14 de maio de 2017
História Da Igreja - Teologia 30.36 - A Pré-Reforma
História Da Igreja - Teologia
30.36
CAPÍTULO 3
A PRÉ‐REFORMA
A reforma tão esperada não viria sem
que houvesse desbravadores que dessem suas vidas em sacrifício por causa de um
ideal, não algo filosófico ou
idealista, mas sim o desejo de que cada homem e cada mulher tenham a
oportunidade de se relacionar com seu criador sem ter que passar pelo controle
rígido e
fraudulento da santa
igreja romana. O contexto
político em que
a Europa se
encontrava na baixa
idade média desenvolvia
sentimentos nacionalistas em diversas regiões, ou seja, os governantes,
os nobres e o povo estavam cansados de serem comandados e ter o território
nacional invadido
e terem terras tomadas pela igreja ou
qualquer aliança politico‐religiosa, toda a política econômica e social sofria
influência externa. Esse sentimento estava presente em quase todos os grandes
países da época fazendo com que se iniciasse a preparação para o que para
muitos paises representava uma liberdade jamais experimentada.
O que segue são os principais nomes
do início da preparação daquilo que mudaria a história da Europa e do mundo.
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13 de maio de 2017
História Da Igreja - Teologia 30.35 - A evolução do papado
História Da Igreja - Teologia
30.35
A evolução do papado
O papado vinha numa evolução de poder
muito grande e chega ao início do ano 1000 com o papa Hidelbrando que defendia
com todas as forças o
absolutismo papal, este trouxe ao
papado sua “Idade Áurea” que durou de 1049 a 1294. Em 1054 acontece a divisão da
igreja no chamado Cisma do oriente onde ouve a mútua excomunhão entre Miguel
Cerulário e o papa Leão IX gerando o surgimento da igreja grega e a latina.
O novo milênio começara e logo nos
seus primeiros séculos o mundo era dominado por papas terríveis, dentre os
quais Inocêncio III (1198 a
1216) que se denominou “vigário de Cristo” e ainda disse: “todas as coisas na
terra, no céu e no inferno estão sujeitas ao vigário de Cristo”. Crimes de
simonia, que era
a venda de cargos eclesiásticos,
prostituição, abortos, assassinatos, mentira, luxúria etc. são palavras que não
conseguem descrever os feitos papais e de
seu clero.
O mundo poderia permanecer desta
forma por muito tempo não fosse a determinação dentro de um propósito
estabelecido por Deus sob os quais muitos homens levantaram a bandeira da luta
contra todas essas forças opressoras, a terrível usurpação de poder do papado e
toda forma de política que esmagava a minoria começaram a ser combatidas, já
que todo o clero tinha os camponeses nas mãos devido pregarem todo tipo de
“condenação vinda de Deus” a aqueles que tentassem desobedecer as sua ordens.
Surge então movimentos mais tarde chamados de “Pré‐reformistas” que ascenderam
uma chama em muitos corações que desejavam ardentemente por mudanças,
libertação física e principalmente espiritual.
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12 de maio de 2017
História Da Igreja - Teologia 30.34 - A divisão do império e o feudalismo
História Da Igreja - Teologia
30.34
A divisão do império e o feudalismo
Teodósio foi o último imperador a
dominar sob o império em sua totalidade, pois o dividiu em dois formando o
império do ocidente cuja capital era Roma,
e o do oriente com capital em
Constantinopla, hoje Istambul.
Com a queda do império Romano
ocidental em 476, ficaram ainda alguns fragmentos de seu governo em Roma,
servindo de base para o desenvolvimento
do poderio papal que chega a seu auge
com a virada do milênio.
A Europa sofria muitas dificuldades
devidas tantas guerras contra os bárbaros que eram uma ameaça constante, o povo
gemia diante dos reflexos de alianças feitas pelo clero e imperadores, o
feudalismo desde o século IX dominava todo o continente e o povo era massacrado.
