Angelogia - Teologia 02.53
Governadores
Há indicações
de que existam organizações entre os anjos bons. Em Cl 1.16, Paulo fala de
tronos, soberanias (domínios), principados e potestades (poderes) e acrescenta
que foram criados por intermédio dEle e para Ele. Isto parece incluir que ele
está se referindo aos anjos bons. Em Efésios 1.21, a referência parece incluir
tanto os anjos bons quanto maus. Nas outras passagens, essa terminologia se
refere definitivamente apenas aos anjos maus (Rm 8.38; Ef 6.13; Cl 2.15).
a) Tronos (thronoi) se referem a seres angélicos, cujo
lugar é na presença imediata de Deus. Esses anjos são investidos de poder real
que exercem sob Deus;
b) Domínios (gr. kuriotetes) parecem estar próximos dos thronoi
em dignidade;
c) Principados (gr. archai) parecem se referir a governantes
sobre povos e nações distintos. Assim, Miguel é tido como príncipe de Israel
(Dn 10.21; 12.1); assim lemos também a respeito do príncipe da Pérsia e do
príncipe da Grécia (Dn 10.20). Isto é, cada um é um príncipe em um destes
principados;
d) Poderes – potestades (gr. exousiai) são possivelmente
autoridades subordinadas, servindo sob uma das outras ordens. É verdade que não
podemos saber com certeza o significado real desses termos, mas esses acima
parecem ser uma explicação plausível.
Anjos Especialmente Nomeados
Anjos Especialmente Nomeados
Certos
anjos só ficaram conhecidos pelo serviço que prestaram. Destes, temos aqueles
que serviram como anjos de juízo (Gn 19.13; 2Sm 24.16; 2Rs 19.35; Ez 9.1,5,7;
Sl 78.49). Vejamos:
a) Vigilantes (Dn 4.13,23). Os “vigias” (aram. irin,
correlato com o heb. ur, “estar acordado”) são mencionados somente em Daniel
4.13,17,23. São os “santos” que promoviam zelosamente os decretos soberanos de
Deus, e demonstravam o senhorio de Deus sobre Nabucodonosor.
b) Anjo do abismo (Ap 9.11). “Tinham sobre si rei o anjo
do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom e em grego Apoliom ” (Ap
9.11). Abadom (ou Apoliom) é identificado, tal como sucede como muitíssimos
outros elementos do Apocalipse, de muitas formas variadas. A seguir damos os
principais pareceres sobre Abadom ou Apoliom: (a) É possível que o
“anjo-estrela” do primeiro versículo (Ap 9.1) esteja aqui em pauta, portanto
ele é quem tem o poder de abrir o abismo; (b) as interpretações “simbólicas”
não vêem aqui qualquer “ser” em particular, mas apenas a manifestação do
“princípio do mal” de várias formas;
(c) tradicionalmente, Satanás é reputado o “rei do mundo
inferior”, a personificação do mal e daquilo que ele produz neste caso, a
“destruição”. Portanto, vários intérpretes supõem que Satanás está em foco
neste passo bíblico;
(d) há precedentes, entretanto, para supor-se que o “rei
do hades e Satanás são personalidades distintas”. Se o vidente João alude aqui
a esse tipo de tradição, então o “rei” (o “destruidor”) neste caso será um
elevado poder maligno, um arcanjo das trevas, por assim dizer, mas não o
próprio Satanás. Não obstante, poderíamos supor que esse poder maligno está
sujeito à autoridade do diabo. Dentre essas interpretações, a de número quatro
(d) é a mais provável.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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