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Sobre O Autor: Sergio C A

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27 de setembro de 2013

Eclesiologia - Teologia 25.19 - 1ª Coríntios 11:17-34 - Juntos somos Noiva de Cristo


Eclesiologia - Teologia 25.19

1ª CORÍNTIOS 11.17-34: 

10.1    beber a ídolos/Cristo: participação no celebrar as festas cúlticas,  

4-22   essencialmente o Seder do Pêssach  

10.2    ídolo nada/eu de Cristo: essencial no Pêssach era a identificação de  

3-33   pertencer a povo resgatado por YHWH  

11.1    juntos somos noiva de Cristo/não há lugar para chamêtz: pureza no  

7-34   relacionamento matrimonial, como também espelhado no culto ao Deus 


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Eclesiologia - Teologia 25.18 - Pêssach - A Celebração Mais Importante do Calendário Judaico

Eclesiologia - Teologia 25.18


Pêssach: 

O Pêssach judaico é uma celebração anual do evento do Êxodo. É a celebração   mais importante do calendário judaico desde antes do tempo de Jesus. A parte   principal da semana celebrativa é a ceia do Seder. A importância do Pêssach se   deve ao fato de que celebra o Êxodo, que marca o início da redenção e formação   do  povo  de  Israel  como  o  povo  especial  de  Deus  .  O  Êxodo  era  evento  central   para toda a formulação de fé do povo, e esta é a festa do evento do Êxodo. A   celebração do Pêssach é demarcada como tendo o propósito principal de ensinar   aos filhos a importância e o sentido do Êxodo. Para tanto, toda a estrutura da   celebração do Pêssach foi elaborada para ajudar nesse ensino.  

Na celebração de recordar o Êxodo, o povo se vê sendo pessoalmente remido do   Egito. A ação de Deus em  prol do bando de escravos era algo único  na época.   Para  o  povo  era  o  início  de  sua  existência  como  um  povo.  O  Êxodo  formou   também a base para a convocação divina, para que o povo estivesse pronto para
aceitar  a  aliança  que  Deus  estava  prestes  a  promulgar.  Por  causa  de  tudo  que   Deus havia feito ao resgatá-los do Egito, o povo estava agora pronto a entregar-  se a servir apenas a este mesmo Deus poderoso. Vale lembrar que o povo que   saiu do Egito era ainda idólatra e politeísta. Ainda foi-lhes necessário caminhar   no  deserto  para  aprender  que  não  havia  outro  deus  no  mesmo  patamar  que   Deus.  

O  Pêssach  é  a  celebração  deste  início  do  caminhar  do  povo  com  o  seu  Deus,   Deus. É uma celebração de que Deus fizera deles não mais um bando de escravos   sofrendo  nas  mãos  do  Faraó,  mas  um  povo  indo  à  terra  que  lhe  havia  sido   prometida. “Éramos escravos de Faraó, mas Deus nos tirou do Egito com forte   mão e nos introduziu à terra prometida”. Esta frase é o cerne da celebração. O   Pêssach é um memorial da salvação e nova vida que Deus operou para o povo ao   qual estava chamando.  

Na  ceia  de  Jesus  com  os  seus  discípulos,  era  esta  a  celebração  esperada  pelos   discípulos.  Esperavam  olhar  para  trás,  lembrando  a  salvação  que  Deus  havia   operado em suas vidas quando foram tirados do Egito. Até os preparativos para a   festa  visavam  a  ajudar  os  participantes  a  livrarem  as  suas  vidas  do  orgulho  e   pecado para estarem prontos a celebrar a libertação da sua escravidão pessoal.

Esperavam olhar para trás e aproveitar para si o que Deus havia feito há mais de
mil anos.  

Ao passar à celebração, porém, Jesus modificou a festa. Ele sim fez os discípulos   lembrar da saída do povo do Egito, mas os levou a celebrar a páscoa original, não   a  memorial.  Na  noite  da  fuga  do  povo  da  terra  do  Egito,  o  povo  comeu  o   primeiro  Seder  em  expectativa  do  Pêssach.  O  animal  sacrificado  foi  comido  às   pressas na esperança de que naquela mesma noite fugiram da terra do Egito pela   mão  de  Deus.  Assim,  Jesus  tomou  dois  dos  elementos  especiais  da  noite,   transformando-os em novos memoriais.  

Em lugar de manter para a matsá o significado do pão da aflição e da escravidão,   Jesus  o  transforma  em  símbolo  da  nova  aliança  futura.  Jesus  entrega  a  matsá   como  representando  o  seu  próprio  corpo  que  seria  partido  como  sacrifício  da   aliança. Ele toma também um ou mais dos cálices (símbolos da alegria da festa),   transformando o seu sentido para representar a sua própria vida derramada para   selar a nova aliança com Deus.  

A festa do Pêssach, portanto, passa a espelhar mais do que a saída do Egito no  passado.  Mesmo  que  os  judeus  já  apropriavam  o  evento  do  Êxodo  para  suas
vidas em particular e traçavam o vínculo do passado com o seu presente, tal não   era o suficiente. Havia uma nova aliança a ser instituída. Esta seria também para   aproveitamento   pessoal.   Seria   digno   de   uma   celebração   alegre   lembrar   a   redenção  do  indivíduo  por  Deus.  Havia  também  a  necessidade  de  haver  uma   celebração prévia    uma expectativa de libertação. Era necessário um vínculo de   fé,  esperando  que  Deus  cumpriria  com  a  Sua  promessa  de  dar  nova  vida  para   que o homem pudesse pertencer a Seu povo particular.  

