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3 de outubro de 2017

História De Israel – Teologia 31.23 (Livro 2 Cap 4) JACÓ CHEGA AO EGITO COM TODA A SUA FAMÍLIA. ADMIRÁVEL PROCEDER DE JOSÉ DURANTE A CARESTIA E DEPOIS DELA. MORTE DE JACÓ E DE JOSÉ.

História De Israel – Teologia 31.23
 
CAPÍTULO 4

JACÓ CHEGA AO EGITO COM TODA A SUA FAMÍLIA. ADMIRÁVEL PROCEDER DE JOSÉ DURANTE A CARESTIA E DEPOIS DELA. MORTE DE JACÓ E DE JOSÉ.

80. Gênesis 46. Quando Jacó chegou aos poços do juramento, ofereceu a Deus um sacrifício, e o seu espírito achou-se então agitado por diversos pensamentos. Isso porque, de um lado, ele temia que a abundância do Egito tentasse os filhos a permanecer lá e os fizesse perder o desejo de voltar à terra de Canaã, da qual Deus lhe prometera a posse, atraindo assim a cólera divina, por terem ousado mudar de país sem consultar ao Senhor. Por outro lado, ele temia morrer antes de ter o consolo de ver José.
Adormeceu com essa amargura, e Deus apareceu-lhe em sonhos, chamando-o duas vezes pelo nome. Jacó perguntou quem era, e Deus respondeu-lhe: "Como? Jacó! Não conheceis o vosso Deus, que continuamente vos tem assistido e a todos os vossos predecessores? Não fui eu que, contra o desígnio de Isaque, vosso pai, vos fiz chefe de vossa descendência? Não fui eu que, quando fostes sozinho para a Mesopotâmia, vos providenciei um casamento vantajoso, vos tornei pai de vários filhos e vos fiz voltar repleto de bens? Não fui eu que conservei a vossa família e que, quando pensáveis o haver perdido, elevei José a um tão alto grau de poder que a fortuna dele iguala quase à do próprio rei do Egito? Venho agora para servir-vos de guia na vossa viagem e para anunciar-vos que exaiareis o vosso último suspiro nos braços de José e que a vossa posteridade será muito poderosa, durante vários séculos, e possuirá o país cujo domínio vos prometi".
81. Jacó, consolado com essas esperanças por meio de um sonho tão favorável, continuou ainda mais alegremente a viagem com os filhos e netos, cujo número era de setenta. Não diria aqui os seus nomes, que são rudes e difíceis de se pronunciar, se alguns não quisessem fazer crer que somos originários do Egito, e não da Mesopotâmia.
Jacó tinha doze filhos, e como um deles, José, já estava estabelecido no Egito, resta-me falar somente dos outros.
Rúben teve quatro filhos: Enoque, Palu, Hezrom e Carmi.
Simeão teve seis filhos: jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul.
Levi teve três filhos: Gérson, Coate e Merari.
Judá teve cinco filhos: Er, Onã, Sela, Perez e Zerá.
Perez teve dois: Esrom e Hamul.
Issacar teve quatro filhos: Tola, Puva, jó e Sinrom.
Zebulom teve três filhos: Serede, Elom e Jaleel.
Todos esses Jacó os tivera de Leia, que trazia consigo a sua filha Diná, e todos juntamente perfaziam o número de trinta e três pessoas.
Jacó, além disso, teve dois filhos de Raquel: José e Benjamim.
José tivera dois filhos: Manasses e Efraim.
Benjamim teve dez: Bela, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Ei, Rôs, Mupim, Hupim e Arde.
Essas catorze pessoas, somadas às trinta e três, dão um total de quarenta e sete, e são os filhos legítimos de Jacó.
De Bila, ele teve ainda Dã e Naftali. Dã teve somente um filho, de nome Husim.
Naftali teve quatro filhos: Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
Essas pessoas, acrescentadas às precedentes, perfazem cinqüenta e quatro.
Jacó teve ainda, de Zilpa, Gade e Aser.
Gade teve sete filhos: Zifiom, Hagi, Suni, Esbom, Eri, Arodi e Areli.
Aser teve uma filha e quatro filhos: Imna, Isvá, Isvi, Berias e Será (filha).
Essas quinze pessoas, acrescentadas às cinqüenta e quatro precedentes, perfazem o número de setenta, de que falei, inclusive Jacó.
82. Judá adiantou-se para avisar José de que o seu pai já estava perto. Ele partiu imediatamente a encontrá-lo, o que se deu na cidade de Hebrom. A alegria de Jacó foi tão grande que o pôs em perigo de morrer, e a de José não foi menor. Este rogou que fizessem então pequenas jornadas, e foi com cinco de seus irmãos avisar o rei da chegada de seu pai e de toda a sua família. O soberano mostrou-se muito contente e quis saber de que Jacó e seus filhos gostariam de se ocupar. José respondeu-lhe que eles eram peritos na criação de rebanhos e que essa era a sua principal ocupação. Dizer isso vinha muito a propósito para eles, quer para não separar Jacó de seus filhos, cuja assistência, por causa de sua idade avançada, era muito necessária, quer para evitar que os egípcios, ocupados nos trabalhos de sempre, os invejassem quando vissem os parentes de José empenhados na criação e no cuidado dos rebanhos, atividade na qual aqueles tinham pouca experiência.
