Os onondagas, povo
que habitava a região que posteriormente seria o estado de Nova York, nos
Estados Unidos, elaboraram uma cosmogonia mítica inteiramente particular.
Em
essência, o relato pode assim se resumir: o grande cacique das pradarias
celestiais cansou-se de sua mulher e lançou-a às infinitas águas turvas.
Ela
pediu ajuda aos animais marinhos para que retirassem o barro do fundo do mar.
O
sol secou o barro e pôde instalar-se nele a Mulher celestial, ou a grande mãe
Terra.
Entre os povos
americanos foram provavelmente os maias que desenvolveram um mito mais coerente
sobre a origem do mundo.
Sua explicação remonta ao princípio último e concebe a
criação em 13 etapas.
Na primeira, Hunab Ku, o deus uno, fez-se a si mesmo e
criou o céu e a terra.
Na décima terceira, tomou terra e água, misturou-os e
desse modo foi moldado o primeiro homem.
Mesmo assim, os maias consideravam que
vários mundos se haviam sucedido e que cada um deles se acabou em conseqüência
de um dilúvio.
O Popol Vuh, dos povos maias, constitui uma extraordinária
narrativa cosmogônica e se refere à criação do primeiro homem a partir do
milho.
Em outras
religiões ameríndias, as crenças e mitos cósmicos também se relacionam com os
elementos da natureza.
Para os incas, o lugar da criação do homem pelo deus Huiracochá
situava-se perto do lago Titicaca, nas proximidades de Tiahuanaco. Os astecas,
segundo o Código matritense, situavam em Teotihuacan a catástrofe cósmica que
pôs fim à idade anterior.
Nesse lugar, os deuses se reuniram para deliberar
quem se lançaria na fogueira para transformar-se em Sol, o que foi conseguido
pelo humilde Nanahuatzin.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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