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30 de novembro de 2017

História De Israel – Teologia 31.81 (Livro 7 Cap 7) JOABE, GENERAL DO EXÉRCITO DE DAVI, DERROTA OS QUATRO REIS QUE VIERAM EM SOCORRO DE HANUM, REI DOS AMONITAS. DAVI VENCE EM PESSOA GRANDE BATALHA SOBRE O REI DOS SÍRIOS. E NAMORA-SE DE BATE- SEBA, TOMA-A E É CAUSA DA MORTE DE URIAS, SEU MARIDO. DESPOSA BATE-SEBA. DEUS, POR MEIO DO PROFETA NATA, REPREENDE-O PELO SEU PECADO. DAVI ARREPENDE-SE. AMOM, FILHO MAIS VELHO DE DAVI, VIOLENTA TAMAR, SUA IRMÃ, E ABSALÃO, IRMÃO DE TAMAR, MATA-O.

História De Israel – Teologia 31.81
 
CAPÍTULO 7

JOABE, GENERAL DO EXÉRCITO DE DAVI, DERROTA OS QUATRO REIS QUE
VIERAM EM SOCORRO DE HANUM, REI DOS AMONITAS. DAVI VENCE EM
PESSOA GRANDE BATALHA SOBRE O REI DOS SÍRIOS. E NAMORA-SE DE BATE-
SEBA, TOMA-A E É CAUSA DA MORTE DE URIAS, SEU MARIDO. DESPOSA
BATE-SEBA. DEUS, POR MEIO DO PROFETA NATA, REPREENDE-O PELO SEU
PECADO. DAVI ARREPENDE-SE. AMOM, FILHO MAIS VELHO DE DAVI,
VIOLENTA TAMAR, SUA IRMÃ, E ABSALÃO, IRMÃO DE TAMAR, MATA-O.

277. Os grandes preparativos dos amonitas e a união de tantos reis não atemorizaram Davi, porque a guerra que empreenderia para ressarcir tão grande ultraje não podia ser mais justa. Mandou contra eles as melhores tropas, sob o comando de Joabe, que sem perder tempo lhes foi sitiar a capital, de nome Rabá. Os inimigos saíram da cidade para combatê-lo e dividiram as suas forças em duas partes.
Os exércitos auxiliares puseram o seu campo de batalha em uma planície, e as tropas dos amonitas colocaram-se perto das muralhas, em frente aos aliados. Joabe marchou com tropas escolhidas contra os reis que vieram em socorro de Hanum. Deu o comando do restante a Abisai, para atacar os amonitas, com ordem para este vir socorrê-lo se fosse acossado. Do mesmo modo Joabe o socorreria, caso não pudesse resistir aos amonitas. Exortou os soldados a combater valorosamente, de forma que não pudessem ser acusados de recuar. Os reis estrangeiros sustentaram com bastante energia os primeiros ímpetos de Joabe, mas por fim, após a perda de um grande número de homens, fugiram. Os amonitas, vendo-os derrotados, não ousaram combater contra Abisai e voltaram para as suas cidades. Joabe então regressou vencedor para junto do rei em Jerusalém.
Embora a derrota tivesse feito conhecer aos amonitas a sua fraqueza, eles não se mostraram sensatos, recusando-se a estabelecer a paz. Mandaram embaixadores a Calama, rei dos sírios que moram além do Eufrates, para tomar tropas sob pagamento, e ele lhes enviou oitenta mil homens de infantaria e dez mil cavaleiros, comandados por Sobaque, seu lugar-tenente e general. Davi, percebendo que os inimigos eram perigosos, não quis mais fazer guerra por meio de seus chefes, mas determinou ir em pessoa. Passou o Jordão, marchou contra eles, deu-lhes combate e venceu-os, matando no campo de batalha quarenta mil homens de infantaria e sete mil cavaleiros. Sobaque foi ferido e morreu.
Tão gloriosa vitória abateu o orgulho dos mesopotâmios, e eles enviaram embaixadores com presentes a Davi para pedir-lhe a paz. Como se aproximava o inverno, Davi retornou a Jerusalém, mas logo que veio a primavera mandou Joabe continuar a guerra contra os amonitas. Devastou-lhes todo o país e sitiou pela segunda vez a Rabá, sua capital.
