Antropologia - Teologia 03.76

9.4 Teoria Traducionista
O termo "traduciano" provém do verbo latino traducere ("levar ou trazer por cima", "transportar", "transferir"). Sustenta que a raça humana foi criada imediatamente em Adão, no que diz respeito à alma como também ao corpo, e que ambos são propagados da parte dele para a geração natural.

9.4 Teoria Traducionista
O termo "traduciano" provém do verbo latino traducere ("levar ou trazer por cima", "transportar", "transferir"). Sustenta que a raça humana foi criada imediatamente em Adão, no que diz respeito à alma como também ao corpo, e que ambos são propagados da parte dele para a geração natural.
Em outras palavras, Deus outorgou a Adão e Eva os meios pelos quais eles (e
todos os seres humanos) teriam descendentes à sua própria imagem, perfazendo,
assim, a totalidade da pessoa material e imaterial.
Essa teoria
baseia-se na Bíblia, que parece apresentar este pensamento através de vários de
seus textos: Gn 1.28 e 1.22; Gn 2.2 que fala do término da obra criativa de
Deus; Gn 2.7 nos fala da origem da alma de Adão, enquanto que os versos 21-23
mencionam a origem da alma de Eva; outros textos são: Gn 46.26; Sl 52.5; Rm
1.3; 1Co 11.8; Hb 7.9,10.
O Traducionismo se
baseia ainda na hereditariedade do pecado de Adão e na hereditariedade de
traços mentais, físicos e morais que os filhos têm dos pais.
Na igreja
Primitiva Tertuliano, Rufino, Apolinário e Gregório de Nissa eram
traducionistas. Desde os dias de Lutero o traducionismo tem sido o conceito
geralmente aceito pela Igreja Luterana.
Entre os reformados (calvinistas), tem
apoio de H. B. Smith e Shedd. A. H. Strong também tem preferência por ele.
9.4.1 Pontos a
Favoráveis do Traducionismo
(a) Pela descrição
bíblica segundo a qual Deus uma única vez soprou nas narinas do homem o fôlego
de vida, e depois deixou que o homem reproduzisse a espécie (Gn 1.28;
2:7).
(b) A criação da
alma de Eva estava incluída na de Adão, desde que se diz que ela foi feita
"do homem" (1Co 11.8), e nada se diz acerca da criação da sua alma
(Gn 2.23).
(c) Deus cessou a
obra de criação depois de haver feito o homem (Gn 2.2).
(d) As Escrituras
afirmam que os descendentes estão nos lombos dos seus pais (Gn 46.56; Hb
7.9,10).
(e) Tem o apoio da
analogia da vida vegetal e animal, em que o aumento numérico é assegurado, não
por um número continuamente crescente de criações imediatas, diretas, mas pela
derivação natural de novos indivíduos de um tronco paterno (Sl 104.30).
(f) A teria
procura também apoio na herança de peculiaridades mentais e tipos familiais,
tantas vezes tão notórios e notáveis como semelhanças físicas, que não podem
ser explicados pela educação ou pelo exemplo, desde que se evidenciam mesmo
quando seus pais não vivem para criar seus filhos.
(g) Oferece maior
base para explicação da herança da depravação moral e espiritual, que é assunto
da alma, e não do corpo.
É muito comum combinar o traducionismo com a teoria
realista para explicar o pecado original.
(h) Explica a
universalidade do pecado.
Entre os anjos, alguns caíram e outros não, porque
não havia conexão racial, nem transmissão de natureza pecaminosa, de um para o
outro.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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