Antropologia - Teologia 03.27
3.3.2 Contra Einstein
3.3.2 Contra Einstein
Antes de se tomar o mais famoso físico de sua
época - e uma referência para os séculos seguintes -, o inglês Isaac Newton
teve uma infância conturbada. Seu pai havia morrido três meses antes do seu
nascimento. A mãe se casou com um homem mais velho, que não permitiu que o
garoto Isaac morasse com eles. Abandonado, Newton se tomou um homem amargo e às
vezes cruel a ponto de, quando se tornou inspetor da Casa da Moeda britânica,
mandar enforcar e esquartejar os falsificadores que tiveram o azar de passar
pela sua frente. Mesmo assim, construiu as fundações de uma nova ciência. A sua
lei da gravidade, de 1666, ensina que todo objeto no Universo atrai outro
objeto.
“O poder da
fórmula é resumir tudo o que Copérnico, Kepler e Galileu vinham tentando
explicar sobre o sistema solar”, escreveu o inglês Simon Singh em Big Bang , um livro que
descreve a história dessa explosão. Ou seja, uma maçã cai no chão não porque se
dirige ao centro do Universo, mas porque a Terra e a maçã têm massa. Assim, a
lei explicava, por exemplo, por que os planetas fazem uma órbita elíptica em
torno do Sol o que havia sido demonstrado por Kepler.
As descobertas
permitiam que os cientistas entendessem o funcionamento de quase todas as
estrelas que conseguiam ver na época, mas não dava a mínima pista de onde saiu
aquilo tudo. Um grande passo nessa direção veio em 1915, quando o alemão Albert
Einstein, então já famoso e acostumado a revolucionar a física, resolveu mudar
tudo de novo e apresentou sua teoria da relatividade geral. No centro dela
estava a noção de que tanto o tempo como o espaço são flexíveis e deformáveis
por fatores como velocidade, energia e gravidade. Só tinha um problema: como o
Universo era molengão e as estrelas se atraíam todo o espaço já deveria ter se
curvado e desabado sobre si mesmo. A idéia parecia ridícula. "Einstein
tinha idéias em cosmologia completamente reacionárias. Era um homem do século
19, quando todos achavam que o Universo tinha um fim e estava parado desde
sempre", diz o físico Mário Novello, presidente do Instituto Nacional de
Cosmologia, Relatividade e Astrofísica. Einstein elaborou então o que ele mesmo
depois considerou a maior bobagem de sua carreira: alterou as equações para que
elas se encaixassem na sua visão de um Universo que não cresce nem
diminui.
O problema é que
essa limitação de Einstein dificultou a vida dos outros. Dois estudiosos - o
russo Alexander Friedmann e o belga George Lemaitre - acharam uma solução para
o impasse: se o Universo estivesse se expandindo, é possível que ele nunca
entrasse em colapso. A
gravidade de tudo o que existe não conseguiria fazê-lo se curvar porque o
Cosmos esticaria e se manteria estável. Mas quando Friedmann foi buscar a
benção de Einstein, este lhe disse que a idéia parecia
"suspeita".
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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