A divisão que os
judeus fazem do Antigo Testamento compreende três partes:
1) A Lei: os cinco
livros de Moisés. Esta parte sempre foi a mais altamente distinguida pelos
judeus e considerada como o fundamento da Bíblia.
2) Os Profetas:
(1) Os primeiros profetas - Josué, Juizes, Samuel e Reis; e (2) os últimos
profetas - Jeremias, Ezequiel, Isaías e os doze profetas menores.
3) Os Escritos
(Hagiógrafos), compreendendo:
(1) Os Livros
Poéticos: Salmos, Provérbios, Jó; e
(2) os Cinco
Rolos: Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester.
(3) Daniel,
Esdras, Neemias e Crônicas.
A maneira de
contar os livros, por parte dos judeus, também nos oferece algumas diferenças.
Contando Esdras e Neemias como um livro, e os doze profetas como um também, faziam
eles o seu Cânon de 24 livros.
Reunindo Juízes e Rute, Lamentações e Jeremias,
faziam 22 livros, justamente o número das letras do seu alfabeto.
O livro de
Daniel, que se encontra na terceira parte, e, portanto, entre os chamados
Escritos, não foi considerado profético.
Pensam uns que o livro é mais história
que profecia e o seu autor foi mais político que profeta.
Outros acham que,
sendo um livro apocalíptico e histórico, ficaria melhor entre os Hagiógrafos.
É
certo que os críticos têm outra opinião, para explicar a colocação deste
profeta entre os livros da terceira coleção.
Dizem eles que o Daniel que
escreveu este livro não foi o Daniel caldeu e sim outro Daniel, talvez do tempo
dos Macabeus, e como o Cânon já estaria fechado a este tempo, foi o livro
apenas adicionado a terceira parte.
Esta maneira de interpretar a posição do
livro de Daniel não parece correta, pois os judeus sempre consideraram este
livro como produto do Daniel da Caldéia, e a opinião dos judeus deve valer mais
que o dos críticos modernos, que pouco sabem das coisas daqueles dias.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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