Livros Históricos - Teologia 36.27
Capítulo
3
O Livro de Rute
3.1.
Autoria do Livro
Esboço do Livro
I. As Adversidades de Noemi
(1.1-5) II. Noemi e Rute (1.6-22) A. Noemi Resolve Sair de Moabe (1.6-13) B. O Amor Inabalável de Rute (1.14-18) C. Noemi e Rute Vão a Belém (1.19-22) III. Rute Conhece Boaz na Seara (2.1-23)
A. A Providência Divina na
Decisão de Rute (2.1-3) B. A Provisão
Divina na Decisão de Rute (2.4-16) C.
Rute Informa a Noemi (2.17-23)
IV. Rute e Boaz na Eira
(3.1-18)
A. Rute Recebe
Instruções de Noemi sobre Boaz
(3.1-5)
B. Rute Pede a Boaz para
Ser Seu Remidor (3.6-9) C. Rute Recebe
Resposta Favorável de Boaz (3.10-18) V.
Boaz Casa com Rute (4.1-13)
A. Boaz e o Contrato de
Parente-Remidor (4.1-12) B. Casamento e
Nascimento de um Filho (4.13) VI. O
Contentamento de Noemi (4.14-17) VII. A
Genealogia de Perez a Davi (4.18-22)
Historicamente, o livro de
Rute descreve eventos na vida de uma família israelita durante o tempo dos
Juízes (1.1; (1375 -1050 a.C.).
Geograficamente, o contexto é a terra de
Moabe, a leste do mar Morto. O restante do livro transcorre em Belém de Judá e
sua vizinhança. Liturgicamente, o livro
é um dos cinco rolos da terceira divisão da Bíblia Hebraica, conhecida
como Os Hagiógrafos (lit. "Escritos Sagrados"). Cada um desses rolos
era lido publicamente numa das festas judaicas anuais. Visto que a comovente
história de Rute ocorreu na estação da
colheita, era costume ler este livro na Festa da Colheita (Pentecostes).
Considerando que a lista dos descendentes de Rute não vai além do rei Davi
(4.21,22), o livro foi provavelmente escrito durante o reinado de Davi).
Os estudiosos discordam
quanto à data do livro, porém o seu cenário histórico é evidente. Os episódios
relatados no livro de Rute se passam durante o período de Juízes, sendo parte
daqueles eventos que ocorrem entre a morte de Josué e a ascensão da influência
de Samuel (provavelmente 1150 e 1100
a.C.). A tradição
rabínica assegura que Samuel escreveu o livro na segunda metade do séc.
XI a.C.. Apesar do pensamento crítico mais recente sugerir uma data pós-exílica
bem mais tardia
(cerca de 500 a.C.), há evidências na
linguagem da obra bem como referencias a costumes peculiares próprios do séc. XII a.C. que recomendam a
aceitação da data mais antiga. É
razoável supor que Samuel, testemunhou o declínio do reinado de Saul e foi
divinamente instruído para ungir Davi como escolhido de Deus para o trono,
tivesse redigido o livro. Uma história tão comovente como essa certamente já
teria sido passada adiante oralmente entre o povo de Israel, e a genealogia que
a conclui indicaria uma conexão com os patriarcas, oferecendo assim uma
resposta a todos aqueles que, em Israel, indagassem pelo passado familiar do
seu rei.
Que o Santo
Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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