27 de setembro de 2013
Eclesiologia - Teologia 25.19 - 1ª Coríntios 11:17-34 - Juntos somos Noiva de Cristo
Eclesiologia - Teologia 25.19
1ª CORÍNTIOS
11.17-34:
10.1
beber a ídolos/Cristo: participação no
celebrar as festas cúlticas,
4-22 essencialmente o Seder do Pêssach
10.2
ídolo nada/eu de Cristo: essencial no
Pêssach era a identificação de
3-33 pertencer a povo resgatado por YHWH
11.1
juntos somos noiva de Cristo/não há
lugar para chamêtz: pureza no
7-34 relacionamento matrimonial, como também
espelhado no culto ao Deus
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
Eclesiologia - Teologia 25.18 - Pêssach - A Celebração Mais Importante do Calendário Judaico
Eclesiologia - Teologia 25.18
Pêssach:
O
Pêssach judaico é uma celebração anual do evento do Êxodo. É a celebração mais importante do calendário judaico desde
antes do tempo de Jesus. A parte
principal da semana celebrativa é a ceia do Seder. A importância do
Pêssach se deve ao fato de que celebra
o Êxodo, que marca o início da redenção e formação do
povo de Israel
como o povo
especial de Deus
. O Êxodo
era evento central
para toda a formulação de fé do povo, e esta é a festa do evento do
Êxodo. A celebração do Pêssach é demarcada
como tendo o propósito principal de ensinar
aos filhos a importância e o sentido do Êxodo. Para tanto, toda a
estrutura da celebração do Pêssach foi
elaborada para ajudar nesse ensino.
Na
celebração de recordar o Êxodo, o povo se vê sendo pessoalmente remido do Egito. A ação de Deus em prol do bando de escravos era algo único na época.
Para o povo
era o início
de sua existência
como um povo.
O Êxodo formou
também a base para a convocação divina, para que o povo estivesse pronto
para
aceitar a
aliança que Deus
estava prestes a
promulgar. Por causa
de tudo que
Deus havia feito ao resgatá-los do Egito, o povo estava agora pronto a
entregar- se a servir apenas a este
mesmo Deus poderoso. Vale lembrar que o povo que saiu do Egito era ainda idólatra e
politeísta. Ainda foi-lhes necessário caminhar
no deserto para
aprender que não
havia outro deus
no mesmo patamar
que Deus.
O Pêssach
é a celebração
deste início do
caminhar do povo com o
seu Deus, Deus. É uma celebração de que Deus fizera
deles não mais um bando de escravos
sofrendo nas mãos
do Faraó, mas
um povo indo
à terra que
lhe havia sido
prometida. “Éramos escravos de Faraó, mas Deus nos tirou do Egito com
forte mão e nos introduziu à terra
prometida”. Esta frase é o cerne da celebração. O Pêssach é um memorial da salvação e nova
vida que Deus operou para o povo ao
qual estava chamando.
Na ceia
de Jesus com
os seus discípulos,
era esta a
celebração esperada pelos
discípulos. Esperavam olhar
para trás, lembrando
a salvação que
Deus havia operado em suas vidas quando foram tirados
do Egito. Até os preparativos para a
festa visavam a
ajudar os participantes
a livrarem as
suas vidas do
orgulho e pecado para estarem prontos a celebrar a
libertação da sua escravidão pessoal.
Esperavam
olhar para trás e aproveitar para si o que Deus havia feito há mais de
mil
anos.
Ao
passar à celebração, porém, Jesus modificou a festa. Ele sim fez os
discípulos lembrar da saída do povo do
Egito, mas os levou a celebrar a páscoa original, não a
memorial. Na noite
da fuga do
povo da terra
do Egito, o
povo comeu o
primeiro Seder em
expectativa do Pêssach.
O animal sacrificado
foi comido às
pressas na esperança de que naquela mesma noite fugiram da terra do
Egito pela mão de
Deus. Assim, Jesus
tomou dois dos
elementos especiais da
noite, transformando-os em novos
memoriais.
Em
lugar de manter para a matsá o significado do pão da aflição e da
escravidão, Jesus o
transforma em símbolo
da nova aliança
futura. Jesus entrega
a matsá como
representando o seu
próprio corpo que
seria partido como
sacrifício da aliança. Ele toma também um ou mais dos
cálices (símbolos da alegria da festa),
transformando o seu sentido para representar a sua própria vida
derramada para selar a nova aliança com
Deus.
A
festa do Pêssach, portanto, passa a espelhar mais do que a saída do Egito no passado.
Mesmo que os
judeus já apropriavam
o evento do
Êxodo para suas
vidas
em particular e traçavam o vínculo do passado com o seu presente, tal não era o suficiente. Havia uma nova aliança a
ser instituída. Esta seria também para
aproveitamento pessoal. Seria
digno de uma
celebração alegre lembrar
a redenção do
indivíduo por Deus.
Havia também a
necessidade de haver
uma celebração prévia uma expectativa de libertação. Era necessário
um vínculo de fé, esperando
que Deus cumpriria
com a Sua
promessa de dar
nova vida para
que o homem pudesse pertencer a Seu povo particular.
