A
concepção que Dewey tinha do homem e da vida, e que serve de base à sua
pedagogia, é de que a ação é inerente à natureza humana. A ação precede o
conhecimento e o pensamento. Antes de existir como ser pensante, o homem é um
ser que age. A teoria resulta da prática. Logo, o conhecimento e o ensino devem
estar intimamente relacionados à ação, à vida prática, à experiência. O saber
tem caráter instrumental: é um meio para ajudar o homem na sua existência, na
sua vida
prática.
Para
Dewey, o homem é um ser eminentemente social. Assim sendo, são as necessidades
sociais que norteiam sua concepção de vida e de educação. Para ele, os motivos
morais devem estar a serviço de fins sociais. O trabalho em comum e a
cooperação são os elementos fundamentais da vida coletiva e satisfazem as
necessidades sociais e psíquicas do ser humano. Dewey instituiu a fórmula: Vida
humana = vida social = cooperação. Como o trabalho e a cooperação são o
fundamento da vida, é em tomo desses elementos que deve gravitar a educação
escolar. Salientando a importância social do trabalho e valorizando o trabalho
manual, ele afirma que a escola deve tomar-se uma verdadeira comunidade de
trabalho, em vez de um lugar isolado onde se aprendem lições sem ligação com a
vida.
A
criança, por sua própria natureza, é ativa, quer agir, fazer alguma coisa,
produzir. Assim, a escola deve respeitar a natureza da criança e aplicar o
princípio do aprender fazendo, agindo, vivendo. A criança deve adquirir o saber
pela experiência e pela experimentação próprias. O papel da escola não é
comunicar o saber pronto e acabado, mas ensinar as crianças a adquiri-lo,
quando lhes for necessário. Como? Desenvolvendo a atenção e o pensamento
reflexivo, a capacidade de estabelecer relações entre fatos e objetos, a
habilidade para diferenciar o essencial do acessório e para remontar às causas
e prever os efeitos. Ressalta que, na aquisição do saber, o fundamental é a
atividade mental, e que esta pode ou não vir acompanhada da atividade física.
Por isso, Dewey é um grande defensor dos métodos ativos e prega o ensino pela
ação.
Embora
vários outros filósofos e educadores tenham defendido a necessidade de se rever
os processos de ensino, os educadores aqui apresentados, por sua obra tanto
teórica como prática, tomaram-se verdadeiros marcos do pensamento educacional,
e suas idéias repercutiram diretamente no campo da Didática. Eles não só
pregaram a reforma dos métodos de ensino como também aplicaram, em suas
práticas educativas, as idéias que defendiam. Apesar de apresentarem concepções
diferentes de educação, os educadores aqui mencionados tiveram um aspecto em
comum: tentaram fazer com que a reforma do ensino não ficasse restrita a uma
elite, mas fosse estendida a parcelas cada vez maiores da população. Nesse
sentido, eles acreditaram na educação popular e tentaram mostrar que qualidade
e quantidade não são termos indissociáveis, e que podem, num certo momento,
andar juntos.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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