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Sobre O Autor: Sergio C A

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17 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.19 - Trabalho Pessoal

Epistolas Paulinas - Teologia 16.19

Trabalho pessoal    

Predomina a errônea noção de que os trabalhos comuns são degradantes, especialmente para um ministro   do evangelho. A culpa não é toda dos ministros, mas em grande parte de quem os cercam. Crêem eles que os ministros devem se vestir   sempre impecavelmente, e que jamais devem manchar suas mãos com trabalho manual comum. Tais idéias não procedem da Bíblia.   Mesmo  Cristo  foi  carpinteiro;  porém,  muitos  de  Seus  seguidores  professos  ficariam  estupefatos  se  vissem  um  ministro  do  Senhor   serrando  e  lixando  pranchas  de  madeiras,  cavando  na  terra  ou  carregando  pacotes.   Prevalece  um  falso  senso  de  dignidade  que  é   oposto ao espírito do evangelho. O trabalho não produzia vergonha nem receios em Paulo. Ele não o realizava apenas ocasional, mas   cotidianamente, enquanto se ocupava da pregação. Ver Atos 18:3 e 4. Ele disse: "Vós mesmos sabeis que estas mãos serviram para o   que me era necessário a mim e aos que estavam comigo". (Atos 20:34). Estava ele falando aos dirigentes da igreja quando afirmou:   "Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor   Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber". (Verso 35).  

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16 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.18 - Quem pode ter o Espírito?

Epistolas Paulinas - Teologia 16.18

Quem pode ter o Espírito?    

Aquele que pedir com fervente desejo. Ver Lucas 11:13. O Espírito já foi derramado e Deus nunca retirou o   dom; a única coisa que falta é que os cristãos o peçam e aceitem.       

"Sou devedor"    Isso era capital na vida de Paulo e o segredo de seu êxito. Hoje ouvimos as pessoas dizer: "O mundo está em dívida   comigo", mas Paulo considerava ser ele mesmo devedor do mundo. No entanto, não recebia do mundo senão açoites e abusos. Tudo o   que recebera antes de Cristo encontrá-lo, era tido como perda total. Porém, Cristo fora ao seu encontro e Se tinha dado a ele; por   conseguinte, pôde dizer: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que,   agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo se entregou por mim". (Gálatas 2:20).      

Uma vez que a vida de Cristo era a vida de Paulo, e posto que Cristo Se entregou a Si mesmo ao mundo, Paulo tornou-se devedor ao   mundo.  Esse  é  o  caso  de  todos  aqueles  que  se  tornam  servos  do  Senhor.  "Porque,  na  verdade,  tendo  Davi  servido  à  sua  própria   geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu..." (Atos 13:36). "... e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal
como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos". (Mateus 20:27 e   28).

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15 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.17 - Estabelecidos por dons Espirituais

Epistolas Paulinas - Teologia 16.17

Estabelecidos  por  dons  Espirituais 

"...  Com  vistas  ao  aperfeiçoamento  dos  santos  para  o  desempenho  do  seu  serviço,  para  a   edificação  do  corpo  de  Cristo,  Até  que  todos  cheguemos  à  unidade  da  fé  e  do  pleno  conhecimento  do  Filho  de  Deus,  à  perfeita   varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo" (Efésios 4:12,13).      

Os dons do Espírito devem acompanhar o Espírito. Tão logo os primeiros discípulos receberam o Espírito, de acordo com a promessa,   também entraram na posse dos dons. Um deles, o falar em novas línguas, manifestou-se no mesmo dia. Deduz-se, portanto, que a   ausência dos dons do Espírito em qualquer grau notável na igreja, é prova da ausência do Espírito. Não completamente, é claro, mas   também não na medida que Deus prometeu.      

O  Espírito  deveria  habitar  com  os  discípulos  para  sempre,  por  conseguinte,  os  dons  do  Espírito  devem  manifestar-se  na  verdadeira   Igreja até a segunda vinda do Senhor. Como já vimos, qualquer ausência marcante da manifestação dos dons do Espírito, é indício de   ausência  da  abundância  do  Espírito.  Essa  é  a  causa  da  fraqueza  da  igreja,  como  também  das  grandes  divisões  que  em  muitas   organizações  religiosas  existem.  Os  dons  espirituais  estabelecem  a  igreja,  portanto,  a  igreja  que  não  possui  esses  dons  não  pode   considerar-se firmada.      

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14 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.16 - Uma viagem próspera

Epistolas Paulinas - Teologia 16.16

Uma viagem próspera    

Paulo orava fervorosamente para poder ter uma próspera viagem de visita a Roma, pela vontade de Deus. Se   você ler o capítulo 27 de Atos, verá o tipo de viagem que ele teve. Aparentemente poderíamos aplicar qualquer qualificativo a essa   jornada,  exceto  o  de  próspera.  Porém,   não  ouvimos  sequer  uma  queixa  do  apóstolo.  E  quem  disse  que  não  foi  uma  viagem  bem-  sucedida? "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus", portanto, deve ter sido realmente uma   viagem próspera, se nos lembrássemos sempre que Deus sabe muito melhor que nós como responder às nossas orações. evitaremos   muitas lamentações.       