O Pêssach já espelhava o mesmo sentido básico da salvação alcançada por Jesus.   A celebração agora tem mais sentido com o complemento da nova aliança em   Jesus.  Os  Salmos  cantados  na  celebração  antiga  já  anunciavam  a  morte  e   sacrifício de Jesus a partir da celebração do Seder nessa mesma festa. O único   aspecto de participação na nova aliança, no entanto, é o de fé e compromisso de   viver a nova vida sob a soberania de Deus.  

Os  discípulos,  portanto,  tomaram  dos  símbolos  da  antiga  aliança  alicerçada  no   Exodo   do   Egito   e   os   revestiram   do   novo   significado   dado   por   Cristo.   Os   elementos que lembravam a aflição e a alegria resultante do Êxodo, passaram a   lembrar o sofrimento de Cristo para nos trazer nova vida e alegria através de sua   auto-entrega,  selando  para  nós  o  novo  pacto  de  Deus.  Não  mais  lembravam
apenas o Êxodo do Egito, mas o ingresso ao novo reino de Jesus, alcançado na   cruz. Jesus é o nosso cordeiro, a nossa páscoa. Por meio dEle o destruidor passou   por cima das nossas casas e fomos expulsos do nosso Egito a uma nova vida no   reino de Deus.  


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Eclesiologia - Teologia 25.17 - Êxodo 12 - A Celebração Contendo o Seder

Eclesiologia - Teologia 25.17

ÊXODO 12: 

Esta passagem é a passagem básica para ajudar a entender o Pêssach hebraico,   que  é  a  celebração  contendo  o  Seder,  sobre  o  qual  a  ceia  do  Senhor  foi   estabelecida. A celebração é comemorativa do êxodo do Egito, o qual expressa   de forma simulada a liberdade e nova vida dadas em Cristo. Em conjunto com   esta passagem, deve-se tomar consciência de que há outras passagens de ensino   complementar,  como  Êxodo  34.25,  Números  9;  Deuteronômio  16;  Josué  5;  2a   Reis 23; 2a Crônicas 30; 35; e Esdras 6, bem como passagens do Novo Testamento   que  referenciam  a  festa,  incluindo  alguma  descrição  da  participação  de  Jesus   com os seus discípulos.  

A celebração do Pêssach era uma festa essencial do povo judeu, pois retratava a   salvação de Deus para o povo na saída do Egito. A festa devia ser celebrada para   que o povo não esquecesse daquilo que Deus havia feito por eles. O evento do   Êxodo  era  o  evento  central  da  história  de  Deus  com  o  povo.  Desenvolvia  o   mesmo papel que a paixão, morte e ressurreição de Jesus tem para o cristão. O   evento  original  da  Páscoa,  ou  Pêssach  ,  foi  inaugurado  em  antecipação  da   libertação  que  Deus  estava  para  lograr.  Assim  também,  Jesus  celebrou  a  festa
com os seus discípulos em antecipação de sua morte e a libertação que estava   por lograr em benefício deles.  


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Eclesiologia - Teologia 25.16 - Romanos 6:1-11 - A Essência do Batismo

Eclesiologia - Teologia 25.16

ROMANOS 6.1-11: 

A passagem central da Bíblia para tratar da essência do batismo é Romanos 6.1-  11. Por norma, lida se com a definição do termo grego (baptivzw) como sendo   “imergir”, “submergir”, “mergulhar” ou mesmo “colocar de molho”. Vale lembrar   que   o   termo   pode   também   denotar   aspectos   de   “lavar”,   não   sendo   completamente necessário designar o termo no sentido estrito de um mergulho   completo num fluido. Ao mesmo tempo, tal uso do termo seria mais restrito, não   podendo ser colocado como intenção normativa para o emprego do termo.  
Na passagem de Romanos, o texto pode ser melhor traduzido e compreendido   no sentido de “participar de” ou “ser unido a”, assim espelhando algo do caráter   simbólico  do  ser  envolto  num  fluido.  Nestes  termos,  oferece-se  a  seguinte   tradução do texto:  

O   que,   portanto,   diremos?   Permaneceremos   no   pecado   para   que   a   graça   superabunde?  Jamais  aconteça!  Quantos  morremos  para  o  pecado,  de  alguma   forma    ainda    viveremos    nele?    Ou    ignorais    que    quantos    participamos   (ejbaptivsqhmen) em Cristo Jesus, na sua morte participamos (ejbaptivsqhmen)?   Portanto,  sepultados  com  ele  através  da  participação  (baptivsmato")  em  sua   morte, para que como foi levantado Cristo da morte através da manifestação do   Pai, assim tambem nós em novidade de vida caminhemos. Pois se unidos fomos   feitos na similitude da sua morte, quanto mais da sua ressurreição seremos. Isto   reconhecendo,  que  o  nosso  antigo  homem  foi  crucificado  junto,  para  abolir  o   corpo  do  pecado,  não  mais  nos  escraviza  o  pecado,  pois  o  morto  foi  declarado   justo  em  relação  a  seu  pecado.  Mas  se  morremos  com  Cristo,  cremos  que   também viveremos com ele. Percebendo que Cristo foi levantado dos mortos, não   mais  morre.  A  morte  dele  não  mais  domina.  Quem,  pois,  morreu,  ao  pecado   morreu  de  uma  vez  por  todas,  mas  quem  vive,  vive  para  Deus.  Assim  também  vós,  considerem-se  a  si  mesmos  mortos  deveras  ao  pecado,  mas  vivendo  para   Deus em Cristo Jesus. 