A expectativa de vida era pequena demais devido o trabalho forçado, tantas
doenças e pestes que assolavam o mundo da época, um homem morria geralmente por
volta de 30
anos enquanto as mulheres não duravam
nem isso, a cada 100 crianças que nasciam vivas 45 destas morriam ainda na
infância, no entanto, o que pode parecer contradição, o crescimento demográfico
começava a se avolumar, em 1050 o mundo tinha a média de 46 milhões de pessoas,
duzentos e cinqüenta anos depois era de 73 milhões. Com este início de
crescimento populacional se fez necessário um desenvolvimento de técnicas
agrícolas para aumentar a produção e atender a demanda.
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11 de maio de 2017
História Da Igreja - Teologia 30.33 - Ano 1000. O Auge do Poder Papal
História Da Igreja - Teologia
30.33
CAPÍTULO 2
ANO 1000.
O AUGE DO PODER PAPAL
Os papas nem sempre tiveram o poder
que detinham durante a idade média alta e baixa, nos primeiros quase quinhentos
anos de história da cristandade
a igreja era controlada por bispos
que na sua maioria não tinha a menor pretensão de ser o líder absoluto da
igreja. Os primeiros vultos de tentativa de colocar a igreja de Roma como a
chefe das outras surgiram a partir de 164 d.C. com Anicleto bispo da igreja de
Roma, este queria que a data da celebração
da páscoa fosse mudada. A partir
disso todos os bispos romanos seguintes começaram a requerer para si autoridade
diferenciada, ou seja, mais poder que
os outros por estar na capital do
império romano.
Foi somente em 455 que o bispo de
Roma chegaria à liderança total da igreja sob o título de papa (pai). Com o
apoio do imperador Valentiniano tudo ficara mais fácil para obter a supremacia,
é claro que tudo não passava de um jogo de interesses já que a partir daí os
cargos eclesiásticos eram de total influência na política.
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10 de maio de 2017
História Da Igreja - Teologia 30.32 - A Paganização do Cristianismo
História Da Igreja - Teologia
30.32
A paganização do cristianismo
Após o cristianismo ser oficializado
iniciou‐se uma paganização acelerada na igreja, apesar de que isso já começara
por volta de 251d.C. quando a igreja
de Roma já não ensinava sobre a
justificação pela fé, mas sim pelas obras. O que viria a seguir seria a
degeneração dos conceitos bíblicos que seriam substituídos por dogmas e
tradições criadas pelos homens.
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9 de maio de 2017
História Da Igreja - Teologia 30.31 - O Imperador e o Cristianismo
História Da Igreja - Teologia
30.31
O imperador e o cristianismo
Quando em 313d.C. o imperador
Constantino filho de Constâncio Cloro entra em batalha contra Maxêncio que
disputava o trono imperial com ele, seu exército era pequeno e despreparado
vendo que não tinha chances de vencer começa orar a Deus quando tem uma suposta
visão de uma cruz que tinha uma
inscrição “in hoc signo vinces” que
significa “por este sinal vencereis” revestido de confiança lutou bravamente,
Maxêncio morreu afogado no rio Tibre e seu exército foi vencido.
Declarando o edito de Milão trouxe a
liberdade religiosa e proteção aos líderes eclesiásticos e também combateu a morte
de escravos por seus senhores, o adultério como também o concubinato. Em 325
convocou o Concílio de Nicéia. Mesmo tendo exortado por diversas vezes seus
súditos a serem cristãos, no fim de sua vida retornou ao arianismo.
Em 366d.C. o imperador Valentiniano
(governou de 364 a
375) declarou “a supremacia da jurisdição eclesiástica de Roma”, mas foi
somente por volta
de 379 d.C. que o imperador Flávio Teodósio declarou o cristianismo como
religião oficial do império Romano. Em 381 convocou o concílio de
Constantinopla
que reafirmou as doutrinas
estabelecidas no concílio de Nicéia e também a decisão de tratar o arianismo
como heresia.
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8 de maio de 2017
História Da Igreja - Teologia 30.30 - Prólogo
História Da Igreja - Teologia
30.30
CAPÍTULO 1
PRÓLOGO
A reforma protestante não foi algo
que veio de repente ou de uma só vez, muito pelo contrário, o processo para
chegar até ela foi doloroso e lento, porém incessante. Para entender os porquês
da reforma se faz necessário olharmos para igreja desde sua época Apostólica
até mais precisamente o ano
1000 d.C. onde o poder papal havia
chegado ao seu clímax.
