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24 de dezembro de 2014

Epistolas Paulinas - Teologia 16.108 - A Promessa e a Ressurreição

Epistolas Paulinas - Teologia 16.108



 A promessa e a ressurreição – 

Se lermos atentamente, veremos outro detalhe na promessa registrada em Gênesis. A promessa   foi  feita  a  Abraão  e  à  sua  semente.  Estevão  citou  como  fato  bem  conhecido  que  Abraão  não  recebeu  sequer  a  porção  de  terra   prometida que lhe permitisse assentar um dos pés (Atos 7:5). Podemos encontrar isso no Antigo Testamento, já que nos é dito ali que   teve ele de comprar o terreno dos cananeus, que haveriam de ser expulsos, segundo a promessa de Deus – um lote de terra onde   pudesse sepultar sua esposa. E quanto a seus descendentes, sabemos que  tiveram de morar em tendas, errantes de um lugar a outro.   O  próprio  Jacó  morreu  na  terra  do  Egito.  E  ainda  mais.  Lemos  as  palavras  de  Davi,  cujo  reino  se  encontrava  na  hora  de  maior   prosperidade para os filhos de Israel na terra de Canaã: “Ouve, Senhor, a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não Te   emudeças à vista de minhas lágrimas, porque sou forasteiro à Tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram” (Salmo   39:12).  Na  oração  de  consagração  dos  dons  do   templo,  por  ocasião  da  coroação  de  Salomão,  vemo-lo  expressando-se  em  termos   similares (I Crônicas 29:15).

Ademais, e mesmo mais importante, temos as palavras de Deus a Abraão ao fazer-lhe a promessa. Depois de haver assegurado que   daria  a  terra  de  Canaã  a  ele  e  sua  semente,  o  Senhor  lhe  disse  que  sua  semente  haveria  de  ser,  primeiramente,  escrava  em  terra   estrangeira. “E tu irás para os teus pais em paz; serás sepultado em ditosa velhice”.   

“Na quarta geração, tornarão para aqui ...” (Gênesis 15:15 e 16). Sabemos, pois, que foi dito claramente a Abraão que ele morreria   antes de receber qualquer herança na Terra, e que se passariam pelo menos quatrocentos anos antes que sua semente pudesse herdá-  la.

            Porém, Abraão morreu na fé e também sua semente. Diz em Hebreus 11:13: “Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as   promessas;  vendo-as,  porém,  de  longe,  e  saudando-as,  e  confessando  que  eram  estrangeiros  e  peregrinos  sobre  a  Terra”.  Eles   morreram na fé, posto que sabiam que Deus não pode mentir. Contudo, visto que a promessa de Deus deve cumprir-se e que eles não   receberam  nesta  vida  a  herdade  prometida,  a  conclusão  inquestionável  é  que  somente  se  pode  obter  mediante  a  ressurreição  dos   mortos.  

            Essa era a esperança que susteve os israelitas fiéis. Abraão foi fiel em oferecer Isaque sobre o altar, devido à sua fé no poder de   Deus de ressuscitar mortos. Quando Paulo estava preso em razão da “esperança e a ressurreição dos mortos” (Atos 23:6),  disse: “E,   agora, estou sendo julgado por causa da esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais, a qual as nossas doze tribos,   servindo a Deus fervorosamente de noite e de dia, almejam alcançar...”  E então, para mostrar a razoabilidade dessa esperança,   perguntou ao rei Agripa: “Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?” (Atos 26:6-8)

            A ressurreição de Jesus Cristo é o compromisso e a garantia da ressurreição daqueles que crêem nEle (ver I Coríntios 15:13-20).   Os apóstolos anunciaram “em Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (Atos 4:2). E um deles disse, para nosso benefício: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a   ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para   vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.” (I   Pedro 1:3-5)



Logo acrescenta que essa fé se submete à prova, a fim de que “redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”.  E isso   nos leva à conclusão do assunto, de que a promessa feita a  Abraão e à sua semente de que seriam herdeiros do mundo, é a promessa   da vinda de Cristo.   

O apóstolo Pedro diz que é necessário recordarmos as palavras dos santos profetas, porque “nos últimos dias, virão escarnecedores   com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os   pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (II Pedro. 3:3 e 4)  Isto é, não crêem na promessa.  

Porém, eles não raciocinam corretamente, já que “... deliberadamente, se esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como   terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus, pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em   água. Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido  entesourados para fogo, estando reservados para o   Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (II Pedro 3:5-7).  

Veja que a promessa não somente tem algo a ver com os pais, mas que também afeta toda a Terra. Os escarnecedores afirmam que   desde que os pais dormiram, todas as coisas continuam como eram desde o princípio da criação. Porém, o apóstolo replica que ao   pretenderem  tal  coisa,   estão  fechando  os  olhos  ao  fato  de  que  a  mesma  palavra  que  no  princípio  fez  os   céus  e  a  Terra,  destruiu   também  a  Terra  através  do  dilúvio.  De  igual  maneira,  a  Terra  está  agora  preservada  pela  mesma  palavra,  até  o  dia  do  juízo  e  da   perdição dos ímpios, quando será destruída pelo fogo. Todavia nós, “segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra,   nos quais habita justiça” (II Pedro 3:13).  

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