Vários autores se
detêm no exame das diferentes modalidades de ação e reação no processo
aculturativo.
Em linhas gerais, são contemplados casos-padrão como os que se
seguem.
Na aceitação, com
maior ou menor cuidado e resistência, adotam-se componentes da cultura alheia
(não necessariamente a dominante: o tabaco, por exemplo, entrou na Europa a
partir do contato com as culturas ameríndias).
Na adaptação, uma
cultura se altera para incorporar componentes culturais tomados de empréstimo a
outro ou outros povos e de presença constante, inevitável.
É o caso dos cultos
dos aborígines de ilhas do Pacífico; muito sobrevoados pelos aviões, passaram a
integrá-los em seus cultos, preparando-lhes rituais "de aterrissagem"
e levando-lhes oferendas.
No corte, os
agentes de uma cultura aceitam uma parcela relativamente grande de componentes
culturais alheios, o que leva ao surgimento de dois padrões coexistentes de
comportamento, usados alternativamente conforme a situação.
O corte cultural é
típico do Japão contemporâneo.
Na oposição, as
reações vão do desprezo ou hostilidade às influências estrangeiras até um
messianismo que se opõe ao novo, como a rebelião de Canudos e outros movimentos
do século XIX, no Brasil.
Na fuga uma
cultura tenta ignorar a outra e isolar-se ao se ver ameaçada, seja
restabelecendo costumes do passado, seja buscando refúgio geograficamente
favorável, como seria o caso da "cidade perdida" de Machu Pichu, no
Peru, uma provável maneira de ocultar dos espanhóis importantes remanescentes
da civilização incaica.
Todas as culturas ameríndias, por exemplo, foram destruídas, total ou parcialmente, após contato com as européias.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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