278. 2 Samuel 11. Esse rei tão justo, tão temente a Deus, tão zeloso pela observância das leis de seus antepassados, caiu em grave pecado. Numa tarde, segundo o seu costume, ele passeava por uma galeria alta do palácio, quando viu numa casa vizinha uma mulher que se banhava. Chamava-se Bate-Seba e era tão formosa que ele não pôde resistir à paixão que concebeu por ela. Mandou buscá-la e a reteve em sua companhia. Mas ela ficou grávida e pediu ao rei que a livrasse da morte, à qual a lei de Deus condenava as mulheres adúlteras.
Davi, com esse fim, mandou Joabe chamar Urias, seu escudeiro e marido de Bate-Seba, e pediu-lhe notícias sobre o cerco. Ele respondeu que tudo ia muito bem. Então enviou-lhe como jantar alguns pratos de sua mesa, mandando-o dormir em casa. Mas Urias, em vez de obedecer, passou a noite com os guardas. Davi soube-o e perguntou-lhe por que não tinha ido ver a esposa e passado aquele tempo com ela, depois de tão longa ausência, pois ninguém agia assim ao regressar de uma viagem. Ele respondeu que o seu general e os seus companheiros estavam dormindo no campo, sobre a terra, e por isso ele não quis passar o seu período de descanso em casa com a esposa.
Davi mandou-o ficar ainda aquele dia e só o despediu no dia seguinte. Pela tarde, fê-lo vir novamente para jantar, convidou-o a beber, a fim de que, estando mais alegre que de costume, desejasse ir dormir em sua casa. Mas ele passou também aquela noite à porta do quarto do rei, com os guardas. Davi, encoleriza-do por nada conseguir, escreveu a Joabe, para que este o expusesse ao perigo mais iminente, como castigo por uma ofensa que teria cometido, e que os soldados o abandonassem a fim de que, sozinho, não pudesse escapar. Ele entregou a carta fechada e lacrada com o seu sinete nas mãos de Urias.
Joabe recebeu-a e, para obedecer ao rei, imediatamente ordenou que Urias e alguns dos mais valentes de suas tropas atacassem um lugar que ele sabia ser dos mais perigosos, assegurando-lhe que o seguiria com todo o exército se conseguisse abrir uma passagem na muralha, para atacar também por aquela brecha. Exortou-o a corresponder pela coragem à estima que o rei lhe dedicava e à fama que já havia conquistado. Urias aceitou o encargo com alegria, embora fosse uma empresa muito arriscada. Joabe, em segredo, ordenou aos companheiros de Urias que o abandonassem e se retirassem quando vissem o inimigo cair sobre ele.
Os amonitas, vendo-se assim atacados e temendo o êxito dos israelitas, assaltaram-nos com os mais valentes dentre os seus. Os que acompanhavam Urias então fugiram, menos alguns que não sabiam da ordem. Urias deu-lhes o exemplo de preferir a morte à fuga, ficou firme e susteve o ímpeto dos inimigos, matando vários deles. E, depois de fazer tudo o que se poderia esperar de um militar tão valoroso, morreu gloriosamente, rodeado por todos os lados e crivado de golpes, assim como os poucos que lhe imitaram a coragem e virtude. Joabe mandou imediatamente dizer ao rei que, estando enfadado pela demasiada duração do cerco, julgara que devia fazer um último esforço, mas não lograra êxito, pois os inimigos lhe resistiram com tanta energia que ele fora repelido, sob muitas pedras. Instruiu aquele que enviara a dizer ao rei, caso este se mostrasse irado com o mau desfecho, que Urias fora um dos mortos no ataque.
O que fora previsto aconteceu, pois Davi disse com ardor que Joabe havia cometido uma grande falta em ordenar aquele ataque sem antes empregar as máquinas para abrir as brechas; que o general deveria lembrar-se de Abimeleque, filho de Gideão, que embora muito valente terminara a vida de maneira vergonhosa, morto por uma mulher, por querer temerariamente tomar à força a torre de Tebas; e que isso não era saber tirar vantagem do exemplo de outros generais, caindo nas mesmas faltas que eles, em vez de imitá-los nos feitos de valor em que haviam demonstrado sensatez e inteligência.
Depois que o enviado de )oabe ouviu Davi falar desse modo, disse-lhe, entre outras coisas, que Urias fora morto no combate. Logo a cólera do rei se acalmou, e ele mudou de linguagem. Ordenou ao mensageiro que dissesse a joabe para não se admirar do mau resultado da empresa, pois é coisa comum nas guerras, mas que o atribuísse à sorte das armas, nem sempre favorável, e aproveitasse aquela desgraça para continuar o cerco com mais firmeza, construindo outros fortes e levando as máquinas para poder tornar-se senhor do lugar. E, depois de tê-lo tomado, queria que o destruísse e exterminasse todos os seus habitantes.
