Epistolas Paulinas - Teologia 16.108
A
promessa e a ressurreição –
Se lermos atentamente, veremos outro detalhe na promessa registrada
Ademais, e mesmo mais importante,
temos as palavras de Deus a Abraão ao fazer-lhe a promessa. Depois de haver
assegurado que daria a terra de
Canaã a ele
e sua semente,
o Senhor lhe
disse que sua
semente haveria de
ser, primeiramente, escrava
em terra estrangeira. “E tu irás para os teus pais em
paz; serás sepultado em ditosa velhice”.
“Na quarta geração, tornarão para
aqui ...” (Gênesis 15:15 e 16). Sabemos, pois, que foi dito claramente a Abraão
que ele morreria antes de receber
qualquer herança na Terra, e que se passariam pelo menos quatrocentos anos
antes que sua semente pudesse herdá- la.
Porém, Abraão morreu na fé e também
sua semente. Diz em Hebreus 11:13: “Todos estes morreram na fé, sem ter obtido
as promessas; vendo-as,
porém, de longe,
e saudando-as, e
confessando que eram
estrangeiros e peregrinos
sobre a Terra”.
Eles morreram na fé, posto que
sabiam que Deus não pode mentir. Contudo, visto que a promessa de Deus deve
cumprir-se e que eles não
receberam nesta vida
a herdade prometida,
a conclusão inquestionável é
que somente se
pode obter mediante
a ressurreição dos
mortos.
Essa era a esperança que
susteve os israelitas fiéis. Abraão foi fiel em oferecer Isaque
sobre o altar, devido à sua fé no poder de
Deus de ressuscitar mortos. Quando Paulo estava preso em razão da
“esperança e a ressurreição dos mortos” (Atos 23:6), disse: “E, agora, estou sendo julgado por causa da
esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais, a qual as nossas
doze tribos, servindo a Deus
fervorosamente de noite e de dia, almejam alcançar...” E então, para
mostrar a razoabilidade dessa esperança,
perguntou ao rei Agripa: “Por que se julga incrível entre vós que Deus
ressuscite os mortos?” (Atos 26:6-8)
A ressurreição de Jesus Cristo é o
compromisso e a garantia da ressurreição daqueles que crêem nEle (ver I Coríntios
15:13-20). Os apóstolos anunciaram “em
Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (Atos 4:2). E um deles disse, para
nosso benefício: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que,
segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança,
mediante a ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível,
reservada nos céus para vós outros que
sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada
para revelar-se no último tempo.” (I
Pedro 1:3-5)
Logo acrescenta que essa fé se
submete à prova, a fim de que “redunde em louvor, glória e honra na revelação
de Jesus Cristo”. E isso nos
leva à conclusão do assunto, de que a promessa feita a Abraão e à
sua semente de que seriam herdeiros do mundo, é a promessa da vinda de Cristo.
O apóstolo Pedro diz que é necessário
recordarmos as palavras dos santos profetas, porque “nos últimos dias, virão
escarnecedores com os seus escárnios,
andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua
vinda? Porque, desde que os pais
dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (II
Pedro. 3:3 e 4) Isto é, não crêem na promessa.
Porém, eles não raciocinam corretamente,
já que “... deliberadamente, se esquecem que, de longo tempo, houve céus bem
como terra, a qual surgiu da água e
através da água pela palavra de Deus, pela qual veio a perecer o mundo daquele
tempo, afogado em água. Ora, os céus
que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados
para o Dia do Juízo e destruição dos
homens ímpios” (II Pedro 3:5-7).
Veja que a promessa não somente tem
algo a ver com os pais, mas que também afeta toda a Terra. Os escarnecedores
afirmam que desde que os pais dormiram,
todas as coisas continuam como eram desde o princípio da criação. Porém, o
apóstolo replica que ao pretenderem tal
coisa, estão
fechando os olhos
ao fato de
que a mesma
palavra que no
princípio fez os
céus e a
Terra, destruiu também
a Terra através
do dilúvio. De
igual maneira, a
Terra está agora
preservada pela mesma
palavra, até o
dia do juízo e da
perdição dos ímpios, quando será destruída pelo fogo. Todavia nós,
“segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (II Pedro 3:13).
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
0 Comentários :
Postar um comentário
Deus abençoe seu Comentario