Dons espirituais    Quando Cristo ascendeu ao Céu “levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens" (Efésios 4:8). Esses dons eram   dádivas do Espírito, uma vez que Jesus falou sobre a conveniência de ir para o Céu, "porque, se Eu não for, o Consolador não virá para   vós outros; se, porém, Eu for, vo-lo enviarei" (João 16:7). Pedro afirmou no dia de Pentecostes: "A este Jesus Deus ressuscitou, do que   todos nós somos testemunhas. Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto   que vedes e ouvis". (Atos 3:32 e 33)

Esses dons são descritos nestes termos: "Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços,   mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do   Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a
outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons   de  curar;  a outro,  operações  de  milagres;  a outro,  profecia;  a  outro,  discernimento  de  espíritos;  a  um,  variedade de  línguas;  e a   outro, capacidade para interpretá-las.  Mas um só é e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a   cada um, individualmente”. (1ª Coríntios 12:4-11).      

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Epistolas Paulinas - Teologia 16.15 - Sempre ser jubilosos

Epistolas Paulinas - Teologia 16.15

Sempre ser jubilosos  
  
O segredo de assim ser está em "orar sem cessar” (ver 1ª Tessalonicenses 5:16-17). O apóstolo Paulo orava   tanto   pelos   outros   que   não   tinha   tempo   para   preocupar-se   consigo   mesmo.   Ele   nunca   vira   os   romanos,   porém   orava   tão   fervorosamente por eles como pelas igrejas que havia fundado. Ao falar de seus trabalhos e sofrimentos,  diz que "pesa sobre mim   diariamente, a preocupação com todas as igrejas" (2ª Coríntios 11:28). "Entristecidos mas sempre alegres". Cumpriu  a lei de  Cristo   levando as cargas dos outros. Assim pôde ele gloriar-se na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. Cristo sofreu na cruz pelos outros, pela   "alegria que lhe estava proposta". Os que são plenamente dedicados  aos outros compartilham  da alegria de seu Senhor, e podem   alegrar-se nEle.        

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Epistolas Paulinas - Teologia 16.14 - Um homem de oração

Epistolas Paulinas - Teologia 16.14

Um homem de oração    

Esse era Paulo. Mencionava os romanos em todas as suas orações. Ele escreveu aos coríntios: "Sempre dou   graças a meu Deus a vosso respeito..." (1ª Coríntios 1:4). Aos colossenses disse: "Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós" (Colossenses 1:3). Com mais ênfase ainda escreveu aos filipenses, "Dou graças ao meu Deus por   tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações..." (Filipenses 1:3-4). Aos    tessalonicenses: "Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar, recordando-nos,   diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso   Senhor Jesus Cristo" (1ª Tessalonicenses 1:2-3). e "orando noite e dia, com máximo empenho, para vos ver pessoalmente e reparar   as deficiências da vossa fé” (1ª Tessalonicenses 3:10). A seu  querido filho na fé escreveu, "Dou graças a Deus, a quem, desde os meus   antepassados, sirvo com consciência pura, porque, sem cessar, me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia" (2ª Timóteo 1:3).      

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Epistolas Paulinas - Teologia 16.13 - Orai sem cessar

Epistolas Paulinas - Teologia 16.13

Orai sem cessar

O apóstolo exortou aos tessalonicenses a orarem incessantemente (I Tessalonicenses 5:17). Não encorajava a outros   a que fizessem aquilo que ele mesmo não fazia, já que disse aos romanos que os mencionava ininterruptamente em suas orações. Não   é necessário supor que o apóstolo tinha em mente os irmãos de Roma a cada hora do dia, visto que nesse caso ele não teria podido   ocupar-se  de  nada  mais.  Ninguém  pode  estar  conscientemente  em  oração  sem  interrupção,  mas  todos  podem  ser  "constantes  na   oração", ou "perseverar em oração" (Versão de Young de Romanos 12:12).      

Isso se harmoniza com a palavra do Salvador "sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer" (Lucas 18:1). Na parábola a que Lucas   se  refere  em  seguida, o  juiz  injusto  reclama  das  insistentes  visitas  da  viúva  pobre.  Essa  é  uma  ilustração  do  que  constitui  orar sem   cessar.   Não   significa   que   deveríamos   estar   todo   momento   em   oração   consciente;   nesse   caso   negligenciaríamos   os   deveres   importantes, mas que jamais devemos cansar-nos de orar.      

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Epistolas Paulinas - Teologia 16.12 - Chamados para serem santos

Epistolas Paulinas - Teologia 16.12

Chamados para serem santos    

Deus chama a todos os homens para serem santos, porém àqueles que O aceitam, os chama santos.   Esta é uma declaração de Deus, e não uma condição adquirida por esforço. Santo: Tal é seu título. Se Deus os chama de santos, eles são   santos.    
Essas palavras foram dirigidas à igreja em Roma e não à igreja de Roma. A igreja "de Roma" sempre foi apóstata e pagã. Abusou da   palavra  "santo"  até  convertê-la  em  pouco  menos  que  uma  banalidade  de  calendários.  Poucos  pecados  são  tão  graves  na  Igreja  de   Roma  como fazer distinção entre os "santos" e os cristãos comuns, criando com isso duas escalas de bondade. Levou as pessoas a   acreditarem  que o trabalhador e a dona de casa não são e nem podem chegar a ser santos, rebaixando assim a verdadeira piedade   prática diária, ao mesmo tempo, que exaltando a piedade indolente e os atos de própria justiça.    