Desde a morte do apóstolo João (100
d.C.) iniciou‐se o período das perseguições que durou até o ano 313 d.C. isso
não quer dizer que antes não houve perseguições, muito pelo contrário, no
governo de Nero o imperador (54
a 68 d.C.) houve uma perseguição muito grande devido ele
ter atribuído aos cristãos
a culpa do incêndio em Roma, isso
desencadeou uma verdadeira caçada a todo aquele que se dizia seguidor dos
ensinos de cristo; sob sua ordem o apóstolo
Paulo foi executado. Após Nero, já
sob o governo de Vespasiano (69
a 79 d.C.) Jerusalém foi invadida por seu filho Tito que
mais tarde se tornou imperador
no lugar de seu pai. A invasão de
Tito custou muitas vidas e inclusive a destruição do templo de Jerusalém.
Domiciano (81 a 96 d.C.) foi o imperador
que exilou o apóstolo João mandando‐o para ilha de Patmos onde teve as visões e
revelações contidas o livro
de apocalipse, este também perseguiu
os cristãos de uma forma violenta. Todas estas são ainda na fase Apostólica a
que veio a seguir ficou conhecida como
“a fase das perseguições” (100 a 313 d.C.).
Neste período houve doze perseguições,
mas a igreja cresceu e se expandiu rapidamente entre 98d.C. e 161d.C. A partir
de 162d.C. a perseguição continuou, porém com alguns períodos de tolerância, já
não eram caçados, eram mortos apenas quando denunciados. De todo o período a
maior de todas se
deu sob o governo do imperador
Diocleciano, este foi implacável e incansável em tentar destruir os cristãos,
homem mal e sem escrúpulos aniquilou comunidades cristãs inteiras.
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7 de maio de 2017
História Da Igreja - Teologia 30.29 - A Reforma protestante Introdução
História Da Igreja - Teologia
30.29
A REFORMA PROTESTANTE INTRODUÇÃO
Podemos dizer que a Reforma é um
marco histórico não só no contexto religioso, mas também no político, social e
econômico da Europa e mais tarde
do mundo. Este início de um novo
tempo não veio sem derramamento de sangue, mas com mortes e perdas
irreparáveis, com destruição e aniquilação de inocentes; muitos dos personagens
desta história real não tiveram seus nomes escritos em nenhum livro, em nenhum
lugar se ouviu falar deles. Tivemos muito valentes lutando contra covardes que
detinham o poder, alguns são conhecidos outros simplesmente “não existem”.
Famílias inteiras destruídas, casas queimadas, torturas, massacres, tudo isso
por amor a Deus e sua Palavra.
Os frutos conquistados pelos
reformadores são por nós vividos a cada culto em nossas igrejas onde temos a
oportunidade louvar a o Senhor com liberdade e de ter a Bíblia em nossa própria
língua, hoje podemos pregar a palavra de Deus como ela é, viva, eficaz, e como
disse Paulo “o poder de Deus para salvação de aquele que crê”.
Que esse livro possa trazer um novo
ânimo a sua vida espiritual, que através do exemplo dado por nossos irmãos do
passado venhamos a querer uma igreja guiada pelas Escrituras e não por
costumes, tradições ou dogmas totalmente gerados por mentes perniciosas.
O que trataremos aqui não é ficção ou
um comentário tendencioso dos fatos, mas sim a veracidade outrora oculta mas
que a cada dia vem à tona quando alguém se empenha em descrever os eventos
heróicos que muitas vezes se assemelham
às estórias dos trovadores por terem como personagens principais
mocinhos e bandidos.
