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Sobre O Autor: Sergio C A

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2 de dezembro de 2013

Escatologia - Teologia 17.09 - Entre os Reformadores

Escatologia - Teologia 17.09


b) Entre os reformadores

 Durante quase toda a idade média a igreja Católica Romana teve o domínio da interpretação bíblica atribuindo a si mesma, como a única capaz de fazê-  lo corretamente:

“Pois  tudo  o  que  concerne  à  maneira  de  interpretar  a  Escritura,  está  sujeito  em  última  estância  ao  juízo  da  igreja,  que  exerce  o  mandato  e   ministério divino de guardar e interpretar a palavra de Deus”. (Bíblia Ave Maria, Constituição dogmática Dei Verbum sobre a revelação divina).

Com a reforma protestante, o método literal volta com grande força por ser este o método usado por seus líderes. Weldon E. Viertel em seu artigo   sobre os “Princípios Hermenêuticos de João Calvino”, escreve:

“Calvino doutrinava que a primeira responsabilidade de um intérprete é deixar que o autor diga aquilo que de fato diz, em vez de atribuir   a  ele  o  que  nós  pensamos  que  ele  deveria  dizer.  É  tarefa  do  intérprete  mostrar a  mente  do  escritor.  Considerou  como  sacrilégio  o  uso  da   Escritura  à  mercê  do  prazer  de  cada  um.  Ele  recusou  apresentar  seus  pontos  de  vista  teológicos  em  conjunto  com  sua  interpretação  da   Escritura. Os princípios de Calvino sobre a interpretação incluíam o sentido literal (princípio gramático-histórico) (...)”.

Sabemos que parece um pouco contraditório o fato de Calvino ser literalista e espiritualizar vários textos, principalmente escatológicos, para que seus   ensinos sejam fundamentados, porém o que nos importa é seu reconhecimento quanto ao uso indispensável do método literal.

Todo o movimento reformista aderiu ao método literal, a declaração de fé de Westminster tem o seguinte parágrafo:


“A  regra  infalível  de  interpretação  da  Escritura  é  a  mesma  Escritura;  portanto,  quando  houver  questão  sobre  o  verdadeiro  e  pleno   sentido  de  qualquer  texto  da  Escritura  (sentido  que  não  é  múltiplo,  mas  único),  esse  texto  pode  ser  estudado  e  compreendido  por  outros   textos que falem mais claramente”.  


Este foi incluído também, na declaração de fé Batista de 1689.

Paulo R. B. Anglaba em seu artigo faz comentário sobre o rompimento com o alegorismo medieval:

John Colet (1467-1519) foi um dos primeiros reformadores a romper com o método alegórico medieval, ao expor em 1496, em Oxford, as   cartas do apóstolo Paulo em seu sentido literal e no seu contexto histórico.  Três anos depois, em 1499, ele já sustentava o princípio de que as   Escrituras não podem ter senão um único significado: o mais simples.  

Lutero também rejeitou a interpretação alegórica. Defendeu que ‘‘nós devemos nos ater ao sentido simples, puro e natural das palavras,   como requerido pela gramática e pelo uso do idioma criado por Deus entre os homens.’’

Quanto a Calvino, sua aversão à interpretação alegórica era de tal ordem que ele chegou a afirmar ser satânica, por desviar o homem da   verdade das Escrituras. ‘‘É uma audácia próxima do sacrilégio’’, escreveu ele, ‘‘usar as Escrituras ao nosso bel-prazer e brincar com elas como   com uma bola de tênis, como muitos antes de nós o fizeram’’.   

Muitos outros nomes poderiam ser citados, porém os destacados falam por todo o grupo, que mesmo divergindo em questões doutrinárias tinham   comum parecer quanto ao método de interpretação.

A conclusão que chegamos, tendo em vista que a igreja moderna e a contemporânea seguiram os passos da reformada quanto à hermenêutica, é que não há   outro método de interpretar a palavra de Deus, que não seja o de respeitar e não deturpar o seu sentido original, ou seja, levar em consideração aquilo que o   escritor realmente queria dizer. O fato é que na escatologia lidamos com textos de difícil elucidação, no entanto não temos o direito de dar-lhe outro sentido
apenas baseando-se em nossos pensamentos e raciocínios e é justamente o que tem acontecido em nossos dias. Sobre os que brincam com o sentido das   Escrituras, Teodoro de Mopsuéstia disse “agem como se toda a narrativa histórica da Escritura divina de nenhum modo diferisse de sonhos à noite”.




