Angelogia - Teologia 02.85
Os Anjos que são Mantidos
Aprisionados.
Tanto
o apóstolo Pedro como Judas irmão de Tiago (2Pe 2.4; Jd v.6) concordam ao se
referirem aos mesmos anjos. Pedro diz que eles pecaram e que Deus os precipitou
no Tártaro, entregando-os ao abismo de trevas e reservando-os para juízo. Judas
apresenta seu pecado como sendo o de haverem abandonado seu próprio principado
e domicílio. Pode ser que Judas estivesse pensando na passagem de Dt 32.8 da
Septuaginta. Lá afirma que Deus dividiu as nações “de acordo com o número dos
anjos de Deus”. Assume-se que Deus tenha nomeado um ou mais anjos para cada uma
das nações. O fato de que várias nações estão assim sob um ou outro desses
príncipes “angélicos” é evidenciado por Daniel (10.13,20; 11.1; 12.1). Deixar
seu próprio principado poderia assim significar infidelidade no cumprimento de
seus deveres; mais provavelmente significa que eles tentaram obter um
principado mais cobiçado. Como castigo do seu pecado, Deus os precipitou no
Tártaro. É só aqui que esta palavra aparece no Novo Testamento. Para Homero
poeta grego, autor dos épicos Ilíada e Odisséia (séc. IX a.C.), o Tártaro é um
lugar sombrio abaixo do Hades. Se os homens maus descem ao Hades, não parece
improvável que Tártaro, o lugar onde os anjos maus estão confinados seja ainda
mais abaixo. Seu castigo consiste de estarem confinados em abismos de trevas e
estarem presos por algemas eternas, reservados para o juízo do grande dia. As
algemas são “eternas” (gr. aidiois), no sentido de que nunca se desgastam.
Serão usadas, entretanto, apenas até o dia do juízo, ocasião em que serão
lançados no lago do fogo.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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