Porque  trabalhar  toda  esta  passagem  para  delimitar  o  uso  de  um  termo  que   aparece  três  vezes  só  no  começo?  Primeiramente,  pode-se  ver  que  há  outros   termos utilizados em paralelo com o termo baptivzw em sentido de “participar   em” ou “unir-se a”. A passagem como um todo reflete o conceito de estar unido   a  Cristo,  vivendo  em  união  com  Ele.  O  emprego  do  termo  batizar,  portanto,   reflete aqui o contexto desta união. Geralmente se discute a questão da morte   de Jesus equiparar a ou valer pela morte do indivíduo para o pecado, mas o tema   aqui  vai  além  dessa  compreensão  limitada.  A  ênfase  é  de  que  o  indivíduo   participa plenamente da vida, morte e ressurreição de Cristo, bem como vive em   plena união com Cristo.  

Paulo    emprega    aqui    duas    formas    do    termo    batismo    (baptivzw),    não   acrescentando um significado de união, mas traçando um elo com um significado   já  existente  ao  emprego  do  termo  e  da  prática.  O  tratamento  do  significado   como “mergulhar para dentro de” já está ligado com o conceito de união, mas a   prática originária do batismo também.  
Já se tratou a questão do emprego do termo “batizando” na Grande Comissão   referenciar a conversão do indivíduo, espelhado no ato de lavar-se de sua vida e   prática  religiosa  antiga  para  ingressar  em  uma  nova  vida  (tanto  em  termos  de   conceito  religioso,  como  de  prática  moral).  Em  geral,  fala-se  somente  sobre  o   lavar-se do antigo, mas o batismo também é símbolo de um novo revestimento.   O indivíduo lava-se do antigo, vestindo-se do novo. O prosélito ao judaismo que   se  batizava  estava  por  um  lado  rejeitando  o  seu  passado,  mas  pelo  outro  lado   unindo-se à sua nova vida de participação na aliança com Deus.  

Esta   participação   na   aliança   espelha   a   questão   veterotestamentária   da   circuncisão,   sendo   um   ritual   externo   vinculado   a   conceitos   de   limpeza   e   moralidade.   Há   também   a   reflexão   na   celebração   da   ceia   de   Senhor   de   participação  na  nova  aliança  no  sangue  do  seu  sacrifício.  Assim,  o  batismo  era   um  vínculo,  ou  expressão  externa  da  aceitação  da  aliança  proposta  por  Deus     uma forma externa de visualizar e proclamar em público a conversão de vida.  

João, o Batista, pregava ao judeu sobre a necessidade de arrepender-se e vir a   participar  da  aliança  como  se  fosse  um  prosélito.  Tal  arrependimento  incluía   tanto  a  questão  de  lavar-se  de  sua  dependência  na  sua  genealogia,  nos  seus
costumes  e  nas  suas  tradições,  como  também  incluía  a  questão  de  inserir-se   dentro da aliança de forma comprometida.  

Nesta luz, o batismo é mais do que mergulho temporário na água e mais do que   o  livrar-se  de  um  passado  de  descomprometimento  e  falta  de  confiança  em   Deus.   É   também   símbolo   de   participação   da   nova   vida   de   união   com   e   dependência em Cristo. É retrato da vida vivida para Deus     direcionada a Deus,   e não mais ao pecado. Inclui o lavar-se, como também o ser revestido de Cristo.  

Por  outro  ângulo,  deve-se  fazer  certa  distinção  entre  o  batismo  como  um  ato   religioso e a prática de sua utilização no contexto institucional de membresia na   pessoa jurídica da igreja local. Parte da problemática enfrentada na questão do   batismo visa a preocupação com o aspecto da igreja como pessoa jurídica.  

É comum aproveitar o batismo como via de ingresso à membresia de uma igreja   local,  mesmo  com  vínculo  à  decisão  de  inclusão  ou  aceitação  feita  numa   assembléia  da  igreja.  Em  parte,  esta  forma  de  associar  ou  vincular  o  aspecto   espiritual  do  batismo  com  a  questão  legal  de  membresia  na  pessoa  jurídica  é   prejudicial a uma boa compreensão do batismo. Isto porque evita-se batizar um   indivíduo até que a igreja possa comprovar a conversão do mesmo, quando na
Bíblia  é  o  batismo  que  serve  de  profissão  pública  de  fé.  De  fato,  o  Novo   Testamento  utiliza  o  batismo  da  mesma  forma  que  a  igreja  atual  utiliza  a   chamada “oração do pecador”. O batismo era ritual de iniciação do crente.  

O crente deveria ser batizado na pessoa de Jesus    ou seja, ser imerso em Cristo   ou  unido  por  completo  a  Ele.  Não  é  tão  importante  a  frase  associada,  nem  a   forma em si, mas a realidade do compromisso e da união vital com Cristo que o   batismo representa. Aproveitar o evento demonstrativo desta união com Cristo   para designar ao mesmo tempo o ingresso na membresia da igreja local gera as   suas dificuldades, mesmo que haja boa e sincera motivação nessa prática.  

Ao  tratar  a  questão,  deve-se  salientar  que  Paulo  usa  verbos  no  passado  e   também no tempo futuro ao retratar o batismo. A questão do espelho e união na   morte de Jesus é tratada no tempo passado, enquanto a questão da ressurreição   de Cristo é ainda futura. Poderia-se tratar o símbolo do batismo com o sentido   de   que   ainda   estamos   sepultados   com   Cristo   na   expectativa   de   nossa   ressurreição.  