Mas Deus não tem duas normas de piedade e a todos os fiéis em Roma, pobres e desconhecidos como eram muitos deles, Ele chama   santos. A mesma coisa acontece hoje com Deus, embora os homens possam não reconhecer esse fato.    

Os primeiros sete versículos do capítulo um de Romanos são dedicados a saudações. Jamais uma carta não inspirada abarcou tanto em   seus cumprimentos. Tão firmado estava o apóstolo no amor de Deus que foi incapaz de escrever uma carta sem expressar a quase   totalidade  do  evangelho  numa  saudação  introdutória.  Os  oito  versículos  seguintes  podem  bem  ser  resumidos  em:  "sou  devedor  [a   todos]", já que mostram a plenitude da devoção do apóstolo para com os outros. Leiamo-los cuidadosamente e não nos contentemos   com uma única leitura:

“8 Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a   vossa fé”.  

9          Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção   de vós.  

10         em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos. 

11        Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados,  

12        isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.  

13        Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para   conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios.  

14        Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes;  

15        por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma." 
Um grande contraste    Nos dias do apóstolo Paulo, a fé da Igreja de Cristo que estava em Roma era conhecida no mundo inteiro. Fé   significa fidelidade, já que ela é contada como justiça e Deus nunca considera uma coisa pelo que ela não é. A fé "opera por amor"   (Gálatas 5:6). E essa ação é "a operosidade da vossa fé" (1ª Tessalonicenses 1:3). Fé também significa humildade, como demonstram as   palavras do profeta: "Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé". (Habacuque 2:4). Aquele cuja alma é   reta é um homem justo; aquele que se orgulha não é justo e sua alma carece de retidão. Mas o justo assim é por sua fé, portanto,   somente  possui  fé  aquele  cuja  alma  não  é  soberba.  Nos  tempos  de  Paulo,  os  irmãos  romanos  eram,  pois,  humildes.  Hoje  é  muito   diferente. O Catholic Times, de 15 de junho de 1894, nos dá uma amostra disso. O Papa disse: "Temos dado autoridade aos bispos do   ritual sírio, para que se reúnam em sínodo em Mossul", e recomendou uma "mui fiel submissão" desses prelados, ratificando a eleição   do patriarca por meio de "nossa autoridade apostólica".  

Uma publicação anglicana expressou sua surpresa, declarando: "Trata-se de uma união livre de igrejas num plano de igualdade, ou se   trata de submissão a uma  cabeça suprema e monárquica?" A réplica do Catholic Times assim se apresentava: "Não é uma união livre e   igualitária entre igrejas, mas, de preferência, uma submissão a uma cabeça suprema e monárquica… Queremos dizer ao nosso orador   anglicano:  Você  não  está  realmente  surpreso.  E  sabe  muito  bem  o  que  Roma  reclama  e  sempre  reclamará:   obediência.  Essa  é  a   exigência que colocamos diante do mundo, se não o fizemos previamente."      

Mas tal pretensão não existia na época de Paulo. Nesse tempo tratava-se da Igreja de Cristo em Roma; agora é a igreja de Roma. A   igreja  em  Roma  era  conhecida  por  sua  humildade  e  obediência  a  Deus.  A  igreja  de  Roma  é  conhecida  por  sua  altiva  pretensão  de   possuir o poder de Deus, e por exigir que a ela se obedeça.      

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Epistolas Paulinas - Teologia 16.11 - O poder da ressurreição

Epistolas Paulinas - Teologia 16.11

O  poder  da  ressurreição  

Conquanto  Jesus  Cristo  tenha  tido  um  nascimento  humilde,  "foi  designado  Filho  de  Deus  com  poder,   segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos" (Rom. 1:4). Acaso não era Ele Filho de Deus antes da ressurreição?   Não  Se  havia  o  Senhor  declarado  como  tal?  Certamente!  E  o  poder  da  ressurreição  manifestou-se  durante  toda  a  Sua  vida.  Sem   precisar ir mais longe, o poder da ressurreição ficou demonstrado no fato dEle erguer-Se dos mortos, algo que realizou pelo poder que   habitava em Si mesmo.  Porém, foi a ressurreição dos mortos que estabeleceu esse fato além de toda a dúvida à vista dos homens.    