Gênesis 47. Jacó foi em seguida prestar as suas homenagens ao rei, que lhe perguntou a idade. Jacó respondeu-lhe que tinha cento e trinta anos e, vendo que o rei se admirava, disse que não era uma vida longa, em comparação aos anos que tinham vivido os seus predecessores. Faraó, depois de havê-lo recebido muito bem, determinou que ele fosse morar com os filhos em Ramessés, onde se estabeleciam os que se dedicavam ao ofício de pastor.
83. A carestia aumentava no Egito. Era um mal sem remédio, pois, além de o Nilo não sair além de suas margens naturais e de não cair chuva do céu, a esterilidade viera tão de improviso que o povo nada tinha guardado como reserva. Mas José não lhes deu trigo sem dinheiro. E, quando o dinheiro lhes veio a faltar, tomou como pagamento os seus animais e escravos. Aqueles aos quais só restavam terras davam-nas em troca de comida. Desse modo, ele as reuniu quase todas ao território do soberano, enquanto esses tais se retiraram para onde puderam. Assim, uns perdiam a liberdade, e outros, os seus bens. Nenhuma outra miséria lhes parecia, porém, mais insuportável que morrer de fome. Os sacerdotes, por um privilégio particular, foram excetuados dessa lei geral e puderam conservar a posse de seus bens.
Quando o Nilo, depois de tão grande calamidade, começou a transbordar e tornou a terra bastante fecunda, José passou por todas as cidades, reuniu o povo e restituiu-lhes as terras que haviam cedido ao rei — com a condição, todavia, de a possuírem somente como usufruto. Animou-os a cultivá-las como próprias, declarando-lhes que sua majestade se contentaria com a quinta parte do que elas produzissem. Eles aceitaram essa graça com tanto maior alegria quanto não a haviam esperado e entregaram-se com todo ardor ao cultivo da terra. Assim, José conquistava cada vez mais a estima dos egípcios e o afeto do rei, cujos domínios haviam aumentado tanto que os reis, seus sucessores, desfrutam ainda hoje esses bens, isto é, a quinta parte do fruto das terras.
84. Gênesis 48, 49 e 50. Jacó passou dezessete anos no Egito, e morreu velho nos braços de seus filhos, depois de lhes desejar toda sorte de prosperidade. Predisse com espírito profético que cada um deles possuiria uma parte da terra de Canaã, o que, no correr dos tempos, não deixou de acontecer. Louvou muito a José porque ele, em vez de se ressentir dos maus-tratos que recebera dos irmãos, fizera-lhes ainda mais bem do que se a isso estivesse obrigado. Ordenou que acrescentassem ao seu número Efraim e Manasses, filhos de José, para dividir com eles a terra de Canaã, como diremos a seu tempo. Pediu também para ser sepultado em Hebrom. Viveu cento e quarenta e sete anos, e, como não devia em piedade a nenhum de seus predecessores, Deus cumulou com suas graças a ele e a seus filhos, para recompensar-lhe a virtude. José, com a permissão do rei, mandou transportar o corpo do pai a Hebrom e nada omitiu para fazê-lo enterrar com grande magnificência.
Os irmãos de José, temendo não estarem mais garantidos pela consideração que ele tinha por seu pai e que quisesse vingar-se deles, pensaram em deixar o Egito. Mas José os tranqüilizou, levou-os com ele, deu-lhes várias terras e continuou a tratá-los com inexcedível bondade. José morreu com cento e dez anos. Era homem de eminente virtude e de admirável prudência, e usou o poder com tanta moderação que, embora fosse estrangeiro e tivesse sido caluniado pela mulher de seu primeiro senhor, a sua fortuna não foi invejada pelos egípcios.
Os irmãos dele morreram também no Egito, depois de terem vivido felizes. Filhos e netos levaram os corpos a Hebrom, ao mesmo sepulcro de seus antepassados. E, quando os hebreus saíram do Egito, levaram para lá também os ossos de José, como ele determinara e os fizera prometer com juramento. Mas, tendo de contar em seguida as amarguras por que passou esse povo e todas as guerras que teve de sustentar para dominar os de Canaã, falarei primeiramente da causa que os obrigou a sair do Egito.


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