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6 de maio de 2017
Hamartiologia - Teologia 27.50 - A Igreja, Sua Identidade e Pecadores Salvos Por Deus
Hamartiologia - Teologia 27.50
A Igreja, Sua Identidade e Pecadores Salvos Por Deus
A Igreja deve reafirmar a sua identidade, a de
uma comunidade de pecadores salvos por Deus, ministrando na confissão, no
perdão e na cura. A humildade deve caracterizar todos os relacionamentos
cristãos, à medida que os crentes tomam consciência, não somente da vida e
morte terríveis das quais foram salvos, mas também do preço ainda mais terrível
daquela salvação. Quando uma pessoa é salva da mesma natureza pecaminosa,
nenhuma quantidade de dons espirituais, ministérios ou autoridade pode
justificar a elevação de uma pessoa acima de outra. Pelo contrário, cada pessoa
deve preferir e honrar as outras mais que a si mesma (Fp 2.3).
A amplidão universal e a profundidade
sobrenatural do pecado devem levar a Igreja a corresponder, com a dedicação de
todos os membros e o revestimento do poder milagroso do Espírito Santo, ao
imperativo da Grande Comissão (Mt 28.18-20).
A compreensão da natureza do pecado deve renovar
a nossa sensibilidade diante das questões do meio ambiente e levar-nos a
retomar a comissão original de cuidar do mundo de Deus, o qual não devemos
deixar nas mãos daqueles que preferem adorar a criação ao invés de ao
Criador.
Questões de justiça social e necessidade humana
devem ser advogadas pela Igreja como testemunho da veracidade do amor, em
contraste à mentira que é o pecado. Mesmo assim, semelhante testemunho deve
apontar sempre para o Deus da justiça e do amor, que enviou o seu Filho a
morrer por nós. Somente a salvação, e não a legislação ou um evangelho social
que desconsidera a cruz ou ainda a ação violenta ou militar, pode curar o
problema e seus sintomas.
Finalmente, a vida deve ser vivida na esperança
certa de um futuro além do pecado e da morte (Ap 21 e 22). Então, purificados e
regenerados, os crentes verão a face daquele que já não lembra mais do seu
pecado (Jr 31.34; Hb 10.17).
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História Da Igreja - Teologia 30.28 - A devoção de Constantino
História Da Igreja - Teologia
30.28
A devoção de Constantino
O historiador Gibbon escreve a
respeito de Constantino: “A devoção de Constantino foi mais peculiarmente
dirigida para o gênio do sol, o Apolo da mitologia grega e romana. O altar de
Apolo foi consagrado com as ofertas votivas de Constantino... o sol foi universalmente
honrado como o invisível guia
e protetor do imperador
Constantino”. História do Declínio e
Queda do Império Romano, Gibbon, capítulo 20.
Pode‐se notar que o imperador
Constantino era um fiel adorador do sol (Apolo). Graves mudanças aconteceram em
razão desse paganismo. O Cristianismo sustentado por muitos séculos pela igreja
de Roma e na sua atual configuração é o resultado de manobras astutas de um
imperador pagão, que terminou corrompendo o Cristianismo Histórico.
O fanatismo tomou conta da igreja e a
procura de privilégios outorgados pelo estado se tornou um hábito: “Alguns
bispos, cegados pelo esplendor da corte, foram ao ponto de louvar o imperador
como um anjo de Deus, como um ser sagrado, e a profetizar que ele, assim como o
Filho de Deus, reinaria nos céus”. Catholic Encyclopedia.
Sobre
a compreensão do
imperador em relação
às discussões do
Concílio de Nicéia
um documento afirma:
“Constantino basicamente não
tinha entendimento algum das perguntas que se faziam em teologia grega”.
A Short History of Christian Doctrine.
Note o leitor que a pesquisa aponta
para o Concílio de Nicéia como sendo uma grande encenação. O imperador que
preside o Concílio nada entende, continua sendo um pagão, adorador do sol, e
percebemos que o que prevaleceu nessas reuniões foi, não a verdade, mas o que o
Concílio determinou que
seria verdade sob a influência do
imperador.
Constantino chegou
alguma vez a
ser cristão? O
historiador Paul Johnson
declara: “Uma das
principais razões de
ser tolerado o
cristianismo foi, possivelmente,
por isso deu a ele mesmo e ao Estado a oportunidade de controlar a política da
Igreja em relação à ortodoxia... Constantino nunca abandonou a adoração do sol
e manteve o sol em suas moedas”.