Depois de haver ressuscitado, foi até os discípulos e lhes disse: "Toda a autoridade Me foi dada no Céu e na Terra" (Mateus 28:18). A   morte  de  Cristo  havia  destruído  todas  as  esperanças  que  eles  tinham  nEle,  mas  quando  "se  apresentou  vivo,  com  muitas  provas    incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias..." (Atos 1:3),  tiveram ampla demonstração de Seu poder.    
A única obra, a partir de então, a única grande missão e a comissão de Seus seguidores, seria dar testemunho de Sua ressurreição e   poder. O poder da ressurreição é de acordo com o Espírito de santidade, já que por meio do  Espírito foi  Ele ressuscitado.  O poder   concedido para declarar um homem santo é o poder que ressuscitou a Cristo dos mortos. "Visto como o Seu divino poder nos tem   dado  tudo  o  que  diz  respeito  à  vida  e  à  piedade,  pelo  pleno  conhecimento  dAquele  que  nos  chamou  por  Sua  própria  glória  e   virtude." (2ª Pedro 1:3)    

A obediência da fé    Paulo diz que mediante Cristo havia recebido graça e apostolado para a obediência da fé entre todos os gentios. A   verdadeira fé é uma crença em Jesus absoluta. "A obra de Deus é esta: Que creiais  naquele que Ele enviou." (João 6:29).  Cristo disse:   "E por que Me chamais Senhor, e não fazeis o que eu vos digo?" (Lucas 6:46). Uma profissão de fé em Cristo, não acompanhada de   verdadeira fé, é inútil.  

O homem não respira para demonstrar que está vivo; está vivo e por isso respira. A respiração é sua vida. Assim também, o homem   não deve fazer boas obras para demonstrar que tem fé, mas as realiza porque elas, as obras, são o resultado inevitável de sua fé. Até   Abraão foi justificado pelas obras que procedem da fé, porque a fé "cooperou com as suas obras e... pelas obras a fé foi aperfeiçoada,   e se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça..." (Tiago 2:22). Somos justificados pela   fé, e sendo assim justificados, e desfrutando dessa justificação as obras que dessa fé procedem são naturais no crente.   

Amados de Deus    Essa foi uma consoladora segurança para "todos os que estavam em Roma". Quantos teriam desejado ouvir dos   lábios  de  um  anjo  vindo  diretamente  da  glória  o  que  Gabriel  disse  a  Daniel:  "...  És  muito  amado".  O  apóstolo  Paulo  escreveu  por   inspiração direta do Espírito Santo,  de forma que a mensagem de amor dirigiu-se aos romanos tão diretamente do Céu como a de   Daniel. O Senhor destacou por nome alguns favoritos, mas afirmou que todos em Roma eram amados de Deus.    

Deus não faz acepção de pessoas, e essa mensagem de amor é também para nós outros. Eles eram "amados de Deus", simplesmente   porque "Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas   tenha a vida eterna”.(João 3:16). "De longe o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei..." (Jeremias 31:3).   Esse  amor  eterno  para  com  os  homens  nunca  hesitou,  embora  esses  se  houvessem  esquecido  disso.  Àqueles  que  se  separaram  e   caíram em iniqüidade, Ele  disse: "Eu sararei a sua apostasia, Eu voluntariamente os amarei..." (Oséias 14:4). "Se somos infiéis, Ele   permanece fiel; porque não pode negar-Se a si mesmo”. (II Tim. 2:13)

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Epistolas Paulinas - Teologia 16.09 - O Evangelho no Velho Testamento

Epistolas Paulinas - Teologia 16.09

O evangelho no Velho Testamento    

O evangelho de Deus para o qual o apóstolo Paulo afirmava ter sido separado, era aquele "que foi   por Deus outrora prometido por intermédio dos Seus profetas nas Sagradas Escrituras" (Romanos 1:2); literalmente, o evangelho que   Ele  havia  previamente  anunciado  ou  pregado  na  forma  de  uma  promessa.  Isso  nos  mostra  que  o  Velho  Testamento  contém  o   evangelho  na  forma  de  uma  promessa,  e  também  que  o  evangelho  prometido  na  Velha  Aliança  teve  seu  cumprimento  perfeito  na   Nova  Aliança.  É  o  único  evangelho  que  o  apóstolo  pregou.  Isto  é  assim,  porque  há  um  único  Evangelho.  Sabendo  disto,  ninguém   deveria  estranhar  nossa  fé  no  Velho  Testamento  como  a  sombra  de  coisas  futuras,  coisas  essas  que  estão  claramente  definidas  e   estabelecidas somente no Novo Testamento. O texto de Hebreus 1:1 é um texto muito claro para lhe negar a verdade que está nele   contido:  “Havendo  Deus  antigamente  falado  muitas  vezes,  e  de  muitas  maneiras,  aos  pais  pelos  profetas,  a  nós  falou-nos  neste   últimos dias pelo Filho”.  

Lemos  que  Deus  "anunciou  primeiro  o  evangelho  a  Abraão:  dizendo:  Todas  as  nações  serão  benditas  em  ti"  (Gálatas  3:8).  O   evangelho pregado nos dias de Paulo era o mesmo ensinado aos israelitas em forma de símbolos e promessas no passado (“Porque a   nós foram pregadas as boas novas, como a eles...” Ver: Hebreus 4:2). Moisés escreveu acerca de Cristo, e seus escritos contêm tanto   do evangelho que alguém que não cria no que ele escreveu, não podia crer em Cristo (João  5:46-47). "DEle  todos  os  profetas  dão   testemunho de que, por meio de Seu nome, todo o que nEle crê recebe remissão de pecados" (Atos 10:43)    

Timóteo,  em  sua  mocidade,  não  teve  outra  coisa  que  não  fosse  as  escrituras  do  Velho  Testamento,  e  foi  o  apóstolo  Paulo  que  lhe   escreveu: "Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste. E que desde a   infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus" (2ª Timóteo. 3:14-15).    

