Apologética - Teologia 04.23
2.2. O Criacionismo Bíblico e o Evolucionismo Moderno Part 1
Uma questão mais
fundamental do que a natureza dos dias da criação é a relacionada com o fato de
a criação ser divina, em contraste com as teorias rivais da origem do universo,
tais como o evolucionismo darwinista. O evolucionismo, conforme sua formulação
por Charles Darwin na sua obra A Origem das Espécies (1859), procurava a
explicação da origem das espécies biológicas na seleção natural e não no
desígnio de Deus. Isto quer dizer que o processo pelo qual se desenvolviam as
plantas e os animais não era governado por qualquer inteligência divina de
acordo com princípios teológicos, mas, ao contrário, segundo um princípio
puramente mecânico: a sobrevivência dos mais capazes. No decurso do ciclo
reprodutivo segundo os ensinamentos de Darwin, cada geração demonstra ligeiras
modificações da geração anterior. Durante um longo período de tempo, depois de
centenas e milhares de gerações, algumas destas variações se transformam em
características mais ou menos fixas, que então passam à descendência. Estas
novas características contribuem à formação de novas variedades ou subespécies
e, finalmente, à emergência de novas espécies. Aquelas características que
deram sos seus possuidores a capacidade de competir com mais sucesso na luta incessante
contra o meio ambiente, foram a garantia da sua sobrevivência. Mas espécies que
desenvolveram características que, ao invés de lhes oferecer vantagens, foram
empecilhos, ao enfrentar os competidores, tinham a tendência natural de
desaparecer. Daí a perpetuação apenas das espécies mais capazes de sobreviver,
que seriam, então, espécies bem sucedidas. Assim, o inferior e mais simples foi
paulatinamente se transformando no mais avançado e complexo, até que,
finalmente, Homo sapiens surgiu como o produto supremo da seleção natural -
supostamente por ser mais capacitado para a sobrevivência e com mais sucesso em
enfrentar seu meio ambiente.
Quanto à questão
mais fundamental de todas, que é a origem da própria matéria, e a questão
paralela quanto à origem da primeira forma de vida no limo primevo, Darwin não
podia oferecer resposta, senão talvez uma expressão deística (que rebaixaria
Deus a situação de mera Primeira Causa, que colocou em andamento o mecanismo e
depois Se afastou do cenário). “Poderia inferir da analogia”, disse num certo
trecho, “que provavelmente todos os seres orgânicos que já viveram nesta terra
são descendentes duma forma primordial, na qual a vida foi originalmente
soprada pelo Criador”. Não há, portanto, nada de completamente ateístico na
formulação da evolução apresentada por Darwin, no que diz respeito à origem da
matéria, mas apesar disso muitos dos seus seguidores optaram pela existência
eterna da matéria para evitar reconhecer a existência de Deus. Mesmo assim, não
sobrou nenhuma base objetiva para a Lei Moral ou para os valores espirituais
além da consideração materialista da sobrevivência, a sobrevivência dos “mais
capazes”. Além disto, a teoria darwinista não tinha lugar para qualquer atuação
divina significante no processo da “criação”; a não ser a criação da
matéria-prima “primeva”, não havia realmente qualquer idéia de “criar”, mas só
o desenvolvimento de acordo com a seleção natural. Isto representava uma
contradição quase total de Gênesis capítulo 1.
1) Do ponto de
vista da genética (a ciência da hereditariedade), as suposições básicas da
seleção natural contrariam totalmente a evidência. Muitas décadas de pesquisas
meticulosas demonstraram que, por mais verdadeiro que seja o fato de que há
ligeiras diferenças dentro de cada espécie, não é verdadeiro que estas
variações são especialmente herdadas pela próxima geração. As experiências
extensas de Gregor J. Mendel demonstraram que a gama de variações possíveis
dentro duma espécie era estritamente limitada e não contribuía com qualquer
progresso na direção do desenvolvimento duma nova espécie. Desta forma, os
elementos de um tipo puro de ervilhas de crescimento alto podem ter pequenas
variações de altura entre si, mas s descendência das ervilhas altas não possui
uma altura média maior do que a das ervilhas curtas. É verdade que pela criação
seletiva seja possível enfatizar certas características dentro duma espécie, ao
ponto de se produzir uma linhagem especial (como é o caso das muitas raças de
cães), mas existe um círculo de possibilidades estritamente limitado, além do
qual nenhum criador pode progredir. Noutras palavras, não tem a capacidade de
desenvolver uma nova espécie.
O mesmo veredicto
precisa ser pronunciado contra a teoria de Jean Baptiste de Lamarck, da
possibilidade de herdar características adquiridas (teoria à qual Darwin
ocasionalmente apelava quando a mera seleção parecia ser inadequada para dar
conta duma série de fatos). Apesar dum sem-número de experiências realizadas
para comprovar a “herança do uso” (conforme se chama) de Lamark, o resultado
global tem sido totalmente negativo. As características que o pai adquire por
meio de esforços especiais, não passam aos filhos, simplesmente porque não há
nenhuma maneira possível pela qual estas características adquiridas (tais como
a proficiência no atletismo) possam afetar os genes. Toda a hereditariedade
(pelo menos no lado não-espiritual) parece depender da química dos próprios
genes. Quanto à forma ou à estrutura dos animais, não existe uma alegação
sequer duma prova de herança do uso que não tenha sido subseqüentemente
desacreditada.
2.2. O Criacionismo Bíblico e o Evolucionismo Moderno Part 2
2.2. O Criacionismo Bíblico e o Evolucionismo Moderno Part 3
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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