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Eclesiologia - Teologia 25.15 - Ordenanças da Igreja

Eclesiologia - Teologia 25.15

ORDENANÇAS DA IGREJA: 

Ao   tratar   temas   de   ordenanças   e   sacramentos   da   igreja,   é   necessário   primeiramente fazer distinção entre os dois termos. Por sacramento, entende-se   um  ritual  que  transmite  a  graça  salvífica  de  Deus,  não  apenas  como  ritual   simbólico. Graça nesse sentido pode-se quase definir como uma substância a ser   medida  ou  parcelada.  Por  ordenança,  comunica-se  de  forma  contrária  que  a   graça não é substância, mas uma disposição relacional divina. Como Barth usa o   termo,  “Graça  é  o  relacionamento  de  Deus  com  o  homem  que  não  admite   concessão”. A ordenança, portanto, não é salvífica, enquanto que o sacramento   é considerado como um ritual que contribui para ou confere a salvação.  

Ainda tratando algo da distinção entre sacramento e ordenança, o sacramento   depende  mais  do  caráter  e  da  autoridade  do  oficiante.  Somente  o  sacerdote   legítimo  teria  como  oferecer  o  sacrifício  aceitável,  e  apenas  o  sumo  sacerdote   poderia  entrar  no  lugar  santíssimo.  Na  questão  da  ordenança,  no  entanto,  a
especificação do oficiante se perde. A colocação de Paulo em 1a Coríntios 1.14-  17,  a  identidade  do  indivíduo  que  oficiava  o  batismo  não  era  de  grande   importância, não fazendo parte de sua missão ou comissão. O mesmo se aplica à   questão  da  ceia,  especialmente  lembrando  que  a  origem  da  ceia  era  uma   refeição em família, onde o chefe da casa administrava a ceia para toda a família.   A instituição da páscoa nunca teve especificação sacerdotal, a não ser na questão   do sacrifício do cordeiro, e isso apenas em épocas específicas da história judaica.  


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18 de setembro de 2013

Eclesiologia - Teologia 25.14 - Institucionalismo Eclesiástico

Eclesiologia - Teologia 25.14

INSTITUCIONALISMO ECLESIÁSTICO: 

Tem sido observado que a igreja de Cristo é mais organismo do que organização.   Infelizmente,   a   prática   eclesiástica   muitas   vezes   contraria   esse   conceito   essencial.   Várias   passagens   bíblicas   espelham   o   mesmo   conflito   entre   as   modalidades institucionais da fé em contraste com as realidades da fé vividas no
quotidiano.  Um  bom  começo  para  essa  investigação  seria  Abraão  e  os  demais   patriarcas.  

No livro de Gênesis, os patriarcas em geral parecem adorar a Deus de uma forma   isenta  de  institucionalismo.  Onde  quer  que  estejam,  eles  constroem  altares   rústicos  para  oferecerem  sacrifícios  de  forma  aparentemente  espontânea.  De   modo  geral,  não  existe  qualquer  clero  ou  sacerdote  oficiante  para  dirigir  ou   pronunciar  a  aceitabilidade  de  suas  ofertas,  orações  ou  posicionamentos.  O   único caso que foge desse paradigma é o dízimo de Abraão a Melquisedeque. Tal   evento é o mais próximo que temos a um padrão de culto institucional entre os   patriarcas.  Esse  meio  de  adoração  tem  os  seus  momentos  altos  bem  como  os   baixos nos exemplos de Isaque, Esaú e Jacó, porém Abraão é tido como o pai da   fé pelos judeus em geral e por Jesus em específico.  

No  período  do  Êxodo,  a  forma  não  institucional  ou  programática  sofreu  certas   alterações  no  contexto  de  um  culto  normativo  e  aliança  perante  um  povo   numeroso. Mesmo esta estrutura, porém, não obedece à rigidez institucional dos   povos  vizinhos.  O  livro  de  Levítico  é  um  exemplo  supremo  desse  princípio.  Ali,   todas   as   regras   mínimas   para   a   oficialização   das   ofertas   e   sacrifícios   são   colocadas   de   forma   aberta   perante   a   massa   do   povo.   Não   há   qualquer  informação  oculta  do  povo  e  qualquer  um  poderia  cumprir  com  os  rituais  e   oficiar  o  seu  próprio  culto  a  Deus.  O  povo  como  um  todo  é  nação  sacerdotal,   mesmo que existam sacerdotes oficiais para atuação no Tabernáculo e depois no   Templo. Na realidade, a prática de altares pessoais com o exercício pessoal de   oferecer  ofertas  e  sacrifícios  pode-se  ver  longe  do  Tabernáculo  em  Juízes  e  1a   Reis 3. Até a construção do Templo de Salomão, qualquer lugar servia como lugar   próprio para adorar a Deus e para a construção de altares de sacrifício.  

Em 1a Samuel 3, Eli está julgando Israel, sendo o proeminente sacerdote do povo,   concentrando    um    certo    poder    político    junto    com    o    cargo    clérico.    A   institucionalização  do  culto,  porém,  não  encontra  aceitação  completa  perante   Deus. O texto diz que já era rara a voz de Deus naqueles dias. Em lugar de utilizar   a  forma  oficializada  da  religião,  Deus  chama  ao  jovem  Samuel.  Eli  estava   aparentemente  invocando  a  presença  e  palavra  divina.  Mesmo  assim,  Deus   escolhe  ignorar  as  suas  tentativas  de  incubação  para  atender  àquele  que  está   prestes a ouvir e atender, não ao clero oficial. A forma religiosa externa não é   eliminada, mas existe por trás da cena um movimento de fé real que caminha em   paralelo ao culto oficial formalizado.  

Esta mesma temática aparece mais adiante em 1a Samuel 17, onde Deus agora   convoca  Samuel  a  deixar  o  rei  Saul  em  exercício  e  seguir  adiante  para  ungir  o   novo  libertador  que  Deus  está  pronto  a  utilizar.  Saul  permanece  oficialmente   como sendo o rei de Israel, mas é através de Davi que Deus atua para conseguir a   libertação do povo perante a ameaça filistina. Davi é o veículo de libertação nos   moldes dos juízes, agora em oposição à estrutura política e eclesiástica oficial da   nação.  