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Escatologia - Teologia 17.08 - Na Igreja Primitiva

Escatologia - Teologia 17.08

a) Na igreja primitiva

Grandes nomes da igreja primitiva criam nas Escrituras assim como elas ensinavam, como exemplo, temos Papias que viveu entre 70 e 140 d.C que ao   escrever sobre a profecia de Apocalipse que menciona a existência do reino milenial ele diz:

"Haverá dias em que nascerão vinhas que terão, cada uma, dez mil videiras; cada videira terá dez mil ramos; cada ramo terá mil galhos;   cada galho terá dez mil cachos e cada cacho terá dez mil uvas e cada uva espremida renderá vinte e cinco metretes de vinho. E quando um dos   santos  pegar  um  dos  cachos,  o  outro  cacho  gritará:  'pega-me  porque  sou  o  melhor  e,  por  meu  intermédio,  bendize  o  Senhor'.  Da  mesma   forma,  um  grão  de  trigo  produzirá  dez  mil  espigas  e  cada  espiga  dará  dez  mil  grãos;  cada  grão  dará  dez  libras  de  farinha  branca  e  limpa.
Também os outros frutos, sementes e ervas produzirão nessa mesma proporção. E todos os animais que se alimentam dos alimentos dessa   terra se tornarão pacíficos e viverão em harmonia entre si, submetendo-se aos homens sem qualquer relutância".

Isso quer dizer que enquanto hoje, muitos teólogos ensinam que o milênio nunca existirá literalmente, os cristãos primitivos acreditavam piamente em   sua existência.



Outro  texto  antigo  que  nos  informa  como  os  cristãos  antigos  viam  as  promessas  de  Jesus,  é uma  frase  extraída  da  “Apologia  de  Aristides” que  foi   escrita por volta do século II, onde o autor fala da vinda de Cristo, “A glória de sua vinda poderás    ó Rei    conhecê-la, se lerdes o que entre eles  (os cristão) se   chama Escritura Evangélica”. Aqui Aristides não só defende o ensino da volta de Cristo como fala de sua referência nas Escrituras.

Atanásio, teólogo do século quatro, em sua carta a Marcelino, a respeito da interpretação dos Salmos, faz ligação entre os acontecimentos verídicos do   Pentatêuco e Juizes com os Salmos interpretando-os de maneira literal, como sendo narrativas dos eventos passados e não trazendo novos sentidos a eles   como fazem os alegoristas.  

Os fatos concernentes a Josué e aos Juízes como o referem brevemente o Salmo 106 com as palavras: "Fundaram cidades para habitar   nelas,  semearam  campos  e  plantaram  vinhas"  (Sal  106,  36-37).  Pois  foi  sob  Josué  que  se  lhes  entregou  a  terra  prometida.  Ao  repetir   reiteradamente no mesmo Salmo: "Então gritaram ao Senhor em sua atribulação, e Ele os livrou de todas suas angústias" (Sal 106,6), está   indicando  o  livro  dos  Juizes.  Já  que  quando  eles  gritavam  os  suscitavam  juízes  a  seu  devido  tempo  para  livrar  a  seu  povo  daqueles  que  o   afligiam. O referente aos reis se canta no Salmo 19 ao dizer: "Alguns se vangloriam em carros, outros em cavalos, porém, nós, no nome do   Senhor nosso Deus. Eles foram detidos e caíram; porem nós nos levantamos e mantivemo-nos em pé. Senhor, salva ao Rei e escuta-nos quando   te invocamos!" (Sal 19,8-10). E o que se refere a Esdras, o canta no Salmo 125 (um dos salmos graduais): "Quando o Senhor trocou o cativeiro   de  Sião,  ficamos  consolados"  (Sal  125,1);  e  novamente  no  121:  "Me  alegrei  quando  me  disseram:  'Vamos  à  casa  do  Senhor'.  Nossos  pés   percorreram  teus  palácios,  Jerusalém;  Jerusalém  está  edificada  qual  cidade  completamente  povoada.  Pois  ali  sobem  as  tribos,  as  tribos  do   Senhor, como testemunho para Israel" (Sal 121,1-4). (A numeração dos Salmos é referente ao texto original Católico Romano)

Teodoro de Mopsuéstia, grande teólogo e pensador cristão do século IV e V perseguiu de maneira voraz o método alegórico de interpretação, e ao   comentar disse:
“Há pessoas que se empenham em distorcer os sentidos das Escrituras divinas e fazem tudo quando está escrito servir a seus próprios   fins... Eles arquitetam algumas fábulas tolas em sua própria mente e dão à sua tolice o nome de alegoria. Usam mal o termo do apóstolo como   uma autorização em branco para suprimir todos os sentidos da Escritura divina”.

