C. Leonard Woolley
desenterrou Ur dos Caldeus, pertencente à adiantadíssima civilização sumeriana.
Descobriu, nas escavações, entre maravilhosos tesouros de cultura, o cemitério
real de Ur.
Em duas temporadas (1927-28 e 1928-29), uma vez concluídas as
escavações do cemitério real, os trabalhadores limparam as ferramentas e
disseram a Woolley: “pronto, chegamos ao fim”. E Woolley prossegue ... E logo
ao examinar os bordes do poço, inclinei-me a dar-lhes razão; a seguir, dei-me
conta de que nos encontrávamos alto demais.
Não era concebível que a ilha em
que edificaram a primeira cidade estivesse num nível tão elevado comparado com
o que deve ter sido o nível do pântano; determinei medidas e ordenei que os
operários aprofundassem o poço.
A argila continuou limpa.
Encontramos um osso,
que deve ter sido arrastado com a argila do curso superior do rio.
A espessura da
argila atingiu a dois metros e meio.
Repentinamente, tudo mudou.
Terminou a
argila limpa e outra vez nos encontramos com resíduos misturados com utensílios
de pedra, fragmentos de pederneiras com que se lavrava ferramenta e objetos de
cerâmica.
“Exatamente aqui
houve uma mudança notável.
Em lugar dos jarros que encontramos na parte
superior da argila e das sepulturas, apareceram fragmentos dos objetos feitos e
pintados à mão, característicos da aldeia pré-sumeriana de Ubaid; e os objetos
de pederneiras, evidentemente foram fabricados aqui, eram semelhantes aos de
Ubaid.
Isto contribuiu também para diferenciar este extrato de outros
superiores, onde raramente se encontrou pederneira.
Na grossa camada de argila
marcava, se é que não foi sua causa, uma interrupção na continuidade da
história.”
Woolley encontrou
no meio das pederneiras um tijolo de argila cozida, diferente no tamanho e na
forma de todos os encontrados nas camadas superiores.
Pertencia, sem dúvida
alguma, a um período desconhecido.
Era mais antigo dos que tínhamos encontrado
até então.
Ficou demonstrado, então, que na época de mistura cultural, Ur não
era, como Ubaid, uma aldeia de casinhas de barro e de palha, mas uma cidade de
edifícios permanentes, solidamente construídos, berço de um povo civilizado.
Woolley disse que entendeu logo que a grossa camada
de argila fora depositada por uma inundação sem paralelo na história.
Nenhum
rio, por grande que fosse, nem inundação pequena, podia ter deixado aquele
banco de argila.
Isto marcou uma interrupção no curso da história local.
Nessa
argila se esconde uma civilização que existiu, mas desapareceu.
Encontramos
nessa camada de argila, sem dúvida alguma, as provas do dilúvio.
Woolley mandou
cavar a 275 m
a noroeste de onde explorava, e lá estava o mesmo banco de argila. “E debaixo
da argila, estavam pederneiras e vasos pintados dos habitantes pré-sumerianos.
A uns cinco metros abaixo de um pavimento de tijolos, que podíamos determinar
com certeza, uma data correspondente a uma época não posterior à das sepulturas
reais, deparamo-nos às ruínas da cidade de Ur, que existiu antes do dilúvio”.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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