Começa  em  1a  Reis  3,  no  início  do  reinado  de  Salomão,  uma  certa  união  da   estrutura política com a religiosa a partir da centralização do culto no templo que   Salomão pretendia construir. Neste período, o Templo toma o lugar dos altares   particulares e centraliza o culto em padrões oficiais  da instituição religiosa. No   decorrer  dos  reinados,  haverá  uma  crescente  distância  entre  a  forma  oficial   religiosa e o culto real a Deus. Os reis começam pouco a pouco a se desviarem de   Deus, seguindo e estimulando culto aos ídolos de sua volta. O auge do desvio se   vê na época do profeta Elias e do rei Acabe.  

Nos dias de Elias, descritos essencialmente em 1a Reis 17-19, a estrutura religiosa   e  política  oficial  está  longe  de  prestar  atenção  a  Deus,  enquanto  restam  pelo   menos 7.000 homens fiéis a Deus. Elias encontra-se deprimido pela ausência de
pureza e fidelidade a Deus nas estruturas oficiais, mas é alertado que Deus não   se preocupa com as instituições humanas. Deus ocupa-se dos indivíduos dentre o   povo que se mantém fieis em serviço e adoração real. Deus pode não estar no   lugar  esperado,  nem  aparecer  da  forma  esperada.  Mesmo  assim,  Deus  está   presente, não deixa desamparado o remanescente fiel.  

Eliseu, Jeremias e os profetas menores seguem a mesma temática, chamando o   povo de volta a uma adoração real e sincera, muitas vezes despreocupados com   as formas institucionalizadas do culto    a religião oficial do povo. No período de   Eliseu, parece que nem existe uma forma organizada de culto a Deus. O rei está   cercado de sacerdotes e profetas, mas todos parecem falsos, a não ser Eliseu.  

Em Mateus 5-7, Jesus toca na mesma temática, que também havia sido tratada   por  João  Batista.  As  formas  externas  da  religião  não  serviam  para  nada.  O   interesse real era o compromisso interno do indivíduo perante Deus. As formas   externas  do  reinar  de  Deus  não  tinham  tanta  importância  como  a  disposição   interna  de  confiar  em  Deus.  No  capitulo  28,  as  palavras  de  Jesus  revelam  o   mesmo tipo de pensar. Em Atos, Lucas descreve a mesma preocupação de Jesus   em outras palavras. Ele reflete ainda mais a despreocupação com o reinar visível
de Deus (no reino político terrestre), enfatizando o testemunhar da identidade e   mensagem redentora de Deus, não a construção de órgãos oficiais.  

Olhando bem, Jesus tem críticas severas para os líderes religiosos do seu tempo.   O problema não era inerente às estruturas em si, nem o haver ou não liderança   específica ou capacitada. A razão da crítica se radicava no distanciamento que o   institucionalismo havia posto entre as formas  religiosas e o  relacionamento do   indivíduo  com  Deus.  Estruturas  sempre  existirão  e  sempre  serão  necessárias,   mas elas nunca deveriam ser um fim em si. Assim não se deveria deixar que o   relacionamento  com  Deus  se  transformasse  num  relacionamento  com  uma   estrutura,  uma  organização,  uma  instituição  ou  com  um  padrão  de  conduta   externa (legalismo). Para tanto, as estruturas precisam sempre estar sob reforma   e  readequação,  procurando  sempre  a  forma  mais  adequada  para  encorajar  o   indivíduo no seu relacionamento de dependência de Deus e no cumprimento da   missão. Nunca se deve deixar que as estruturas tomem o lugar do compromisso   interior com Deus.  

Nos primeiros séculos depois de Cristo, o evangelho cresceu espantosamente no   mundo greco-romano. Não havia rigidez de formas e estruturas específicas, mas   havia vários tipos de formas organizacionais. Cada grupo de cristãos procurava o
método mais apropriado para suas reuniões e a realização da missão que Deus   havia   entregue   aos   servos  -    “Discipulai   as   nações”.   Quando   Constantino   institucionalizou  a  igreja,  oficializando  o  cristianismo  como  religião  do  Império   Romano,  houve  uma  mudança  na  preocupação  com  a  expansão  da  igreja.  Na   verdade, as mudanças haviam principiado antes da oficialização do cristianismo,   num movimento institucionalizante que estava já começando a reinar no mundo   cristão.  Com  a  oficialização,  houve  uma  politização  religiosa.  Nesse  quadro   político, a igreja perdeu o seu ímpeto e zelo missionário, ocupando-se mais com   o poder e o controle de suas conquistas. Perdeu-se a missão com um enfoque   interno visando à manutenção.  

O  grande  perigo  das  instituições,  organizações  e  estruturas  do  evangelho  é  de   perder   de   foco   a   missão   e   prestigiar   a   própria   estrutura   mais   do   que   a   dependência de Deus. Estruturas e programas não são o evangelho. Instituições   e  organizações  não  são  o  reinar  de  Deus.  O  reinar  de  Deus  é  no  interior  do   indivíduo. Este procura formas de dar expressão ao reinar de Deus em sua vida.   O problema é de confundir a expressão externa com a realidade interna. Quando   tal  acontece,  a  vida  sob  o  reinar  de  Deus  é  transformada  em  ativismo  e
manutenção  de  estruturas  religiosas  da  criação  do  ser  humano.  Começamos  a   transformar a imagem de Deus, servindo ao trabalho de nossas próprias mãos.  


