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29 de dezembro de 2012

Jesus a Cruz e a Nossa Paz

Jesus a Cruz e a Nossa Paz

“O castigo que nos trás a paz estava sobre Ele”.
Isaías 53:4-5b

     Todo mundo passa por sofrimentos. Desde nosso nascimento até a morte sofremos por muitos motivos diferentes. Dor de amor, braço quebrado, rejeição, traição… isso faz parte do processo pelo qual todo ser humano passa. Isto é “viver".  Há, porém, pessoas que sofrem mais do que outras. Também existem os mártires que morrem por uma causa. Por falar nisso, será que sabemos o suficiente sobre o sofrimento de Jesus? Será que o sofrimento de Jesus foi em vão?

     Seu sofrimento começou muito antes de sua prisão. No momento em que assumiu a natureza humana já teve início Seu estado de humilhação. Na concepção começou Seu sofrimento. O Filho se fez homem. Imaginemos o contraste: o que Jesus tinha no Céu, e O que ganhou na terra. A Sua vida na terra foi de sofrimento e não somente por Sua morte. Fez-se servo de perversos; caminhou e viveu com pecadores. A obediência para Ele foi um caminho de sofrimento (Hb 2.10); as investidas constantes do diabo; as demonstrações de incredulidade e ódio (Mt 23.37); a solidão. Seu sofrimento foi desde a Sua concepção até culminar na Sua paixão.

     Jesus sentiu na cruz o aparente desamparo do Pai a ponto de dizer: “Deus Meu, Deus Meu por que Me abandonaste?” Sentiu-se assim, separado do Pai, por ter que levar sobre Si os pecados dos filhos escolhidos de Deus. Sendo esse o Seu "inferno": o afastamento do favor de Deus. Jesus passou por isso na cruz. Quando o Credo Apostólico diz que Jesus desceu ao Hades, significa  dizer que Ele estava morto mesmo sem qualquer sombra de dúvida, pois Seu corpo estava na sepultura. Hades, então, não é inferno, mas sim o lugar e o estado dos mortos. A morte não é apenas a conseqüência do pecado, mas também o seu castigo (Rm 6.23). Jesus experimentou a dor da morte por um curto espaço de tempo.

     A cruz nos aponta mais do que uma esperança de vida eterna. A morte de Cristo nos traz benefícios presentes e no porvir, pois há uma plena relação do Seu sofrimento com o nosso (Hb 2.14-18). Jesus sentiu na pele tudo o que nós sentimos e por isso Ele pode nos socorrer qualquer que seja a fonte do problema em nossa vida comunitária ou individual.
   
     Que a cruz nos aponte o caminho do consolo divino. “O castigo que nos trás a paz estava sobre Ele”.    

Edmar Pimentel.

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