Estou na Internet desde 2001, Trabalho com Informatica (Tecnico a mais de 12 anos)Adoro Leitura, Público Artigos Bíblicos para (SpoesS.GospeL)Gosto de compartilhar Conhecimento junto ao Leitor
“Testemunhada pela Lei” – A justiça
de Deus que se manifesta sem a Lei, é testemunhada pela Lei. É desse tipo de
justiça que a Lei dá testemunho e
aprova. Tem de ser assim, já que é a justiça que Cristo manifestou, e essa provinha
da Lei que estava “em Seu coração”.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
O
termo arrebatamento é encontrado em seu sentido escatológico em I Ts 4:17, quando o apóstolo
Paulo explica acerca da situação dos mortos em
Cristo
na sua vinda e ao dizer com relação ao momento da retirada da igreja diz que os
mortos ressurgirão primeiro e:
... Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos
arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos
ares, e, assim, estaremos para sempre
com o Senhor.
Harpádzo (é
o termo que é traduzido para arrebatamento), este tem um significado
abrangente, em Mateus 11:12 é traduzido como “apoderaram-se” no sentido de tomar para si; já em Mateus
13:19 a idéia é de “roubo” como também em João 10:28; uma tradução menos comum
nos encontramos em João 10:12, “atacar”
no sentido de investida. É derivado de haireomai (que significa tomar para ii,
preferir, escolher, escolher pelo voto, eleger para governar um cargo público). De qualquer forma
arrebatamento significa tomar para si, roubar, raptar, capturar; qualquer uma é
valida desde que esteja de acordo com o
contexto, por isso “harpadzo” em
I Ts 4:17 ficaria melhor como:
...depois,
nós os que
estivermos vivos, juntamente
com eles (os
mortos ressurretos) seremos
levados por Jesus
até as nuvens
para nos encontrarmos com ele nos ares, e assim,
estaremos para sempre com o Senhor.
Alguns comentaristas sugerem roubo ou rapto da igreja
como possível tradução, no entanto, a igreja não vai ser tomada indevidamente,
pois Jesus a comprou com seu sangue (At
20:28) a obtenção da igreja é legitima. Portanto arrebatamento é o evento em que Jesus vem até as
nuvens buscar para si a sua igreja,
Paulo adverte a igreja a esperar em santidade e vigilância.
1 Ts 5:23 O mesmo Deus da paz vos santifique
em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e
irrepreensíveis na vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
A justiça manifestada
– Onde? Precisamente
onde mais falta
fazia – no homem. Isto
é, numa certa classe
descrita pelo versículo
seguinte. Porém, não tem origem nele. As Escrituras já nos mostraram que
do homem não pode provir nenhuma justiça. A justiça de Deus se manifesta em Jesus Cristo.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Neste capítulo
buscaremos uma definição esclarecedora quanto à idéia principal que cada termo
usado no original quer dizer, pois temos muitos escritores nomeando o arrebatamento e a
vinda em glória usando palavras gregas que, como veremos não permitem tal
nomeação de modo definitivo.
Os dois eventos, principalmente o primeiro, são esperados
ansiosamente pela igreja, pois trarão consigo a consumação de uma expectativa
viva e que deve ser alimentada com as
palavras de Jesus que disse em João 14:2-3.
Na casa de meu Pai há muitas moradas.
Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos
lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo,
para que, onde eu estou, estejais vós também.
No entanto
existem teorias que
negam sua existência
ou que mesmo
reconhecendo a realidade
do arrebatamento o
colocam em posição
errada quanto ao tempo de seu
acontecimento, é preciso então definir o evento de uma forma decisiva para
romper com as dúvidas.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Justiça sem a Lei – Visto que na
débil condição humana e em estado decaído ninguém pode obter a justiça a partir
da Lei, a justiça terá de ser
conseguida a partir de outra fonte que não seja a Lei. Abandonado a si mesmo, o
homem estaria realmente numa condição
deplorável. Entretanto, há esperança. “Mas agora, sem lei, se
manifestou a justiça de Deus ...” (Romanos 3:21) Isso revela ao homem o meio de salvação.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Das sete dispensações, cinco já foram
concluídas: inocência consciência, governo humano, patriarcal e lei, e estamos
vivendo a dispensação da graça que dará
lugar a milenial. O que é necessário percebermos é que Deus tendo dividido a
história da humanidade em dispensações deu para cada uma delas um propósito ou missão e todas elas deveriam
ter um inicio e um fim, portanto esta era atual, ou este período de tempo
chamado graça em que vivemos terá um
fim, o que marcará este fim? Dois grandes eventos marcarão o fim, o
arrebatamento da igreja e a volta visível de Jesus para inaugurar o milênio.