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Eclesiologia - Teologia 25.13 - Efésios 4:11-16 - Provisão de Deus Para Sua Missão

Eclesiologia - Teologia 25.13

EFÉSIOS 4.11-16: 

Nesta  passagem  de  Efésios,  encontra-se  uma  descrição  breve  da  provisão  de   Deus para que a igreja cumpra com o seu mandato e a sua missão. Foram dados   à  igreja  vários  cargos  para  ajudá-la  em  seu  crescimento,  possibilitando-a  a   cumprir com a sua tarefa.  

E  ele  deu  por  um  lado  os  apóstolos,  por  outro  os  profetas,  por  outro  os   evangelistas, por outro os pastores e professores, para a equiparação dos santos   no  labor  de  ministério,  na  construção  do  corpo  de  Cristo,  até  chegarmos  nós   todos na unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, no varão perfeito, na   medida da maturidade do enchimento de Cristo; para não mais sermos crianças,   vaciladas e carregadas por todo vento de ensino, no jogar de dados dos homens,   em   astúcia   para   o   engano   do   errante;   mas   falando   a   verdade   em   amor,  cresçamos  nEle  nós  todos,  quem  é  a  cabeça,  Cristo,  de  quem  todo  o  corpo   ajuntado e encaixado por toda junta, o suprimento, conforme poder, na medida   um para cada parte, o crescimento do corpo é feito para a edificação de cada um   em amor. 

Também conforme Romanos 12 e 1a Coríntios 12, tanto os cargos em sentido de   dons  para  a  igreja  como  os  dons  espirituais  têm  função  interna  na  igreja.  Os   encargos e os dons especificados são para a preparação da igreja para que ela   cumpra  a  sua  missão.  Os  apóstolos,  evangelistas,  profetas  e  pastores-mestres   têm  um  papel  específico  de  preparar  o  corpo  inteiro  para  desempenhar  a  sua   tarefa missionária.  

Por tarefa missionária, não se pretende limitar a idéia de missões como sendo   transcultural, mas enfatizar a questão de levar o evangelho para fora da igreja. É   a igreja no mundo que cumpre com o seu papel de discipular as nações ao sair do   seu  local  de  reunião.  No  convívio  local  da  igreja,  o  enfoque  é  de  preparar  os   membros  para  os  seus  deveres  de  pregar  a  palavra  de  Deus  no  seu  local  de   trabalho, na sua jornada escolar, na sua atividade comercial. O cantar, o celebrar   a  grandeza  de  Deus,  o  estudar  e  ouvir  a  Palavra  de  Deus  pregada    tudo  deve
levar o indivíduo a estar mais apto para não só colocar o evangelho em prática na   sua vida, mas transmitir a mensagem aos demais.  

A   tarefa   principal   da   igreja   permanece   “lá   fora”.   O   conceito   da   prática   eclesiástica  comum,  porém,  está  voltado  completamente  para  dentro.  Até  se   fazem cultos com o visitante sendo o alvo, procurando usar o evento comunal da   igreja para incluir o visitante no corpo de Cristo. O conceito bíblico não poderia   ser   mais   diferente.   Em   Atos   4.29-33,   os   discípulos   se   reuniram   para   se   prontificarem a dar o seu testemunho perante todo o povo. Esta é a mesma idéia   que  se  encontra  em  Efésios.  A  igreja  se  reúne  para  se  prontificar  a  levar  a   mensagem de Cristo para o mundo ao seu redor.  


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Eclesiologia - Teologia 25.12 - Liderança

Eclesiologia - Teologia 25.12

LIDERANÇA: 

Muito tem-se dialogado referente às qualificações para a liderança eclesiástica.   Vale ressaltar que o exemplo supremo de liderança em Jesus Cristo ressalta em   particular o caráter do individuo, expresso em servir aos demais em detrimento   pessoal. Visto que o contexto vivido no primeiro século da igreja era distinto do   atual,  certas  informações  ajudam  a  situar  e  compreender  o  ensino  bíblico.   Olhando para o contexto perante o qual o Novo Testamento trata assuntos de   liderança, enxerga-se os seguintes detalhes:  

•     Paulo  tinha  a  tática  de  começar  seu  trabalho  com  judeus,  aparentemente   para ter líderes já versados nas Escrituras e cumprindo com um estilo de vida já   próximo ao ensino de Jesus, os quais poderiam auxiliar rapidamente na pregação
e ensino da Palavra de Deus (já tinham um conceito arraigado de monoteísmo,   moralidade, etc.);  

•          Paulo reúne um corpo de líderes para atuar em conjunto consigo e para dar   seguimento ao trabalho que ele começa. Daí ele coloca em prática um sistema   de ministério compartilhado com a inclusão de vários pregadores e professores.   Seu ministério é levado adiante em grupo, não a sós;  

•          Os  termos  bíblicos  “profeta”  e  conseqüentemente  “profecia”  chegam  mais   perto do uso atual dos termos pregador e sermão do que os conceitos atuais de   profecia como sendo futurística;  

•          Paulo   quebra   com   normas   de   liderança   judaica,  mas   demonstra   certo   respeito às mesmas;  

•          O  exemplo  de  Paulo  abnegar  seus  direitos  de  cidadão  romano  em  Filipos,   mesmo quando esses direitos o teriam protegido dos açoites, deve ser levado em   consideração na qualificação do caráter do indivíduo;  

•          Para Paulo, idade não tem a importância que era dada entre os judeus, pois    deixa Timóteo servir no ensino antes de chegar à idade normativa de trinta anos;  
•          No contexto do primeiro século não havia opção para uma mulher estudar,   nem  ser  alfabetizada.  Quando  Paulo  abre  espaço  para  que  a  mulher  aprenda   (mesmo  que  em  casa)  ele  se  distancia  em  muito  das  normas  aceitáveis  na   sociedade,    colocando-a    no    mesmo    nível    do    homem    em    termos    de   responsabilidade;  

•          Paulo  aceita  e  recomenda  mulheres  para  cargos  visíveis  na  igreja  (Febe  é   considerada  diácono  da  igreja  e  recomendada  por  Paulo  nesta  posição.  Logo,   Prisca e Áquila são mencionados, com a proeminência sendo dada à mulher na   ordem alistada).  

