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1 de julho de 2017

História Da Igreja - Teologia 30.89 - CÂNON I ‐ Se Alguém, Doente, Foi Submetido a Uma Operação

História Da Igreja - Teologia 30.89
 
CÂNON I 

‐ Se alguém, doente, foi submetido a uma operação (de emasculação) por médicos, ou se foi castrado pelos bárbaros, pode permanecer no Clero;
mas, se alguém em perfeita saúde se castrou, é preciso que, se (já) foi admitido no Clero, se afaste (de seu ministério) e, doravante, não seja promovido. Mas, como é evidente, isso se aplica àqueles que premeditadamente fazem tal coisa e tomam a liberdade de se castrar; assim se alguém foi feito eunuco pelos bárbaros ou por seus senhores, e além disso se mostra digno, esse Cânon o admite no Clero.
          Nota sobre o Cânon I: É com emoção que vemos, desde os primórdios da Igreja, a definição de que o homem não tem direito de atentar contra sua própria vida ou os dons de Deus à sua pessoa (cf. "O respeito à integridade corporal" ‐ Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 2297). A intenção
poderia ser a melhor possível, mas não justificava o ato de alguém castrar‐se para evitar a inclinação ao sexo. O homem tem de ser completo e, se
opta pelo celibato, deve fazê‐lo com todas as suas implicações, inclusive dominando‐o em luta, demonstrando a essência de seu ato, não de fuga, mas
de amor exigente. Isso bem nos lembra questões atuais como a do casal que, não querendo ter mais filhos, apela para a operação, os abortos etc.
Como é salutar ver a perenidade das posições da Igreja, vindas desde os tempos apostólicos! Confirma Balsamon que os divinos cânones apostólicos XXI, XXII,
XXIII e XXIV ensinavam que não deviam ser admitidos entre os clérigos nem promovidos ao sacerdócio os que se emasculavam.
Jesus, em Mateus 19,12, diz: "Nem todos são capazes de entender isso mas somente aqueles a quem foi dado. Pois há os impotentes que assim nasceram do ventre da mãe; há os impotentes que assim foram feitos pelos homens; e há os impotentes que assim se fizeram a si mesmos por amor do reino dos céus. Quem puder entender, que entenda". No primeiro caso, se referia aos que nasceram aleijados. No segundo caso, incluía aqueles castrados pelos seus patrões,
como os eunucos (prática oriental), ou na guerra por seus inimigos. No terceiro caso, a expressão de Jesus deve ser entendida em sentido espiritual, como renúncia  ao  matrimônio  por  amor  a  Deus.  Jesus  não  pensaria  diferentemente, e  bem  sabia  que  a  castração  já  era  expressamente  proibida  no  Antigo Testamento (Lev. 22,24).
Diz Daniel Butler que "o sentimento de que alguém devotado ao ministério sagrado não poderia ser mutilado era forte na Igreja Antiga: a observância dos
Cânones foi tão cuidadosamente cobrada nos últimos tempos que não mais do que um ou dois exemplos foram registrados pelos historiadores."
É de se notar que o próprio Constantino mandou punir com a morte a quem praticava a emasculação.
Segundo nos relata Hefele, houve o caso de um jovem pagão recém‐convertido que quis se livrar da inclinação trazida do paganismo e pretendeu se castrar
para  ser perfeito como os  cristãos. Mas  as autoridades não  concordaram. Completa  São Justino: "o jovem  desistiu  de  seu propósito e, não obstante, permaneceu virgem toda sua vida".

Aqueles que provieram do paganismo não poderão ser imediatamente promovidos ao Presbiterato, pois não é de conveniência um neófito sem uma provação
de algum tempo. Mas se depois da ordenação constatou‐se que ele anteriormente pecara, que seja afastado do Clero.

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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