O
Pêssach já espelhava o mesmo sentido básico da salvação alcançada por
Jesus. A celebração agora tem mais
sentido com o complemento da nova aliança em Jesus.
Os Salmos cantados
na celebração antiga
já anunciavam a
morte e sacrifício de Jesus a partir da celebração
do Seder nessa mesma festa. O único
aspecto de participação na nova aliança, no entanto, é o de fé e
compromisso de viver a nova vida sob a
soberania de Deus.
Os discípulos,
portanto, tomaram dos
símbolos da antiga
aliança alicerçada no
Exodo do Egito
e os revestiram
do novo significado
dado por Cristo.
Os elementos que lembravam a aflição
e a alegria resultante do Êxodo, passaram a
lembrar o sofrimento de Cristo para nos trazer nova vida e alegria
através de sua auto-entrega, selando
para nós o
novo pacto de Deus. Não
mais lembravam
apenas
o Êxodo do Egito, mas o ingresso ao novo reino de Jesus, alcançado na cruz. Jesus é o nosso cordeiro, a nossa
páscoa. Por meio dEle o destruidor passou
por cima das nossas casas e fomos expulsos do nosso Egito a uma nova
vida no reino de Deus.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
Eclesiologia - Teologia 25.17 - Êxodo 12 - A Celebração Contendo o Seder
Eclesiologia - Teologia 25.17
ÊXODO 12:
Esta
passagem é a passagem básica para ajudar a entender o Pêssach hebraico, que
é a celebração
contendo o Seder,
sobre o qual
a ceia do
Senhor foi estabelecida. A celebração é comemorativa do
êxodo do Egito, o qual expressa de
forma simulada a liberdade e nova vida dadas em Cristo. Em conjunto
com esta passagem, deve-se tomar
consciência de que há outras passagens de ensino complementar, como
Êxodo 34.25, Números
9; Deuteronômio 16;
Josué 5; 2a
Reis 23; 2a Crônicas 30; 35; e Esdras 6, bem como passagens do Novo
Testamento que referenciam
a festa, incluindo
alguma descrição da
participação de Jesus
com os seus discípulos.
A
celebração do Pêssach era uma festa essencial do povo judeu, pois retratava
a salvação de Deus para o povo na saída
do Egito. A festa devia ser celebrada para
que o povo não esquecesse daquilo que Deus havia feito por eles. O
evento do Êxodo era
o evento central
da história de
Deus com o
povo. Desenvolvia o
mesmo papel que a paixão, morte e ressurreição de Jesus tem para o
cristão. O evento original
da Páscoa, ou
Pêssach , foi
inaugurado em antecipação
da libertação que
Deus estava para
lograr. Assim também,
Jesus celebrou a
festa
com
os seus discípulos em antecipação de sua morte e a libertação que estava por lograr em benefício deles.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
Eclesiologia - Teologia 25.16 - Romanos 6:1-11 - A Essência do Batismo
Eclesiologia - Teologia 25.16
ROMANOS 6.1-11:
A
passagem central da Bíblia para tratar da essência do batismo é Romanos
6.1- 11. Por norma, lida se com a
definição do termo grego (baptivzw) como sendo
“imergir”, “submergir”, “mergulhar” ou mesmo “colocar de molho”. Vale
lembrar que o
termo pode também
denotar aspectos de
“lavar”, não sendo
completamente necessário designar o termo no sentido estrito de um
mergulho completo num fluido. Ao mesmo
tempo, tal uso do termo seria mais restrito, não podendo ser colocado como intenção normativa
para o emprego do termo.
Na
passagem de Romanos, o texto pode ser melhor traduzido e compreendido no sentido de “participar de” ou “ser unido
a”, assim espelhando algo do caráter
simbólico do ser
envolto num fluido.
Nestes termos, oferece-se
a seguinte tradução do texto:
O que,
portanto, diremos? Permaneceremos no
pecado para que
a graça superabunde?
Jamais aconteça! Quantos
morremos para o
pecado, de alguma
forma ainda viveremos
nele? Ou ignorais
que quantos participamos (ejbaptivsqhmen) em Cristo Jesus , na sua
morte participamos (ejbaptivsqhmen)?
Portanto, sepultados com
ele através da
participação
(baptivsmato") em sua
morte, para que como foi levantado Cristo da morte através da
manifestação do Pai, assim tambem nós
em novidade de vida caminhemos. Pois se unidos fomos feitos na similitude da sua morte, quanto
mais da sua ressurreição seremos. Isto
reconhecendo, que o
nosso antigo homem
foi crucificado junto,
para abolir o
corpo do pecado,
não mais nos
escraviza o pecado,
pois o morto
foi declarado justo
em relação a
seu pecado. Mas se
morremos com Cristo,
cremos que também viveremos com ele. Percebendo que
Cristo foi levantado dos mortos, não
mais morre. A
morte dele não
mais domina. Quem,
pois, morreu, ao
pecado morreu de
uma vez por
todas, mas quem vive, vive
para Deus. Assim
também vós, considerem-se
a si mesmos
mortos deveras ao
pecado, mas vivendo
para Deus em Cristo Jesus.