Nos capítulos seguintes estudaremos
detalhes dos eventos como também tudo o que os envolve.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Esta com certeza é
das quatro a que traz mais dúvidas e questionamentos, no entanto quando
averiguamos as Escrituras todos desencontros se dissipam. Deus havia estabelecido uma aliança com
Moisés (Ex. 19:1-25), nela foram prometidos benefícios exclusivos à nação de
Israel, entretanto esta aliança era
temporária, e assim é chamada em Hebreus 8:13, por isso em Jeremias
31:31-33, Deus promete uma nova e definitiva aliança, chamada de eterna em
Is 61:8, na qual eram prometidas
bênçãos materiais e espirituais definitivas para Israel. O texto de Jeremias
31:31-40 diz o seguinte:
Eis que dias vêm, diz o SENHOR,
em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de
Judá. Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para
os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar
de eu os haver desposado, diz o
SENHOR. Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois
daqueles dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a
escreverei no seu coração; e eu serei o
seu Deus, e eles serão o meu povo. E não ensinará alguém mais a seu
próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo:
Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao
maior, diz o SENHOR; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais
me lembrarei dos seus pecados. Assim diz o SENHOR, (...)
esta cidade será reedificada para o SENHOR, desde a Torre de Hananel até à
Porta da Esquina.(...) Esta Jerusalém
jamais será desarraigada ou destruída.
O
resumo desta promessa de aliança é:
1. A
promessa de uma nova e futura aliança;
2. Esta
promessa é exclusiva a Israel e a casa de Judá;
3. Uma
conversão real e definitiva;
4. Comunhão
eterna entre Deus e Israel;
5. Perdão
dos pecados e esquecimento dos mesmos por parte de Deus;
6. Jerusalém
será reedificada e eternizada.
Encontramos
uma repetição desta aliança em Ezequiel 37:21-28, os termos são os mesmos,
porém destacamos os versos 26 e 27 que dizem:
Farei com eles
aliança de paz; será aliança perpétua. Estabelecê-los-ei, e os multiplicarei, e
porei o meu santuário no meio deles, para sempre. O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu
Deus, e eles serão o meu povo.
O escritor de Hebreus defende o sacerdócio de
Cristo como sendo o mediador da nova aliança (Hb 8:6) e diz que a primeira
aliança era ineficaz, falando da
mosaica, que, portanto, deveria ser substituída por uma eficaz e eterna
(Hb 8:7,13). O escritor continua no capítulo 9 a discorrer o assunto dizendo
que Moisés ao receber a lei (aliança)
aspergiu sangue sobre o povo, sobre o tabernáculo e os vasos do ministério
(v.19-21) “dizendo: Este é o sangue da aliança, a qual Deus prescreveu para vós
outros”. E complementa dizendo que “quase todas as coisas, segundo a lei,
se purificam com sangue; e, sem
derramamento de sangue, não há remissão”. O fato é que ano após ano
haveria de fazer novos sacrifícios para se alcançar o “perdão” dos pecados, tornando esta aliança incompleta, ou,
como diz o escritor, ”uma sobra de bens futuros”. Jesus sendo o próprio
sacrifício aceitável diante de Deus, (Hb 9:
11-17) tornou-se o mediador desta aliança, tornado-a perfeita e
completa.
Um
problema surge quando observamos que esta, como todas as outras, foram feitas
com Israel e a Casa de Judá e não com a igreja, isso quer dizer que
esta
não pode cumprir a aliança pois apenas Israel e Judá o poderiam fazer. Vemos na
proclamação da aliança Deus dizer “Eis que dias vêm, diz o SENHOR,
em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com
a casa de Judá”. O
caso é que os amilenistas dizem que a igreja hoje cumpre esta aliança tornando desnecessário um milênio
literal, no entanto é impossível, pois, aqueles que crêem no sacrifício de
Jesus pela fé, são, como diz o apóstolo
Paulo, enxertados (Rm 11:24),
não são ramos naturais, a relação que existe entre a igreja e a nova
aliança, é apenas de beneficiamento por parte da igreja, esta participa de suas bênçãos, porém, não
pode cumpri-la. Nos pontos da aliança vistos anteriormente fica claro que na
nova aliança, Deus estabeleceria um
novo relacionamento com Israel, devolvendo-lhe Jerusalém, permitindo sua
reedificação definitiva e prometendo estar no meio deles. Todos os pontos desta aliança são também definitivos e
eternos, e isto, até hoje nunca se viu acontecer na nação de Israel, o porque
tem resposta simples, a aliança é
futura para eles.
