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15 de agosto de 2013

Batalha Espiritual - Teologia 07.11 - O Homem é um ser recaido e debaixo do justo juizo de DeusPart 4

Batalha Espiritual - Teologia 07.11

3. O Homem é um ser recaido e debaixo do justo juizo de DeusPart 4

Perdermos de vista o ensino bíblico acerca da responsabilidade pessoal de cada indivíduo pelos atos que comete. Num artigo sobre como os cristãos podem se libertar de comportamentos compulsivos — outra maneira de se referir a prática costumeira de determinados pecados —, o autor Lester Sumrall
corretamente menciona que o diabo ilude as pessoas com conceitos errados acerca do pecado e de Deus, para mantê-las escravizadas a determinados hábitos pecaminosos; mas responsabiliza tais indivíduos por não serem capazes de romper com tais hábitos:

(1) muitos não desejam realmente renunciar ao prazer que o pecado lhes traz; 
(2) outros são orgulhosos demais para buscar ajuda;
(3) outros se concentram em assuntos secundários em vez de irem à raiz do problema;
(4) ainda outros são inconstantes: desejam mudar, mas não ao ponto de renunciar àqueles hábitos e sentimentos familiares.

Ele conclui dizendo que é somente através de um esforço espiritual constante que poderemos nos libertar de padrões rotineiros de pecado. O que desejo destacar nesse artigo de Sumrall é a combinação equilibrada entre o reconhecimento de que Satanás pode iludir as pessoas ao pecado e a responsabilidade última que cada pessoa tem diante de Deus por se deixar iludir e praticar a iniquidade. Infelizmente, essa última ênfase tem faltado em muitas das publicações defendendo a "batalha espiritual". A tendência geralmente é resolver o problema da escravidão ao pecado em termos de expulsão de demônios supostamente responsáveis pelos mesmos, em vez do emprego dos meios bíblicos como a disciplina espiritual,, como mencionado no artigo de Sumrall.

Perdermos de vista o ensino bíblico de que devemos resistir ao pecado.É importante observar que nem sempre é fácil distinguir entre os problemas comuns da vida e ataques de espíritos malignos. A dificuldade aumenta quando descobrimos que a Bíblia menciona que, além de Satanás, somos ainda tentados pela carne, pelo mundo e pelas circunstâncias adversas dessa vida. O que muitos defensores da "batalha espiritual" parecem não perceber é que a maioria dos nossos problemas, dificuldades e sofrimentos diários se originam da combinação entre nossa "bagagem de miséria humana básica" (predisposições genéticas, ambiente familiar, deficiências pessoais) e nossas tendências pecaminosas (amargura, ira, raiva, egoísmo). O mundo e o diabo completam o quadro, interagindo entre si para criar situações de conflito, que são por vezes tão complexas, que não conseguimos classificá-las claramente. O que é mais interessante em tudo isso, é que as Escrituras oferecem aos crentes uma maneira padrão de agir nessas circunstâncias, seja qual for a origem — ou origens — do conflito: submeter-se a Deus, arrepender-se dos pecados, e resistir ao diabo — e ele fugirá (Tg 4.7-10). Entendendo a batalha espiritual somente em termos de ataques de espíritos malignos, muitos hoje têm negligenciado o ensino bíblico acerca da necessidade de santificação, disciplina espiritual e resistência moral contra as tentações — sejam elas da carne, do mundo ou do diabo.

Portanto, é extremamente importante que mantenhamos firmes em nossas mentes o ensino bíblico de que o homem é um ser decaído e que está debaixo do justo juízo de Deus. É importante, não por que desejamos enfatizar morbidamente essas tristes verdades. Mas, porque precisamos compreender claramente a natureza das misérias e dos males que acometem as pessoas, a responsabilidade que têm nelas, e de que forma devem reagir.

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