O rei Davi planejou a
edificação do templo e reuniu os materiais necessários.
Mas foi Salomão, seu
sucessor, quem o erigiu (1 Cr 29: 1,2). Jesus igualmente planejou a Igreja
durante seu ministério terreno (Mt 16:18; 18:17). Preparou os materiais
humanos, porém deixou ao seu sucessor e representante, o Espírito Santo, o trabalho
de erigi-la.
Foi no dia de Pentecoste que esse templo espiritual foi construído
e cheio da glória do Senhor (cf. Êx 40:34,35; 1 Rs 8:10,11; Ef 2:20). O dia de
Pentecoste era a inauguração da Igreja, e o cenáculo, o local dessa
comemoração.
a)
O Dia de Pentecostes
"E, cumprindo-se o
dia de Pentecostes…" O nome "Pentecoste" (derivado da palavra
grega "cinqüenta") era dado a uma festa religiosa do Antigo
Testamento.
A festa era assim denominada por ser realizada 50 dias após a
Páscoa (ver Lv 23:15-21). Observe sua posição no calendário das festas.
Em
primeiro lugar festejava-se a Páscoa. Nela se comemorava a libertação de Israel
no Egito.
Celebravam a noite em que o anjo da morte alcançou os primogênitos
egípcios, enquanto o povo de Deus comia o cordeiro em casas marcadas com
sangue.
Esta festa tipifica a morte de Cristo, o Cordeiro de Deus, cujo sangue
nos protege do juízo divino.
No sábado, após a noite de Páscoa, os sacerdotes
colhiam o molho da cevada, previamente selecionado.
Eram as primícias da
colheita, que deviam ser oferecidas ao Senhor.
Cumprido isto, o restante da
colheita podia ser ceifado.
A festa tipifica Cristo, "as primícias dos que
dormem" (1 Co 15:20). O Senhor foi o primeiro ceifado dos campos da morte
para subir ao Pai e nunca mais morrer.
Sendo as primícias, é a garantia de que
todos quantos nele crêem seguí-lo-ão pela ressurreição, entrando na vida
eterna.
Quarenta e nove dias eram
contados após o oferecimento do molho movido diante do Senhor. E no qüinquagésimo
dia – o Pentecoste – eram movidos diante de Deus dos pães. Os primeiros feitos
da ceifa de trigo.
Não se podia preparar e comer nenhum pão antes de oferecer
os dois primeiros a Deus.
Isto mostrava que se aceitava sua soberania sobre O
mundo.
Depois, outros pães podiam ser assados e comidos.
O significado típico é
que os 120 discípulos no cenáculo eram as primícias da igreja cristã,
oferecidas diante do Senhor por meio do Espírito santo, 50 dias após a
ressurreição de Cristo.
Era a primeira das inúmeras igrejas estabelecidas
durante os últimos 19 séculos.
O Pentecoste foi a
evidência da glorificação de Cristo.
Para Myer Pearlman, a descida do Espírito
era como um "telegrama" sobrenatural, informando a chegada de Cristo
à mão direita de Deus.
Também testemunhava que o sacrifício de Cristo fora
aceito no Céu.
Havia chegado a hora de proclamar sua obra consumada.
O
Pentecoste era a habilitação do Espírito no meio da Igreja.
Após a organização
de Israel, no Sinai, o Senhor veio morar no seu meio, sendo sua presença
localizada no Tabernáculo. No dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio habitar
na Igreja, a fim de administrar, dali, os assuntos de Cristo.
b) O Falar em Línguas
Apareceu em seguida a
realidade da qual o vento é símbolo: "E todos foram cheios do Espírito
Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes
concedia que falassem". O que produz esta manifestação? O impacto do
Espírito de Deus sobre a alma humana.
É tão direto e com tanto poder, que a
pessoa fica extasiada, falando de modo sobrenatural.
Isto pelo fato de a mente
ficar totalmente controlada pelo Espírito.
Para os discípulos, era evidência de
estarem completamente controlados pelo poder do Espírito prometido por Cristo.
Quando a pessoa fala uma língua que nunca aprendeu, pode ter a certeza de que
algum poder sobrenatural assumiu o controle sobre ela.
Alguns argumentaram que
a manifestação do falar em línguas limitou-se à época dos apóstolos.
Aconteceu
para ajudá-los a estabelecer o Cristianismo, uma novidade naquela época. Não
existe, no entanto, limites à continuidade dessa manifestação no Novo
Testamento.
Mesmo no quarto século
depois de Cristo, Agostinho, o notável teólogo do Cristianismo, escreveu:
"Ainda fazemos como fizeram os apóstolos, quando impuseram as mãos sobre
os samaritanos, invocando sobre eles o Espírito mediante a imposição das mãos.
Espera-se por parte dos convertidos que falem em novas línguas". Ireneu
(115-202 d.C.), notável líder da Igreja, era discípulo de Policarpo, que por
sua vez foi discípulo do apóstolo João.
Ireneu escreveu: "Temos em nossas
igrejas muitos irmãos que possuem dons espirituais e que, por meio do Espírito,
falam toda sorte de línguas".
A Enciclopédia Britânica
declara que a glossalália (o falar em línguas) "ocorreu em reavivamentos
cristãos durante todas as eras: por exemplo, entre os frades mendicantes do
século XIII, entre os jansenistas e os primeiros quaquers, entre os convertidos
de Wesley e Whitefield, entre os protestantes perseguidos de Cevennes, e entre
os irvingistas". Podemos multiplicar as referências, demonstrando que o
falar em línguas, por meios sobrenaturais, tem ocorrido em toda a história da
Igreja. (Nota: O falar em línguas nem sempre é em língua conhecida. Ver 1 Co
14.2).
Veja Tambem:
1. A comissão dos Apóstolos
2. A Fundação da Igreja de Jerusalém.
4. A conversão de Saulo de Tarso.
5. A Chamada de Paulo
Veja Tambem:
1. A comissão dos Apóstolos
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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