João em seu Evangelho fala
da oportunidade que a nação teve em estabelecer a nova aliança e com ela o
reino messiânico, dizendo que Jesus “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”,
a questão é que Deus tinha um propósito específico que era o de incluir os
gentios em seu plano de salvação. “Eu,
o SENHOR, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e
te farei mediador da aliança com o povo (Israel) e luz para os gentios (igreja)(Is 42:6). Estes gentios se
tornaram a igreja, sendo então, participantes das bênçãos espirituais da
aliança através da fé no mediador dela, Jesus Cristo”.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os
quais não nasceram do sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.(Jo 1:12)
A conclusão é que o
milênio é literal, ao contrario do que dizem os amilenistas, e necessário, pois
nele a nova aliança será estabelecida em Israel e Deus cumprirá todos os desígnios desta aliança,
como também das outras. Os pormenores referentes ao milênio serão abordados
mais adiante.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Justificação própria – Se alguém
fosse justificado pelas obras da Lei, seria porque sempre fez o que a Lei
requereu. Veja que nesse caso é ele
quem faz e não a Lei. Não seria que a Lei fizesse algo para justificar o homem,
senão que ele mesmo executaria as boas obras
exigidas. Aquele que supõe poder cumprir a justiça da Lei demonstra com
isso que crê ser tão bom quanto Deus, posto que a Lei requer a justiça de Deus e é uma declaração dela.
Deduz-se, pois, que o indivíduo que
pensa poder justificar-se pela Lei, acha-se tão bom que não necessita de um
Salvador. Todo o que se sente justo,
pouco importando sua profissão, está-se exaltando acima de Deus e,
conseguintemente, identifica-se em essência com o papado.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
A
aliança com Davi também está ligada diretamente a Abraâmica, porém com
pormenores que se referiam a Davi e seus descendentes. Sua apresentação
por
parte de Deus através do profeta Natã se encontra em 2Sm 7:12-16:
Quando teus dias se cumprirem e descansares
com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que
procederá de ti, e estabelecerei o seu
reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o
trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir,
castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. Mas a
minha misericórdia se não apartará
dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua
casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.
Davi
havia colocado em seu coração o desejo de construir um templo ao Senhor (2Sm
7:2), Deus não permitiu, porém fez com ele esta aliança onde
podemos
observar que:
1. Deus
lhe daria um filho (Salomão);
2. Após
sua morte o reino seria entregue a este filho;
3. Seu
filho edificaria o templo do Senhor;
4. Deus
amaria esse filho;
5. Deus
promete ter misericórdia de seu filho mesmo diante de suas transgressões;
6. Sua
casa (descendência), seu reino (nação) e seu trono seriam estabelecidos para
sempre.
Deus deixa claro para Davi que ninguém, a não ser de sua
descendência, sentaria no trono (Sl 89:3-4) e esta promessa como todas as
outras é de caráter incondicional, Deus
se compromete a fazer. Só nos resta saber quem será este descendente que
sentará no trono, uma vez que Israel está novamente em sua terra e formando novamente uma nação,
sobre isto o apóstolo Pedro em Atos 2:30-31:
Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe
havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono, prevendo
isto, referiu-se à ressurreição de
Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção.
Lucas
1:31-33 esclarece:
Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem
chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do
Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe
dará o trono de Davi, seu pai ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó,
e o seu reinado não terá fim.
Ao amilenistas (os que não crêem na
existência de um milênio literal) tem lutado para provar que este reino é
espiritual e que a igreja cumpre esta
promessa, onde Jesus, o descendente de Davi, reina soberano, no entanto
para tal interpretação é necessário espiritualizar demasiadamente o texto e
seu cumprimento, não observando que
desde o início os eventos prometidos como: o nascimento de Salomão, a
construção do templo, seu reinado, seus
pecados e castigo divino, como também a permanência da misericórdia do
Senhor em sua vida, que foram cumpridos literalmente. Estes acontecimentos literais, indicam o caráter da promessa, o
fato é que os amilenistas argumentam que estes cumprem apenas a parte literal
da aliança, permanecendo a parte
espiritual cumprida por Cristo ao longo de seu reinado sobre a igreja.
O
reino prometido a Davi era totalmente literal, o próprio Jesus pregou o reino
dessa forma em Mt 25:31-33.
Quando
vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se
assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns
dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à
sua direita, mas os cabritos, à
esquerda.
Não há a menor base para um reino espiritual cumprir este
aspecto da aliança, o fato de em apocalipse Jesus ser apresentado num trono não
permite ligação ao trono de Davi,
apenas indica a majestade de Cristo. O profeta Ezequiel também fala da
permanência literalmente perpétua do trono de Davi em 37:24:
O
meu servo Davi reinará sobre eles; todos eles terão um só pastor, andarão nos
meus juízos, guardarão os meus estatutos e os observarão.
