Angelogia - Teologia 02.47
O Anjo do Senhor
Uma
designação especial no Antigo Testamento é “O ANJO DO SENHOR”. Podemos ler 60
ocorrências no Antigo Testamento, onde sua aparição e autoridade o classifica
de forma especial (Gn 16.11; 16.13; 18.2; 18.13-33; 22.11-18; 24.7; 31.11-13;
32.24-30; Êx.3.2-6; Jz.2.1; 6.11-14; 13.21,22).
Sua Identidade
Sua Identidade
Existem
aqueles que acreditam que era simplesmente um anjo em missão especial
representando Jeová
a) Esta identificação fala de Jesus um anjo, que se
assemelha à doutrina mulçumana, mórmon e outras.
b) Jesus tinha um anjo especial a quem chamava de “Meu
anjo”, enviado para “testificar acerca destas coisas” descrito em Ap 22.16.
Então Deus também poderia fazer uso de um anjo para missões especiais ou
comissioná-lo para tal.
c) Em Mateus o anjo que aparece a Zacarias e Maria é
chamado “O Anjo do Senhor’ (Kurios), depois identificado como Gabriel. “Kurios”
é a palavra grega equivalente a Jeová, de acordo com o dicionário expositivo de
Vine. Como “Anjo do Senhor” Gabriel tinha autoridade de agir e falar pelo
Senhor, como já vimos.
d) O Teólogo Hicks observa que as Escrituras
ocasionalmente atribuem as palavras de um anjo a Deus mesmo quando ele não é um
anjo de Jeová. Isso não deveria causar problemas, porque se um anjo de Jeová é
Deus ou o Seu anjo, ainda assim representa Deus intervindo diretamente na vida
dos homens.
Há vários
argumentos que afirmam ser uma teofania da segunda pessoa da Trindade
(Cristofania). Dentre eles alistamos:
a) A linguagem, malak yaweh, é um título singular
e peculiar mostrando que esse personagem era mais do que um anjo.
b) No Antigo Testamento, ele é consistentemente
apresentado como Jeová: O anjo apareceu, mas Deus, ou o Senhor, falou.
c) As promessas ou orientações dadas por este ser são
tais que somente Deus poderia ter assim dado.
d) Este anjo, identificado como Jeová, apesar de tudo é
apresentado de forma distinta de Jeová e clama por Jeová. Portanto, este anjo
parece ser uma Cristofania, ou pré-encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo.
e) Quando o Anjo do Senhor apareceu a Josué, diz a
Palavra do Senhor que ele Josué) “...se prostrou sobre o seu rosto na terra, e
O adorou, e disse-lhE: Que diz meu Senhor ao seu servo?”(Js 5.1). Se o Anjo do
Senhor não fosse o próprio Senhor (o Senhor Jesus), o anjo (caso fosse
simplesmente “um anjo”) teria proibido a Josué de adorá-lo, como ocorreu em Ap
19.10 e Ap 22.8,9.
f) Em Jz 2.1, o Anjo do Senhor diz: Do Egito Eu vos fiz
subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais Eu tinha jurado, e Eu disse:
Eu nunca invalidarei o meu concerto convosco (o grifo nos pronomes é nosso).
Comparada esta passagem com outras que descrevem o mesmo evento, verifica-se
que eram atos do Senhor, o Deus do concerto israelita. Foi Ele quem jurou a
Abraão, a Isaque e a Jacó que aos seus descendentes daria a terra de Canaã (Gn
13.14-17; 17.8). Jurou que esse concerto seria eterno. Ele tirou os israelitas
do Egito (Êx 20.1,2) e Ele os levou à terra prometida (Js 1.1,2).
g) Embora concordemos com o fato de que existem
controvérsias a respeito desta passagem de Jz 13.18, reputamos a mesma como
factual e elucidativa. Quando Manoá, pergunta ao Anjo do Senhor, o Seu nome,
Ele responde: “...porque perguntas assim pelo meu nome, visto que é
maravilhoso”? Uma comparação desta resposta com a passagem de Is 9.6 demonstra
que o Anjo do Senhor que apareceu a Manoá é o Menino de quem nos Isaías se
refere. Isto é, o Anjo do Senhor, cujo nome é Maravilhoso.
h) Outra prova escriturística que apresentamos, é que no
contexto neotestamentário, a Bíblia deixa de utilizar-se do termo “o Anjo do
Senhor” como pessoa específica. Isto é demonstrado pelo fato de que o artigo
definido masculino singular “o” deixa de ser utilizado, sendo substituído pelo
artigo indefinido “um”. Alguns exemplos disto são os textos de Lc 1.11; At 12.7
e At 12.23, dentre muitos outros. Infelizmente, nem todas as ocorrências no
Novo Testamento, na versão ARC, aonde deveria ocorrer a expressão “um” anjo do
Senhor, acontece. Em vez disso, se encontra o termo “o” anjo do Senhor. Fato
que foi corrigido na versão ARA, nos textos citados e em outros correlatos.
Esta
substituição na ARA possui um grande significado. Pois no contexto do Novo
Testamento, contemporâneo ou posterior à encarnação, as manifestações
angelicais não eram do Anjo do Senhor, mas meramente de um de Seus anjos, pois
o Anjo do Senhor já havia sido manifestado na carne (1Tm 3.16).
Tarefas Realizadas
Tarefas Realizadas
a) Mensagens ao povo do Senhor (Gn 22.15-18);
b) suprir necessidades do povo do Senhor (1Rs 19.5-7);
c) proteger o povo de Deus do perigo (Êx 14.19);
d) ocasionalmente destruir os inimigos de Jeová (Êx
23.23);
e) punia os
rebeldes (2Sm 24.16,17).
Seus Aparecimentos
Seus Aparecimentos
a) Seu primeiro aparecimento foi à escrava egípcia, Hagar
a fim de lhe socorrer e foi identificado como sendo “O Anjo do Senhor” (Gn
16.7-12);
b) a pessoa de Abraão (Gn 22.11,15);
c) a Jacó (Gn 31.11-13);
d) a Moisés (Êx 3.2). Ainda mais explicitamente, o anjo
do Senhor que apareceu a Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem clara:
“Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”
(Êx 3.6);
e) a todos os israelitas durante o êxodo (Êx 14.19);
f) mais tarde em Boquim (Jz 2.1,4);
g) a Balaão (Nm 22.22-36);
h) a Josué (Js 5.13-15, onde o príncipe do exército do
SENHOR é mais provavelmente o Anjo do SENHOR); Josué prostrou-se e o adorou (Js
5.14). Esta atitude tem levado muitos a crerem que esse anjo era uma
manifestação do próprio Senhor Deus; do contrário, o anjo teria proibido Josué
de adorá-lo (Ap 19.10; 22.8,9);
i) a Gideão (Jz 6.11);
j) a Davi (1Cr 21.16);
k) a Elias (2Rs 1.3-4);
l) a Daniel (Dn 6.22).
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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