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26 de novembro de 2017

História De Israel – Teologia 31.65 (Livro 6 Cap 6) GRANDE VITÓRIA DO REI SAUL SOBRE NAÁS, REI DOS AMONITAS. SAMUEL CONSAGRA A SAUL SEGUNDA VEZ COMO REI E OUTRA VEZ CENSURA FORTEMENTE O POVO POR TER MUDADO A FORMA DE GOVERNO.

História De Israel – Teologia 31.65

CAPÍTULO 6

GRANDE VITÓRIA DO REI SAUL SOBRE NAÁS, REI DOS AMONITAS. SAMUEL
CONSAGRA A SAUL SEGUNDA VEZ COMO REI E OUTRA VEZ CENSURA
FORTEMENTE O POVO POR TER MUDADO A FORMA DE GOVERNO.

Desejando Saul obrigar o povo a tomar as armas naquele mesmo momento para começar a guerra pelo temor do castigo, cortou os jarretes dos bois com que trabalhava e declarou que faria o mesmo a qualquer que deixasse de comparecer com armas no dia seguinte a um lugar próximo do Jordão para seguir Samuel e ele aonde os queriam levar. A ameaça surtiu tanto efeito que todos obedeceram. Feita a revista, contaram setecentos mil homens, sem incluir a tribo de Judá, que levou sozinha setenta mil.
Saul em seguida passou o Jordão, marchando a noite toda, e chegou perto do campo dos inimigos antes do amanhecer. Dividiu o exército em três e atacou-os quando menos eles esperavam. Mataram um grande número deles, e Naás, seu rei, estava entre os mortos. Essa vitória não somente granjeou grande fama a Saul entre os israelitas, que não se cansavam de admirar-lhe o valor e de publicar as suas benemerências, como, por uma mudança repentina, entre aqueles que antes o desprezavam, sendo estes agora os que mais honra lhe prestavam, dizen-do em alta voz que nenhum outro se podia comparar a ele. Saul julgou, no entanto, que não era bastante ter salvo os jabesenses e entrou no país dos amonitas, devastando-o completamente e enriquecendo o exército. Voltou a Gibeá coroado de glória e carregado com os despojos dos inimigos.
O povo, eufórico por tão grande feito, agradecia a si mesmo por ter tão ardentemente desejado um rei. Não se contentando em perguntar por gracejo onde estavam todos os que achavam inútil ter um soberano, convenceram-se de que era necessário aplicar-lhes um castigo exemplar e passaram a desejar a todo custo que fossem mortos. Tão insolente é a multidão na prosperidade que fácilmente se deixa levar contra os que a contradizem. Saul, todavia, louvou-lhes o afeto, mas afirmou com juramento que não permitiria que a alegria daquela jornada fosse perturbada pela morte ou suplício de algum israelita, pois não havia razão para se manchar com o sangue dos próprios irmãos uma vitória que deviam unicamente a Deus. Seria melhor, ao contrário, renunciar toda inimizade, a fim de nada impedir que o regozijo fosse geral. O povo reuniu-se a seguir em Gilgal, por ordem de Samuel, para confirmar a eleição de Saul, e o profeta consagrou-o rei uma segunda vez, na presença de todos, derramando-lhe um pouco de óleo santo sobre a cabeça.
Eis como a República foi mudada em reino. Durante o governo de Moisés e de Josué, seu sucessor e general do exército, a forma de governo era a teocracia. Após a morte de Josué, entretanto, ninguém teve poder soberano, e passaram-se dezoito anos em anarquia. Voltou-se em seguida à primeira forma de governo e dava-se a suprema autoridade, sob o nome de juiz, àquele que pela coragem e capacidade na guerra se tornasse o mais digno dessa honra. Os reis sucederam aos juizes.
226. 1 Samuel 12. Antes que se dissolvesse a assembléia, Samuel falou-lhes: "Conjuro-vos, na presença do Todo-poderoso, que para libertar nossos antepassados da servidão dos egípcios mandou-lhes Moisés e Arão, dois admiráveis irmãos, que digais, corajosa e livremente, sem que qualquer consideração vo-lo impeça, se eu alguma vez, por interesse ou por favor, fiz algo contra a justiça; se alguma vez recebi de qualquer um de vós um vitelo, uma ovelha ou qualquer outra coisa, embora pareça permitido receber essas coisas que consumimos todos os dias quando oferecidas voluntariamente, ou se alguma vez servi-me de cavalos ou de outra coisa qualquer que pertença a algum de vós. Declarai-vos, eu vos peço, ainda na presença do vosso rei".
Todos exclamaram que ele nada fizera de semelhante, mas que, ao contrário, sempre governara santa e justamente. Então o profeta continuou: "Já que estais de acordo em que nada existe a censurar sobre o meu procedimento, permiti que eu diga agora sem temor que, pedindo um rei, cometestes ofensa muito grave contra Deus, pois devíeis antes lembrar que depois de a carestia obrigar Jacó, nosso pai, a ir para o Egito com setenta pessoas somente, a sua posteridade multiplicou-se e tornou-se oprimida pelo peso de uma cruel escravidão. Deus, comovido pelas orações de seu povo, não se serviu de um rei para tirá-lo de tão extrema miséria, mas enviou a eles Moisés e Arão, que os conduziram à terra que agora possuis. E, quando por castigo dos vossos pecados e de vossa ingratidão fostes vencidos por várias nações, também não foi por inter-médio de reis que Ele vos libertou, e sim sob o comando de Jefté e de Gideão, em milagrosos combates, triunfando dos assírios, dos amonitas, dos moabitas e por fim dos filisteus. Que loucura então vos levou agora a sacudir o jugo de Deus para vos submeterdes ao de um homem? Eu, no entanto, vos segui no vosso desvario e apontei-vos aquele que Deus havia escolhido para reinar sobre vós. Mas, para que não duvideis de que essa mudança lhe é assaz desagradável e não o tenha irritado fortemente contra vós, vos darei uma prova disso, e bem clara, pedindo-lhe que neste momento, em pleno verão, vos mande uma tempestade tal como nunca se viu neste país".
Mal acabou Samuel de proferir essas palavras, Deus as confirmou como verdadeiras, com um trovão tão forte, relâmpagos sucessivos e uma chuva de granizo tão espessa que o povo, assustado com esse grande milagre, se julgou inteiramente perdido, confessou a sua culpa e conjurou o profeta a pedir a Deus, pela paterna afeição deste para com ele, o perdão daquela falta que haviam cometido, por ignorância, tal como já lhes havia perdoado tantas outras. Ele prometeu-o, exortando-os ao mesmo tempo a viver na piedade e na justiça, a lembrar-se dos males suportados quando dEle se afastavam, a jamais esquecer tantos milagres feitos por Deus em favor deles e a ter sempre diante dos olhos as leis que Ele lhes dera por intermédio de Moisés, para observá-las fielmente. Era esse o único meio de serem felizes e de atrair bênçãos sobre os seus reis. Porque se falhassem Deus exerceria sobre eles terrível vingança. Depois que Samuel pela segunda vez confirmou a realeza de Saul, dissolveu-se a assembléia.


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