Porque trabalhar
toda esta passagem
para delimitar o
uso de um
termo que aparece
três vezes só
no começo? Primeiramente, pode-se
ver que há
outros termos utilizados em
paralelo com o termo baptivzw em sentido de “participar em” ou “unir-se a”. A passagem como um todo
reflete o conceito de estar unido
a Cristo, vivendo
em união com
Ele. O emprego
do termo batizar,
portanto, reflete aqui o
contexto desta união. Geralmente se discute a questão da morte de Jesus equiparar a ou valer pela morte do
indivíduo para o pecado, mas o tema
aqui vai além
dessa compreensão limitada.
A ênfase é
de que o
indivíduo participa plenamente
da vida, morte e ressurreição de Cristo, bem como vive em plena união com Cristo.
Paulo emprega
aqui duas formas
do termo batismo
(baptivzw), não acrescentando um significado de união, mas
traçando um elo com um significado
já existente ao
emprego do termo
e da prática.
O tratamento do
significado como “mergulhar para
dentro de” já está ligado com o conceito de união, mas a prática originária do batismo
também.
Já
se tratou a questão do emprego do termo “batizando” na Grande Comissão referenciar a conversão do indivíduo,
espelhado no ato de lavar-se de sua vida e
prática religiosa antiga
para ingressar em
uma nova vida (tanto em
termos de conceito
religioso, como de
prática moral). Em
geral, fala-se somente
sobre o lavar-se do antigo, mas o batismo também é
símbolo de um novo revestimento. O
indivíduo lava-se do antigo, vestindo-se do novo. O prosélito ao judaismo
que se
batizava estava por um lado
rejeitando o seu
passado, mas pelo
outro lado unindo-se à sua nova vida de participação na
aliança com Deus.
Esta participação na
aliança espelha a
questão veterotestamentária da
circuncisão, sendo um
ritual externo vinculado
a conceitos de
limpeza e moralidade.
Há também a
reflexão na celebração
da ceia de
Senhor de participação
na nova aliança
no sangue do
seu sacrifício. Assim,
o batismo era
um vínculo, ou
expressão externa da
aceitação da aliança
proposta por Deus
uma forma externa de visualizar e proclamar em público a conversão de
vida.
João,
o Batista, pregava ao judeu sobre a necessidade de arrepender-se e vir a participar
da aliança como
se fosse um
prosélito. Tal arrependimento incluía
tanto a questão
de lavar-se de
sua dependência na
sua genealogia, nos
seus
costumes e
nas suas tradições,
como também incluía
a questão de
inserir-se dentro da aliança de
forma comprometida.
Nesta
luz, o batismo é mais do que mergulho temporário na água e mais do que o
livrar-se de um
passado de descomprometimento e
falta de confiança
em Deus. É também símbolo
de participação da
nova vida de
união com e
dependência em Cristo. É retrato da vida vivida para Deus direcionada a Deus, e não mais ao pecado. Inclui o lavar-se,
como também o ser revestido de Cristo.
Por outro
ângulo, deve-se fazer
certa distinção entre
o batismo como
um ato religioso e a prática de sua utilização no
contexto institucional de membresia na
pessoa jurídica da igreja local. Parte da problemática enfrentada na
questão do batismo visa a preocupação
com o aspecto da igreja como pessoa jurídica.
É
comum aproveitar o batismo como via de ingresso à membresia de uma igreja local,
mesmo com vínculo
à decisão de
inclusão ou aceitação
feita numa assembléia
da igreja. Em
parte, esta forma
de associar ou
vincular o aspecto
espiritual do batismo
com a questão
legal de membresia
na pessoa jurídica
é prejudicial a uma boa
compreensão do batismo. Isto porque evita-se batizar um indivíduo até que a igreja possa comprovar a
conversão do mesmo, quando na
Bíblia é
o batismo que
serve de profissão
pública de fé.
De fato, o
Novo Testamento utiliza
o batismo da
mesma forma que
a igreja atual
utiliza a chamada “oração do pecador”. O batismo era
ritual de iniciação do crente.
O
crente deveria ser batizado na pessoa de Jesus ou seja, ser imerso em Cristo ou
unido por completo
a Ele. Não
é tão importante
a frase associada,
nem a forma em si, mas a realidade do compromisso
e da união vital com Cristo que o
batismo representa. Aproveitar o evento demonstrativo desta união com
Cristo para designar ao mesmo tempo o
ingresso na membresia da igreja local gera as
suas dificuldades, mesmo que haja boa e sincera motivação nessa
prática.
Ao tratar
a questão, deve-se
salientar que Paulo
usa verbos no
passado e também no tempo futuro ao retratar o
batismo. A questão do espelho e união na
morte de Jesus é tratada no tempo passado, enquanto a questão da
ressurreição de Cristo é ainda futura.
Poderia-se tratar o símbolo do batismo com o sentido de
que ainda estamos
sepultados com Cristo
na expectativa de
nossa ressurreição.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
Eclesiologia - Teologia 25.15 - Ordenanças da Igreja
Eclesiologia - Teologia 25.15
ORDENANÇAS DA
IGREJA:
Ao tratar
temas de ordenanças
e sacramentos da
igreja, é necessário
primeiramente fazer distinção entre os dois termos. Por sacramento, entende-se um
ritual que transmite
a graça salvífica
de Deus, não
apenas como ritual
simbólico. Graça nesse sentido pode-se quase definir como uma substância
a ser medida ou
parcelada. Por ordenança,
comunica-se de forma
contrária que a
graça não é substância, mas uma disposição relacional divina. Como Barth
usa o termo, “Graça
é o relacionamento de
Deus com o
homem que não
admite concessão”. A ordenança,
portanto, não é salvífica, enquanto que o sacramento é considerado como um ritual que contribui
para ou confere a salvação.