Mesmo com o início da ascensão do alegorismo o método literal foi defendido pelos mais ilustres teólogos e mestres da história, um exemplo destes é

Tertuliano, tido por muitos, como o maior depois do apóstolo Paulo.


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Escatologia - Teologia 17.07 - O Literalismo na História da Igreja

Escatologia - Teologia 17.07



1.2.3    O literalismo na história da igreja

Por toda a  história da igreja, mesmo com  o  surgimento de outros métodos de interpretação os grandes  nomes do cristianismo verdadeiro sempre   interpretaram  as  Escrituras  da  mesma  forma  que  Jesus  ensinou  e  os  apóstolos  praticaram,  o  que  segue  são  breves  comentários  referentes  ao  uso  do   literalismo no decorrer da história da igreja de Cristo.




Veja Aqui:






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Escatologia - Teologia 17.06 - O Literalismo no Novo Testamento.

Escatologia - Teologia 17.06

1.2.2    O literalismo no Novo Testamento.

Não só Jesus, mas também os discípulos sempre interpretaram os livros do antigo testamento de maneira literal. Jesus em Mt 12:17 ao mencionar a si   mesmo, disse que nele se cumpriria a profecia de Isaias que está em Is 42:1-4, ou seja, o que disse o profeta, Jesus interpretou como literal não alegorizando   seu sentido; outro versículo interessante que mostra a interpretação literal está em Lc 18:31.


 Tomando consigo os doze, disse-lhes Jesus: Eis que subimos para Jerusalém, e vai cumprir-se ali tudo quanto está escrito por intermédio dos   profetas, no tocante ao Filho do Homem;

Os apóstolos procediam da mesma maneira, João 19:24, 28, 36 demonstram que o apóstolo via na crucificação e morte de cristo, o cumprimento literal   de profecias do antigo testamento.



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Escatologia - Teologia 17.05 - Os Judeus e o Literalismo.

Escatologia - Teologia 17.05


1.2.1    Os judeus e o literalismo.

Os muitos mandamentos e advertências de Deus para seu povo necessitavam de que fossem passados a eles seja pelo profeta, juiz ou sacerdote e isto   fazia  com  que  este  interpretasse  as  palavras  de  Deus  para  então  serem  transmitidas,  quando  estas  mensagens  eram   escritas  pelos  receptores  também   careciam  de  interprete  para  que  o  ensino  fosse  totalmente  entendido,  mas  qual  método  era  usado  para  esta  interpretação?  Quando  Deus  falava,  suas   palavras eram entendidas literalmente? A resposta é sim. O método usado pelos Judeus para interpretar todos os oráculos do Senhor era o literal. Quando   Deus disse para Adão e Eva que se comessem o fruto da arvore do conhecimento  morreriam ele queria que assim como falou fosse entendido, e comendo o   fruto o casal provou do castigo da literal advertência de Deus.  


Quanto às profecias, os judeus aguardavam delas um cumprimento literal, as que falavam da vinda do Messias (Gn 3:15; Nm 24:17; Gn 49:10; Is 9; Mq   5:2 etc) alimentavam a esperança da nação que aguardava um cumprimento literal de todas elas.



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Escatologia - Teologia 17.04 - O Literalismo

Escatologia - Teologia 17.04

1.2-  O LITERALISMO

Também conhecido como método histórico-gramatical o literalismo difere do alegorismo por interpretar as palavras e frases de uma maneira natural   como elas se apresentam; o Dr J.D. Pentecost define o método literal da seguinte maneira:


“O método literal de interpretação é o que dá a cada palavra o mesmo sentido básico e exato que teria no uso costumeiro, normal,   cotidiano empregada de modo escrito oral ou conceitual”.