•          Atos 21.8 menciona quatro filhas de Filipe como tendo o dom da profecia,   esta sendo em outras passagens descrita como o dom maior, também o Antigo   Testamento inclui mulheres na lista de profetas;  

•          Jesus e Paulo elevaram em muito o status conferido à mulher em relação ao   contexto social;  

•          Conotações de moral e ética em referência a líderes descritas nas epístolas   devem ser lidas no contexto de outras passagens como Mateus 18 e João 21;  

•          Em  geral,  as  igrejas  no  Novo  Testamento  têm  mais  do  que  uma  só  pessoa   exercendo funções de liderança formal;  

•          Paulo escreve cartas a igrejas onde já não atua, tentando resolver problemas   na igreja sem medir a força de suas colocações, mesmo havendo outros líderes   no local aos quais ele pode chamar de “verdadeiros companheiros”;  

•          Na Bíblia o termo “pastor” geralmente designa a função educadora na igreja,   o  termo  “bispo”  refere-se  mais  a  funções  supervisionais,  o  termo  “diácono”   refere-se  a  funções  administrativas  e  o  termo  “profeta”  refere-se  mais  ao   ministério  da  pregação  da  Palavra  de  Deus  no  sentido  da  aplicabilidade  da   vontade divina ao contexto vivido;  

•          Na conversa com Marta e Maria, Jesus aceita e aprova que Maria se coloque   na  posição  de  discípulo,  deixando  de  lado  as  suas  obrigações  sociais  como   mulher. Sentar aos pés de um mestre era expressão de discípulo que se sentava   para aprender    privilégio reservado apenas aos homens.  


Muito  se  pode  extrair  para  tratar  questões  de  capacitação  e  qualificação  de   líderes da igreja, mas um elemento essencial a ser lembrado é o da existência de   múltiplos  ministros  exercendo  funções  ministeriais  na  igreja  local,  não  um   individuo atuando sozinho. É salutar lembrar que os diáconos foram escolhidos   para cumprir com tarefas administrativas expressamente para que os apóstolos   se dedicassem ao estudo da Palavra de Deus e ao seu ensino. A prática de muitas   igrejas, no entanto, é de forçar o seu pastor a cumprir primeiramente as tarefas   administrativas   e   públicas,   podendo   estudar   e   preparar-se   para   o   ensino   somente no tempo que lhe sobrar. Esse modelo comumente aplicado na prática   não é bíblico.  

O   testemunho   bíblico   também   dá   espaço   para   o   exercício   do   ministério   feminino. Mesmo que algumas passagens tenham aparência inicial de eliminar a   opção   de   ministério   de   mulheres,   muitas   passagens   não   somente   abrem   oportunidade,  mas  refletem  de  maneira  positiva  a  atuação  de  mulheres  em   posições  ou  cargos  de  liderança  nas  igrejas  do  Novo  Testamento.  De  fato,  a   norma bíblica espera ver homens na liderança da igreja, mas não nega a ocasião   do  ministério  da  mulher,  mesmo  como  profeta,  pregando  a  Palavra  de  Deus.   Lembra-se que se for difícil para a liderança de uma mulher ser aceita na igreja
atual,  tal  era  muito  mais  difícil  numa  época  em  que  a  maioria  dos  homens   pensavam  na  mulher  como  mercadoria  para  ser  usada,  trocada,  vendida  e   descartada.  Foi  num  contexto  desses  que  Paulo  escreveu  “não  há  macho  nem   fêmea; pois todos somos um em Cristo Jesus”.  


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Eclesiologia - Teologia 25.11 - Estrutur e Governo da Igreja

Eclesiologia - Teologia 25.11

ESTRUTURA E GOVERNO DA IGREJA: 

“A Igreja de Cristo não faz leis nem mandamentos à parte da Palavra de Deus;   portanto,  todas  as  tradições  humanas  não  nos  podem  sujeitar,  a  não  ser  que   estejam   embasadas   ou   prescritas   na   Palavra   de   Deus”.   Assim   como   os   reformadores reivindicavam, a igreja deve refletir o mais estritamente possível a   perspectiva bíblica de sua natureza e propósito. Toda sua atividade, estrutura e   organização deve partir de uma base bíblica sólida.  

A  igreja  existe  para  dar  continuidade  ao  ministério  de  Jesus.  A  estrutura  da   igreja, portanto, tem função e razão de ser apenas no espelhar essa realidade. A   estrutura  depende  da  função,  o  qual  já  se  tem  designado  como  uma  função   tripla,  seguindo  Moody.  Érickson  define  as  funções  da  igreja  em  termos  de   quatro  partes,  mantendo  como  central  o  aspecto  de  testemunho  (mesmo  que   empregue o termo “evangelizar”).  

Vale ressaltar que a Bíblia não mantém a distinção atual entre o evangelizar e o   discipular. O termo “evangelizar” no sentido neotestamentário é “pregar as boas   novas de Cristo”, o que retrata a mensagem completa de Jesus desde o que se
chama  hoje  de  “plano  de  salvação”  até  os  ensinamentos  mais  difíceis  de   compreender. A prática atual é de reservar a mensagem mais polêmica ou difícil   para os adeptos, procurando suavizar a apresentação pública do evangelho. No   ministério de Jesus, não se encontra nada dessa tal suavidade da mensagem. O   retrato  dos  evangelhos  em  geral  é  muito  mais  coerente  com  a  dificuldade  de   aceitar a mensagem de Jesus. “Duro é este discurso; Quem o pode ouvir?”.  

