“E o sexto
anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se,
para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente. E da boca do dragão, e da
boca da besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos,
semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os
quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a
batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-poderoso... E os congregaram no lugar
que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.12-16). Esta será a penúltima rebelião
de Satanás contra Deus. Trata-se das nações do Oriente que, impulsionadas por
forças satânicas, participarão de um grande conflito, a saber, a guerra do
Armagedom (Ap 19.17-21). O sexto anjo prepara o caminho para a guerra final da
presente era, secando o rio Eufrates para deixar os exércitos do Oriente
aproximarem-se de Israel (Is 11.15).
O v.13 do
texto supra faz menção de espíritos imundos semelhantes a rãs que são demônios
operadores de milagres e, assim, enganam as nações para apoiarem o mal, o pecado
e o anticristo. Isso é um sinal evidente que durante a grande tribulação, os
governantes das nações ficarão endemoninhados. É dessa forma que enganados por
Satanás através de seus milagres, urdirão um plano louco que lançará o mundo
inteiro num grande holocausto que dar-se-á no local chamado Armagedom (gr.
harmagedon) (Ap 16.16). Esta região está localizada no centro-norte da
Palestina e significa “vale do Megido” que será o ponto central da batalha,
naquele grande dia do Deus Todo-poderoso (Ap 16.14). Essa guerra será travada
perto do fim da tribulação, e acabará quando Cristo voltar para destruir os
ímpios (Ap 14.19), para libertar o seu povo e para inaugurar seu reino
messiânico. Note os seguintes fatos no tocante a esse evento: Os profetas do
Antigo Testamento profetizaram o evento (Dt 32.43; Jr 25.31; Jl 3.2,9-17; Sf
3.8; Zc 14.2-5); Satanás e os seus demônios reunirão muitas nações sob a
direção do anticristo a fim de guerrearem contra Deus, contra seus exércitos,
contra seu povo e para destruir Jerusalém (Ap 16.13,14,16; 17.14; 19.14,19; Ez
38,39; Zc 14.2). Embora o ponto central esteja na terra de Israel, o evento do
Armagedom envolverá a totalidade do mundo (Jr 25.29-38); Cristo voltará e
intervirá de modo sobrenatural, destruindo o anticristo e os seus exércitos (Ap
19.19-21; Zc 14.1-5), e todos aqueles que desobedecem ao evangelho (Sl 110.5;
Is 66.15,16; 2Ts 1.7-10). Deus também enviará destruição e terremotos sobre o
mundo inteiro nesse período (Ap 16.18,19; Jr 25.29-33).
Após a
batalha do Armagedom Satanás será preso por um período de mil anos, contudo,
depois desse tempo será solto, onde por fim reunirá uma multidão incontável de
pessoas (Ap 20.9) e as comandará para a última batalha na tentativa insana de
derrotar a Deus. “E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma
grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o
diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o
encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações...” (Ap
20.3). “E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a
enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue,
cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram
sobre ia largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas
desceu fogo do céu e os devorou” (Ap 20.7-9). Como observamos acima, no término
do milênio, Satanás será solto e numa atitude desesperada manipula, pela última
vez, as nações, enganando-se a ponto de supor que ainda poderá derrotar a Deus.
Sairá a enganar aqueles que quiserem rebelar-se contra o reino de Cristo, e
ajuntará uma multidão de semelhantes rebeldes. “Gogue e Magogue” (Ap 20.8).
É desta
forma que Satanás trabalha incansavelmente. Atua cegando os entendimentos (2Co
4.4); arrebatando a palavra dos corações (Lc 8.12); usando homens para se
oporem à obra de Deus (Ap 2.10). E para tanto mente (At 5.3); acusa e difama
(Ap 12.10); dificulta trabalho (1Ts 2.18); se vale de demônios (Ef 6.11-12);
semeia o joio entre os crentes (Mt 13.38-39); realiza perseguições contra os
seus oponentes (Ap 2.10) etc.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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