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4 de junho de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.85 - 9 Nestorianos, Paulícios e Maometanos (600-700) - A IGNORÂNCIA DO CLERO

História Do Cristianismo - Teologia 32.85



9 Nestorianos, Paulícios e Maometanos
(600-700)

A IGNORÂNCIA DO CLERO

As trevas que se amontoavam sobre o cristianismo, iam-se tornando cada vez mais espessas à proporção que os anos iam passando, e no princípio do VII século a ignorân­cia do clero e a superstição do povo eram extraordinárias. 0 decreto de Gregório, o Grande, pelo qual se impedia a continuação dos estudos profanos, produziu este resultado deplorável, cuja importância se pode avaliar pelo fato de que muitos dos padres não sabiam escrever os seus pró­prios nomes. A língua grega estava quase esquecida. Até a Bíblia pouco se lia; e os bispos que não tinham aptidão para compor os seus próprios discursos aproveitavam-se vergonhosamente das homílias dos antigos anciões da igre­ja para encobrirem a sua falta de sabedoria. Contudo ha­via nisto alguma coisa, pois as suas vidas, a maior parte das vezes, eram tão dissolutas que um sermão feito por eles devia ser um palavreado, ou então uma contradição de lei moral e uma negação do Evangelho. Quase toda a literatu­ra que circulava entre o povo consistia nas mais extraordi­nárias lendas dos mártires e das vidas fictícias dos santos. Isto era lido com avidez, e em toda a parte se encontrava gente bastante supersticiosa e ignorante para acreditar. O orgulho e a avareza do clero, que até então eram próprios só daquela ordem de gente, também se introduziu nos mosteiros, instituições estas que realmente deviam a sua existência aos esforços de homens piedosos e que deviam, por isso, escapar a estes males; e nada se exagera dizendo-se que muitas dessas casas estavam literalmente cheias de vícios. Havia também freqüentemente questões entre os monges e os padres por causa da usurpação que estes últi­mos faziam de grande e férteis pedaços de terreno perten­centes aos mosteiros. Estes campos eram incontestável-, mente dos monges. Essas terras haviam sido estéreis, e eles com o seu trabalho as transformaram em plantações fér­teis; e não se sabe como foi que os padres puderam susten­tar as suas reclamações. Contudo, as contendas nunca fo­ram decididas, porque os padres eram muito ambiciosos e os monges não pareciam dispostos a sofrer de boa vontade que os despojassem dos seus bens.
Não deve contudo admirar-nos esta deplorável deca­dência que se observa de todos os lados, atendendo aos exemplos que davam os papas, cuja arrogância e impiedade pareciam aumentar dia a dia. A sua ambição era insa­ciável e não conhecia limites, e para conseguirem os seus fins, empregavam todos os meios, mesmos os mais vis.

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