Quatro Princípios Fundamentais
1. Deus é soberano
absoluto do seu universo Part 3
Eu me importo com paradoxos. Deus reina. O mal também parece reinar. Eu quero ver como as Escrituras relacionam os dois. Quase 20% dos 6 bilhões de pessoas desse planeta vivem em absoluta pobreza e sofrimento. A fé cristã deve ter uma boa explicação para isso, se é que vai fazer sentido para eles.Sem querer fazer de Deus o autor do mal, e sem querer menosprezar o sofrimento desses milhões de pessoas, ouso dizer que a Bíblia tem, de fato, uma solução para esse problema. Possivelmente, a melhor maneira de entender como os autores bíblicos – em especial do Novo Testamento – abordaram esse ponto, é tomarmos conhecimento do que eles ensinaram acerca das duas eras. Enquanto que os gregos tinha uma idéia da história como se movendo em círculos, uma repetição sem fim dos eventos — e portanto, algo sem sentido, sem controle, sujeito ao acaso e ao capricho dos deuses — os Judeus tinham um conceito linear da história. A história, para eles, se dividia em duas partes, o olam hazé,a era presente,em que Israel estava
sofrendo debaixo do domínio de seus inimigos, e o olam habá,a era vindoura, o
mundo por vir, quando Israel seria libertado pelo Messias de seus inimigos, se
tornaria o centro do mundo, e Deus seria adorado e reconhecido por todas as
nações pagãs. Esta nova era seria introduzida pelo Messias, quando viesse em
glória e poder, para destruir os opressores do povo de Deus.
Eu me importo com paradoxos. Deus reina. O mal também parece reinar. Eu quero ver como as Escrituras relacionam os dois. Quase 20% dos 6 bilhões de pessoas desse planeta vivem em absoluta pobreza e sofrimento. A fé cristã deve ter uma boa explicação para isso, se é que vai fazer sentido para eles.Sem querer fazer de Deus o autor do mal, e sem querer menosprezar o sofrimento desses milhões de pessoas, ouso dizer que a Bíblia tem, de fato, uma solução para esse problema. Possivelmente, a melhor maneira de entender como os autores bíblicos – em especial do Novo Testamento – abordaram esse ponto, é tomarmos conhecimento do que eles ensinaram acerca das duas eras. Enquanto que os gregos tinha uma idéia da história como se movendo em círculos, uma repetição sem fim dos eventos — e portanto, algo sem sentido, sem controle, sujeito ao acaso e ao capricho dos deuses — os Judeus tinham um conceito linear da história. A história, para eles, se dividia em duas partes, o olam hazé,a era presente,
Segundo
o Novo Testamento, vivemos hoje no período em que as duas eras se sobrepõem. A
coexistência das duas eras traz tensões que o Novo Testamento
expõe
de forma clara: Cristo já reina, mas ainda não liquidou literalmente todos
os
seus inimigos, como Satanás e a morte (1 Co 15.20-28; Hb 2.8). O Reino de
Deus
já está entre nós, mas ainda temos de orar "venha o Teu Reino". Já
estamos salvos da condenação do pecado, mas ainda não da sua presença e da
morte que ele acarreta. Já temos as primícias do Espírito, já experimentamos os
poderes do mundo vindouro, mas ainda não em sua plenitude (1 Co 13.9-13). Já
estamos ressuscitados com Cristo, mas ainda não fisicamente. É à luz desta
tensão que podemos entender que o diabo já foi vencido, despojado, limitado, e
amarrado, mas ainda não aniquilado (cf. 1 Co 15.24).
Procuremos
entender claramente este ponto. Nos Evangelhos Satanás é representado como
sendo um inimigo vencido. Os demônios são expulsos inexoravelmente. Eles se
aproximam de Jesus, não como negociadores em pé de igualdade, mas como
suplicantes (Mc 1.23-28; 5.1-20). O Senhor Jesus declara que Satanás está
amarrado (Mc 3.27; Mt 12.29; Lc 11.21-22). Por outro lado, a destruição final
de Satanás é vista como ainda no futuro (Mt 25.41). Esta tensão faz parte do
ensino de Jesus acerca do Reino de Deus, que já é presente, mas ainda
vindouro. Temos que manter os dois pontos desta tensão em perfeito
equilíbrio. O problema com muitos defensores da "batalha espiritual"
é que não dão ênfase suficiente no aspecto já realizado da obra de Cristo, da
sua vitória sobre Satanás. Igualmente perigosa é a falta de ênfase no
"ainda não" da tensão. O reconhecimento da soberania de Deus tem
profundas implicações na vida do cristão. Em meio às dificuldades, provações,
sofrimento e adversidades da época presente, ele encontrará profundo conforto
em confiar no Deus que está em perfeito controle da situação, e que a seu tempo
e ao seu modo haverá de prover o que for necessário para o bem de seu filho. A
Bíblia está repleta de exemplos de heróis e heroínas da fé que repetidamente
afirmaram sua confiança no poder de Deus para fazer tudo certo. Segundo Jay
Adams, "a soberania de Deus é a verdade última e definitiva que satisfaz
as necessidades humanas".
Quando
essa doutrina não é corretamente entendida e aplicada, duas conseqüências
igualmente perniciosas se seguem. Uma é a frustração em vez de resignação
humilde. Os que aplicam a doutrina da soberania de Deus inconsistentemente e de
forma superficial acabam caindo no "louvar a Deus apesar de tudo…" Em
vez de uma submissão voluntária e paciente à vontade do soberano e amoroso
Senhor do universo desenvolvem um espírito de rebeldia e ingratidão. E a outra
tendência é esquecer a responsabilidade pessoal. Essa última tendência ataca
especialmente os calvinistas. Mas o entendimento correto da soberania de
Deus pode trazer ao aflito e deprimido muita paz e esperança, pois lhe assegura
que existe ordem e propósito para todas as coisas. Um bom exemplo disso é o
famoso batista calvinista Charles Spurgeon. Ele padeceu durante toda sua vida
no ministério de gota e artrite, e a profunda depressão causada por essas
doenças. Segundo John Piper, o segredo de sua perseverança foi entender a
depressão como parte do plano de Deus para sua vida. Sua confiança inabalável
na soberania divina evitou que ficasse amargurado com Deus, e habilitou-o a
perceber que Deus estava usando o sofrimento para derramar ainda mais
abundantemente o poder de Cristo através de seu ministério, e prepará-lo para
ser ainda mais frutífero. Quando as pessoas perdem a soberania de Deus de
vista, acabam por exagerar os poderes de Satanás e a sua liberdade para
fustigar e afligir os crentes. Acabam por perder a paz, a alegria e a liberdade
para servir ao Senhor livremente. Portanto, reconhecer que Deus é soberano
absoluto do universo que criou, nos permite entender o ensino bíblico sobre a
batalha espiritual da perspectiva correta.
Veja Tambem:
Quatro Princípios Fundamentais
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
0 Comentários :
Postar um comentário
Deus abençoe seu Comentario