História De Israel – Teologia 31.76
CAPÍTULO 2
BAANÁ E RECABE ASSASSINAM O REI ISBOSETE E LEVAM A SUA
CABEÇA A
DAVI, QUE, EM VEZ DE RECOMPENSÁ-LOS, OS MANDA MATAR. TODAS
AS
TRIBOS RECONHECEM DAVI COMO REI. ELE REÚNE AS SUAS FORÇAS E
TOMA
JERUSALÉM. JOABE SOBE POR PRIMEIRO À MURALHA ABERTA.
262. 2 Samuel 4. Isbosete ficou extremamente aflito com a
morte de Abner porque, além de ser um parente muito próximo, devia a ele o fato
de ter sucedido ao pai no governo. Mas ele também não viveu muito tempo depois
de sua morte. Baaná e Recabe, filhos de Rimom, dois dos principais da tribo de
Benjamim, assassinaram-no no leito, julgando que estavam prestando um grande
serviço a Davi e que assim conquistariam um cargo elevado. Aproveitaram o
momento em que ele dormia a sesta, pelo meio-dia, por causa do calor, estando
os guardas também adormecidos. Então cortaram-lhe a cabeça e partiram
apressadamente, como se fossem perseguidos, para levá-la a Davi.
Relataram a Davi o que haviam feito, enaltecendo a
importância do serviço que a ele prestavam, pois haviam eliminado aquele que
lhe disputava o reino. Em vez da recompensa que esperavam, porém, receberam
esta terrível resposta, proferida com cólera: "Celerados que sois, sereis
imediatamente castigados segundo a gravidade de vosso crime. Ignorais, talvez,
o modo como tratei aquele que disse ter matado Saul e me trouxe a sua coroa? Ou
julgais que mudei tanto de caráter que agora estime os maus e considere um
favor que vos deva agradecer o crime que acabais de cometer contra o vosso
senhor? Covardes e ingratos! Não tendes horror em matar no próprio leito um príncipe
que jamais fez mal a alguém e que ainda vos agraciou com tantos benefícios? Mas
eu vos castigarei como merece a vossa perfídia e pela ofensa que me fizestes,
julgando-me capaz de aprovar e mesmo de me regozijar com tão detestável
ação". Davi, depois de assim falar, mandou que os matassem de modo cruel e
ordenou magníficos funerais a Isbosete, colocando a cabeça dele no sepulcro de
Abner.
263. 2 Samuel 5. Logo
depois, todos os chefes dos israelitas e os oficiais do exército vieram
procurar esse generoso príncipe em Hebrom para prometer-lhe fidelidade como
rei. Lembraram-lhe os serviços que lhes havia prestado, mesmo durante a vida de
Saul, e o respeito com o qual o obedeciam quando comandava parte das tropas
desse príncipe. Acrescentaram que havia muito tempo sabiam que Deus declarara
pelo profeta Samuel que ele e seus filhos depois dele reinariam sobre o povo e
que ele subjugaria os filisteus. Davi demonstrou muita satisfação pela boa
vontade deles, exortou-os a continuar e garantiu que não lhes daria jamais
motivo para se arrependerem. Deu-lhes depois um grande banquete e, após
externar todo o afeto que poderiam desejar, despediu-os com ordem de trazerem a
Hebrom, de cada tribo, todos os que estavam armados e em condições de servir.
264. 7 Crônicas 12.
Em cumprimento a essa ordem, vieram a Hebrom seis mil e oitocentos homens da
tribo de Judá, armados com lanças e escudos. Eles pertenciam ao partido de
Isbosete e não contavam entre os da mesma tribo que haviam escolhido Davi como
rei.
Da tribo de Simeão, vieram sete mil e cem homens, comandados
por Jodã, com os quais estava Zadoque, o sumo sacerdote, e vinte e dois de seus
parentes. Da tribo de Benjamim, três mil homens somente, porque ela sempre
esperava que alguém da família de Saul viesse a reinar. Da tribo de Efraim,
vinte mil e oitocentos homens, muito robustos e valentes. Da metade da tribo de
Manasses, dezoito mil homens. Da tribo de Issacar, vinte mil homens e com eles
duzentos homens que adivinhavam as coisas futuras. Da tribo de Zebulom, cinqüenta
mil homens, todos escolhidos dentre a elite, pois essa tribo foi a única que
passou completa para o lado de Davi, e estavam armados como os da tribo de
Gade. Da tribo de Naftali, mil homens escolhidos, todos armados com escudos e
dardos, seguidos por uma multidão enorme de soldados menos importantes. Da
tribo de Dã, vinte e oito mil e seiscentos homens, todos escolhidos. Da tribo
de Aser, quarenta mil homens. E das tribos de Rúben e de Gade e da outra metade
da tribo de Manasses, que estavam do outro lado do Jordão, cento e vinte mil
homens, todos armados com dardos, escudos, capacetes e espadas.
265. Essas foram as
tropas que vieram encontrar-se com Davi em Hebrom, trazendo consigo grande
quantidade de munições de guerra e de boca. Todos, de comum acordo, declararam
Davi como rei. Depois de passarem três dias em festas e banquetes públicos,
marcharam todos para Jerusalém. Os jebuseus, que a habitavam e eram
descendentes dos cananeus, vendo-os aproximar-se, fecharam as portas e, para
mostrar o seu desprezo, colocaram sobre os muros da cidade somente os cegos, os
coxos e outros aleijados, dizendo que eram suficientes para defendê-la, de
tanto que confiavam nas suas fortificações.
Davi, irritado com tanta insolência, resolveu atacá-los com
a máxima energia, a fim de pela tomada dessa cidade incutir o terror em todas
as outras que lhe quisessem fazer resistência. Ele apoderou-se da cidade baixa,
mas era muito difícil tomar a fortaleza. Para animar os seus homens a empregar
o máximo de esforço, prometeu recompensas e honras aos que mais se
distinguissem pela coragem e o cargo de general ao comandante que por primeiro
subisse as muralhas. O desejo de conquistar tão grande honra levou-os a fazer
de tudo para merecê-la. Mas Joabe a todos sobrepujou e pediu então ao rei em
alta voz que cumprisse a promessa.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa
Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
.
0 Comentários :
Postar um comentário
Deus abençoe seu Comentario