Com certeza este é o único método que satisfaz as exigências bíblicas no sentido de trazer uma interpretação equilibrada e dentro de um contexto   correto, ou seja, ele não modifica a idéia inicial que o autor procurou transmitir, mas a explica de maneira coerente. A bíblia foi elaborada por Deus para que   o homem conhecesse seus propósitos e mandamentos e, portanto não permitiria que este mesmo homem interpretasse seus ensinos literais dando a eles   um  novo  sentido,  portanto  Deus  espera  que  suas  palavras  sejam  entendidas  da  maneira  como  ele  as  disse,  é  certo  que  temos  linguagens  figuradas,   simbólicas e alegorias nos textos bíblicos, no entanto o fato deles existirem não obriga ao interprete usar outros métodos, pois por trás das parábolas, tipos,   figuras  e  símbolos  estão  verdades  literais,  sabemos  também  que,  não  podem  ser  interpretados  ao  pé  da  letra,  mas  deve-se  sempre  buscar  dentro  do   contexto, em passagens paralelas, tipos paralelos que tenham a explicação contida na bíblia, a compreensão correta do texto.

Um exemplo de alegoria se vê em João 15:5 quando Jesus diz que Ele é uma videira e seus discípulos os ramos, ou em João 6:51-58 onde diz:

 “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente;... Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne   do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida   eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e   beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele”.

É  obvio  que  Jesus  não  é  uma  videira  ou  um  pão,  nem  também  ele  gostaria  que  literalmente  sua  carne  fosse  comida,  no  entanto  o  que  os  textos   expressam é o fato da comunhão, a ligação que o homem precisa ter com Cristo. Mesmo sendo uma alegoria o texto traz uma verdade literal e absoluta que   não aceita outra interpretação senão a que o texto sugere.  

Vejamos um exemplo de um texto que tem uma linguagem figurada que não pode ser levada ao pé da letra, mas que traz uma verdade literal. Lucas   19:40: “Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão”. Nos é claro que as pedras não falariam, porém usa esta   expressão para advertir aos que se incomodavam com o clamor do povo.





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Escatologia - Teologia 17.03 - O Alegorismo

Escatologia - Teologia 17.03


1.1-  O ALEGORISMO

O alegorismo tem suas raízes no platonismo e no alegorismo judaico, dois de seus defensores são Orígenes (185-254) escritor, teólogo e professor e   Clemente de Alexandria que faziam parte da escola de Alexandria. Orígenes defendia que a interpretação era dividida em três aspectos o literal, ao nível do   corpo, o moral, ao nível da alma, e o alegórico, ao nível do espírito. Clemente por outro lado defendia cinco pontos a serem usados para interpretação de um   texto: o histórico, o doutrinário, o profético, o filosófico e o místico. Agostinho de Hipona reformulou os sentidos do alegorismo e os transformou em quatro:   o sentido literal, o que o texto realmente quer dizer; o sentido moral, uma visão do texto que retratasse um ensinamento sobre conduta; sentido alegórico,   como crer e em quem crer e de que maneira; o sentido anagógico, o que o texto promete ou representa para o futuro. Assim vemos que agostinho ao ler um   texto tinha consciência de seu sentido literal, mas empregava outros mecanismos para que o texto dissesse mais que o que estava escrito.

Para  definirmos  o  alegorismo  podemos  dizer  que  este  método  é  aquele  que  em  lugar  de  reconhecer  o  texto  como  naturalmente  se   apresenta,   perverte-o dando um sentido secundário anulando a intenção primária do escritor, um exemplo deste tipo de interpretação está em Apocalipse 20 quando   João fala a respeito de um período de mil anos em que a teocracia seria instituída e o próprio Jesus reinaria sobre a terra, os alegoristas ou espiritualizadores   de  textos  dizem  que  este  período  está  sendo  cumprido  agora  pela  igreja,  e  os  mil  anos  não  são  literais,  mas  sim  espirituais.  Grandes  perigos  rondam  a   alegorização já que esta não interpreta as Escrituras, mas dá um novo sentido a ela baseados na  imaginação do intérprete, sendo que, como diz a regra   fundamental da hermenêutica, a Bíblia deve explicar-se por si mesma.

Por muitos motivos a interpretação das Escrituras por alegorização deve ser rejeitada, no entanto é importante que fique claro que num sermão usa-se   de alegorias para trazer um ensino à igreja dentro de um texto que às vezes foge do seu sentido literal, porém isso é permitido, pois se trata apenas da   aplicação de conceitos contidos no texto em uso, o que não se permite é estabelecer doutrinas baseadas em textos alegorizados como o exemplo acima    citado que perverte um ensino bíblico com uma interpretação mística de um texto que não poder ser compreendido de outra maneira senão literalmente. É   importante ressaltar que o método alegórico trata-se de um sistema usado para interpretar a bíblia e nada tem a ver com alegorias existentes nas Escrituras.