Se for necessário fazer uma distinção entre a mensagem de ingresso ao reino e a   mensagem   de   continuidade,   esta   giraria   mais   em   torno   das   passagens   empregando  o  termo  batizar.  É  nas  passagens  referentes  ao  batismo  que  se   encontra  o  conceito  do  ingresso  de  conversão  a  uma  nova  realidade  religiosa.   Como em Mateus 28.19-20, o batismo é o carimbo da conversão do indivíduo, no   seu lavar-se de sua antiga forma de viver, ingressando na nova dependência de   Deus. O batismo já era ritual de ingresso a uma nova confissão e vida religiosa   para os judeus, sendo aplicado para aqueles gentios que queriam ingressar como   prosélitos ao judaísmo.  

A  edificação  dos  crentes  é  a  segunda  etapa,  por  assim  dizer,  do  processo  de   evangelizar  ou  discipular.  Vale  lembrar  que  Jesus  investiu  os  três  anos  do  seu   ministério  em  doze  discípulos.  Ele  pregou  também  às  multidões,  mas  não
confiava na resposta das mesmas. Escolheu doze para discipular. No final de três   anos, estes mesmos discípulos não estavam completamente maduros, mas Deus   continuou  a  lapidá-los,  como  fez  com  Pedro.  Ainda  após  o  final  do  ministério   terreno de Jesus os discípulos estavam em processo de serem preparados para o   ministério.  

A Bíblia não fornece norma para o governo e sistema de liderança da igreja. O   que  ela  apresenta  são  várias  formas  organizacionais  em  uso  no  decorrer  do   desenvolvimento  da  igreja  durante  o  primeiro  século.  A  igreja  passou  por   liderança   direta   dos   apóstolos.   Com   a   necessidade,   acrescentou   servos   à   liderança   administrativa   (diáconos)   e   encontrou   necessidades   em   certos   contextos  da  elaboração  de  concílios  de  anciãos  e  bispos  na  supervisão  do   andamento da igreja local. Nenhuma destas formas foi colocada como sendo a   forma definitiva, mas cada qual respondeu à necessidade que um certo grupo de   crentes enfrentava.  

Existem  na  atualidade,  várias  formas  de  governo  eclesiástico,  desde  os  grupos   que negam uma estrutura visível, incluindo o sistema congregacional, episcopal e   presbiteriano.   As   formas   de   organizar   e   estruturar   a   igreja   não   são   tão   importantes  como  a  questão  de  suas  utilidades  para  se  cumprir  a  missão.
Quando a estrutura cria condições para fomentar a ativação da missão da igreja,   ela  é  benéfica.  Quando  uma  estrutura  estorva  o  cumprimento  da  missão,  ela   deve ser modificada. Estrutura aqui é muito mais do que formas de governo, pois   aplica-se  de  forma  igual  aos  programas  da  igreja,  bem  como  todas  as  suas   atividades.  


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Eclesiologia - Teologia 25.10 - Mateus 28 - Reunidos COmo um Todo

Eclesiologia - Teologia 25.10

MATEUS 28: 

Mateus   28.19   utiliza   o   verbo   discipular   (maqhteuw)   no   imperativo   plural   (maqhteusate),   o   que   equivale   a   um   imperativo   para   o   grupo   inteiro   de   discípulos reunidos como um todo. O imperativo aqui não é de evangelizar, no   sentido costumeiro, mas discipular a todas as nações. Como parte dessa tarefa,   vem incluída a questão de batizar (ritual de ingresso a uma nova confissão e vida   religiosa    conversão) e de ensinar (incluindo aqui a aplicação quotidiana de todo   o ensino de Jesus à vida do indivíduo).  

Parece que conhecemos este mandamento, mas muitas vezes não pensamos em   suas implicações para o nosso dia-a-dia. Por um lado, dizemos que esta é a tarefa   de missões, e pensamos assim cumprir esta tarefa por contribuir com as ofertas   especiais missionárias. Por outro lado, dizemos que esta é a tarefa dos pastores,   outra vez ignorando a responsabilidade pessoal para com esta ordenança.  
É  bom  lembrarmos,  porém,  que  o  mandamento  de  Jesus  não  é  apenas  uma   tarefa  missionária  para  alcançar  os  povos  distantes  da  terra  na  qual  vivemos.   Também não é uma tarefa designada como função do clero. É a tarefa que Jesus   deixou  aos  seus  discípulos    não  apenas  aos  onze,  mas  a  todos.  Havia  muitos   além dos onze discípulos reunidos naquele monte, ouvindo as palavras de Jesus.   Todos foram incumbidos com uma tarefa imensa    fazer discípulos de todas as   nações.  

Acrescentar  membros  a  nossas  igrejas  é  um  objetivo  muito  positivo,  mas  não   chega perto do alvo. Teremos que modificar algumas estruturas e tradições para   nos adequarmos ao desafio à nossa frente. Dez milhões de gaúchos sem Cristo   andam  à  nossa  volta  e  a  vasta  maioria  nunca  entraria  pelo  portão  de  um  dos   nossos templos.  

“Discipulai as nações” é muito mais do que continuarmos no mesmo trajeto que   estamos seguindo. Discipular as nações envolve uma transformação de vida para   que  nos  voltemos  àqueles  que  andam  necessitados  de  um  relacionamento  de   discípulo   com   Cristo.   Teremos   que   entregar   toda   estrutura   para   que   sua   conformidade com a missão a cumprir seja analisada    a ordem de discipular as   nações.  


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