A Catholic Encyclopedia observa:
“Constantino favoreceu de modo igual ambas religiões (a dele que era pagã e a
do cristianismo). Como sumo pontífice
(de Zeus) ele velou pela adoração
pagã e protegeu seus direitos”.
“Constantino nunca
se tornou cristão”
diz a Enciclopédia
Hidria, e acrescenta:
“Eusébio de Cesaréia,
que escreveu a
biografia dele, diz
que ele (Constantino) se tornou
cristão nos últimos momentos da vida. Isso não é convincente, visto que, no dia
anterior (à morte de Constantino) fizera um sacrifício a Zeus porque também
tinha o título de Sumo Pontífice”.
A farta documentação sobre a época de
Constantino e sobre o Concílio de Nicéia pode‐se resumir a um único fator: A
igreja, com o apoio imperial, ela se enveredou definitivamente pelo caminho da
apostasia, segue o rumo do desvio da fé verdadeira, e esquecendo por completo
as origens da verdadeira fé, abandona finalmente a verdade. A voz dos apóstolos
fora silenciada, a herança de fé que eles tinham recebido e conservado com
amor, agora estava sendo ofuscada pela sombra do paganismo.
Na
época de Constantino,
no império Romano
fervilhava um turbilhão
de atividades místicas,
era um verdadeiro caldeirão no
qual se misturavam as doutrinas judaicas, mitraica,
zoroastriana, pitagórica, hermética e neoplatónica, todas se difundiam e se
misturavam uma com a outra. Diante desse confuso panorama religioso, a própria
igreja de Roma, estava em situação precária. Se a igreja de Roma quisesse
sobreviver e, além disso, exercer poderosa influência
e autoridade, ela necessitava do
apoio de uma figura secular na corte imperial que pudesse representá‐la. Essa
figura foi o próprio imperador Constantino.
Ele
como imperador, com
a igreja de
Roma como aliada,
empenharam‐se na tarefa
de implantar definitivamente a
doutrina determinada por
eles, disseminando‐a por todo o Império com a finalidade de extirpar
finalmente toda fé que fosse contrária aos, agora chamados: “Dogmas”,
estabelecidos pelos inúmeros Concílios. Ao Concílio de Nicéia, outros se
seguiram (Constantinopla [381], Éfeso [431], Calcedônia [451], não para
corrigir os males, mas para
aumentá‐los, pois se apelava para a
“autoridade da tradição” ou “autoridade da igreja”. O próprio papa se tornou
infalível nas suas determinações: “Todos os decretos dogmáticos do papa, feitos
com ou sem seu conselho geral, são infalíveis ... Uma vez feito, nenhum papa,
ou nenhum concílio pode revogá‐los ...
Este é o princípio católico, de que a
Igreja não pode errar na fé” The Catolic World, junho de 1871, págs. 422 e
423. Esta pode parecer uma declaração muito antiga (1871), mas mesmo assim, o
princípio da infalibilidade papal é mantida até hoje, vejamos por exemplo: Como
devem ser perdoados nossos pecados? Esta pergunta é tão fundamental da doutrina
da Justificação pela Fé que nós já sabemos a resposta. Porém, note agora esta
informação histórica. A igreja de Roma convocou um outro Concílio de Nicéia, em
787 d.C., que deveria estabelecer a doutrina do perdão dos pecados, neste novo
Concílio se estabeleceu por decreto que o perdão deveria ser outorgado
unicamente através dos sacerdotes, e não diretamente com o Pai Celestial. É
mantido esse princípio até hoje?
“João Paulo II ... disse terça‐feira
aos católicos romanos que busquem o perdão através da Igreja e não diretamente
de Deus ... o requerimento para confissão de pecados através dos sacerdotes é
um dos princípios fundamentais do Catolicismo Romano”. The Associated Press, 11
de Dezembro de 1984.
Este é apenas um dos muitos exemplos
que podemos citar para comprovar como a igreja entrou na vereda da apostasia.
