História Do Cristianismo -
Teologia 32.94
WINIFREDO NA TURÍNGIA E HESSE
Winifredo foi, com uma coragem
indomável, pelo meio do povo, mostrando as imposturas dos seus sacerdotes e a
falsidade da sua religião; e não teve escrúpulo de deitar o machado às raízes
do carvalho sagrado onde se dizia que habitava a suprema deidade, apesar de os
sacerdotes protestarem com veemência, e de a multidão iludida esperar que ele
caísse ali mesmo, morto pela sua impiedade. Quando a árvore gigantesca caiu por
terra, e Winifredo continuou tranqüilamente a serrá-la para fazer pranchas para
edificações, muitos se convenceram do erro, e em muito curto espaço de tempo
toda a Turíngia e Hesse professaram a fé cristã.
Apesar disso, a luz do
Evangelho estava ali infelizmente encoberta pelos erros e superstições do
papismo; e é provável que o zelo de Bonifácio fosse mais o resultado da sua
devoção por Roma do que a sua devoção por Cristo. As igrejas construídas por
sua ordem e sob a sua direção eram mais notáveis pelas suas imagens do que
pelos seus evangelistas e ensinadores; e o sinal da cruz era mais familiar à
vista do que a pregação da Cruz ao ouvido. Distribuiam-se mais livremente as
relíquias dos santos do que as cópias das Sagradas Escrituras; e não será
demais afirmar que em muitos casos os assim chamados convertidos do paganismo
apenas tinham mudado a forma da sua idolatria. Sem dúvida houve casos de
verdadeira conversão, mas é certo que muitos dos cristãos professos eram apenas
cristãos feitos à força, e Alcuino, o historiador saxônio, conta-nos que
"tendo o rei Carlos Martel, avô de Carlos Magno, insistido com os antigos
saxônios e com todos os habitantes de Friesland, constrangeu uns com
recompensas e outros com ameaças, e eles se
'converteram' à fé cristã".
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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