Portanto, vá ao Velho Testamento esperando encontrar ali a Cristo e Sua justiça, e você se tornará sábio para a salvação. Não separe

Moisés de Paulo, Davi de Pedro, Jeremias de Tiago, nem Isaías de João.

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Epistolas Paulinas - Teologia 16.10 - Observação Importante:

Epistolas Paulinas - Teologia 16.10

Observação  Importante:  

Quando  falamos  em  Velho  Testamento  não  estamos  falando  a  mesma  coisa  que  Velha  Aliança,  pois   entendemos que a Velha Aliança, com suas leis, normas, estatutos, diretrizes de culto e adoração, mandamentos, etc, acabou na cruz e   deu lugar para a Nova Aliança.
A  semente  de  Davi    O evangelho de Deus é "com  respeito  a  Seu  filho,  o  qual,  segundo  a  carne,  veio  da  descendência  de   Davi".   (Romanos 1:3). Leia a história de Davi e dos reis que dele descenderam, que foram ancestrais de Jesus, e comprovará que no aspecto   humano, o Senhor poderia ter sido afetado, , negativamente por seus antepassados, como qualquer outro homem jamais poderia tê-lo   sido, mas não o foi. Muitos deles eram idólatras, licenciosos e cruéis. Embora Jesus estivesse rodeado de fraquezas, "não  cometeu    pecado, nem dolo algum se achou em Sua boca" (1ª Pedro 2:22). Isso está escrito com o propósito de prover ânimo à pessoa na pior   condição imaginável em sua vida. Isso é assim para mostrar que o poder do evangelho da graça de Deus triunfa sobre a herança.      

O fato de Jesus haver nascido da semente de Davi significa que Ele é herdeiro do trono de Davi. Referindo-se a esse trono, disse o   Senhor: "Porém a tua casa [de Davi] e teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre".   (2º  Samuel  7:16).  O  reinado  de  Davi  é,  por  conseguinte,  essencial  para  a  herança  prometida  a  Abraão,  ou  seja,  a  Terra  toda  (Ver   Romanos 4:13).    

De Jesus, disse o anjo: "Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, Seu pai: Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó;  e o seu   reinado não terá fim”.(Lucas 1:32-33). Porém, isso implicava que também levaria a maldição da herança, sofrendo a morte. "... Em   troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia..." (Hebreus 12:2). "Pelo que também Deus   O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome". (Filipenses 2:9).  

Assim como foi com Cristo, igualmente ocorre conosco. É através de grande tribulação que entramos no reino. Aquele que recua ante a   censura, que faz de sua humilde condição de nascimento ou de suas características herdadas uma desculpa para as derrotas, perderá o   reino dos céus. Jesus Cristo desceu às mais baixas profundidades da humilhação, a fim de que todos quantos ali estavam pudessem, se   assim o desejassem, subir com Ele aos lugares mais elevados.    

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9 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.08 - O Evangelho de Deus.

Epistolas Paulinas - Teologia 16.08


O Evangelho de Deus.    

O apóstolo afirmou que havia sido "separado para o evangelho de Deus". É o evangelho de Deus "acerca de   Seu Filho".  Temos provas suficientes de que Cristo é Deus e, portanto, o evangelho de Deus a que se refere o primeiro versículo da   epístola, é idêntico ao "evangelho de Seu Filho", mostrado no verso 9.    

Deus o Pai, tanto como o Filho, é nosso Salvador. "Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho Unigênito" (João 3:16).   "Deus estava em Cristo reconciliando Consigo mesmo o mundo" (2ª Coríntios 5:19). Cristo veio até nós como representante do Pai.   Quem via a Cristo, via também o Pai (João 14:9). As obras que Cristo fez eram as obras do Pai que nEle habitava (João 14:10). Até as   palavras que Ele dizia eram as palavras do Pai (João 10:24). Quando ouvimos Cristo dizer: "Vinde a Mim todos vós que estais cansados e   oprimidos e Eu vos aliviarei", estamos ouvindo também o convite cheio de graça de Deus, o Pai. Quando contemplamos Cristo tomando   em Seus braços as criancinhas e abençoando-as, testemunhamos o afeto do Pai. Quando vemos a Cristo recebendo pecadores e Se
misturando  com  eles,  comendo  com  eles,  perdoando  seus  pecados  e  purificando  aos  desprezados  leprosos  por  meio  de  Seu  toque   curador, estamos ante a condescendência e compaixão do Pai. Até quando vemos nosso Senhor na cruz, com o sangue manando de   Seu lado ferido, o sangue pelo qual somos reconciliados com Deus, não duvidemos jamais das palavras de que "Deus estava em Cristo   reconciliando Consigo mesmo o mundo", de forma que o apóstolo Paulo pôde dizer: "a igreja de Deus, a qual Ele comprou com o Seu   próprio sangue" (Atos 20:28).    

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8 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.06 - Um servo (escravo) - "Paulo, servo de Jesus Cristo".

Epistolas Paulinas - Teologia 16.06

Um servo (escravo)    "Paulo, servo de Jesus Cristo". 

