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4 de agosto de 2013

Apologética - Teologia 04.03 - Motivos bíblicos em favor da apologética

Apologética - Teologia 04.03


Motivos bíblicos em favor da apologética.

1) O trecho de 1Pd 3.15 faz esta declaração direta. “... estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”. Fica entendido que tal resposta conterá raciocínios acerca da fé, e não apenas textos de prova extraídos da Bíblia.

2) Segundo salientamos acima, no Novo Testamento há muita apologia, e em certo sentido, o próprio volume sagrado é uma apologia em prol da nova religião, em conflito com o antigo judaísmo e com o paganismo. O cristianismo enfrentou um sistema helenizador, no qual a filosofia tinha grande peso. No décimo sétimo capítulo de Atos, Paulo não hesitou em apelar diretamente à apologética, utilizando argumentos filosóficos, procurando convencer os atenienses. O evangelho de Lucas é uma apologia escrita para um oficial romano, a fim de procurar conquistar posição oficial para a nova fé, fazendo assim estacar a perseguição. “... para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído” (Lc 1.4). Essa era a certeza que Lucas procurou transmitir aos seus leitores. 

As próprias denominações cristãs são atividades apologéticas. Alguns têm imaginado que a apologia é uma espécie de “ausência de fé”, e não de defesa de fé. 
Tais pessoas partem do pressuposto que a fé não precisa ser defendida. 
Mas com isso olvidam-se que os homens interpretam a fé das mais variadas maneiras. 
Qual é a fé que não precisa ser defendida? Se alguém retrucar que é a fé bíblica, devemo-nos lembrar que as denominações que se utilizam a Bíblia como autoritária estão longe de concordar com a natureza exata da fé que emerge das páginas da Bíblia. 
Muito mais se verifica quando saímos para fora das fronteiras da igreja cristã e conversamos com incrédulos bem-informados acerca da “fé”. Eles têm informações suficientes para saber que tal fé, em qualquer forma que ela assuma, tem tal forma precisamente por causa de uma apologia por detrás da mesma que caracteriza alguma denominação particular. 
Cada denominação tem sua própria apologia que dá forma às suas doutrinas e ao seu sistema, a despeito da reivindicação de que aquilo que é exposto é apenas a fé bíblica. 
Esses fatos não anulam nem a fé e nem a verdade, mas requerem uma cuidadosa apologia a respeito da fé, examinando-a, definindo-a e promovendo-a. 
A natureza do conhecimento força-nos a apelar para a apologética. 
O conhecimento não tem uma única origem. 
Antes, pode ser adquirido por estes meios:

1) A observação empírica, baseada nos sentidos;

 2) a intuição, visto que o homem é um ser que tem ciência, e que mesmo sem investigação sabe de certas coisas, tal como sucede com Deus;

3) a razão, com a qual o homem foi dotado, pode penetrar em enigmas e desencavar a verdade, à parte da experiência prática ou empírica formal;

4) a revelação, que é conhecimento outorgado como dom de Deus. A revelação é uma subcategoria do misticismo.

Deus dá conhecimento por meio de homens santos, através de visões, profecias, sonhos, etc. (experiência mística), reduzidas à forma escrita, tornando-se um Livro Sagrado. 
Tudo isso se sucede, mas o conhecimento é mais amplo do que isso, derivando-se de mais de uma direção. 
Ademais, a razão e a intuição nunca cessam de examinar o conhecimento que nos chega através da revelação, porquanto há revelações incompletas, havendo até mesmo revelações que não são válidas. 
Em outras palavras, na busca pela verdade, precisamos de muitas fontes, de muitos meios. 
O fato de que o conhecimento chega até nós através de grande diversidade de meios, demonstra a nossa necessidade de uma apologia mediante a qual possamos testar, avaliar e defender a verdade. 
Ver os artigos separados como o empirismo, a intuição, o racionalismo, o misticismo e conhecimento, fontes de. 
O palácio do conhecimento tem multas portas e janelas através das quais as informações entram e saem. 
Limitar esse palácio a uma única porta (a revelação, e a fé baseada na revelação) é contar com unia casa muito estranha, de fato.


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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