Precisamos, como
próximo passo, levantar a pergunta: que tipo de registro este há de ser? Um
contendo erros de vários tipos, ou um registro livre de qualquer erro? Se esta
revelação escrita contém erros, então dificilmente poderá cumprir seu próprio
propósito, o de transmitir aos homens de maneira digna de confiança, a vontade
de Deus para a sua salvação.
Por que é assim? Porque um erro comprovado numa
parte faz surgir à possibilidade de haver erros em outras partes da Bíblia, sob
exame, acaba sendo uma mistura de verdade e erro, então fica sendo um livro
como qualquer outro.
Sem dúvida, há
verdades em todos os demais documentos religiosos conhecidos aos homens: o
Alcorão, os Vedas, os Upanichades, os Analetas, a Ilíada e a Odisséia, muito
embora que esta verdade possa coexistir com uma abundância de erros. O que se
deve fazer com livros deste tipo, que contêm verdades e erros? A única coisa
que se pode fazer é sujeitá-lo à faculdade crítica do raciocínio humano.
Dentro
dos seus limites apropriados, bem entendido, o poder de raciocínio do ser
humano tem uma função legítima e necessária em aquilatar as evidências
apresentadas nestes documentos, para descobrir se são consistentes com a
alegada origem divina.
Neste caso, é uma questão de reconhecer a identidade
daquilo que se apresenta como sendo uma revelação, averiguando se é a palavra
de Deus ou não.
O raciocínio humano é competente, aplicando-se as regras de
contradições internas e os demais cânones da lógica, para julgar as evidências,
para determinar se os próprios textos e os dados ali registrados se condizem
com as reivindicações da sua origem divina.
Mas é coisa bem diferente quando o raciocínio humano
quer emitir seu julgamento sobre a revelação divina como tal, para determinar
sua veracidade ou falsidade.
Tais julgamentos só poderiam ser válidos se quem
julga possui um conhecimento de verdade metafísica que é superior aquele da
própria revelação.
Noutras palavras, o homem precisaria saber mais sobre Deus e
a alma e valores espirituais se quisesse emitir um Juízo válido quanto às
verdades da Bíblia.
Mas isto obviamente não é o caso, conforme foi indicado
previamente, e por isto mesmo, o homem depende totalmente da revelação divina
para receber este conhecimento tão importante.
Por este motivo, a única maneira
pela qual esta revelação pode chegar ao homem numa forma que possa ser
empregada e merecedora de confiança, sem ter que depender da exatidão do
julgamento humano tão falível, seria como revelação infalível.
Senão, não
poderia cumprir seu propósito de ser s manifestação, digna de confiança, da
verdade divina.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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