Geografia Bíblica - Teologia 25.193
VII
- JERUSALÉM E SUA HISTÓRIA
Depois da morte de Salomão, o trono
davídico é ocupado pelo insensato Roboão. No quinto ano de seu reinado,
Jerusalém é saqueada por Sisaque, rei do Egito. Mais tarde, filisteus e árabes
sitiam-na, causando-lhe muitos estragos.
No reinado de Amazias, os israelitas
destroem parte das muralhas da cidade santa. Consideráveis riquezas são levadas
a Samaria. Entretanto, renomados militares fracassam fragorosamente ao tentar
marchar contra Sião. Re-zim, rei da Síria, foi um deles. No tempo de Ezequias,
por exemplo, o grande Senaqueribe é abatido pelo anjo do Senhor. Do exército
desse ambicioso assírio, caem 185 mil homens.
No tempo de Manasses, a santa cidade é
invadida por tropas babilônicas. O mais perverso rei de Judá é deportado a
Babilônia, onde se reconcilia com o Deus de seus pais. Alcançado pelas misericórdias
divinas, o monarca judaíta é recambiado à sua terra, onde promove algumas
reformas religiosas. Em termos genéricos, ele é considerado o pior soberano de
Judá.
Não há acontecimento tão funério e triste
para os judeus como a destruição do Templo e de Jerusalém. A façanha foi
realizada por Nabucodonozor, em 587
a.C. Termina, assim, a fase áurea da mais amada e
cobiçada cidade hebréia.
Após setenta anos de exílio e de
vergonha, Jerusalém é reconstruída por Esdras e Neemias. Nesse mesmo tempo, o Templo
ressurge. No entanto, é apenas uma sombra do imponente santuário construído por
Salomão.
Desde essa época, a Cidade do Grande Rei
não mais conheceria momentos de paz. Em 320 a.C., Ptolomeu Soter conquista-a. No
segundo século antes de nossa era, Antíoco Epífanes apodera-se dela, profana o
Templo e massacra milhares de judeus.
Em 66 a.C, o general romano Pompeu apossa-se de
Jerusalém, transformando-a em possessão latina. Dezesseis anos mais tarde,
Herodes, o Grande, começa a reinar sobre a cidade, com o apoio de Roma. Para
agradar os judeus, o ambicioso e perverso monarca reforma e embeleza o
santuário de Jeová. Nesse Templo, seria apresentado o menino Jesus.
No ano 70 de nossa era, conheceria
Jerusalém uma de suas mais deploráveis tragédias. O general Tito, à testa de um
exército de 100 mil homens, sitiou-a durante cinco meses. Em seguida
destruiu-a, o que predissera Jesus, aconteceu: não ficou pedra sobre pedra;
tudo foi destruído.
De acordo com Tácito, historiador romano,
morreram, naquela ocasião um milhão de judeus.
O fervor nacionalista dos judeus,
entretanto, não se apaga. Em 131 d.C, Bar Khoba apossa-se da cidade. No ano
seguinte, contudo, o imperador Adriano devasta-a literalmente. Séculos mais
tarde, em 627, Cosroes II, rei da Pérsia avança sobre Jerusalém, arrasando-a,
uma vez mais.
Omar, sucessor de Maomé, ocupa a cidade
da paz em 637. Duzentos anos depois, os maometanos destroem santuários
cristãos. Em 1075, a
capital espiritual do judaísmo passa das mãos dos muçulmanos para as dos turcos.
Sob o nome de Cristo, a Igreja Católica
Romana, com suas impiedosas cruzadas, passa a atacar Jerusalém. A cidade é
sitiada e conquistada em 1099, por Godofredo, chefe da primeira cruzada.
Durante essa satânica investida, milhares de judeus são assassinados.
Saladino, em 1.187, na qualidade de chefe
da terceira cruzada, ocupa a cidade. Em 1.229, as mulharas de Jerusalém são
destruídas. Dez anos mais tarde, Sião rende-se ao comandante da sexta cruzada.
Os turcos, em 1.547, invadem-na e, de lá, só seriam expulsos, em 1831. A Turquia,
entretanto, voltaria a conquistar Jerusalém, dez anos mais tarde.
As universidades
israelenses já se destacam no mundo
Na Primeira Guerra Mundial, Jerusalém é
"libertada" pelo general britânico, Allemby. No dia 14 de maio de
1948, renasce o Estado de Israel. A parte Leste da cidade, porém, continuava em
poder dos árabes. Entretanto, em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, a
capital espiritual e histórica dos judeus é reconquistada por seus legítimos donos.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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