Angelogia - Teologia 02.48
O Arcanjo
Miguel
Miguel tem
seu correspondente no grego “Michael e no hebraico mika'el. O nome Miguel é
muito expressivo, “quem é como Deus?” Em que aspecto ele é semelhante a Deus
não foi revelado, mas temos três passagens nas quais ele foi diretamente
mencionado e onde vemos que ele tem grande autoridade. De acordo com Dn 12.1,
ele é o “defensor do povo de Daniel - Israel”. Em Judas 9 ele
teve uma
controvérsia com Satanás sobre o corpo de Moisés; mas nessa situação e apesar
de toda a sua grandeza, ele não se atreveu a “proferir juízo infamatório contra
ele”, mas confiando na sua dependência de Deus, ele declara: “...o Senhor te
repreenda”. Miguel se encontra novamente na predição registrada em Ap 12.7-12.
Ele, como chefe dos exércitos do céu, participa de uma batalha vitoriosa no céu
contra Satanás e os seus anjos. Temos ainda a revelação de que a “voz do
arcanjo” será ouvida quando Cristo voltar para buscar a Igreja (1Ts 4.16).
A tradição
sobre a existência de arcanjos não fazia parte original da fé judaica. Assim,
na literatura bíblica, Miguel é introduzido em Dn 10.13,21 e 12.1 e reaparece
no Novo Testamento em Jd 9 e Ap 12.7. Embora algumas literaturas tenham Gabriel
como outro Arcanjo (totalizando sete na literatura apócrifa e pseudepígrafa,
onde quatro nomes são revelados: Miguel, Gabriel, Rafael e Uriel), a Bíblia só
revela a existência de um único Arcanjo, Miguel. Isto é demonstrado pelo fato
de que nas duas ocorrências da palavra grega archangelos, “arcanjo”, 1Ts
4.16 e Jd 9, o termo só aparece no singular, ligado unicamente ao nome de
Miguel, donde se conclui biblicamente que só exista um anjo assim denominado
Arcanjo, ou anjo-chefe, e que esse Arcanjo chama-se Miguel.
O Miguel
que se pode encontrar no Novo Testamento surge no Antigo Testamento apenas no
livro de Daniel, à semelhança de Gabriel, é um ser celestial. Tem, no entanto,
responsabilidade especiais como campeão de Israel contra o anjo rival dos
persas (Dn 10.13,21), e ele comanda os exércitos celestiais contra todas as
forças sobrenaturais do mal na última grande batalha (Dn 12.1). Na literatura
judaica recente, bem como nos apócrifos e pseudepígrafos, o nome de Miguel é
apresentado como guardião militar e intercessor de Israel.
No Novo
Testamento, Miguel aparece apenas em duas ocasiões. Em Jd 9, há referência a
uma disputa entre Miguel e o diabo com respeito ao corpo de Moisés. Essa
passagem é bastante polêmica. Orígenes acreditava que isto estaria registrado
num apócrifo chamado de “Assunção de Moisés”, mas a história não aparece nos
textos existentes, porém incompletos, desta obra. A literatura rabínica
posterior parece ter conhecimento desta história. O outro texto em que Miguel aparece, é Ap
12.7, que retoma o tema de Dn 12.1, apresentando-se Miguel como sendo o
vencedor do dragão primordial, identificado como Satanás.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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