O apóstolo se apresenta aos romanos desta forma inusitada. Em outras epístolas   ele utiliza a mesma palavra. Muita gente hoje em dia se sentiria envergonhada de auto se definir como servos; mas, não foi assim no   primeiro século, não era assim com os apóstolos. Ser servo era um privilégio.

     
Dependendo de quem servimos, faz uma enorme diferença. A importância do servo deriva da dignidade daquele a quem ele serve.   Paulo servia ao Senhor Jesus. Está ao seu alcance servir ao mesmo Mestre. "Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servo   para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?" (Romanos    6:16). Paulo apresenta aqui apenas duas classes de servos, e notadamente somos servos de um ou do outro. Até o próprio empregado   de uma casa que aceita a justiça de Deus em seu favor, é servo do Senhor e não do homem. "Vós, servos, obedecei em tudo a vossos   senhores segundo a carne, não servindo só na aparência como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração temendo   a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como ao Senhor, e não aos homens. Sabendo que recebereis do Senhor o   galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis". (Colossenses 3:22-24).  

 Uma consideração atenta dos textos acima não pode senão dignificar o trabalho mais humilde e rotineiro que se possa imaginar. A   versão  traduzida  para  o  português  não  expressa  toda  a  força  do  termo  que  o  apóstolo  usa  ao  chamar-se  "servo".  Em  realidade  é   "servo-escravo".  Ele  usou  o  termo  que  normalmente  era  aplicado  aos  escravos,  e  não  a  um  empregado.  Se  nós  desejamos  ser   realmente servos do Senhor, somos Seus escravos, razão pela qual o servimos, e isto é por toda a vida. Todavia, há uma conotação   interessante, servir ao Senhor implica ao mesmo tempo em liberdade. "Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto   do Senhor; e da mesma maneira também o que é chamado sendo livre, servo é de Cristo". (1ª Coríntios 7:22).  

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7 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.05 - O Evangelho - A saudação - Romanos 1:1-7

Epistolas Paulinas - Teologia 16.05

CAPÍTULO 1

 O Evangelho

 A saudação.  Romanos 1:1-7

1 – Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus.  

2 – que Ele antes havia prometido pelos Seus profetas nas Santas Escrituras,

3 – acerca de Seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,

4 – e que com poder foi declarado Filho de Deus segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dentre os mortos – Jesus Cristo nosso   Senhor.  

5 – pelo qual recebemos a graça e o apostolado, por amor do Seu nome, para a obediência da fé entre todos os gentios.  

6 – entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo;

7 – e a todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados para serdes santos; graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e   do Senhor Jesus Cristo.  

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6 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.04 - A Igreja em Roma

Epistolas Paulinas - Teologia 16.04


A IGREJA EM ROMA  

Fundação: Em sua epístola, Paulo deixa claro que ainda não conhecia Roma. Logo, a igreja ali não foi por ele fundada. Entendemos que   Pedro também não participou desse processo, pois, se este ou outro apóstolo fosse responsável por aquela igreja, Paulo não escreveria   uma  carta  doutrinária  para  aqueles  irmãos.  Por  outro  lado,  se  Pedro  estivesse  em  Roma,  o  mesmo  teria  sido  mencionado  nas   saudações do último capítulo. Ambrosiastro, escritor do século IV disse: "Os romanos abraçaram a fé em Cristo sem ver nenhum sinal   de obras poderosas e nenhum dos apóstolos". No século II surgiu a tradição segundo a qual Pedro teria exercido ministério em Roma.   No século IV iniciou-se a tradição de que ele teria sido o 1o bispo romano. Quem então teria fundado aquela igreja? De fato, isso não   tem grande importância, mas sempre gostamos de ter um  nome para a atribuição das honras. É isso que fomenta o surgimento das   tradições. Uma das hipóteses mais prováveis é que a igreja tenha sido fundada no ano 30 pelos judeus de Roma que estiveram em   Jerusalém no Pentecostes – At.2.10,11.

A colônia judaica em Roma    Desde a conquista de Jerusalém por Pompeu no ano 63 a.C., muitos judeus foram morar em Roma. No   governo de Cláudio foram expulsos – (At.18.2). A ordem foi revogada por Nero poucos anos depois. Quando Paulo chegou a Roma, no   ano 60 (At.28) ele encontrou judeus que ali residiam. (É bom lembrar que o envio da epístola é anterior a essa "visita").  

A  igreja  em  Roma  era  composta  de  judeus  e  principalmente  gentios.  Na  epístola,  Paulo  fala  aos  judeus  e  aos  gentios  de  forma   específica e direta alternadamente (Rm.1.5-7,13; 2.17-24). Sendo pessoas de origens, tradições e costumes tão distintos, era natural   que a convivência entre eles apresentasse suas dificuldades. O apóstolo procura tratar dessa questão no capítulo 14.

 Propósito desta Epístola:

 A  epístola  de  Paulo  aos  Romanos  tem  enriquecido  o  testemunho  de  gerações  de  crentes  ao  longo  da  história.  A  profundidade  de   pensamento do autor põe em destaque a sua confiança na graça de Deus, estabelece as bases da doutrina da Justificação pela Fé e
manifesta a sua vocação e o fervor que o anima; um fervor evangelizador que inspirou acontecimentos decisivos para a história e a   cultura da humanidade.  