279.  Bate-Seba chorou a morte do marido durante alguns dias, e, quando terminou o tempo do luto, Davi desposou-a. Ela teve em seguida um filho.
280. 2 Samuel 12. Deus olhou com cólera para esse ato de Davi e ordenou a Nata, num sonho, que o repreendesse severamente de sua parte. Como o profeta era muito sensato e sabia que os reis, na violência de suas paixões, consideram pouco a justiça, julgou que, para melhor conhecer as disposições do soberano, devia começar por falar-lhe docemente antes de chegar às ameaças que Deus havia ordenado.
Assim, falou deste modo ao rei: "Havia numa cidade dois homens, um dos quais era muito rico e possuía muitas cabeças de gado. O outro, ao contrário, era tão pobre que todos os seus bens consistiam somente numa ovelha, que ele amava temamente e nutria com todo o carinho, como se fosse uma filha, com o pouco de pão que possuía. Então um amigo do homem rico chegou para visitá-lo, mas este não quis tocar no seu gado para lhe dar de comer e mandou tirar à força a ovelha do homem pobre. Matou-a e assim hospedou o amigo à custa do outro". Davi, diante de tamanha injustiça, disse que aquele homem era mau e devia ser nhrinario a restituir o auádruplo ao pobre e depois ser condenado à morte.
O profeta respondeu-lhe: "Vós mesmo vos condenastes e pronunciastes o decreto do castigo que merece tão grande crime como o que cometestes". Fez-lhe ver como havia atraído sobre si a cólera de Deus, em troca do favor extraordinário que Ele lhe fizera, constituindo-o rei sobre todo o seu povo. Deus fizera-o também vitorioso sobre muitas nações, estendera até bem longe o seu domínio e o preservara de todos os esforços de Saul em eliminá-lo. E era horrível que ele, tendo várias esposas legítimas, houvesse desprezado os mandamentos de Deus e chegado a uma violência tão cruel e ímpia, como tomar a mulher de outro e fazer morrer-lhe o marido, entregando-os aos inimigos.
Deus, porém, exerceria deste modo a sua vingança sobre ele: permitiria que um dos próprios filhos de Davi abusasse de suas mulheres à vista de todos e tomasse armas contra ele, para puni-lo publicamente pelo crime que cometera em segredo. A isso acrescentou que ele teria o desprazer de ver morrer o filho que havia sido o fruto infeliz de seu adultério. Davi, espantado com essas ameaças, desfez-se em pranto, com o coração atravessado pela dor. Ele reconheceu e confessou a enormidade de seu pecado, pois era um homem justo e, exceto esse pecado, jamais havia cometido outro.
Deus, comovido com o seu grande arrependimento, prometeu conservar-lhe a vida e o reino e esquecer o seu pecado. E, segundo dissera o profeta, enviou uma grave enfermidade ao filho que tivera de Bate-Seba. O extremo amor que Davi nutria pela mãe da criança o fez sofrer tão vivamente essa aflição que ele passou sete dias inteiros sem comer. De luto, vestiu-se de saco e ficou deitado por terra, pedindo ardentemente a Deus que lhe conservasse o filho. Mas Deus não ouviu a oração, e o menino morreu no sétimo dia.
Nenhum dos seus ousava dar-lhe a notícia, temendo que, estando já tão aflito, se obstinasse ainda mais em não tomar alimento e continuasse a descuidar do corpo. Imaginavam que, se a enfermidade da criança lhe causava tanta dor, a morte dela o afligiria ainda mais. Davi, porém, percebeu na angústia manifestada em todos os rostos o que eles se esforçavam por esconder e não teve dificuldade em imaginar que o menino havia morrido. Indagou deles, e lhe contaram. Então ele logo levantou-se e pediu que lhe trouxessem de comer.
Os parentes e servidores do rei, admirados de tão repentina mudança, perguntaram-lhe a razão, e ele respondeu: "Não compreendeis que enquanto o menino vivia a esperança de obter de Deus a sua conservação fazia-me empregar todos os meus esforços para procurar comovê-lo? Mas agora que morreu, a minha aflição e o meu pranto seriam inúteis". Essa resposta tão sábia os fez louvar a sua prudência, e Bate-Seba deu-lhe um segundo filho, que teve o nome de Salomão.
