2. A Prisão de Paulo em Jerusalém (Atos 21, 22 e 23)
a) O
objetivo da viagem a Jerusalém (21:1-16)
Entregar a oferta proveniente das igrejas gentílicas para os
crentes pobres de Jerusalém. Foi uma grande oferta.
Paulo levou um ano a
arrecadá-la, 2 Co 8:10.
Todavia, foi avisado muitas vezes, ao passar pelas
cidades da Ásia, que essa viagem resultaria em prisão, 20:23.
Em Tiro, 21:4, e
em Cesaréia, 21:11, o aviso foi repetido com ênfase especial.
De cada vez é o
Espírito quem adverte.
Até Lucas fez coro na rogativa, 21:12; Mas estava arraigado,
definitivamente, no espírito de Paulo que aquela era a vontade de Deus, mesmo
que significasse sua morte, 13:14.
Por que esses avisos da parte de Deus? Podia
dar-se o caso de Paulo estar enganado e de Deus estar procurando fazê-lo ciente
disso? Ou seria que Deus o estava provando? Ou o preparando? De qualquer modo,
Paulo estava determinado a fazer a viagem.
Uma coisa é que ele a prometera anos
antes, Gl 2:10.
Considerava aquilo o meio mais prático de demonstrar a unidade
da igreja.
Levara sua vida a ensinar aos gentios de que podiam ser cristãos sem
se tornarem prosélitos dos judeus, razão por que muitos dos seus irmãos judeus
o odiavam rancorosamente.
Agora, desejava coroar esse trabalho com uma
demonstração genuína e proveitosa de fraternidade cristã da parte dos seus
convertidos gentios, como último e duradouro sinal de amor fraternal entre
judeus e gentios.
Vista sob este aspecto, esta visita de Paulo a Jerusalém é um
dos eventos históricos mais importantes do N.T. Possivelmente, também, ele
nunca podia esquecer a agonia dos crentes judeus, homens e mulheres, quando os
lançava em prisão, anos antes, At 8:3, e estava há muito tempo resolvido, tanto
quanto estivesse em suas forças, a compensar a Igreja Judaica pelos sofrimentos
pelos quais a fizera passar.
b) Paulo em Jerusalém
Chegou ali mais ou menos em junho, 59 d.C., 20:16. Foi a quinta
visita que se registra, depois da sua conversão. No decurso deste período,
tinha ganho vastas multidões de gentios para a fé cristã, e por causa disto era
odiado pelos judeus descrentes.
Depois de ter passado quase uma semana em Jerusalém, cumprindo
seus votos no Templo, certos judeus o reconheceram. Começaram a gritar, e
dentro de um instante, a turba estava por cima de Paulo como uma matilha de
cães. Os soldados romanos apareceram em cena em tempo para salvá-lo de ser
morto às pancadas.
Na escada do castelo romano, o mesmo onde Pilatos condenara Jesus
à morte 28 anos antes dele, Paulo, com permissão do comandante, fez um discurso
à turba, contanto como Cristo lhe aparecera no caminho para Damasco. Escutaram
até que mencionou a palavra “gentios”, e então a turba se enfureceu contra ele.
No dia seguinte, os oficiais romanos trouxeram Paulo perante o
Sinédrio, para descobrir o que os judeus tinham contra ele. Foi o mesmo
concílio que entregou Cristo para ser crucificado; o mesmo Concílio do qual
Paulo fora membro; o mesmo Concílio que apedrejara Estêvão, e que repetidos
esforços fizera para esmagar a Igreja. Paulo correu perigo de ser espedaçado
ali, e os soldados o retiraram dali, levando-o de volta ao castelo.
Na noite seguinte, lá no castelo, o Senhor Se revelou a Paulo,
assegurando-lhe que protegeria seu caminho até Roma, 1:13. Em Éfeso, foi
combinado que Paulo iria a Roma depois desta visita a Jerusalém, 19:21, mas depois,
Paulo nem teria certeza de sair vivo de Jerusalém, Rm 15:31,32. Mas agora,
Paulo estava com absoluta certeza, pois o próprio Deus prometera que faria a
viagem.
No dia seguinte, os judeus enredaram outra cilada contra Paulo.
Fervia a fúria popular. Tornou-se necessário preparar uma escolha excepcional,
de 70 cavaleiros, 200 soldados, e 200 lanceiros para tirar Paulo de Jerusalém,
e mesmo assim, na escuridão da noite.
Veja Tambem:
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ii i – As prisões do Apóstolo Paulo
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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