Chegou um tempo em que tudo isso
acabaria? Chegou sim, após muitas lutas e conflitos, esse tempo chamou‐se
Reforma. Esse será o assunto de nossa terceira parte.
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5 de maio de 2017
Hermenêutica - Teologia 29.47 - Verdade Prescritiva - Verdade Descritiva
Hermenêutica - Teologia 29.47
Verdade Prescritiva
É aquela que nos diz o que devemos
fazer, uma prescrição.
Exemplo. Idolatria, Deus Criador,
etc.
Declaração explícita.
Verdade repetida muitas e muitas
vezes na Bíblia como um todo ou no mesmo livro.
Verdade Descritiva
Não são normas de vida para hoje, são
simplesmente descrições.
Exemplos. Véu na igreja, ósculo
santo, mulheres caladas na Igreja. Etc.
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Hamartiologia - Teologia 27.49 - Os " Não Salvos " Vivem na Morte Espiritual
Hamartiologia - Teologia 27.49
Os Não-Salvos Vivem na Morte Espiritual
Os não-salvos vivem na morte espiritual (Jo
6.50-53; Rm 7.11; Ef 2.1-6; 5.14; Cl 2.13; 1Tm 5.6; Tg 5.20; 1Pe 2.24; 1Jo 5.
12), que é a derradeira expressão da alienação entre a alma e Deus. Até mesmo
os crentes, quando pecam, experimentam uma separação parcial de Deus (Sl
66.18), mas Ele está sempre disposto a perdoar (Sl 32.1-6; Tg 5.16; 1Jo 1.8,9).
A morte espiritual e a morte física estão
associadas e serão plenamente realizadas após o Juízo Final (Ap 20.12-14).
Embora Deus tenha ordenado o triste fim dos pecadores (Gn 2.17; Mt 10.28; Lc
12.4), este fim não lhe dá prazer (Ez 18.23; 33. 11; 1Tm 2.4; 2Pe 3.9).
A única maneira de se lidar com o pecado é amando
a Deus em primeiro lugar, e então passar a ser um canal para levar ao próximo o
seu amor, mediante a graça divina. Somente o amor é capaz de opor-se ao pecado,
que se opõe a tudo (Rm 13.10; 1Jo 4.7 -8). Somente o amor pode cobrir o pecado
(Pv 10.12; 1Pe 4.8) e, em último lugar, ser o remédio contra ele (1Jo 4.10). E
somente “Deus é amor” (1Jo 4.8). No que diz respeito ao pecado, o amor pode
expressar-se de maneiras específicas.
O conhecimento do pecado deve gerar santidade na
vida do indivíduo e uma ênfase à mesma santidade, na pregação e no ensino à
igreja.
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Hermenêutica - Teologia 29.46 - Conceito Neo-Ortodoxo Quanto à Inspiração
Hermenêutica - Teologia 29.46
Conceito Neo-Ortodoxo Quanto à Inspiração
A Bíblia não é inspirada por Deus ao
ter sido escrita, mas a Bíblia inspira a todos que a lêem. Para eles, isto é
inspiração.
Portanto, a Bíblia deixa de ser
normativa.
A religião fica sendo algo puramente
pessoal.
O pensamento neo-ortodoxo é
religioso, mas é extremamente humanista.
ERRADO
O significado de um texto fica sendo
aquilo que ele achar melhor, que se adapta melhor à sua condição de vida.
Tantos significados quantos forem os
leitores e não há interpretação certa ou errada.
CERTO
Um texto tem apenas um significado,
aquele pretendido pelo autor.
Exemplo: Efésios 4:26-27.
1 - Interpretação e Aplicação
A respeito de Efésios 4:26-27, a que tipo de relações
Paulo estava se referindo?
a) relações entre marido e mulher
b) relações entre pais e filhos
c) relações entre membros da igreja
d) relações entre patrão e empregados
Princípio presente neste texto: Na
medida do possível, procurar resolver os problemas no mesmo dia. Toda e
qualquer aplicação deve derivar da interpretação do texto.
Ao pregarmos, devemos fazer uma boa
exegese do texto e estar certo de sua aplicação.