Ainda
tratando algo da distinção entre sacramento e ordenança, o sacramento depende
mais do caráter
e da autoridade
do oficiante. Somente
o sacerdote legítimo
teria como oferecer
o sacrifício aceitável,
e apenas o
sumo sacerdote poderia
entrar no lugar
santíssimo. Na questão
da ordenança, no
entanto, a
especificação
do oficiante se perde. A colocação de Paulo em 1a Coríntios 1.14- 17,
a identidade do
indivíduo que oficiava
o batismo não
era de grande
importância, não fazendo parte de sua missão ou comissão. O mesmo se
aplica à questão da
ceia, especialmente lembrando
que a origem
da ceia era
uma refeição em família, onde o
chefe da casa administrava a ceia para toda a família. A instituição da páscoa nunca teve
especificação sacerdotal, a não ser na questão
do sacrifício do cordeiro, e isso apenas em épocas específicas da
história judaica.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
18 de setembro de 2013
Eclesiologia - Teologia 25.14 - Institucionalismo Eclesiástico
Eclesiologia - Teologia 25.14
INSTITUCIONALISMO
ECLESIÁSTICO:
Tem
sido observado que a igreja de Cristo é mais organismo do que organização. Infelizmente, a
prática eclesiástica muitas
vezes contraria esse
conceito essencial. Várias
passagens bíblicas espelham
o mesmo conflito
entre as modalidades institucionais da fé em
contraste com as realidades da fé vividas no
quotidiano. Um
bom começo para
essa investigação seria
Abraão e os
demais patriarcas.
No
livro de Gênesis, os patriarcas em geral parecem adorar a Deus de uma
forma isenta de
institucionalismo. Onde quer
que estejam, eles
constroem altares rústicos
para oferecerem sacrifícios de
forma aparentemente espontânea.
De modo geral,
não existe qualquer
clero ou sacerdote
oficiante para dirigir
ou pronunciar a
aceitabilidade de suas
ofertas, orações ou
posicionamentos. O único caso que foge desse paradigma é o
dízimo de Abraão a Melquisedeque. Tal
evento é o mais próximo que temos a um padrão de culto institucional
entre os patriarcas. Esse
meio de adoração
tem os seus
momentos altos bem
como os baixos nos exemplos de Isaque, Esaú e Jacó, porém
Abraão é tido como o pai da fé pelos
judeus em geral e por Jesus em específico.
No período
do Êxodo, a
forma não institucional
ou programática sofreu
certas alterações no
contexto de um
culto normativo e
aliança perante um
povo numeroso. Mesmo esta
estrutura, porém, não obedece à rigidez institucional dos povos
vizinhos. O livro
de Levítico é
um exemplo supremo
desse princípio. Ali,
todas as regras
mínimas para a
oficialização das ofertas e
sacrifícios são colocadas
de forma aberta
perante a massa
do povo. Não
há qualquer informação
oculta do povo
e qualquer um
poderia cumprir com
os rituais e
oficiar o seu
próprio culto a
Deus. O povo como um
todo é nação
sacerdotal, mesmo que existam
sacerdotes oficiais para atuação no Tabernáculo e depois no Templo. Na realidade, a prática de altares
pessoais com o exercício pessoal de
oferecer ofertas e
sacrifícios pode-se ver
longe do Tabernáculo
em Juízes e 1a Reis 3. Até a construção do Templo de
Salomão, qualquer lugar servia como lugar
próprio para adorar a Deus e para a construção de altares de
sacrifício.
Em
1a Samuel 3, Eli está julgando Israel, sendo o proeminente sacerdote do
povo, concentrando um
certo poder político
junto com o
cargo clérico. A
institucionalização do culto,
porém, não encontra
aceitação completa perante
Deus. O texto diz que já era rara a voz de Deus naqueles dias. Em lugar
de utilizar a forma
oficializada da religião,
Deus chama ao
jovem Samuel. Eli
estava aparentemente invocando
a presença e
palavra divina. Mesmo
assim, Deus escolhe
ignorar as suas
tentativas de incubação
para atender àquele
que está prestes a ouvir e atender, não ao clero
oficial. A forma religiosa externa não é
eliminada, mas existe por trás da cena um movimento de fé real que
caminha em paralelo ao culto oficial
formalizado.
Esta
mesma temática aparece mais adiante em 1a Samuel 17, onde Deus agora convoca
Samuel a deixar
o rei Saul
em exercício e
seguir adiante para
ungir o novo
libertador que Deus
está pronto a
utilizar. Saul permanece
oficialmente como sendo o rei de
Israel, mas é através de Davi que Deus atua para conseguir a libertação do povo perante a ameaça
filistina. Davi é o veículo de libertação nos
moldes dos juízes, agora em oposição à estrutura política e eclesiástica
oficial da nação.
