Os índios Papagos
do Arizona, bem como os Arapaos, os Algonquins do extremo nordeste do
continente americano, conservam interessantes tradições sobre um dilúvio
destruidor.
“Existem ainda
outras partes da América nas quais a tradição do dilúvio é ainda mais diferente
do que entre as florestas do Orinoco.
Herrera, um dos historiadores espanhóis
da América, conta que até mesmo entre os nativos brasileiros mais bárbaros há
algum conhecimento do dilúvio que foi geral; que no Peru os velhos índios
contavam que, muitos anos antes de existirem os incas, todas as pessoas se
afogaram num grande dilúvio, salvando-se seis pessoas, os progenitores das
raças existentes, que se salvaram numa jangada; que entre os mechoachens
cria-se que uma única família foi preservada, durante o derramamento das águas,
numa arca, com um número suficiente de animais para repovoar o novo mundo; e,
mais curioso ainda, que os antigos habitantes de Cuba costumavam contar que um
velho homem, sabendo que o dilúvio viria, construiu um grande navio e entrou
nele com sua família e muitos animais; e que, enfastiado com a continuação do
dilúvio, mandou que saísse um corvo, o qual primeiro não voltou, alimentando-se
dos corpos mortos, mas que depois voltou trazendo um galho verde”.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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