2 - Sensus Plenior
O significado mais profundo
intencionado por Deus em uma passagem.
Daniel 12:8 - Nem sempre o profeta entende aquilo
que ele escreve.
Exemplo: Isaías 40-66
Salmo 2:7
Sensus Plenior - Só se reconhece
olhando o Novo testamento e achando-se passagens do Velho Testamento citadas
com uma outra interpretação.
Tem que ter algo em comum.
Exemplo: (A.T.) - Isaías 64:4.
(N.T.) - I Cor. 2:9
Um profeta inspirado pode usar qualquer texto
da Bíblia e usá-lo com outro propósito. Mas não necessariamente isto seja
Sensus Plenior, mas é inspirado e é verdade do mesmo jeito.
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Hamartiologia - Teologia 27.48 - O Pecado Envolve o Pecador Numa Dependência Cada Vez Maior
Hamartiologia - Teologia 27.48
O Pecado Envolve o Pecador Numa Dependência Cada Vez Maior
O pecado envolve o pecador numa dependência cada
vez mais exigente (Jo 8.34; Rm 6.12-23; 2Pe 2.12-19), tornando-se uma lei ímpia
no íntimo (Rm 7.23,25; 8.2). Desde Adão até ao Anticristo, o pecado é
caracterizado pela rebelião, que pode assumir a forma de “tentar a
Deus” (1Co 10.9) ou de hostilidade contra Ele (Rm
8.7; Tg 4.4). O pecado nos separa de Deus (Gn 2.17, cf. 3.22-24; SI 78.58-60;
Mt 7.21-23; 25.31-46; Ef 2.12-19; 4.18). O resultado pode ser não somente a ira
de Deus, mas também o seu silêncio (Sl 66.18; Pv 1. 28; Mq 3.4-7; Jo 9.3 1).
A morte (heb. maweth, gr. thanatos) teve sua
origem no pecado, e é o resultado final do pecado (Gn 2.17; Rm 5.12-21;
6.16,23; 1Co 15.21,22,56; Tg 1.15). É possível distinguir entre a morte física
e a espiritual (Mt 10.28; Lc 12.4). A morte física é uma penalidade ao pecado
(Gn 2.17; 3.19; Ez 18.4,20; Rm 5.12-17; 1Co 15.21,22) e pode vir como um juízo
específico (Gn 6-7,11-13; 1Cr 10.13,14; At 12.23). Entretanto, para os crentes
(que estão mortos para o pecado, Rm 6.2; Cl 3.3; em Cristo, Rm 6.3,4; 2Tm 2.11)
significa uma restauração mediante o sangue de Cristo (Jó 19.25-27; 1Co
15.21,22) porque Deus tem triunfado sobre a morte (Is 25.8; 1Co 15.26,55-57;
2Tm 1.10; Hb 2.14,15; Ap 20.14).
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Hermenêutica - Teologia 29.45 - Neo-Ortodoxa
Hermenêutica - Teologia 29.45
Neo-Ortodoxa
É uma tentativa de aproximar mais os
liberais e os conservadores (meio termo, posição equilibrada).
Diz que Deus não se revela em palavras. Portanto ,
a Bíblia não é a palavra de Deus.
Deus se revela a Sí mesmo, em pessoa
ao homem.
A Bíblia é um testemunho de homens
que experimentaram um contato pessoal com Deus.
Kar Barth
“A Bíblia é a cada passo a vulnerável
palavra do homem”.
Emil Brummer
Pegou o pensamento de Bubber e
aplicou a Deus:
Conhecida como Teologia do Encontro.
Dizia que não devemos ver a Deus como
uma coisa, mas como alguém real.
A Bíblia é o testemunho de homens que
tiveram um encontro com Deus.
Martin Bubber
Filósofo e sociólogo alemão com
sangue judeu.
Para Bubber isto não tem nada a ver
com Deus (religião)
Diz que homens no passado tiveram
esse encontro pessoal com Deus e baseados nesse testemunho pessoal, escreveram
a Bíblia.