Começa em
1a Reis 3,
no início do
reinado de Salomão,
uma certa união
da estrutura política com a
religiosa a partir da centralização do culto no templo que Salomão pretendia construir. Neste período,
o Templo toma o lugar dos altares particulares
e centraliza o culto em padrões oficiais
da instituição religiosa. No
decorrer dos reinados,
haverá uma crescente
distância entre a
forma oficial religiosa e o culto real a Deus. Os reis
começam pouco a pouco a se desviarem de
Deus, seguindo e estimulando culto aos ídolos de sua volta. O auge do
desvio se vê na época do profeta Elias
e do rei Acabe.
Nos
dias de Elias, descritos essencialmente em 1a Reis 17-19, a estrutura
religiosa e política
oficial está longe
de prestar atenção
a Deus, enquanto
restam pelo menos 7.000 homens fiéis a Deus. Elias
encontra-se deprimido pela ausência de
pureza
e fidelidade a Deus nas estruturas oficiais, mas é alertado que Deus não se preocupa com as instituições humanas.
Deus ocupa-se dos indivíduos dentre o
povo que se mantém fieis em serviço e adoração real. Deus pode não estar
no lugar esperado,
nem aparecer da
forma esperada. Mesmo
assim, Deus está
presente, não deixa desamparado o remanescente fiel.
Eliseu,
Jeremias e os profetas menores seguem a mesma temática, chamando o povo de volta a uma adoração real e sincera,
muitas vezes despreocupados com as
formas institucionalizadas do culto a
religião oficial do povo. No período de
Eliseu, parece que nem existe uma forma organizada de culto a Deus. O
rei está cercado de sacerdotes e
profetas, mas todos parecem falsos, a não ser Eliseu.
Em
Mateus 5-7, Jesus toca na mesma temática, que também havia sido tratada por
João Batista. As
formas externas da
religião não serviam
para nada. O
interesse real era o compromisso interno do indivíduo perante Deus. As
formas externas do
reinar de Deus
não tinham tanta
importância como a
disposição interna de
confiar em
Deus. No capitulo
28, as palavras
de Jesus revelam
o mesmo tipo de pensar. Em Atos,
Lucas descreve a mesma preocupação de Jesus
em outras palavras. Ele reflete ainda mais a despreocupação com o reinar
visível
de
Deus (no reino político terrestre), enfatizando o testemunhar da identidade
e mensagem redentora de Deus, não a
construção de órgãos oficiais.
Olhando
bem, Jesus tem críticas severas para os líderes religiosos do seu tempo. O problema não era inerente às estruturas em
si, nem o haver ou não liderança
específica ou capacitada. A razão da crítica se radicava no
distanciamento que o institucionalismo
havia posto entre as formas religiosas e
o relacionamento do indivíduo
com Deus. Estruturas
sempre existirão e
sempre serão necessárias,
mas elas nunca deveriam ser um fim em si. Assim não se deveria
deixar que o relacionamento com
Deus se transformasse
num relacionamento com
uma estrutura, uma
organização, uma instituição
ou com um
padrão de conduta
externa (legalismo). Para tanto, as estruturas precisam sempre estar sob
reforma e readequação,
procurando sempre a
forma mais adequada
para encorajar o
indivíduo no seu relacionamento de dependência de Deus e no cumprimento
da missão. Nunca se deve deixar que as
estruturas tomem o lugar do compromisso
interior com Deus.
Nos
primeiros séculos depois de Cristo, o evangelho cresceu espantosamente no mundo greco-romano. Não havia rigidez de
formas e estruturas específicas, mas
havia vários tipos de formas organizacionais. Cada grupo de cristãos
procurava o
método
mais apropriado para suas reuniões e a realização da missão que Deus havia
entregue aos servos
- “Discipulai as
nações”. Quando Constantino
institucionalizou a igreja,
oficializando o cristianismo
como religião do
Império Romano, houve
uma mudança na
preocupação com a
expansão da igreja.
Na verdade, as mudanças haviam
principiado antes da oficialização do cristianismo, num movimento institucionalizante que estava
já começando a reinar no mundo
cristão. Com a
oficialização, houve uma
politização religiosa. Nesse
quadro político, a igreja perdeu
o seu ímpeto e zelo missionário, ocupando-se mais com o poder e o controle de suas conquistas.
Perdeu-se a missão com um enfoque
interno visando à manutenção.
O grande
perigo das instituições,
organizações e estruturas
do evangelho é
de perder de
foco a missão
e prestigiar a
própria estrutura mais
do que a
dependência de Deus. Estruturas e programas não são o evangelho.
Instituições e organizações
não são o
reinar de Deus.
O reinar de
Deus é no
interior do indivíduo. Este procura formas de dar
expressão ao reinar de Deus em sua vida.
O problema é de confundir a expressão externa com a realidade interna.
Quando tal acontece,
a vida sob
o reinar de
Deus é transformada
em ativismo e
manutenção de
estruturas religiosas da
criação do ser
humano. Começamos a
transformar a imagem de Deus, servindo ao trabalho de nossas próprias
mãos.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
Eclesiologia - Teologia 25.13 - Efésios 4:11-16 - Provisão de Deus Para Sua Missão
Eclesiologia - Teologia 25.13
EFÉSIOS 4.11-16:
Nesta passagem
de Efésios, encontra-se
uma descrição breve
da provisão de
Deus para que a igreja cumpra com o seu mandato e a sua missão. Foram
dados à
igreja vários cargos
para ajudá-la em
seu crescimento, possibilitando-a a
cumprir com a sua tarefa.
