História De Israel – Teologia 31.252
CAPÍTULO 5
TIBÉRIO MANDA EXPULSAR TODOS OS JUDEUS DE ROMA. PILATOS
CASTIGA
OS SAMARITANOS QUE SE HAVIAM REUNIDO E PEGADO EM ARMAS.
ELES O ACUSAM PERANTE VITÉLIO, GOVERNADOR DA SÍRIA,
QUE O OBRIGA A IR A ROMA PARA SE JUSTIFICAR.
774. Um judeu, que
era um dos piores homens do mundo e que havia fugido de seu país para evitar o
castigo pelos seus crimes, juntou-se com três outros que não eram melhores que
ele. Em Roma, exerciam a profissão de intérpretes da Lei de Moisés. Então uma
mulher da sociedade, de nome Fúlvia, que abraçara a nossa religião, tomando-os
por homens de bem, pôs-se sob a sua direção. Eles induziram-na a dar-lhes ouro
e púrpura, que seriam enviados a Jerusalém, mas eles conservaram para si o que
ela lhes entregou e gastaram o dinheiro.
Saturnino, marido de Fúlvia, foi queixar-se disso a Tibério,
por quem era muito estimado. Sabendo disso, ele ordenou que todos os judeus
fossem expulsos de Roma. Os cônsules, depois de uma exata indagação, reuniram
quatro mil homens, que foram enviados para a Sardenha, sendo que um grande
número deles foi severamente castigado, pois se recusaram a pegar em armas,
para não desobedecer às leis de seus antepassados. Assim, a malícia de quatro
celerados foi a causa de que não ficasse em Roma um só judeu.
775. Os samaritanos não
foram menos atormentados nem isentos de amarguras. Um impostor, que com nada se
importava, para agradar ao povo e ganhar-lhe o afeto, ordenou-lhes que se
reunissem no monte Gerizim, que nesse país é considerado um lugar santo,
prometendo-lhes fazer ver os vasos sagrados que Moisés havia enterrado. Com tal
promessa, tomaram as armas e, esperando os que deviam juntar-se a eles de todos
os lados para subir o monte, sitiaram a aldeia de Tirataba; mas Pilatos os
precedeu; avançou com sua cavalaria, ocupou o monte, atacou-os perto daquela
aldeia, pô-los em fuga, prendeu vários, mandou cortar a cabeça aos chefes. Os
mais ilustres samaritanos foram procurar Vitélio, governador da Síria, que
tinha sido cônsul, acusaram Pilatos de ter cometido muitos assassínios, afirmaram
que eles não tinham pensado em se rebelar contra os romanos e disseram que se
haviam reunido perto de Tirataba, somente para resistir às suas violências.
Vitério ante essas queixas, mandou Marcelo, seu amigo, para cuidar do governo
da Judéia e ordenou a Pilatos que fosse justificar-se perante o imperador.
Assim, sendo obrigado a obedecer, ele encaminhou-se para Roma, depois de ter
governado a Judéia por dez anos, mas Tibério morreu antes que ele lá tivesse
chegado.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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