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Hamartiologia - Teologia 27.47 - O Pecado é Futilidade
Hamartiologia - Teologia 27.47
O Pecado é Futilidade
O pecado é futilidade. A palavra hebraica 'awen
(“dano”, “aflição”, “engano”, “nulidade”) evoca a imagem da infrutuosidade do
pecado. É o mal angustioso ceifado por quem semeia iniqüidade (Pv 22.8) e é a
inutilidade prevalecente em Betel (chamada com desprezo: Beth’ Awen - “casa de
nulidade”) apesar da grande tradição de que antes desfrutava (Os 4.15; 5.8;
10.5, 8; Am 5.5; cf. Gn 28.10-22). Hevel (“nada”, “vazio”) é a repetida
“vaidade” - ou “irrelevância” - de Eclesiastes e do frio consolo dos ídolos (Zc
10.2). Seu equivalente em grego, mataiotês, retrata o vazio ou a futilidade da
criação amaldiçoada pelo pecado (Rm 8.20) e as palavras enfatuadas dos falsos
mestres (2Pe 2.18). Em Efésios 4.17, os incrédulos são apanhados “na vaidade do
seu sentido” por causa do seu entendimento entenebrecido e da separação de Deus
causada pela dureza de coração.
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Hermenêutica - Teologia 29.44 - Liberalismo
Hermenêutica - Teologia 29.44
Liberalismo
O liberalismo está constituído sobre
três coisas:
1 - Não existe o sobrenatural (Não
existe Deus, pois Deus é um sentimento)
2 - A Bíblia é um livro puramente
humano
3 - A Bíblia deve ser interpretada
baseada apenas em recursos humanos (do ponto de vista humano).
Tudo que não é racional deve ser rejeitado.
Vê-se nisto um processo evolutivo (lei do mais
forte). Ainda hoje há resíduos deste tipo de liberalismo.
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Hamartiologia - Teologia 27.46 - O Pecado Tem Seu Efeito Sobre Deus
Hamartiologia - Teologia 27.46
O Pecado Tem Seu Efeito Sobre Deus
O pecado tem seu efeito sobre Deus. Embora sua
justiça e sua onipotência não sejam prejudicadas pelo pecado, as Escrituras dão
testemunho de seu ódio por ele (Rm 1. 18), de sua paciência para com os
pecadores (Êx 34.6; 2Pe 3.9), de sua, busca pela humanidade
perdida (Is 1.1 8; 1Jo 4.9-10,19), de sua mágoa
por causa do pecado (Os 11.8), de sua lamentação pelos perdidos (Mt 23.37; Lc
13.34) e de seu sacrifício em favor da salvação da humanidade (Rm 5.8; 1Jo
4:14; Ap 13.8). De todas as revelações bíblicas a respeito do pecado, estas
talvez sejam as mais humilhantes
Todas as interações de uma sociedade humana
outrora pura estão pervertidas pelo pecado. As Escrituras protestam, repetidas
vezes, contra as injustiças praticadas pelos pecadores contra os “inocentes”
(Pv 4.16; sociais, Tg 2.9; econômicas, Tg 5.1-4; físicas, Sl 11.5; etc.).
O mundo físico também sofre os efeitos do pecado.
A decadência natural do pecado contribui para os problemas da saúde e do meio
ambiente.
Os efeitos mais variados do pecado podem ser
notados na mais complexa criação de Deus: a pessoa humana. Ironicamente, o
pecado traz benefícios (segundo as aparências). O pecado pode até mesmo
produzir uma alegria transitória (Sl 10.1-11; Hb 11.25,26). O pecado também produz
pensamentos enganosos, segundo os quais o mal parece bem. Como conseqüência, as
pessoas mentem e distorcem a verdade (Gn 4.9; Is 5.20; Mt 7.3-5), negando o
pecado pessoal (Is 29.13) e até mesmo a Deus (Rm 1. 20; Tt 1.16). Em última
análise, o engano do que parece ser bom revela-se como mau. A culpa, a
insegurança, o tumulto, o medo do juízo e coisas semelhantes acompanham a
iniqüidade (Sl 38.3,4; Is 57.20,21; Rm 2.8,9; 8.15; Hb 2.15; 10.27).
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