E ele
deu por um lado os
apóstolos, por outro
os profetas, por
outro os evangelistas, por outro os pastores e
professores, para a equiparação dos santos
no labor de
ministério, na construção
do corpo de
Cristo, até chegarmos
nós todos na unidade da fé e do
conhecimento do Filho de Deus, no varão perfeito, na medida da maturidade do enchimento de
Cristo; para não mais sermos crianças,
vaciladas e carregadas por todo vento de ensino, no jogar de dados dos
homens, em astúcia
para o engano do
errante; mas falando
a verdade em
amor, cresçamos nEle
nós todos, quem
é a cabeça,
Cristo, de quem
todo o corpo
ajuntado e encaixado por toda junta, o suprimento, conforme poder, na
medida um para cada parte, o crescimento
do corpo é feito para a edificação de cada um
em amor.
Também
conforme Romanos 12 e 1a Coríntios 12, tanto os cargos em sentido de dons
para a igreja
como os dons
espirituais têm função
interna na igreja.
Os encargos e os dons especificados
são para a preparação da igreja para que ela
cumpra a sua
missão. Os apóstolos,
evangelistas, profetas e
pastores-mestres têm um
papel específico de
preparar o corpo
inteiro para desempenhar
a sua tarefa missionária.
Por
tarefa missionária, não se pretende limitar a idéia de missões como sendo transcultural, mas enfatizar a questão de
levar o evangelho para fora da igreja. É
a igreja no mundo que cumpre com o seu papel de discipular as nações ao
sair do seu local
de reunião. No
convívio local da
igreja, o enfoque
é de preparar
os membros para
os seus deveres
de pregar a
palavra de Deus
no seu local
de trabalho, na sua jornada
escolar, na sua atividade comercial. O cantar, o celebrar a
grandeza de Deus,
o estudar e
ouvir a Palavra
de Deus pregada
tudo deve
levar
o indivíduo a estar mais apto para não só colocar o evangelho em prática
na sua vida, mas transmitir a mensagem
aos demais.
A tarefa
principal da igreja
permanece “lá fora”.
O conceito da
prática eclesiástica comum,
porém, está voltado
completamente para dentro.
Até se fazem cultos com o visitante sendo o alvo,
procurando usar o evento comunal da
igreja para incluir o visitante no corpo de Cristo. O conceito bíblico
não poderia ser mais
diferente. Em Atos
4.29-33, os discípulos
se reuniram para
se prontificarem a dar o seu
testemunho perante todo o povo. Esta é a mesma idéia que
se encontra em Efésios. A igreja
se reúne para
se prontificar a
levar a mensagem de Cristo para o mundo ao seu
redor.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
Eclesiologia - Teologia 25.12 - Liderança
Eclesiologia - Teologia 25.12
LIDERANÇA:
Muito
tem-se dialogado referente às qualificações para a liderança eclesiástica. Vale ressaltar que o exemplo supremo de
liderança em Jesus Cristo
ressalta em particular o caráter do
individuo, expresso em servir aos demais em detrimento pessoal. Visto que o contexto vivido no
primeiro século da igreja era distinto do
atual, certas informações
ajudam a situar
e compreender o
ensino bíblico. Olhando para o contexto perante o qual o
Novo Testamento trata assuntos de
liderança, enxerga-se os seguintes detalhes:
• Paulo
tinha a tática
de começar seu
trabalho com judeus,
aparentemente para ter líderes
já versados nas Escrituras e cumprindo com um estilo de vida já próximo ao ensino de Jesus, os quais
poderiam auxiliar rapidamente na pregação
e
ensino da Palavra de Deus (já tinham um conceito arraigado de monoteísmo, moralidade, etc.);
•
Paulo reúne um corpo de líderes
para atuar em conjunto consigo e para dar
seguimento ao trabalho que ele começa. Daí ele coloca em prática um
sistema de ministério compartilhado com
a inclusão de vários pregadores e professores.
Seu ministério é levado adiante em grupo, não a sós;
•
Os termos
bíblicos “profeta” e
conseqüentemente “profecia” chegam
mais perto do uso atual dos
termos pregador e sermão do que os conceitos atuais de profecia como sendo futurística;
•
Paulo quebra
com normas de
liderança judaica, mas
demonstra certo respeito às mesmas;
•
O
exemplo de Paulo
abnegar seus direitos
de cidadão romano
em Filipos, mesmo quando esses direitos o teriam
protegido dos açoites, deve ser levado em
consideração na qualificação do caráter do indivíduo;
•
Para Paulo, idade não tem a
importância que era dada entre os judeus, pois deixa Timóteo servir no ensino antes de
chegar à idade normativa de trinta anos;
•
No contexto do primeiro século
não havia opção para uma mulher estudar,
nem ser alfabetizada.
