força diretriz operando de fora (ou de cima), e não
forças mecânicas operando de dentro dos tecidos vivos, como tais.
Mesmo o
fenômeno dos vestígios, que parecem ser inúteis, tais como o cócix no término
da espinha humana, não demonstra uma herança remontando até os símios com caudas.
Tais vestígios apenas testificam um plano geral ou básico seguido pela força
criadora (ou pela inteligência divina) que fez os vários filos vertebrados.
2.2. O Criacionismo Bíblico e o Evolucionismo Moderno Part 1
2.2. O Criacionismo Bíblico e o Evolucionismo Moderno Part 3
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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