4. Se alguem está em CRISTO é uma nova criação Part 4
Através do profeta Ezequiel, Deus os repreendeu, afirmando que a responsabilidade moral é pessoal e individual diante dele: "A pessoa que pecar, é ela quem morrerá — não o seu pai ou a sua mãe" (Ez 18.4b, 20). E que pela conversão e por uma vida reta, o indivíduo está livre da "maldição" dos pecados de seus antepassados, ver 18.14-19. Esta passagem é muito importante, pois nos mostra de que maneira o próprio Deus interpreta (através de Ezequiel) o significado de Êxodo 20.5. Aplicando aos nossos dias, fica evidente que o crente verdadeiro já rompeu com seu passado, e com as implicações espirituais dos pecados dos seus antepassados, quando, arrependido, veio a Cristo em fé.
Minimizaçao
dos efeitos da obra de Cristo. Esse é a nossa maior preocupação. O apóstolo
Paulo nos esclarece que o escrito de dívida que nos era contrário, a maldição
da lei, foi tornado sem qualquer efeito sobre nós: Jesus o anulou na cruz (Cl
2.13-15; Gl 3.13). Ou seja, toda e qualquer condenação que pesava sobre nós foi
removida completamente quando Cristo pagou, de forma suficiente e eficaz, nossa
culpa diante de Deus. Ora, se a obra de Cristo no Calvário em nosso favor foi
poderosa o suficiente para remover de sobre nós a própria maldição da santa lei
de Deus, quanto mais qualquer coisa que poderia ser usada por Satanás para
reivindicar direitos sobre nós, inclusive pactos feitos com entidades malignas,
por nós, ou por nossos pais, na nossa ignorância.
Basta
um estudo simples nas Escrituras, da linguagem usada para descrever nossa
redenção, para que não fique qualquer dúvida de que o crente, à semelhança de
um escravo exposto à venda na praça, foi comprado por preço, e que, agora,
passa a pertencer totalmente ao seu novo senhor. O antigo patrão não tem mais
qualquer direito sobre ele, como rezava a legislação romana da época. Assim,
Paulo diz que fomos comprados por preço (1 Co 6.20; agorazw, comprar, redimir,
pagar um resgate — termo usado para o ato de comprar um escravo na praça, ou
pagar seu resgate para libertá-lo), e que sendo agora livres, não devemos nos
deixar outra vez escravizar (1 Co 7.23). Fomos resgatados (lutrow) pelo
precioso sangue de Cristo (1 Pe 1.18; cf. Ap 5.9). Quando vivemos à luz da gloriosa
verdade de que "se alguém está em Cristo é nova criação" não tememos
pragas, maldições, encostos, mau-olhado, "olho gordo", despachos,
trabalhos. Igualmente vivemos seguros de que não somos "amaldiçoados"
por qualquer dos pecados de nossos pais: tudo foi anulado na cruz. Não estou
dizendo que os verdadeiros cristãos gozam de uma imunidade automática quanto à
influência de espíritos malignos.
É preciso revestir-se da força do Senhor e de
toda armadura de Deus para que possam resistir às astutas ciladas do diabo. Meu objetivo foi deixar clara a importância de abraçarmos o ensino correto
sobre a situação daquele que está em Cristo. Saber o que isso significa nos dará o
parâmetros corretos para avaliarmos os freqüentes relatos de experiências
estranhas que ouvimos de evangélicos ao nosso redor, que parecem minimizar ou
diminuir a suficiência da obra de Cristo em favor dos que são seus.
Veja Tambem:
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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