Quando o apóstolo Paulo redigiu esta epístola, a mais extensa de todas as suas, ainda não tivera oportunidade de visitar os crentes   residentes em Roma (1:10-15). Contudo, a extensa lista de saudações do cap. 16 parece provar que já naquela época contava com não   poucos  relacionamentos  e  afetos  entre  aquele  grupo  de  homens  e  mulheres  que,  em  pleno  coração  do  império,  haviam  sido   “chamados” para serem “de Jesus Cristo” (1:6). Não obstante, é esse conhecimento que o apóstolo demonstra ter de muitos crentes de   uma  igreja  que  nunca  havia  visitado  que  tem  levado  alguns  estudiosos  que  o  cap.  16,  originalmente  não  fizesse  parte  desta  carta.   Julgam que pode pertencer a outra, possivelmente dirigida a Éfeso, onde Paulo havia estado em mais de uma ocasião e, pelo menos   uma vez, durante um longo período de tempo.

Paulo muitas vezes, havia se proposto a viajar para Roma (1:9-10, 13, 15; 15:22-23), para ali anunciar o evangelho (1:15) e repartir com   os irmãos “algum dom espiritual”, para que reciprocamente se confortassem “por intermédio da fé mútua” em Cristo (1:11-12). Mas   agora, ao considerar a Espanha como campo do seu imediato trabalho missionário, que vê chegar também a oportunidade de realizar a   desejada visita (15:24, 28).

Nessas circunstâncias, o apóstolo parece entender que sua presença em Roma contribuiria para superar algumas tensões que estavam   surgindo na igreja. Passagens como 11:11-25 e 14:1-15:6 revelam que pairava sobre a comunhão fraternal um sério perigo de divisão,   por causa de rivalidades surgidas entre crentes de procedência diferente: uns do judaísmo e os outros do paganismo.

Data e lugar de redação:

Na  época  em  que  sugiram  as  epístolas  do  Novo  Testamento  era  prática  habitual  que  o  autor  ditasse  o  texto  a  um  assistente  ou   amanuense. A epístola aos Romanos foi ditada por Paulo a um escritor chamado Tércio (Romanos 16:22).

Esta epístola foi escrita, provavelmente, por volta do ano 55, durante uma permanência de Paulo na cidade de Corinto. Tanto  pelo seu   conteúdo como pelas suas características literárias, se assemelha à epístola enviada às igrejas da Galácia. As duas pertencem à mesma   época e revelam interesses doutrinários semelhantes. O que não se sabe é qual delas foi escrita primeiro. Por isso, alguns vêem em   Romanos uma exposição ampliada, muito refletida e serena, da breve epístola aos Gálatas, enquanto que outros pensam que Gálatas é   uma espécie de síntese polêmica e veemente da epístola aos Romanos.

 De qualquer forma, ambos os escritos devem ser considerados a partir de uma perspectiva comum, posto que, em  definitivo, se trata   de uma mesma mensagem que inclui conceitos fundamentais idênticos:

O domínio do pecado sobre todos os seres humanos
Romanos 1:18-2:11; 3:9-19.
Gálatas 3:10-11; 5:16-21.



A incapacidade da Lei de Moisés de salvar o pecador
Romanos 2:12-29; 3:19-20; 7:1-25.
Gálatas 2:15-16; 3:11-13, 21-26.



A Graça de Deus revelada em Cristo.
Romanos 1:16-17; 3:21-26.
Gálatas 2:20-21; 4:4-7.



A Justificação Pela Fé.
Romanos 3:26-30; 4:1-5.
Gálatas 2:16; 3:11, 22-26; 5:1-6.



O fruto do Espírito
Romanos 8:1-30.
Gálatas 5:22-26.

Nota  ao  Leitor:  O  apóstolo  Pedro  nos  esclarece  que  em  quase  todas  as  epístolas  de  Paulo  há  sempre  algumas  "coisas  difíceis  de   entender"  (2ª  Pedro  3:16).  Talvez  seja  também  o  caso  que  encontramos  na  epístola  aos  Romanos,  isso,  em  maior  medida  do  que   qualquer outra. Porém, podemos, ao mesmo tempo, dizer que sua compreensão não é algo impossível, exceto, como disse Pedro: para   os "indoutos e inconstantes". Daí a grande necessidade de estudos sistematizados que tragam compreensão sobre o assunto em foco.  

Comprovamos que há uma classe de pessoas que além de torcer as epístolas de Paulo torcem "também as outras Escrituras" para sua   própria perdição, aqueles que interpretam de forma errada o ensino de Paulo, com certeza o fazem para seu próprio mal, e para o mal   daqueles que aceitam esses ensinamentos errados. Os que têm o desejo de compreender o Evangelho da Graça de Deus (Atos 20:24) e   que lêem as singelas promessas da Bíblia com proveito, não se encontrarão entre eles.   