Quando Paulo abre
espaço para que
a mulher aprenda
(mesmo que em
casa) ele se
distancia em muito
das normas aceitáveis
na sociedade, colocando-a no
mesmo nível do
homem em termos
de responsabilidade;
•
Paulo aceita
e recomenda mulheres
para cargos visíveis
na igreja (Febe
é considerada diácono
da igreja e
recomendada por Paulo
nesta posição. Logo,
Prisca e Áquila são mencionados, com a proeminência sendo dada à mulher
na ordem alistada).
•
Atos 21.8 menciona quatro filhas
de Filipe como tendo o dom da profecia,
esta sendo em outras passagens descrita como o dom maior, também o
Antigo Testamento inclui mulheres na
lista de profetas;
•
Jesus e Paulo elevaram em muito o
status conferido à mulher em relação ao
contexto social;
•
Conotações de moral e ética em
referência a líderes descritas nas epístolas
devem ser lidas no contexto de outras passagens como Mateus 18 e João
21;
•
Em geral,
as igrejas no
Novo Testamento têm
mais do que
uma só pessoa
exercendo funções de liderança formal;
•
Paulo escreve cartas a igrejas
onde já não atua, tentando resolver problemas
na igreja sem medir a força de suas colocações, mesmo havendo outros
líderes no local aos quais ele pode
chamar de “verdadeiros companheiros”;
•
Na Bíblia o termo “pastor”
geralmente designa a função educadora na igreja, o
termo “bispo” refere-se
mais a funções
supervisionais, o termo
“diácono” refere-se a
funções administrativas e
o termo “profeta”
refere-se mais ao
ministério da pregação
da Palavra de
Deus no sentido
da aplicabilidade da
vontade divina ao contexto vivido;
•
Na conversa com Marta e Maria, Jesus
aceita e aprova que Maria se coloque
na posição de
discípulo, deixando de
lado as suas
obrigações sociais como
mulher. Sentar aos pés de um mestre era expressão de discípulo que se
sentava para aprender privilégio reservado apenas aos
homens.
Muito se
pode extrair para
tratar questões de
capacitação e qualificação
de líderes da igreja, mas um
elemento essencial a ser lembrado é o da existência de múltiplos
ministros exercendo funções
ministeriais na igreja
local, não um
individuo atuando sozinho. É salutar lembrar que os diáconos foram
escolhidos para cumprir com tarefas
administrativas expressamente para que os apóstolos se dedicassem ao estudo da Palavra de Deus e
ao seu ensino. A prática de muitas
igrejas, no entanto, é de forçar o seu pastor a cumprir primeiramente as
tarefas administrativas e
públicas, podendo estudar
e preparar-se para
o ensino somente no tempo que lhe sobrar. Esse modelo
comumente aplicado na prática não é
bíblico.
O testemunho
bíblico também dá
espaço para o
exercício do ministério
feminino. Mesmo que algumas passagens tenham aparência inicial de
eliminar a opção de
ministério de mulheres,
muitas passagens não
somente abrem oportunidade, mas
refletem de maneira
positiva a atuação
de mulheres em
posições ou cargos
de liderança nas
igrejas do Novo
Testamento. De fato,
a norma bíblica espera ver
homens na liderança da igreja, mas não nega a ocasião do
ministério da mulher,
mesmo como profeta,
pregando a Palavra
de Deus. Lembra-se que se for difícil para a
liderança de uma mulher ser aceita na igreja
atual, tal
era muito mais
difícil numa época
em que a maioria dos
homens pensavam na
mulher como mercadoria
para ser usada,
trocada, vendida e
descartada. Foi num
contexto desses que
Paulo escreveu “não
há macho nem
fêmea; pois todos somos um em Cristo Jesus ”.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
Eclesiologia - Teologia 25.11 - Estrutur e Governo da Igreja
Eclesiologia - Teologia 25.11
ESTRUTURA E GOVERNO DA
IGREJA:
“A
Igreja de Cristo não faz leis nem mandamentos à parte da Palavra de Deus; portanto,
todas as tradições
humanas não nos
podem sujeitar, a
não ser que
estejam embasadas ou
prescritas na Palavra
de Deus”. Assim
como os reformadores reivindicavam, a igreja deve
refletir o mais estritamente possível a
perspectiva bíblica de sua natureza e propósito. Toda sua atividade,
estrutura e organização deve partir de
uma base bíblica sólida.
A igreja
existe para dar
continuidade ao ministério
de Jesus. A
estrutura da igreja, portanto, tem função e razão de ser
apenas no espelhar essa realidade. A
estrutura depende da
função, o qual
já se tem
designado como uma
função tripla, seguindo
Moody. Érickson define
as funções da
igreja em termos
de quatro partes,
mantendo como central
o aspecto de
testemunho (mesmo que
empregue o termo “evangelizar”).
Vale
ressaltar que a Bíblia não mantém a distinção atual entre o evangelizar e
o discipular. O termo “evangelizar” no
sentido neotestamentário é “pregar as boas
novas de Cristo”, o que retrata a mensagem completa de Jesus desde o que
se
chama hoje de “plano
de salvação” até os ensinamentos
mais difíceis de
compreender. A prática atual é de reservar a mensagem mais polêmica ou
difícil para os adeptos, procurando
suavizar a apresentação pública do evangelho. No ministério de Jesus, não se encontra nada
dessa tal suavidade da mensagem. O
retrato dos evangelhos
em geral é
muito mais coerente
com a dificuldade
de aceitar a mensagem de Jesus.
