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6 de agosto de 2013

Angeologia - Teologia 02.90 - O Estado Original de Satanás

Angelogia - Teologia 02.90
 
O Estado Original de Satanás

No livro do profeta Ezequiel 28.1-2 um governador é apresentado como o príncipe de Tiro. Ele é descrito como um homem que se tornou tão frívolo quanto as suas riquezas e inteligência, a ponto de reivindicar ser igual a Deus. “Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, levantalamentações contra o rei de Tiro, e diz-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus, de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda, ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti” (Ez 28.11-15).

No texto supra encontramos Deus lamentando por essa pessoa; ele – sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura, querubim da guarda, ungido etc. Era, por conseguinte, o mais perfeito, o mais belo, e mais sábio de toda a criação de Deus!

Estaremos em condições de entender quão perfeito é o perfeito? Ele é chamado de “querubim da guarda, ungido”. Querubim é um ser angélico de elevada categoria associado com a presença santa de Deus e sua glória. Ele é chamado “o ungido”, o que indica favor supremo de Deus. “Ungido” é a mesma palavra que se usa falando do Messias, rei ungido de Deus. Esta pessoa era o governador e líder dos seres angélicos e evidentemente os guiava em seu louvor a Deus e júbilo. A palavra hebraica traduzida “da guarda” em Ezequiel 28.14 e 16 significa literalmente “quem conduz”. Observamos, ainda que lhe foram dadas todas as jóias fabulosas, indicando também sua categoria exaltada. Ele estivera no “Éden, jardim de Deus” e “no monte santo de Deus”. Ele andava “no brilho das pedras”, o que é um símbolo amiúde usado para indicar a presença santa de Deus. Tal descrição não poderia aplicar-se a um mero ser humano.

Entretanto, foi perfeito até “que se achou iniqüidade nele”. Esta falta de eqüidade marcou a queda de Lúcifer e a origem de Satanás (Is 14.12-14).

É importante observar que Deus Se dirige a Satanás mediante a pessoa do príncipe de Tiro (Ez 28). Satanás é a fonte invisível da arrogância e auto-deificação deste príncipe. Scofield (Bíblia de Estudo), descreve outros casos de tratamento indireto com Satanás mediante um homem ou outra criatura: quando Deus Se dirigiu à serpente no jardim, em Gênesis 3.14; quando Jesus falou a Satanás através de Pedro, em Mateus 16.23. “A visão não é de Satanás em sua própria pessoa, mas de Satanás em seu desempenho num rei terreno e através desse rei que se arroga honras divinas”.





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