Ao iniciar seus estudos, você se animará ao lembrar que se trata simplesmente de uma carta dirigida à igreja em Roma. Nada faz supor   que  a  congregação  em  Roma  fosse  diferente  do  grande  corpo  de  cristãos  em  geral.  Lemos  algumas  coisas  importantes  sobre  os   primeiros cristãos "não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento" (1ª   Coríntios  1:26).  Os  verdadeiros  seguidores  de  Jesus  sempre  estiveram  entre  as  pessoas  comuns.  Desse  modo,  na  igreja  em  Roma   deveria  haver  negociantes,  artesãos,  trabalhadores,  carpinteiros,  jardineiros,  etc.,  como  também  muitos  criados  das  famílias  de   cidadãos ricos, e também alguns poucos que ostentavam posição elevada. Quando consideramos que era esperado confiantemente    que esse tipo de pessoas entendesse a carta, podemos sentir-nos animados em crer que o mesmo há de suceder hoje. A Epístola aos   Romanos não é exclusiva de eruditos. Se bem a verdade, algumas coisas necessitam ser entendidas a luz do contextos da época, ou seja   são conceitos que deverão ser compreendidos se compreendermos os costumes da época de Paulo e costumes pr’prios dos romanos.  

O conselho de Paulo a Timóteo se constitui o melhor guia para estudar qualquer de suas epístolas e a Bíblia em geral. "Pondera o que   acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas". (2ª Timóteo 2:7). Temos aqui duas palavras chaves: (1) O   verbo  “ponderar”,  outras  versões  traduzem  como  “considerar”,  esta  é  nossa  responsabilidade  diante  do  estudo,  ponderar,  refletir,   examinar com cuidado e com critério cientifico, é nossa atividade intelectual diante da Bíblia, devemos refletir, ponderar, considerar   com   atenção   as   palavras   que   encontramos   nas   Escrituras.   (2)   A   segunda    palavra   em   Timóteo   é   “compreensão”,   está   e   a   responsabilidade divina, Deus poderá mediante seu Espírito nos fazer  compreender, isso, depois de acurada consideração. Deus é seu   próprio intérprete. São as palavras da Bíblia que explicam a Bíblia. É por isso que convém perguntar-se, uma e outra vez, o que quer   dizer exatamente o texto, em relação com o que o precede e o que o segue. Jamais um teólogo poderá explicar um texto fora de seu   contexto imediato e dentro do contexto geral. Muitas heresias se têm formado quando se aplica um único texto, fora de seu contexto   para apoiar uma falsa “doutrina”.

Os comentários que acompanham o texto em estudo têm por objetivo fixar mais detalhadamente na Palavra de Deus a atenção dos   estudantes, bem como ajudar o leitor casual. Que o estudo desta epístola seja uma grande bênção para você, e que a Palavra de Deus   lhe seja de grande valor, e que possa crescer em conhecimento e sabedoria para ministrar a outras pessoas carentes do Evangelho da   Graça de Deus.  
  
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5 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.03 - Religião.

Epistolas Paulinas - Teologia 16.03


 Religião.

  Politeísmo – Desde o passado remoto, a religião romana se caracterizava pela adoração a diversos deuses. Inclusive, chegaram a adorar   muitas divindades da mitologia grega.  

Culto aos antepassados – As famílias tradicionais adoravam seus próprios ancestrais em seus cultos domésticos.  

Culto ao imperador – Estabelecido por Augusto, o culto ao governante tornou-se parte da religiosidade romana.  

Cristianismo clandestino – O cristianismo entrou em Roma sem reconhecimento oficial. A recusa dos cristãos em relação ao culto ao   imperador foi um dos motivos que deflagraram a perseguição. Após ter incendiado Roma, o imperador Nero acusou os cristãos. Este foi   um dos momentos de maior perseguição. Segundo a tradição católica, nessa ocasião Paulo e Pedro foram mortos naquela cidade.

  

Cristianismo oficial – A partir do governo de Constantino, o cristianismo foi autorizado. Algum tempo depois, o imperador Teodósio   tornou o cristianismo religião oficial do Império. As práticas religiosas antigas passaram a ser proibidas. Contudo, continuaram a existir   no  campo,  nas  regiões  afastadas  dos  centros  urbanos.  Com  isso,  entrou  no  vocabulário  religioso  o  termo  "pagão"  que  significa "do   campo".  

Referências  bíblicas  a  Roma:  A  bíblia  se  refere  a  Roma  em  Atos,  Romanos  e  II  Timóteo.  Existem  comentaristas  que  interpretam  a   "Babilônia"  de  I  Pedro  5.13  como  sendo  a  cidade  de  Roma.  Bem  maior  é  o  número  dos  que  tem  essa  interpretação  com  relação  à   "Babilônia" do Apocalipse (cap.17 etc.). O texto fala de uma mulher sobre 7 montes e embriagada com o sangue dos seguidores de   Jesus. Com efeito, quando João escreveu aquele livro, muitos cristãos já tinham sido mortos em Roma, a cidade das 7 colinas.  

Influência  romana  –  Roma  marcou  a  história  da  humanidade  e  até  hoje  carregamos  suas  influências  em  diversas  áreas.  Alguns   exemplos: o direito romano, o estilo artístico, o calendário, os algarismos, o catolicismo, etc. Este último, com sua estrutura de domínio   mundial, nos faz lembrar o antigo Império.  

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