“Duro é este discurso; Quem o pode ouvir?”.
Se
for necessário fazer uma distinção entre a mensagem de ingresso ao reino e
a mensagem de
continuidade, esta giraria
mais em torno
das passagens empregando
o termo batizar.
É nas passagens
referentes ao batismo
que se encontra
o conceito do
ingresso de conversão
a uma nova
realidade religiosa. Como em Mateus 28.19-20, o batismo é o
carimbo da conversão do indivíduo, no
seu lavar-se de sua antiga forma de viver, ingressando na nova
dependência de Deus. O batismo já era
ritual de ingresso a uma nova confissão e vida religiosa para os judeus, sendo aplicado para aqueles
gentios que queriam ingressar como
prosélitos ao judaísmo.
A edificação
dos crentes é a segunda
etapa, por assim
dizer, do processo
de evangelizar ou
discipular. Vale lembrar
que Jesus investiu
os três anos
do seu ministério
em doze discípulos.
Ele pregou também
às multidões, mas
não
confiava
na resposta das mesmas. Escolheu doze para discipular. No final de três anos, estes mesmos discípulos não estavam
completamente maduros, mas Deus
continuou a lapidá-los,
como fez com
Pedro. Ainda após
o final do
ministério terreno de Jesus os
discípulos estavam em processo de serem preparados para o ministério.
A
Bíblia não fornece norma para o governo e sistema de liderança da igreja.
O que
ela apresenta são
várias formas organizacionais em uso no
decorrer do desenvolvimento da
igreja durante o
primeiro século. A
igreja passou por
liderança direta dos
apóstolos. Com a
necessidade, acrescentou servos
à liderança administrativa (diáconos)
e encontrou necessidades em
certos contextos da
elaboração de concílios
de anciãos e
bispos na supervisão
do andamento da igreja local.
Nenhuma destas formas foi colocada como sendo a forma definitiva, mas cada qual respondeu à
necessidade que um certo grupo de
crentes enfrentava.
Existem na
atualidade, várias formas
de governo eclesiástico,
desde os grupos
que negam uma estrutura visível, incluindo o sistema congregacional,
episcopal e presbiteriano. As
formas de organizar
e estruturar a
igreja não são
tão importantes como
a questão de
suas utilidades para
se cumprir a
missão.
Quando
a estrutura cria condições para fomentar a ativação da missão da igreja, ela
é benéfica. Quando
uma estrutura estorva
o cumprimento da
missão, ela deve ser modificada. Estrutura aqui é muito
mais do que formas de governo, pois
aplica-se de forma
igual aos programas
da igreja, bem
como todas as
suas atividades.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
Eclesiologia - Teologia 25.10 - Mateus 28 - Reunidos COmo um Todo
Eclesiologia - Teologia 25.10
MATEUS 28:
Mateus 28.19
utiliza o verbo
discipular (maqhteuw) no
imperativo plural (maqhteusate), o que
equivale a um
imperativo para o
grupo inteiro de
discípulos reunidos como um todo. O imperativo aqui não é de
evangelizar, no sentido costumeiro, mas
discipular a todas as nações. Como parte dessa tarefa, vem incluída a questão de batizar (ritual de
ingresso a uma nova confissão e vida
religiosa conversão) e de
ensinar (incluindo aqui a aplicação quotidiana de todo o ensino de Jesus à vida do
indivíduo).
Parece
que conhecemos este mandamento, mas muitas vezes não pensamos em suas implicações para o nosso dia-a-dia. Por
um lado, dizemos que esta é a tarefa de
missões, e pensamos assim cumprir esta tarefa por contribuir com as ofertas especiais missionárias. Por outro lado,
dizemos que esta é a tarefa dos pastores, outra vez ignorando a responsabilidade
pessoal para com esta ordenança.
É bom
lembrarmos, porém, que o mandamento
de Jesus não
é apenas uma
tarefa missionária para
alcançar os povos
distantes da terra
na qual vivemos.
Também não é uma tarefa designada como função do clero. É a tarefa que
Jesus deixou aos
seus discípulos não
apenas aos onze,
mas a todos.
Havia muitos além dos onze discípulos reunidos naquele
monte, ouvindo as palavras de Jesus.
Todos foram incumbidos com uma tarefa imensa fazer discípulos de todas as nações.
Acrescentar membros
a nossas igrejas
é um objetivo
muito positivo, mas
não chega perto do alvo. Teremos
que modificar algumas estruturas e tradições para nos adequarmos ao desafio à nossa frente.
Dez milhões de gaúchos sem Cristo
andam à nossa
volta e a
vasta maioria nunca
entraria pelo portão
de um dos
nossos templos.
“Discipulai
as nações” é muito mais do que continuarmos no mesmo trajeto que estamos seguindo. Discipular as nações envolve
uma transformação de vida para que nos
voltemos àqueles que
andam necessitados de
um relacionamento de
discípulo com Cristo.
Teremos que entregar
toda estrutura para
que sua conformidade com a missão a cumprir seja
analisada a ordem de discipular
as nações.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA