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16 de agosto de 2013

Cristologia - Teologia 09.12 - Jesus de nazaré pôde ser cristificado porque também é o filho de Deus

Cristologia - Teologia 09.12


3. Jesus de nazaré pôde ser cristificado porque também é o filho de Deus 
           
Para os teólogos católicos Juan Mateos e Juan Barreto, na obra Vocabulário Teológico do Evangelho de São João,  a terminologia “Filho do homem” indica a condição humana realizada nele com excelência, plenitude e unicidade que o constitui em modelo de homem, o vértice da humanidade. 
Em outro momento da obra, apesar de os autores recomendarem cautela ao interpretar essa expressão. Admitem que “Homem” acompanhado do artigo definido “o” no Evangelho segundo escreveu João, ou seja, “O homem” (o Filho do homem) aparece no texto joanino doze vezes: 1.51; 3.13,14; 6.27,53,62; 8.28; 9.35; 12.12,34; 13.31. 
A passagem mais destacável é Jo 6.27: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo” (grifo nosso). Aqui o Filho do homem, distingui-se dos outros homens por estar marcado com o selo de Deus. 
Este selo é O Espírito, que recebeu em plenitude, conforme Jo 1.32,33.
            Ora, a visão de João Batista que descreve a descida do Espírito Santo é a explicação em forma de narrativa da afirmação teológica de Jo 1.14: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai”. A glória identifica-se com o Espírito e sua comunicação se realiza e caracteriza o projeto de Deus feito homem (vemos que em Jo 1.1c “um” Deus era o projeto. 
O filho do Homem significa pois nos lábios de Jesus, sua própria humanidade que possui a plenitude do espírito, o projeto divino sobre o homem realizado nele, o modelo de homem, o ‘vértice humano. 
É  a realidade de Jesus vista desde baixo, desde sua raiz humanam, que se ergue até à absoluta realização pela comunicação do Espírito. 
O seu correlativo é o título “o Filho de Deus”, que significa a mesma realidade vista de cima, desde de Deus, designado o que é totalmente semelhante a ele e possui a condição divina.
            Nessa linha de análise, a expressão “o Filho de Deus” designa Jesus como o que possui a plenitude do Espírito de Deus, denotando a relação particular e exclusiva que Jesus tem com o Pai. a expressão encontra-se pela primeira vez nos lábios de João Batista, expressando o efeito da descida do Espírito sobre Jesus, conforme Jo 1.32-34. 
A esta consagração com o Espírito o próprio Jesus associa a sua qualidade de Filho de Deus, consoante Jo 10.36. 
A condição de Filho de Deus, unidade à de Messias, constitui a profissão de fé da comunidade cristã. 
Logo, Jesus de Nazaré pôde ser cristificado porque também é o Filho de Deus.
           

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