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29 de novembro de 2016

Geografia Bíblica - Teologia 25.43 - Alexandre Magno

 Geografia Bíblica - Teologia 25.43


II - ALEXANDRE MAGNO

Limitando-se ao sul com a Grécia, a Macedônia esta­va destinada a dominá-la e a encabeçar o domínio heleno do mundo. Seus habitantes, à semelhança dos gregos, eram de origem indo-européia. A cultura macedônia, con­tudo, é considerada bem inferior à grega. Nesse país, cuja área é ocupada hoje pela Iugoslávia, nasceu Felipe II.
Capturado por um bando de gregos, em meados do Sé­culo Quarto a.C, esse irrequieto macedônio é levado a Tebas, onde domina as artes bélicas da Grécia. Em seu exílio, elabora audaciosos planos: modernizar os exércitos da Ma­cedônia e unir todos os helenos sob o seu comando. Eis sua grande obsessão: subjugar o Império Persa. De volta à sua terra, dá largas às suas pretensões hegemônicas. Em pouco tempo, transforma as forças armadas macedônias em uma eficaz e formidável máquina de guerra. Com ímpeto, do­mina as cidades-estados gregas.
Entretanto, quando se preparava para atingir o auge de suas realizações militares, é assassinado. Deu-se o desenlace durante as núpcias de sua filha e às vésperas de in­vadir a Ásia Menor. Prematuramente tolhido por tão bár­bara fatalidade, desaparece sem dar consecução aos seus ambiciosos planos.
Caberia ao seu filho concretizar-lhe os ideais.
"Um dos maiores gênios militares de todos os tem­pos". Assim é descrito Alexandre Magno. Nascido em 356 a.C, teve uma primorosa educação. Seu preceptor foi, nada mais nada menos, que Aristóteles. Aos pés do mais exato dos filósofos gregos, o príncipe macedônio universali­za-se. Com o alargamento de sua visão do mundo, passa a contemplar a humanidade como uma só família.
Como, porém, concretizar esse ideal?
Conquistador inato e guerreiro audaz, declara sua in­tenção: conquistar a Terra. Não obstante seus 20 anos, reafirma sua autoridade sobre os gregos e, à testa de um exército de 40 mil homens, marcha em direção aos persas. Com fúria sobre-humana, derrota Dario Codomano, que possuía uma descomunal guarnição de mais de 800 mil ho­mens.
Após destruir o poderio persa, Alexandre Magno pros­segue, conquistando terras e mais terras no Oriente. Ao chegar ao rio Indu, na índia, seus homens convencem-no a voltar à terra natal. Cansados e com saudades, eles alme­javam rever a Grécia e voltar ao convívio familiar.
Percebendo estar o moral de seu exército um pouco baixo para novas conquistas, o soberano macedônio resol­ve regressar. Foi-lhes a volta sobremodo penosa. Suporta­ram, por longos meses, alucinante sede e infindáveis cami­nhadas sobre desérticas regiões. Muitos tombaram sob o causticante calor do deserto.
Alexandre Magno, ao chegar a Babilônia, é recebido como um ente celestial. Tributam-lhe divinas honrarias. Para os pobres mortais, não havia ser tão glorioso como o príncipe macedônio. Os dias vindouros, contudo, revelam a verdade: o filho de Filipe II não passava de um homem de carne e osso, sujeito aos caprichos da natureza e limita­do pelos absolutos desígnios de Deus.
Em 323 a.C., morreu repentinamente. Com ele, mor­reram também os seus sonhos de ecumenizar a humanida­de. Na cidade, palco de tantos acontecimentos impor­tantíssimos para a História, cai o bravo príncipe macedô­nio. O império desse jovem monarca não resiste à sua mor­te. Conforme profetizara Daniel, as possessões alexandri­nas são repartidas entre os mais ilustres militares gregos.
Coube a Lísimaco a Trácia e uma parte da Ásia Me­nor. A Cassandro, a Macedônia e a Grécia. A Seleuco, a Síria e o Oriente. E, a Ptolomeu, o Egito. De conformidade com as palavras do Senhor, o Império Grego foi dividido. Desfazia-se, assim, o sonho pan-helenístico de um grande visionário.
Uma das maiores realizações de Alexandre Magno foi a difusão universal da cultura grega. Esse magnífico em­preendimento cultural facilitaria, mais tarde, a propaga­ção global do Evangelho. O apóstolo Paulo, por exemplo, em suas viagens missionárias, não encontrou quaisquer di­ficuldades em se comunicar com os gentios, em virtude da internacionalização do koinê - grego vulgar. O historiador
Robert Nichols Hasting afirma que os helenos deram subs­tancial contribuição ao plano salvífico de Deus.

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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