281.  joabe continuava apertando o cerco a Rabá. Rompeu os aquedutos que levavam água à cidade e impediu que recebesse víveres. Assim os seus habitantes viram-se oprimidos ao mesmo tempo pela falta de água e pela fome, porque tinham apenas um poço, e não era suficiente. Joabe pediu então ao rei que viesse ao seu exército, a fim de ter ele mesmo a honra de tomar e examinar a cidade. Davi louvou-lhe a fidelidade e o afeto e foi até onde estava o cerco, levando ainda outras tropas. Tomou-a então à força e entregou-a ao saque dos soldados.
Os despojos foram grandes, e Davi contentou-se em tomar para si a coroa de ouro do rei dos amonitas, que pesava um talento e era enriquecida com grande quantidade de pedras preciosas, no meio das quais brilhava uma sardônica de grande valor. Ele usou muitas vezes essa coroa. Fez morrer todos os habitantes, de diversas maneiras, sem poupar um sequer e não tratou mais humanamente as outras cidades do mesmo país que depois conquistou pela força.
282.  2 Samuel 13. Depois de tão gloriosa conquista, voltando a Jerusalém, sentiu estranha aflição, e a causa foi esta:
A princesa sua filha, de nome Tamar, sobrepujava em beleza todas as moças e mulheres de seu tempo. Amnom, seu filho mais velho, apaixonou-se tão perdi-damente por ela que, não podendo satisfazer a sua paixão, porque ela era cuidadosamente vigiada, ficou em tal estado que se tornou irreconhecível. Jonadabe, seu primo e amigo particular, julgou que aquela enfermidade só podia vir de uma causa semelhante e rogou-lhe que dissesse qual era. Amnom revelou o amor que sentia pela irmã, e Jonadabe, que era um homem inteligente, deu-lhe um conselho, o qual ele pôs em prática.
Fingiu estar muito doente e se pôs de cama. Quando o rei seu pai foi visitá-lo, pediu-lhe que enviasse a irmã. Ela veio, e ele pediu que ela lhe fizesse alguns bolos, dizendo que se fossem feitos pela mão dela os comeria com mais prazer. Ela os fez imediatamente e os levou até ele. Amnom rogou-lhe então que os levasse ao quarto dela, porque queria dormir, e ordenou que saíssem todos. Em seguida, ele levantou-se e foi até o quarto onde estava Tamar — sozinha. Manifestou-lhe a sua paixão e quis dominá-la à força. Ela gritou e disse tudo o que podia para dissuadi-lo de cometer uma ação criminosa e ao mesmo tempo tão vergonhosa para a família real.
Vendo que as suas razões não o demoviam, rogou-lhe que, se não podia vencer a sua paixão, a pedisse em casamento ao rei, seu pai. Mas Amnom estava fora de si, levado pelo furor da paixão, e não a quis ouvir. E violou-a, por mais resistência que ela fizesse. E, por mais estranho que pareça, no mesmo instante, por uma mudança de que jamais se ouviu falar, passou logo após esse ardente afeto que nutria por ela ao ódio mais violento, proferindo injúrias e expulsando-a de sua presença.
Ela queria esperar a noite, a fim de evitar a vergonha de aparecer aos olhos de todos em pleno dia depois de haver recebido o maior de todos os ultrajes. Mas Amnom recusou permiti-lo e ainda a fez castigar. Cheia de dor e de amargura, a princesa rasgou o seu véu, que lhe descia até o chão e que só as filhas dos reis podiam usar, colocou cinzas na cabeça e assim atravessou toda a cidade, publicando com gritos misturados a soluços e lágrimas a horrível violência que lhe haviam feito.
Absalão, de quem ela era irmã por parte de mãe e de pai, encontrando-a naquele estado, soube do motivo de seu desespero. Fez o que pôde para consolá-la, e ela ficou muito tempo com ele, sem se casar. Davi ficou muito triste diante dessa ação tão detestável, mas como tinha afeto especial por Amnom, porque era o mais velho de seus filhos, não quis castigá-lo como ele merecia. Absalão dissimulou o ressentimento e conservou-o no coração até que pôde satisfazê-lo, por meio de uma vingança proporcional à magnitude da ofensa.
Passaram-se dois anos desse modo. Mas, devendo Absalão ir a Baal-Hazor, na tribo de Efraim, para fazer a tosquia de suas ovelhas, convidou o rei seu pai e todos os seus irmãos para um banquete que desejava oferecer. Davi desculpou-se, porque não queria que ele fizesse tão grandes despesas, e Absalão rogou-lhe que pelo menos enviasse todos os irmãos. Ele concordou, e todos se apresentaram. Quando Amnom começou a ficar alegre por causa de excesso de vinho, Absalão o matou.

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