Jesus é o grande rei “que veio para os seus, mas os seus
não o receberam”, porém retornará e estabelecerá seu trono. Deus tem
providenciado a preservação da casa de
Davi, isto é, a nação de Israel, a qual irá, no final da grande tribulação, ter
seu trono ocupado através de seu “descendente”, Jesus que virá para instituir seu reino
eterno.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Uma dupla razão – Há duas razões
pelas quais ninguém pode ser justificado pela Lei. A primeira é que todos
pecaram; por conseguinte, ninguém pode
fazer mais do que sua dívida com Deus, e não existe nenhuma quantidade
suficiente de boas ações que possa cancelar
uma má ação.
Porém, mais ainda: os homens não
somente pecaram, mas também são pecaminosos. “O pendor da carne é inimizade
contra Deus, pois não está sujeito à
Lei de Deus, nem mesmo pode estar” (Romanos 8:7) “Porque a carne milita contra
o Espírito, e o Espírito, contra a
carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja
do vosso querer”. (Gálatas 5:17) Logo, não
importando o quanto um homem se esforce por cumprir a justiça da Lei,
nunca encontrará a justificação por seu intermédio.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Após a aliança
Mosaica ser decididamente desobedecida, e chegar o momento de transição de
liderança, Deus fala a Moisés e renova a aliança estabelecida com o pai Abraão, o caso é que
devido à desobediência não se tinha mais esperança de entrar na terra prometida
e esta revitalização da promessa trazia
consigo uma nova esperança ao povo de Israel. Esta aliança é encontrada em
Deuteronômio 30:1-10:
Quando, pois, todas estas coisas vierem sobre ti, a bênção e a maldição
que pus diante de ti, se te recordares delas entre todas as nações para onde
te lançar o SENHOR, teu Deus; e tornares ao SENHOR, teu Deus, tu e teus
filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos à sua
voz, segundo tudo o que hoje te ordeno,
então, o SENHOR, teu Deus, mudará a tua sorte, (...) O SENHOR, teu Deus, te introduzirá
na terra que teus pais possuíram, e a
possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do que a teus pais. O SENHOR,
teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o SENHOR, teu
Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, (...) pois, darás ouvidos à voz
do SENHOR;(...) O SENHOR, teu Deus, te
dará abundância em toda obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, no fruto
dos teus animais e no fruto da tua terra(...) se deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus(...)
O ponto central desta
aliança é a possessão da terra que havia sido prometida à descendência de
Abraão, e perdida devido a desobediência de Israel (Dt 28:63-68), no entanto o novo pacto traria
não só o restabelecimento da promessa mais sua reafirmação. Vejamos os pontos
desta aliança:
1. Deus
tirará Israel do cativeiro (v.3-4)
2. Seria-lhes
restituída a terra por posse eterna; (v.5)
3. Teriam
grande prosperidade (v.5,9)
4. Deus
converterá toda a nação para si (v.6)
5. É-lhes
garantida proteção contra os inimigos (v.7)
A promessa de Deus para Israel permanece firme e
inabalável. Claramente se vê uma repetição do que foi prometido a Abraão de
maneira também incondicional, o fato de
a conversão de Israel ser aparentemente a condição para que Deus cumpra sua
promessa não torna a aliança condicional, pois o Senhor disse que converteria seu povo, veja
bem, ele seria o autor da conversão:
SENHOR, teu Deus, (ele)
circuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o
SENHOR, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas. De novo, pois,
darás ouvidos à voz do SENHOR; cumprirás todos os seus mandamentos que hoje te
ordeno.
O único fator que
adiaria ou atrasaria o cumprimento da promessa seria, quando; ou seja, o tempo em que Israel desse ouvido
ao Senhor (Dt 28:2), isto não
condiciona a promessa porque o
tempo desta conversão será determinado por
Deus “porém o SENHOR não vos deu coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até
ao dia de hoje” (Dt 29:4). E esta “abertura de ouvidos” ocorrerá no fim da
grande Tribulação.
E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém
derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem
traspassaram; pranteá-lo-ão como quem
pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo
primogênito. Naquele dia, será grande o
pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom, no vale de
Megido.(Zc 12:10-11)
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
A
Lei não justifica
– “Visto que
ninguém será justificado
diante dEle por
obras da lei,
em razão de
que pela lei
vem o pleno
conhecimento do pecado”
(Romanos 3:20) Se
o homem fosse
justificado pela OBRAS
da Lei, significaria
que ele é
completamente capaz de cumprir e
realizar as OBRAS exigidas pela Lei. Isso se mostra completamente impossível
com as palavras: “NÃO HÁ JUSTO, NENHUM
SEQUER”. Portanto, a verdade de que pelas obras da Lei nenhuma carne se
justificará, explica-se por si mesma.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento