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6 de novembro de 2017

História De Israel – Teologia 31.56 (Livro 5 Cap 9) CRUELDADE E MORTE DE ABIMELEQUE, BASTARDO DE GIDEÃO. OS AMONITAS E OSFILISTEUS SUBJUGAM OS ISRAELITAS. JEJTÉ LIBERTA-OS E CASTIGA A TRIBO DE EFRAIM. IBSÃ, ELOM EABDOM GOVERNAM SUCESSIVAMENTE O POVO DE ISRAEL DEPOIS DA MORTE DE JEFTÉ.

História De Israel – Teologia 31.56

CAPÍTULO 9

CRUELDADE E MORTE DE ABIMELEQUE, BASTARDO DE GIDEÃO.
OS AMONITAS E OSFILISTEUS SUBJUGAM OS ISRAELITAS. JEJTÉ LIBERTA-OS E
CASTIGA A TRIBO DE EFRAIM. IBSÃ, ELOM EABDOM GOVERNAM
SUCESSIVAMENTE O POVO DE ISRAEL DEPOIS DA MORTE DE JEFTÉ.

205. juizes 9. Gideão teve de diversas mulheres setenta filhos legítimos, e de Druma, um bastardo chamado Abimeleque. Este, depois da morte do pai, foi para Siquém, de onde era a sua mãe. Os parentes deram-lhe dinheiro, e ele o empregou para reunir os piores homens que pôde encontrar. Depois voltou com essa tropa à casa de seu pai, matou todos os irmãos, exceto Jotão, que escapou, e usurpou o poder. Calcando aos pés todas as leis, governou com tal tirania que se tornou odioso e insuportável aos homens de bem. Um dia, quando se celebrava em Siquém uma festa solene, onde estava reunida uma grande multidão, Jotão falou tão alto, do monte Cerizim, o qual está perto da cidade, que todo o povo o ouviu e calou-se para escutá-lo.
Ele pediu-lhes que prestassem atenção e falou: "Um dia reuniram-se as árvores e, falando como os homens, pediram à figueira que fosse o seu rei, mas esta recusou-se, dizendo que se contentava com a honra que lhe faziam em consideração à bondade de seus frutos e nada mais desejava. Fizeram a mesma proposta à vinha: ela também se recusou. Então fizeram a oferta à oliveira, que não manifestou menos modéstia que as outras. Por fim, falaram com a sarça, cuja madeira é boa somente para se queimar, e ela respondeu: 'Se é para vosso bem que me quereis para vosso rei, descansai sobre os meus ombros. Mas se é por zombaria e para me enganar, que fogo saia de mim e vos destrua a todas'. Não vos narro isto como uma história, para vos divertir, e sim porque, sendo devedores de tantos benefícios a Gideão, tolerais que Abimeleque, cujo caráter é semelhante ao fogo, se tenha tornado vosso tirano depois de ter assassinado cruelmente os próprios irmãos".
Dizendo isso, partiu e ficou escondido durante três anos nos montes, para evitar o furor de Abimeleque. Algum tempo depois, os habitantes de Siquém se arrependeram de permitir que se derramasse o sangue dos filhos de Gideão e expulsaram Abimeleque de sua cidade e da própria tribo. Chegando, porém, o tempo da vindima, o medo do ressentimento e da vingança de Abimeleque fazia com que não ousassem sair da cidade. Por essa época, um homem distinto, chamado Gaal, chegou acompanhado de um grande número de soldados e de seus parentes, e rogaram-lhe que lhes desse uma escolta para poderem recolher os frutos. Tendo ele concedido o que pediam, os israelitas, nada mais temendo, falavam em voz alta e publicamente contra Abimeleque e matavam todos os de seu partido que lhes caíam nas mãos.
Zebul, que era um dos maiorais da cidade e fora hóspede de Abimeleque, foi dizer-lhe que Gaal incitava o povo contra ele, Abimeleque. Aconselhou-o a armar-lhe uma emboscada perto da cidade, aonde prometia levar Gaal para assim ele poder vingar-se de seu inimigo. Depois ele o faria ficar novamente de bem com o povo. Abimeleque não deixou de seguir o conselho e nem Zebul de executar o que lhe havia prometido. Assim, Zebul e Gaal dirigiram-se para fora da cidade.
Gaal, que de nada desconfiava, ficou muito admirado ao ver soldados armados encaminhando-se para ele e disse a Zebul: "Eis ali os inimigos, que marcham contra nós!" "São sombras dos rochedos", disse Zebul. "De modo nenhum!" replicou Gaal, que os via agora mais de perto. "São certamente soldados armados". Disse Zebul: "Vós, que censuráveis Abimeleque por sua covardia, o que vos impede agora de mostrar a vossa coragem e combater contra ele?" Gaal, muito perturbado, sustentou o primeiro ataque e, depois de perder alguns dos seus, retirou-se com o resto para a cidade.
Zebul então acusou-o de demonstrar pouca coragem naquele encontro, e por esse motivo o despediram. Os habitantes, porém, continuaram a sair para terminar a vindima. Abimeleque armou uma cilada perto da cidade, com a terça parte de seus homens, ordenando que se apoderassem das portas para impedir que eles pudessem regressar. Então ele, com o resto de seus soldados, atacou os que se achavam esparsos pelos campos e tornou-se senhor da cidade. Arrasou-a em seguida até os alicerces e nela semeou sal.
Os que se salvaram reuniram-se e ocuparam uma rocha, cuja posição a tornava muito forte, e preparavam-se para rodeá-la de muralhas. Mas Abimeleque não lhes deu oportunidade e foi contra eles com todos os seus soldados. Apanhando feixes secos, ordenou a todos os seus homens que fizessem o mesmo. Depois de ter num instante amontoado em torno da rocha uma grande pilha de lenha, lançou por cima desta ainda outras matérias inflamáveis e ateou-lhe fogo, de sorte que nenhum dos que lá se refugiavam conseguiu escapar: mil e quinhentos homens morreram queimados com as suas mulheres e filhos. Eis como Siquém foi destruída. Os seus habitantes até seriam dignos de compaixão, mas mereceram tal castigo pela ingratidão demonstrada para com o homem de quem haviam recebido tantos benefícios.
O tratamento dispensado a essa desafortunada cidade lançou grande temor no espírito dos israelitas. Eles estavam certos de que Abimeleque levaria adiante a sua boa sorte e diziam que a sua ambição não ficaria satisfeita enquanto não os dominasse a todos. Ele marchou sem perder tempo para a cidade de Tebas, tomou-a de assalto e cercou uma grande torre na qual o povo se recolhera. Mas quando avançava para a porta, uma mulher atirou um pedaço de mó de moinho, que o atingiu na cabeça e o fez cair. Ele percebeu que estava ferido de morte e ordenou ao seu escudeiro que o matasse, para não ter a vergonha de morrer pelas mãos de uma mulher. Foi obedecido, e assim, segundo o vaticínio de Jotão, ele recebeu o castigo pela sua impiedade para com os irmãos e pela crueldade para com os habitantes de Siquém. O seu exército dissolveu-se depois de sua morte.
206. Juizes 10. Jair, gileadita da tribo de Manasses, governou em seguida todo o povo de Israel. Era feliz em tudo, particularmente quanto aos filhos: teve trinta, todos corajosos e homens de bem que ocupavam as primeiras colocações na província de Gileade. Depois de ficar vinte e dois anos nesse importante cargo, morreu e foi sepultado com muita honra em Camom, uma das cidades desse país.
207.  O desprezo então demonstrado pelos israelitas para com a lei de Deus lançou-os num estado ainda mais infeliz que o de onde haviam saído. Os amonitas e os filisteus entraram em seu país com um poderoso exército, devastaram-no completamente e tornaram-se senhores dos países situados para lá do Jordão. Depois intentaram passar o rio e conquistar também todos os outros. Os israelitas, mais prudentes pelo castigo recebido, recorreram a Deus e imploraram o seu auxílio. Ofereceram-lhe sacrifícios e rogaram que, se Ele não queria acalmar to-talmente a sua cólera, pelo menos a diminuísse. Deus deixou-se comover pelas orações e prometeu-lhes auxílio.
Assim, marcharam contra os amonitas, que haviam entrado na província de Gileade. E, como lhes faltava um chefe e Jefté gozava de grande fama, tanto por causa do valor de seu pai quanto por manter ele mesmo um importante corpo de soldados, mandaram pedir-lhe que os comandasse, prometendo-lhe não ter jamais outro general senão ele, enquanto vivesse. Em princípio, ele recusou o oferecimento, porque não o haviam ajudado contra os seus irmãos, quando estes o trataram indignamente, expulsando-o de casa depois da morte do pai, com o pretexto de que a mãe dele era estrangeira, e ele a desposara por amor. Foi para se vingar dessa injúria que depois de se retirar para Gileade ele tinha por sua conta os soldados que queriam servi-lo. Porém, não podendo resistir às insistentes petições dos israelitas, reuniu os seus homens aos deles, e fizeram juramento de obedecer-lhe como seu general.
Depois de calcular com muita prudência tudo o que era necessário e após levar o seu exército para a cidade de Mispa, mandou embaixadores ao rei dos amonitas para queixar-se de que ele havia entrado em um país que não lhe pertencia. O soberano respondeu, por meio de outros embaixadores, que era ele quem tinha motivo para se queixar dos israelitas, porque depois de terem saído do Egito eles haviam usurpado o país de seus antepassados, legítimos senhores daquela terra. Jefté respondeu-lhes que o senhor deles não podia achar estranho nem que os israelitas possuíssem as terras dos amorreus; que, ao contrário, devia agradecer por elas lhe terem sido deixadas, estando em poder de Moisés conquistá-las; que não estavam dispostos a lhe deixar um país que haviam ocupado depois de uma ordem recebida de Deus e que possuíam há trezentos anos; e que assim só lhes restava resolver o litígio pelas armas.
Jefté, após despedir os embaixadores dessa maneira, fez voto a Deus: se Ele lhe desse a vitória, sacrificar-lhe-ia a primeira criatura viva que encontrasse no seu regresso. Travou-se a luta, e ele venceu os inimigos, perseguindo-os até a cidade de Maniate. Entrou no paí$ dos amonitas, tomou e arrasou várias cidades, cujos despojos distribuiu aos soldados, e assim gloriosamente libertou a sua nação da servidão a que estivera sujeita durante dezoito anos.
Porém, tanto quanto fora feliz nessa guerra e merecera as honras que recebeu da gratidão pública, foi ele infeliz em sua vida particular. Pois a primeira pessoa que encontrou ao voltar para casa foi a sua única filha, ainda virgem, que vinha ao seu encontro. Ele sentiu o coração partir-se de dor. Soltou um profundo suspiro, lastimou a tão funesta prova de afeto que ela lhe dava e disse-lhe que, por que infeliz coincidência, ela seria a vítima que ele se obrigara a oferecer a Deus.
Aquela generosa moça, em vez de se espantar com essas palavras, respondeu-lhe com maravilhosa firmeza que uma morte que tinha por motivo a vitória de seu pai e a liberdade de seu país só lhe poderia ser muito agradável e que a única graça que pedia era o tempo de dois meses, para se lamentar com as suas companheiras por ter de se separar delas ainda muito jovem. O infeliz pai não teve dificuldade em lhe conceder esse pequeno favor e, depois desse tempo, sacrificou a vítima inocente, que Deus não desejava dele e que nenhuma lei obrigava a oferecer-lhe. Mas ele quis cumprir o seu voto, sem considerar o juízo que os homens poderiam fazer de sua ação.
208.  juizes 12. A tribo de Efraim declarou-lhe guerra pouco depois, sob o pretexto de que, para obter sozinho a glória de ter derrotado e se aproveitado dos desejos dos inimigos, ele empreendera a peleja sem eles. Primeiro ele lhes respondeu, com muita doçura, que era ele quem se devia queixar, pois eles, tendo visto os compatriotas empenhados em tão grande guerra, lhes recusaram o auxílio que tinham por obrigação oferecer. Censurou-os em seguida porque, não tendo se atrevido a lutar contra um inimigo comum, agora achavam de se apresentar corajosos contra os próprios irmãos. Por fim, ameaçou castigá-los, com o auxílio de Deus, se persistissem naquela loucura.
Quando ele viu que não se acalmavam com essas razões, mas avançavam com um grande exército que haviam recrutado de Gileade, marchou contra eles, atacou-os e os venceu. Colocou-os em fuga, mandou tropas para controlar as passagens do Jordão, pelas quais eles poderiam escapar, e matou uns quarenta e dois mil deles. Esse generoso chefe dos israelitas morreu depois de desempenhar por seis anos tão elevado cargo. Foi enterrado na cidade de Sebei, na província de Gileade, onde ele nascera.
209. Ibsã, da cidade de Belém, na tribo de judá, sucedeu Jefté no governo supremo e desempenhou durante sete anos esse cargo, sem nada ter feito de memorável.
210.  Elom, da tribo de Zebulom, sucedeu-o e, no que é digno de memória, durante os seis anos em que esteve no governo não fez mais que Ibsã.
211.  Abdom, filho de Hilel, da tribo de Efraim, sucedeu Elom, e os israelitas desfrutaram durante o seu governo de tão profunda paz que ele não teve oportunidade para fazer algo memorável. Assim, a única coisa extraordinária que se pode notar em sua vida é que, ao morrer, ele deixou quarenta filhos e trinta filhos de seus filhos, todos vivos, perfeitos e habilmente capazes. Morreu muito velho e foi enterrado com grande magnificência no lugar onde havia nascido.


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