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Escatologia - Teologia 17.02 - Capítulo 1 - A Hermenêutica e a Escatologia

Escatologia - Teologia 17.02


CAPÍTULO 1

A HERMENÊUTICA E A ESCATOLOGIA

Sendo a hermenêutica a responsável pelo estudo das regras de interpretação bíblica não seria possível deixa-la de fora de um trabalho como este, já   que a escatologia trabalha em meio a muitas profecias e passagens de difícil compreensão, por isso precisaremos conhecer os dois principais métodos de    interpretação para que tomemos um caminho coerente nas Escrituras, e acima de tudo não a deturpemos para provar teorias infundadas.


O alegorismo e o literalismo são hoje, os métodos mais utilizados sendo que o primeiro vem ganhando mais espaço entre os teólogos, espaço este   antes dominado, quase em totalidade, pelo método literal.



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Epistolas Paulinas - Teologia 16.30 - Vivendo Pela Fé

Epistolas Paulinas - Teologia 16.30

Vivendo pela Fé

– "Como está escrito: mas o justo viverá da fé" Cristo é "a nossa vida" (Colossenses 3:4). Somos "salvos por Sua vida"   (Romanos 5:10). É pela fé  que recebemos a Jesus Cristo, já que Ele mora em nossos corações pela fé (Efésios 3:17). Ao habitar em   nossos corações isso significa vida, já que do coração "procedem as fontes da vida" (Provérbios 4:23).

Agora vem a palavra: "Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele,  nele radicados, e edificados, e confirmados na   fé..." (Colossenses 2:6 e 7). Ao recebê-Lo pela fé e andar com Ele da mesma forma que O havemos recebido, "andamos pela fé e não   por vista".  

"De fé em fé"    Esta expressão aparentemente complexa, que foi objeto de não pequena controvérsia, é em realidade muito simples   quando permitimos que a Escritura se explique a si mesma. No evangelho "a justiça que procede de Deus é revelada de fé em fé.   Como é escrito: Mas o justo viverá da fé" Observe-se o paralelismo entre "de fé em fé" e "o justo viverá da fé" Justo significa reto.

Na primeira epístola de João 1:9 lemos que Ele (Deus), é fiel e "justo". A vida de Deus é justiça. É Seu desejo que a nossa também seja   assim, de forma que nos oferece Sua própria vida. Essa vida se torna nossa pela fé. Da mesma maneira que respiramos, assim temos de   viver  espiritualmente  pela  fé;  e  toda  a  nossa  vida  há  de  ser  espiritual.  A  fé  é  o  alento  (respiração)  de  vida  para  o  cristão.  Por   conseguinte, do mesmo jeito em que vivemos fisicamente de respiração em respiração, deveríamos viver espiritualmente de fé em fé.
    
Somente podemos viver pelo que respiramos neste momento; assim, só podemos viver espiritualmente pela fé que temos agora. Se   vivermos uma vida de consciente dependência de Deus, Sua justiça será nossa, já que a respiraremos continuamente. A fé nos dá força,   uma vez que os que a exercitam "tiraram força da fraqueza" (Hebreus 11:34).  



Dos que aceitam a revelação da justiça de Deus "de fé em fé", se diz que "vão indo de força em força" (Salmo 84:7).  

Não nos esqueçamos de que é das próprias palavras da Bíblia  que temos de aprender. Toda a real ajuda que um instrutor pode dar a   alguém, no estudo da Bíblia, consiste em ensinar-lhe como fixar sua mente com maior clareza nas exatas palavras do registro sagrado.   Portanto, primeiramente, leia o texto várias vezes. Não o faça com precipitação, mas cuidadosamente, prestando atenção especial a   cada  declaração.  Nem  desperdice  um  único  momento  especulando  sobre  o  possível  significado  do  texto.  Não  há  nada  pior  do  que   inventar idéias sobre o significado de um texto da Escritura,  para fazê-lo dizer o que alguém pensa. Ninguém pode saber mais sobre a   Bíblia do que a própria Bíblia. Ela está tão disposta a contar sua história a uma pessoa como a qualquer outra.  

Pergunte  atentamente  ao  texto.  Examine-o  uma  e  outra  vez,  sempre  com  um  espírito  reverente,  de  oração,  para  que  o  texto  se   explique a si mesmo. Não desanime se você não for capaz de compreender de uma só vez todo o conteúdo do texto. Lembre-se de que   se trata da Palavra de Deus e que ela é infinita em profundidade, de maneira que jamais chegará a esgotá-la. Quando chegar a uma   passagem difícil, volte atrás e considere-a em relação ao que a precede. Não pense que lhe será possível capturar o significado mais   pleno isolando-a de seu contexto. Aplicando-se com perseverança às palavras do texto, a fim de ficar seguro de conhecer exatamente o   que ele quer dizer, logo você chegará a gravá-lo em sua mente; é então que você começará a saborear alguns dos mais ricos frutos do   estudo  da  Bíblia.  Quando  menos  esperar,  brilhará  nova  luz  dessas  passagens,  e  através  delas,  enquanto  estuda  outras  partes  das   Escrituras.   

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Epistolas Paulinas - Teologia 16.29 - A Segunda e Mais Profunda Aproximação

Epistolas Paulinas - Teologia 16.29

A segunda e mais profunda aproximação   

Jesus Cristo é a justiça de Deus. E Deus não enviou Seu Filho ao mundo "para que julgasse o   mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele". (João 3:17). Deus não nos revela Sua justiça no evangelho para que fiquemos   encolhidos perante ela devido à nossa injustiça, senão para que possamos receber Sua justiça e viver por ela. Somos injustos e Deus
deseja que nos demos conta disso, de maneira que desejemos receber Sua justiça perfeita. É uma revelação de amor porque Sua justiça   é Sua Vida e Ele veio para que tenhamos Vida e Vida em abundância.

Assim, "se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I João 1:9).   Quando a pregação do evangelho nos revelar o amor de Deus, e nós o rejeitarmos e a ele nos opusermos porque condena nosso curso   de ação, o que estamos dizendo é simplesmente que não queremos que Deus coloque Sua justiça em nós.     

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Epistolas Paulinas - Teologia 16.28 - A Primeira Aproximação

Epistolas Paulinas - Teologia 16.28 


A primeira aproximação   

Jesus disse que o Espírito Santo convenceria o mundo do pecado e da justiça (João 16:8). Essa é a revelação   da justiça de Deus no evangelho. Assim como contemplamos uma magnífica montanha. O mesmo que acontece diante da visão da   imensidão  da  montanha  –  "A  Tua  justiça  é  como  as  montanhas  de  Deus"  (Sal.  36:6),  "cresce"  ante  nossa  visão,  à  medida  que  a   contemplamos. Então, o que olha continuamente para a justiça de Deus, reconhecerá continuamente sua condição de pecado.  
    
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Epistolas Paulinas - Teologia 16.27 - Justiça no Evangelho

Epistolas Paulinas - Teologia 16.27


Justiça no Evangelho  


 "A justiça que vem de Deus se revela de fé em fé" Onde é revelada? "No evangelho" Não se esqueça de que a   justiça de Deus é Sua Vida perfeita, da qual encontramos uma declaração visível em Jesus. Somos "salvos por Sua vida" (Romanos 5:10).   O evangelho revela a lei justa de Deus, posto que ele comporta a lei em si mesmo. Não pode haver evangelho sem lei. Qualquer que   ignore ou rejeite a lei de Deus, desconhece o evangelho.      


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Epistolas Paulinas - Teologia 16.26 - Justiça e Vida

Epistolas Paulinas - Teologia 16.26


Justiça e Vida    

Posto  que todos os Seus caminhos são justiça, deduz-se que a justiça de Deus é nada menos que a vida de Deus.  

A vida e o caráter de Deus são vistos em Jesus Cristo. E assim como não há ninguém bom, senão Deus, infere-se que não há justiça,   exceto na vida de Deus. A justiça e a vida de Deus são uma só  e a mesma coisa.      



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Epistolas Paulinas - Teologia 16.25 - A justiça de Deus

Epistolas Paulinas - Teologia 16.25

A justiça de Deus   

O Senhor disse: "Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra embaixo, porque os céus desaparecerão como   a fumaça, e a terra envelhecerá como um vestido, e os seus moradores morrerão como mosquitos, mas a Minha salvação durará   para sempre, e a Minha justiça não será anulada. Ouvi-Me, vós que conheceis a justiça, vós, povo em cujo coração está a Minha   lei..." (Isa. 51:6 e 7).  

A expressão "a justiça de Deus" ocorre freqüentemente no livro de Romanos, e defini-la de modo diversificado e arbitrário produziu   considerável  confusão.  Se  aceitarmos  a  definição  dada  pela  Bíblia  e  nunca  a  abandonarmos,  as  coisas  ficarão  mui  simplificadas:  A   justiça de Deus é uma extensão de sua misericórdia.      

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